sábado, 6 de julho de 2013

Morgan Stanley eleva recomendação para ações brasileiras

 

 
 
O Morgan Stanley elevou nesta quinta-feira a recomendação para as ações brasileiras para "equalweight" (neutro), de "underweight" (venda), citando que o mercado local ficou "excepcionalmente sobrevendido" após as fortes quedas recentes.

O Ibovespa acumulava queda de cerca de 26 por cento até o fechamento da véspera, em meio a preocupações com a economia doméstica e possível redução de liquidez global.

"Depois das recentes vendas generalizadas, o Brasil está excepcionalmente sobrevendido em termos de todos os indicadores técnicos em nosso modelo", afirmaram os analistas liderados por Yang Bai em relatório.

A equipe citou que a avaliação (valuation) do Brasil está agora em um nível mais razoável, além de contar com o apoio de alto retorno sobre dividendos.

No entanto, o Morgan Stanley ponderou que as perspectivas de fraco crescimento econômico do país e histórico de baixo retorno sobre patrimônio ainda são fatores negativos de longo prazo.

O banco estima um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2,5% em 2013 e de 3,2% em 2014, o que seria a menor taxa de crescimento dentre os países do BRIC.

Os analistas citaram que os riscos políticos no país contribuíam para o banco limitar sua posição no Brasil em "neutra", ao invés de "overweight" (compra).

Fontes: R7 e Infomoney.
 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Gol autorizada a voar para a Nigéria, que busca mais negócios com o Brasil


 
 
 
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu à Gol autorização para três frequências semanais para voos regulares mistos entre o Brasil e a Nigéria, ampliando assim as opções de voar para o continente africano.

A iniciativa da Anac está sintonizada com a estratégia do governo de brasileiro de ampliar as facilidades de comércio e investimento em países africanos.

Grande produtora de petróleo, a Nigéria tem no Brasil o terceiro maior comprador do produto (atrás dos EUA e da Índia). 

O governo nigeriano busca investimentos para refinar petróleo, processar alimentos, produzir têxteis e calçados.

O Brasil quer se associar a esse momento da Nigéria, que trabalha para atrair investimentos em vez de ser apenas um grande importador. 

A Nigéria quer ajuda brasileira para ampliar a produção e distribuição de energia elétrica no país.

Em 2012, o comércio bilateral entre os dois países somou US$ 9 bilhões, seis vezes mais do que o registrado há dez anos. 

A Nigéria é o maior parceiro comercial do Brasil na África, mas as trocas estão restritas ao açúcar e arroz vendidos pelo Brasil e ao petróleo bruto exportado pela Nigéria.

Na semana passada, o Brasil anunciou o perdão de dívida de 8 países daquele continente, exatamente com vistas a aumentar a quantidade de negócios bilaterais.

Os voos para a Nigéria, o país mais populoso da África, serão os primeiros da Gol para um país fora das Américas. 

Atualmente nenhuma companhia aérea brasileira oferece voos próprios para a África.
No mercado internacional, a Gol possui voos com destinos para países da América do Sul e no fim do ano passado a empresa iniciou operações com destinos à Miami e Orlando, nos Estados Unidos, e Santo Domingo, na República Dominicana.

A Gol emitiu comunicado curto ao mercado em que afirma que estuda a inclusão da nova rota em suas operações e que ela seria operada com a frota padrão de aeronaves Boeing 737 da companhia.

A empresa já sinalizou que pretende lançar, no segundo semestre, voos para a América Central e América do Norte.

 

Fonte: redação com agência Brasil e Gol.
 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Empresas habilitadas no Inovar-Auto terão que aumentar etapas produtivas realizadas no Brasil



Empresas habilitadas no Inovar-Auto terão que aumentar etapas produtivas realizadas no Brasil
Brasília (20 de maio) – As empresas habilitadas no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto) deverão realizar mais etapas produtivas no Brasil para continuar a ter direito à redução de até 30 pontos percentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A alteração foi publicada no Diário Oficial da União de hoje junto com uma série de outros pontos relativos ao regime automotivo do governo brasileiro, lançado em 2012 e com validade até 2017.
 
