terça-feira, 1 de outubro de 2013

É grave! Dilma manda Petrobras pagar conta do André Esteves

 

 

 

 

Esta maracutaia é para ninguém botar defeito.  Bem planejado e executado com maestria.  Quase que ninguém descobre.  Mas, este japa de olho puxado fica atento em tudo que se passa no âmbito das estatais.  

Dilma mandou Graça Foster vender os ativos da Petrobras que custou muitos e muitos anos de sacrifício e investimentos ao brasileiros, pertencente à subsidiária Braspetro, ao preço de banana, ao André Esteves do BTG Pactual, para pagar favor que lhe devia.  Explico como foi.

Juridicamente, a Braspetro passou 50% das ações da subsidiária integral da Braspetro denominado de Petrobras Oil & Gas V.V. por US$ 1,525 bilhões ao grupo comandado pelo André Esteves do BTG Pactual.  Nem sei porque os números quebrados!  Deve ter sido os números quebrados do lançamento contábil histórico dos ativos na contabilidade da Braspetro.  

Para quem não se lembra, Braspetro é subsidiária integral, fundada em 1972,  com sede na Prins Bernhardplein, 200, cidade de Amsterdam, 107 JB, Holanda.  Os principais ativos da Braspetro era justamente aqueles da costa ocidental da África, especificamente os direitos de exploração dos petróleos na Nigéria e na Angola.

A Braspetro, antes da venda de 50% das ações para BTG, era sozinha dono dos direitos de exploração de vários blocos, entre os quais o 8% do campo gigante de óleo com reservas potenciais de mais de 1 bilhão de barris, do tipo leve.  Há também, um outro bloco em fase de exploração com reserva estimada em 700 milhões de barris também na Nigéria.  Entrou também na venda os ativos muito promissores na costa de Angola.

O valor da venda de US$ 1,525 bilhões faz supor que o total dos ativos contabilizados deve ser de US$ 3,050 bilhões.  Pelo volume de reservas potenciais já prospectadas, se feito reavaliação do ativo, hoje deverá estar valendo, no mínimo US$ 15 bilhões, os 100%.  Significa que a Dilma e Graça Foster venderam os 50% do valor do ativo pelo valor 5 vezes menores que o valor real das reservas.  

Apesar de Petrobras aprovar a operação pelo Conselho de Administração da Petrobras, a estatal brasileira não obedeceu a legislação brasileira sobre licitações.  O mercado foi pego de surpresa com a venda de tais ativos, isto significa que não foi feito leilão de venda dos 50% dos ativos da costa ocidental da África.  

Pode argumentar a Petrobras que a Braspetro sua subsidiária integral tem sede em Holanda e portanto obedece legislação holandesa.  Puro engano!  A Braspetro é subsidiária integral de uma estatal brasileira, a Petrobras, portanto deveria ter obedecido a legislação brasileira concomitante à legislação holandesa.  Isto parece não ter sido observado.   A venda foi feita sem licitação.  

Num caso deste, onde envolve enorme volume de dinheiro, deveria ter feito procedimento de reavaliação dos ativos pela Consultoria Internacional, antes da licitação.  O valor de avaliação dos ativos deveria ser o preço mínimo de leilão para a venda dos 50% para a inciativa privada.  E ainda, o leilão deveria ser precedido de ampla divulgação na imprensa brasileira e imprensa internacional.  Estes procedimentos elementares não foram feitos.  

Os negócios foram realizados entre Dilma Rousseff, presidente da República e André Esteves, dono da BTG Pactual, como se fossem negócios privados.  A execução coube a Graça Foster, presidente da Petrobras, pois ela é presidente da Companhia e acumula a diretoria da Área Internacional.  O Conselho de Administração presidido pelo Guido Mantega, ministro da Fazenda, aprovou a operação de venda, tal qual Graça Foster apresentou, sem o devido processo legal de licitações.

Isto me parece pagamento do favor ao André Esteves que está à frente de negociações com empresas do grupo EBX para tentar livrar os passivos podres do Eike Batista perante sistema BNDES.  As empresas do empresário Eike Batista deve ao BNDES R$ 10,6 bilhões, sem amparo de garantias reais.  As empresas do Eike Batista deverá deixar um rombo potencial de R$ 10,6 bilhões, menos algumas dívidas assumidas pelos novos donos da MPX, MMX e LLX.  