As produtoras de automóveis e comerciais leves deverão cumprir, em 2013, oito etapas produtivas de 12; as de caminhões, 9 de 14; e as fabricantes de chassis com motor, 7 de 11. Antes, essas etapas eram de 6, 8 e 5, respectivamente.
O número de etapas fabris exigidas irá aumentar gradativamente até o final da vigência do Inovar-Auto e, em caso de descumprimento, a empresa poderá ser excluída do regime automotivo. Entre as etapas previstas estão soldagem, fabricação de motor, montagem de sistema elétrico, tratamento anticorrosivo e pintura, fabricação de caixa de câmbio e transmissão, e montagem de sistemas de direção e suspensão, dentre outros.
 
Habilitações no MDIC 
A partir de agora, a concessão e o cancelamento de habilitações passa a ser feita apenas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Antes, o processo tinha participação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). 
 
Outra novidade é que, no caso das empresas habilitadas como importadoras, a redução do IPI fica restrita aos veículos importados que tiverem comprovação de vínculo com o fabricante ou com seu respectivo distribuidor de veículos no exterior. O decreto ainda autoriza as empresas habilitadas - produtor, importador e novo investidor – a usar em 2013 a cota de importação aprovada para 2012, uma vez que algumas habilitações provisórias foram publicadas no final do ano. 
 
Eficiência energética 
Os critérios para o cálculo da meta de eficiência energética a ser atendida pelas empresas habilitadas no Inovar-Auto também estão especificados no documento publicado hoje, assim como a multa a ser paga no caso de não atendimento da meta mínima. A verificação do consumo energético atingido por cada empresa será feita pelo MDIC até 31 de dezembro de 2017. Em caso de descumprimento dessa meta, a empresa estará sujeita ao pagamento de multa e não mais à exclusão do Inovar-Auto, como havia sido determinado anteriormente. 
 
Outra novidades com relação a esse ponto é a definição dos tipos de automóveis que entram no cálculo da meta de eficiência energética da empresa. Poderão fazer parte os veículos equipados com motor a gasolina, a etanol, flex fuel, veículos híbridos e elétricos que se enquadrem nos códigos que constam do Decreto nº 7.660/2012.
 
Leia a íntegra do Decreto nº 8.015, de 17 de maio de 2013.
Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
Juliana Ribeiro
juliana.ribeiro@mdic.gov.br

Brasil precisa ensinar matemática bem e ter mais engenheiros,



Do UOL, em São Paulo

DESEMPENHO EM MATEMÁTICA DE ALUNOS DE 15 ANOS

  • CNI
    Fonte: CNI/OCDE/Pisa (2010)
No Brasil, a baixa qualidade da educação básica e das faculdades, e a pouca oferta de ensino profissionalizante atrapalham a inovação, a produtividade e a competitividade das empresas.
A avaliação consta do "Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022". O estudo foi realizado em nove meses pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com participação de cerca de 500 representantes empresariais, e apresentado nesta terça-feira (21).

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  • Em 879 cidades, maioria dos alunos tem nível insuficiente de matemática
  • Apu Gomes/Folhapress
    Ensino médio piora: 9 em 10 alunos deixam escola sem saber matemática
O documento faz uma análise dos desafios do país para a próxima década na área industrial e apresenta dez pontos que a CNI considera fundamentais para melhorar a produtividade e a competitividade.
Segundo o mapa, os resultados em termos de qualidade da educação não são condizentes com o volume de recursos investidos na área. O investimento em educação no Brasil representa 5,7% do PIB, percentual próximo ao de países como Holanda, França e Estados Unidos.
Na última avaliação do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos, realizado pela OCDE), em 2009, o Brasil ocupou a 54ª colocação, enquanto a Holanda ficou em 9º lugar, a França em 25º e os EUA em 26º.
A situação é pior quando o conteúdo avaliado é matemática, que coloca os alunos brasileiros na 57ª posição. . Esse estudo avalia alunos de 15 anos de idade.
Somente 15% dos jovens brasileiros acessam o ensino superior, o que equivale a 4 milhões de pessoas, sendo que a taxa de conclusão é de apenas 15,2% dos ingressantes, diz a CNI, citando dados do Senai de 2012).
Em2010, havia cerca de 10 milhões de graduados –10% da população adulta brasileira–, enquanto no Chile essa taxa é de 25% e, na média da OCDE, de 30%.
A falta de profissionais qualificados em determinadas áreas é um gargalo para a inovação, diz a CNI. Na graduação tecnológica, os números são considerados "baixíssimos": apenas 0,16% da população entre 20 a 29 anos frequentavam um curso desse tipo em 2007, enquanto 11,26% das pessoas na mesma faixa frequentavam cursos de graduação regulares.
A CNI destaca a "escassez de engenheiros", cuja atividade possui um impacto amplo sobre muitos setores e atividades, sobretudo para a indústria. Somente 5% dos graduados no Brasil formam-se em engenharia.
Enquanto o país tem dois graduados em engenharia para cada 10 mil habitantes, no Japão, são 10,2 e na China, 13,4. Além disso, há a questão da qualidade dos profissionais formados, sobretudo das universidades privadas, que é considerada baixa.

GRADUADOS EM ENGENHARIA PARA CADA 10 MIL HABITANTES

  • CNI
    Fonte: CNI/Iedi (2010)

Com SkyWest, Embraer vende 119 aeronaves no primeiro semestre




O contrato com a SkyWest, anunciado hoje pela Embraer, é a terceira venda expressiva de jatos da companhia somente neste primeiro semestre, que já alcança um total de 119 aeronaves comercializadas.
Em janeiro deste ano, a Embraer fechou a venda de 47 E175 para a Republic Airways, que também fez a opção para outras 47 unidades. Três meses depois anunciou a venda de 30 unidades firmes e 40 opções do jato E175 para a United Airlines.
Entre pedidos firmes - de 40 unidades -, a serem confirmados e opções de compra, o contrato com a SkyWest, envolvendo 200 jatos, é também o maior já feito pela Embraer desde 2005, quando foi fechada a venda de 100 jatos firmes do modelo E 190 e 100 opções de compra para a americana Jet Blue.
O negócio envolvendo a venda firme de jatos do modelo E 175 para a SkyWest é superior a US$ 3 bilhões. Se forem somadas as opções de compra, esse número sobe para US$ 8,3 bilhões, pelo preço de lista das aeronaves. A Embraer lidera com folga a venda mundial de jatos comerciais na faixa de 75 assentos para o mercado americano.
A companhia tem a expectativa que o mercado americano absorva entre 200 e 400 jatos no segmento de 70 a 75 assentos nos próximos 18 meses e aguarda ainda para este ano a decisão de compra de mais unidades por outras três companhias americanas. Este mercado, segundo a Embraer, deverá movimentar, durante esse período, negócios da ordem de US$ 6 bilhões a US$ 9 bilhões.
Em dezembro do ano passado, a Delta Airlines comprou 40 jatos CRJ 900, de 76 lugares, da concorrente Bombardier, um contrato avaliado em US$ 1,5 bilhão, mas que pode chegar a US$ 3,2 bilhões se forem incluídas as opções de compra.
A Republic será a primeira companhia aérea no mundo a receber a versão melhorada do jato E175 da Embraer, que estará disponível para o mercado entre abril e maio do próximo ano. Os jatos E-175 serão operados pela Republic Airlines, subsidiária da Republic, mas nas cores da American Eagle, braço regional da American Airlines.
O total de jatos vendidos neste ano pela Embraer inclui também dois do modelo 190 para a Austral Líneas Aéreas da Argentina, que opera 20 aeronaves deste mesmo modelo.
Confira abaixo as principais vendas da Embraer no primeiro semestre 
(Virgínia Silveira | para o Valor)


Investimentos do Brasil no Peru são diversificados e chegam a US$ 6 bilhões


 
 
Os investimentos do Brasil no Peru somam US$ 6 bilhões e os do Peru no Brasil US$ 1 bilhão, informou nesta terça-feira o embaixador brasileiro em Lima, Carlos Lazary Teixeira, em entrevista à agência oficial Andina.