Pelo visto, a presidente Dilma fez besteiras cumulativas.  A primeira besteira é ter feito empréstimos à descoberto para Eike Batista, num montante que beira a irracionalidade, R$ 10,6 bilhões.  A segunda besteira é ter pago ao André Esteves pelos serviços ainda não concluídos, vendendo ao preço de banana os ativos bons da Braspetro.  A terceira besteira é que apesar de todo esforço, Eike Batista vai deixar rombo para BNDES pagar.  

Com certeza, com esta denúncia vou ser processado pela enésima vez.  Haja dinheiro para pagar aos advogados!  Vão querer que eu apresente as provas materiais sobre a denúncia. Neste País, quem denuncia vai preso e os beneficiários estarão dando risada com polpudas contas na Suíça!  Ministro Joaquim Barbosa, pode isso?    

Ossami Sakamori

Marfrig conclui venda da Seara e da Zenda para JBS

Divulgação/Canal Rural
Por Fernanda Pressinott | Valor
 
 
SÃO PAULO  -  A JBS e a Marfrig Alimentos anunciaram, por meio de fato relevante ao mercado, que foi concluída a operação de venda da Seara Brasil e da Zenda à JBS.

O negócio de R$ 5,8 bilhões foi anunciado no dia 10 de junho passado e, conforme o previsto, foi concluído na segunda-feira.

“Todas as condições precedentes para a assinatura foram cumpridas, incluindo as aprovações da transação pelos órgãos de defesa da concorrência no Brasil e na Europa”, diz o fato relevante.

O comunicado também afirma que “para a Marfrig, a alienação da Seara Brasil e Zenda reequilibra sua estrutura de capital e reforça seu redirecionamento estratégico global à área de ‘food service’, ao passo que a JBS, por outro lado, visa ampliar seu portfólio de alimentos processados à base de proteína animal e produtos de marcas e capturar sinergias. Com isso, as empresas buscam gerar valor para seus acionistas”.
(Fernanda Pressinott | Valor)

BNDES está preparado para dar suporte a novos projetos portuários

Por Francine De Lorenzo | Valor
Dado Galdieri/Bloomberg

SÃO PAULO  -  O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está preparado para dar suporte a novos projetos portuários, sustentou o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Na avaliação dele, a participação do sistema aquaviário na infraestrutura atualmente é modesta. 

Coutinho informou que o BNDES oferecerá linhas de crédito de longo prazo e favorecerá emissões de debêntures para projetos do setor. O financiamento, disse Coutinho, terá prazo de 20 anos e carência de três. O custo de financiamento dos projetos será Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 3% ao ano. 
Nos cálculos do BNDES, o investimento em portos ajudará a elevar a taxa de investimentos acima de 22% do PIB nos próximos anos.

Coutinho participou do Seminário Brasil 2013: Infraestrutura Portuária, organizado pelo Valor. O evento visa discutir a visão do governo federal e os impactos do novo modelo de desenvolvimento de infraestrutura portuária a competitividade do Brasil .

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Nestlé deve vender negócios com baixo desempenho


Com a venda, a empresa deve se concentrar em marcas de maior sucesso

REUTERS/Denis Balibouse
Nestlé
Nestlé: ainda não foram definidos quais negócios serão vendidos

Zurique - A Nestlé, maior companhia de alimentos em volume de vendas, venderá unidades com desempenho abaixo do esperado, disse Paul Bulcke, diretor presidente da companhia.

Com isso, a empresa deve se concentrar em marcas de maior sucesso. "Vamos fazer desinvestimentos", disse Bulcke em conferência com analistas na sede da companhia na Suíça.

A empresa fez uma revisão de aproximadamente 97% de suas "células" de negócios, o que permitiu ter uma ideia de quais unidades estão com desempenho abaixo do esperado, disse o diretor financeiro, Wan Ling Martello.

Ainda assim, a empresa não deve vender automaticamente esses negócios, de acordo com Martello. Em vez disso, a companhia deve buscar formas de alavancar o desempenho e avaliar quanto tempo isso deve levar.

Bulcke não mencionou quais marcas podem ser vendidas nem quantos negócios podem ser afetados, mas disse que uma primeira lista foi desenhada com os negócios que precisam melhorar o desempenho. Esta lista, no entanto, está longe de demonstrar quais negócios serão vendidos. 

Fonte: Dow Jones Newswires.

Brasil precisa superar preconceito contra educação técnica


Segundo o diretor geral do Senai, Rafael Lucchesi, Brasil precisa superar mentalidade bacharelesca para equilibrar mercado de trabalho e aumentar produtividade do país

Roberto Setton/Quatro Rodas
Treinamento do curso técnico de mecânica de automóveis, no SENAI do Ipiranga.
Treinamento de mecânica numa unidade do Senai: Brasil ainda vive mentalidade bacharelesca, segundo direto geral do Senai, Rafael Lucchesi

São Paulo – No Brasil, 6,6% dos estudantes cursam ensino médio em conjunto com alguma forma de ensino profissionalizante. Em países da OCDE – grupo formado por nações ricas – são 46%. O número é repetido sempre pelo diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, para convencer qualquer interlocutor que, pelo bem de competitividade brasileira, o país precisa perder a visão “bacharelesca” de que só existe a universidade como caminho para quem termina o ensino médio.

“Temos que superar essa resistência corporativista que existe de que educação instrumental não forma para a cidadania. É a maior bobagem”, disse Lucchesi, que é também diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo ele, o salário inicial das dez profissões de formação técnica mais demandadas pelo mercado superam a média dos graduações. Mas os benefícios não são somente para quem completa um curso técnico. Vai também para o país.

“Você melhora a competitividade, organiza melhor o mercado de trabalho - à semelhança dos países desenvolvidos – e amplia a possibilidade de mobilidade social”, defendeu Lucchesi.
O diretor geral do Senai debateu nesta segunda-feira como aumentar a produtividade brasileira no EXAME Fórum, que ocorreu na capital paulista.


Outras soluções e problemas

 
Também presente ao debate, o presidente da IBM Brasil, Rodrigo Kede Lima, atestou o que muitas empresas de qualquer porte alegam: a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada no país, particularmente para o setor de tecnologia.

O problema é que a questão está longe de ser resolvida. Pelo contrário, a sensação do presidente da IBM Brasil é de que o país continua perdendo grandes talentos.

“Hoje eu tenho mais brasileiros trabalhando na IBM no exterior que o contrário. Tenho exportado muita mão de obra brasileira qualificada. Países como China e Índia têm procurado talentos aqui para levar a essas localidades”, afirmou Kede Lima.

Para Naércio Menezes Filho, coordenador do Centro de Politicas Públicas do Insper, atacar o gargalo de qualidade da educação hoje no Brasil não perpassa necessariamente pelo aumento dos gastos.

Tramita no Congresso o Plano Nacional de Educação, que eleva para 10% os recursos destinados ao setor, hoje em cerca de 6,1% do PIB.

“O problema principal é gestão. A proposta de aumentar para 10% não significará melhor aprendizado dos alunos se não melhorar a forma como os recursos são geridos. A cidade de Sobral (CE) conseguiu num espaço de 7 anos ir de um nível mínimo para um nível da OCDE em todos os indicadores. O que mostra que é possível mudar. Se todos fizessem o que Sobral fez, estaríamos em nível de primeiro mundo”, afirmou o especialista em educação.

O dinheiro é o mais importante para ser feliz no trabalho?


Em pesquisa feita pelo Ateliê de Pesquisa Organizacional, 78% dos profissionais responderam que sim

Redação, Administradores.com.br
 
 
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O tema felicidade no trabalho está em voga no mundo corporativo e é uma das prioridades das áreas de Recursos Humanos. Pesquisas têm sido feitas por diversas instituições exatamente para lançar algum entendimento sobre o tema que, por ser uma novidade, é bastante abstrato e até cercado de muito romantismo. Isso ocorre porque o assunto é de grande complexidade e invariavelmente é incluído entre os conceitos e melhores práticas de RH, como clima organizacional, engajamento e política de retenção de talentos profissionais.
Nesse sentido, o Ateliê de Pesquisa Organizacional divulgou um estudo sobre o tema. Com abordagens qualitativas (quatro grupos de discussão) e quantitativas (200 entrevistas), gestores e não gestores de companhias estabelecidas em São Paulo e no Rio de Janeiro responderam e indicaram o entendimento e a experiência que possuem da própria felicidade no trabalho. O propósito central do estudo foi conhecer e abordar, de forma dinâmica e profunda, como esses profissionais percebem e caracterizam a condição de felicidade nas empresas em que trabalham.