Segundo Lazary, os investimentos brasileiros não estão centrados apenas na construção e hidrocarbonetos, mas se diversificam por setores como os de bebidas, cosméticos, vestimenta, mineração e siderurgia.

No caso dos investimentos peruanos no Brasil, o embaixador destacou que no primeiro trimestre do ano cresceram mais de 40%, graças aos produtos não tradicionais.

De acordo com Teixeira, o dinamismo da economia peruana e os Tratados de Livre-Comércio (TLC) que assinou com diversos países são os principais atrativos do Peru.

"A rede de acordos de livre comércio assinados pelos Governos peruanos nos últimos 10 a 15 anos gera oportunidade de negócios para as empresas que se estabelecem no país, não só levando em conta a pujança do mercado interno, mas o acesso privilegiado aos mercados de outros países", disse.

O embaixador projetou que os investimentos brasileiros no Peru continuarão crescentes e que isto reforçará as relações comerciais.

"Temos quase 190 anos de relações diplomáticas e 10 anos de ter assinado uma aliança estratégica que tem como eixos a integração física e energética, o trabalho conjunto na Amazônia e a integração econômica e comercial, nos quais alcançamos avanços importantes", indicou o embaixador. 

Fonte: UOL

Estilista de Jacutinga vende vestido, blusa, jaqueta e biquínis para EUA, Europa e China


 
As criações da estilista Cecília Prado (foto) saem da pequena Jacutinga (MG) – com 22,7 mil habitantes – para os EUA, a Europa e a China.

Os vestidos, blusas, jaquetas e biquínis da estilista mineira ganharam o mercado externo e, principalmente, o chinês, contrariando a onda de invasão de produtos asiáticos no Brasil, que vem prejudicando a produção das confecções nacionais.

Em 2012, segundo dados da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), o país importou US$ 6,5 bilhões (R$ 13 bilhões) em produtos têxteis. 

As mercadorias chinesas representaram 42% (R$ 5,5 bilhões) desse total.
Das 4.000 peças produzidas mensalmente pela estilista, 8% vão para a China. 
Um vestido da grife no mercado chinês custa, em média, US$ 500 (cerca de R$ 1.000), enquanto no Brasil o mesmo produto custaria R$ 600.

Os preços dos biquínis comercializados na China vão de R$ 200 a R$ 650.
"A China é um dos maiores mercados do mundo. Se a marca fizer sucesso lá, vende muito", afirma Cecília.

Para o presidente da Abest (Associação Brasileira dos Estilistas), Valdemar Iódice, existe uma fatia de pessoas no mercado chinês que gosta de produtos diferenciados e de maior valor.

"É a classe emergente que está atrás de produtos de qualidade e exclusivos que não são encontrados no mercado interno", diz.

Para conquistar esse público, no entanto, Iódice afirma que o estilista deve criar uma coleção com DNA próprio, qualidade, design e bom preço.

Prado concorda com a opinião de Iódice e diz que para ter sucesso no mercado chinês, as peças precisam ter originalidade, criatividade e um visual exclusivo. 

"O segredo é fazer um produto com muita identidade e que eles não encontrem nada similar no mercado interno. Assim, dificilmente vão conseguir plagiar."

De acordo com a estilista, a oportunidade de exportar para a China surgiu durante uma feira internacional de moda, em 2006.

No evento, houve a primeira encomenda de peças por um empresário chinês. Hoje, a marca é revendida em sete pontos de venda no país asiático.

Segundo Iódice, antes de pensar em exportar, o empreendedor deve atuar por dois anos, no mínimo, no mercado interno. 

"Com essa experiência, ele começa a entender melhor o setor e pode começar a investir na exportação."

A grife mineira –que leva o nome da estilista– exporta atualmente 82% de sua produção para mais de 20 países, incluindo o mercado chinês.

A exportação é uma alternativa que começou a ser usada pela indústria têxtil para driblar as quedas nas vendas no mercado interno, ocasionada,  principalmente, pelo volume de importações de mercadorias chinesas. 

Em 2012, o setor faturou R$ 113,4 bilhões, 15,3% a menos do que no ano anterior (R$ 134 bilhões), segundo a Abit.

Fonte: UOL Economia