Em síntese, o que a pesquisa revela sobre felicidade no trabalho para os profissionais ouvidos? Eles mesmos apontam: é ganhar dinheiro, relacionar-se com pessoas, ter desafios, trabalhar em equipe. É contar com relações seguras e confiáveis entre colegas, ser reconhecido, sentir-se motivado, satisfeito, competente e alegre na empresa, entre outros sentimentos.

Outro tema relevante e que também entrou na pesquisa, diz respeito à infelicidade no trabalho. Os participantes apontaram várias compreensões : ter disputas internas, sofrer pressões, ambiente tenso, colegas fingidos, adoecimentos, pouco tempo para coisas pessoais, ausência de reconhecimento e líderes inadequados, entre outros fatores.

O estudo produziu algumas conclusões. Uma delas indica os fatores individuais bastante presentes na determinação do estado de (in)felicidade dos profissionais, e também a influência dos fatores externos e coletivos, com ênfase, porém, um pouco menor do que se costuma considerar. Outra conclusão provoca uma reflexão sobre a novidade (ou não) do conceito de felicidade no trabalho, uma vez que os próprios profissionais quando a definem usam conceitos como motivação, realização no trabalho, clima e ambiente, que são velhos conhecidos da área de Recursos Humanos.

Veja os principais resultados da pesquisa:

– Para 78%, o dinheiro é um fator que se sobrepõe a todos os outros.

– Para 79% dos entrevistados, eles estão felizes ou muito felizes em relação ao trabalho; apenas 7% consideram-se infelizes ou muito infelizes.

– Para 46%, eles são os responsáveis e não a empresa pela própria felicidade no trabalho.
 

Mulheres vs. homens

 

– Entre as mulheres, 84% consideram-se felizes ou muito felizes em relação ao trabalho. - Entre os homens, 75% consideram-se felizes ou muito felizes em relação ao trabalho.
 

Paulistas vs. cariocas

 

– Os cariocas (85%) consideram-se felizes ou muito felizes em relação ao trabalho.

– Os paulistas (71%) consideram-se felizes ou muito felizes em relação ao trabalho.

– O dinheiro tem muito mais peso para os cariocas (84%) do que para os paulistas (73%).
 

Excesso de trabalho

 

– Trabalhar é importante para o crescimento pessoal e profissional, disseram 45% dos entrevistados; 44% disseram que trabalham para sentir-se realizado.

– Para 57%, trabalhar mais de 8 horas por dia é motivo de satisfação. Apenas 17% responderam que trabalhar além do horário é motivo de insatisfação.

O que causa felicidade no trabalho

– Para 49%, relacionar-se com pessoas é uma das situações que deixa feliz no trabalho. Para 41%, trabalhar em equipe é a principal situação.

– Para 68%, quando estão felizes no trabalho, sentem-se motivados.

– Para 36% (60% deles do Rio de Janeiro), nada os deixa infelizes no trabalho.

– Para 48%, a infelicidade no trabalho traz o sentimento de desmotivação.
 

Saúde

 

– A maioria dos entrevistados (63%), não tiveram qualquer problema de saúde nos últimos meses. Mas 37% deles apontaram estar sofrendo de dor de cabeça (43%), cansaço exagerado (25%) e dor de estômago (18%), entre outros adoecimentos.

Juiz encerra processo contra Chevron e Transocean por vazamento no Rio


Jeb Blount
 
No Rio
  • Efe
    O vazamento de petróleo de uma plataforma da Chevron foi um dos maiores desastres ambientais de 2011 O vazamento de petróleo de uma plataforma da Chevron foi um dos maiores desastres ambientais de 2011
Um juiz federal encerrou uma ação contra a petroleira norte-americana Chevron e a empresa de perfuração Transocean, encerrando uma batalha jurídica de quase dois anos de duração a respeito de um vazamento de óleo ocorrido na costa do Rio de Janeiro em novembro de 2011.

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Vazamento de petróleo na bacia de Campos

18.nov.2011 - Barcos trabalham na contenção de óleo na plataforma da Chevron na bacia de Campos Leia mais Rogério Santana/Governo do Rio de Janeiro

O Ministério Público pedia uma indenização de R$ 40 bilhões por danos após o vazamento de 3.600 barris no campo de Frade, operado pela Chevron.

O juiz federal Raffaele Felice Pirro encerrou o processo após aceitar um termo de ajustamento de conduta com a Chevron, que obriga a empresa a gastar cerca de R$ 300 milhões em ações compensatórias e disse que a Transocean não tinha nenhuma responsabilidade no vazamento.