quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Carbonari, fundador da Anhanguera, enfrenta maior vestibular


Em entrevista a EXAME.com, fundador do Grupo Anhanguera fala de sua trajetória e da fusão que pode criar o maior grupo de ensino do mundo

Divulgação
Antonio Carbonari Netto
Antonio Carbonari Netto: fundador da Anhanguera, aguarda o resultado final para concluir seu maior negócio

São Paulo – Por muitos anos, era o professor Antonio Carbonari Netto quem aplicava as provas a seus alunos, nos cursos de Cálculo e Álgebra que ministrava em uma escola de Engenharia. Mas, há seis meses, é Carbonari quem se prepara para passar em um vestibular decisivo: o que lhe colocará à frente do conselho do maior grupo educacional do mundo.

Fruto da fusão entre a Anhanguera, que fundou após 20 anos de carreira no magistério, e da Kroton, o novo grupo foi anunciado em abril e está em análise pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A autarquia, no entanto, considerou a união complexa e determinou a realização de análises adicionais sobre a operação.

Juntas, as duas companhias são avaliadas em 5,9 bilhões de dólares, algo como 12 bilhões de reais e poderão somar um milhão de alunos em mais de 2.000 cursos de graduação, mestrado e doutorado.
Autodidata em gerir grandes negócios, o professor Carbonari iniciou sua carreira lecionando matemática em cursinhos preparatórios para vestibular. Posteriormente, fez parte do corpo docente de uma escola de Engenharia, onde aprendeu a administrar um curso de graduação.

O seu sonho de criar uma universidade virou realidade e, atualmente, o Grupo Anhanguera Educacional possui cerca de 459.000 alunos em todo o país, com faturamento de 1,6 bilhões de reais.

Enquanto aguarda o resultado da prova final do Cade, a EXAME.com conversou, por e-mail, com o professor e perguntou sobre o futuro do grupo educacional e sua experiência como homem de negócios. Veja, a seguir:

EXAME.com: O que é mais fácil: encarar 100 alunos em uma sala de aula, como no início de sua carreira, ou estar à frente de um dos maiores grupos de educação do país?

Carbonari: São dois desafios diferentes e de muita responsabilidade. Em sala de aula é necessário empenho pessoal com muita motivação e gosto para promover a aprendizagem de todo o grupo e não apenas alguns alunos, aqueles mais interessados.

Hoje em dia sou membro do Conselho de Administração, mas quando estava à frente do grupo, sempre acreditei que é algo que demanda preparo profissional. Ninguém pode chegar aonde o grupo chegou sem o auxílio de grandes colaboradores, de profissionais específicos e de competência, e, de forma importante, do grande apoio dos amigos, dos sócios e da família. 

EXAME.com: Como e quando surgiu o interesse em sair da sala de aula para ser o fundador de diversas delas?
 
Carbonari: Depois de 20 anos de trabalho como gestor educacional, numa universidade que começou com 3.000 alunos e tinha 18.000 quando a deixei, comecei a sonhar a criar uma nova organização, com novos projetos pedagógicos, inovadores, modernos e que tivesse a visão das necessidades do mercado empregador - e não apensas de cursos teóricos. 

Então surgiu a ideia de criar mais cursos superiores enxutos, inovadores e que auxiliassem mais aos alunos no desenvolvimento dos seus projetos de vida, com modelos pedagógicos atualizados e voltados à formação profissional e empreendedora.

EXAME.com: O senhor imaginou que a Anhanguera pudesse se tornar um grande grupo educacional?
Carbonari: Sim, um grande grupo, com missão bem definida e visão de futuro, com projetos pedagógicos inovadores e com vistas ao mercado empregador brasileiro. Desta maneira, outros grupos nacionais seguiram nosso exemplo e até alguns grupos internacionais viram a oportunidade de expandir a educação superior no Brasil.

EXAME.com: Qual foi sua maior lição de casa para se tornar um gestor de empresa?

Carbonari: Estudar muito sobre estruturas organizacionais, educação comparada, gestão eficiente, contabilidade e finanças e, por fim, a grande lição: inovar com um bom propósito, a de inclusão social da grande maioria dos jovens trabalhadores brasileiros, que nas estruturas anteriores, não permitiam o grande acesso dos estudantes.

EXAME.com: Qual momento foi o mais importante para o senhor, dentro dos negócios de educação?

Carbonari: Foi quando fiz um “road show” pela Europa e América do Norte mostrando que era possível que investidores acreditassem num projeto inovador de educação superior para um país emergente, que teria um grande futuro com uma grande inclusão social, via aquisição de ações na BM&F.

O sucesso foi tão grande que as compras das ações tiveram 13 candidatos por lote oferecido. Se compararmos, isso é como um vestibular que tenha 13 candidatos por vaga. O dia desse lançamento foi um dia muito feliz. 

EXAME.com: Para quais pontos da Anhanguera o senhor daria nota 10? E quais pontos de seu grupo deixaria em recuperação?

Carbonari: Nota 10 para o seu modelo acadêmico-pedagógico. Não seria uma questão de recuperação, mas consideramos ser importante mantermos o treinamento e a capacitação constantes dos novos professores para o uso das tecnologias em atividades na sala de aula. 

EXAME.com: Qual foi a aquisição/fusão mais importante na história do grupo Anhanguera? 

Carbonari: A UNIDERP, a Universidade Anhanguera de Campo Grande/MS, pois foi daí que veio todo o processo e plataforma da EAD - educação a distância, hoje um grande exemplo de qualidade e sucesso. 

EXAME.com: Quais as expectativas em relação à fusão da Anhanguera com a Kroton?

Carbonari: A fusão está condicionada à avaliação pelo Cade e caso seja aprovada, as expectativas são muito boas. Depois de alguns anos de conversas, o negócio está prestes a firmar. As boas estruturas das duas, a soma das sinergias, a unificação de processos de aprendizagem, a governança corporativa integrada, levarão a nova organização à posição de maior do mundo em número de alunos incluídos socialmente. 

EXAME.com: Quais conselhos o senhor daria a um empreendedor iniciante?

Carbonari: Bom preparo, concisão das suas ideias/foco, coragem e visão de mercado. Um bom produto bem sonhado, não terá futuro algum se o mercado não comprar. 

EXAME.com: O senhor tem planos de entrar em outro ramo?

Carbonari: Sempre desenvolvi atividades nas áreas da construção civil, empreendimentos imobiliários e criação de cavalos. Espero poder continuar por aí, além das atividade de pensador eterno das inovações educacionais.

Mais de 1100 agentes de segurança atuarão no leilão de Libra


A decisão sobre o reforço da segurança foi tomada depois que se intensificaram os protestos contra o leilão do primeiro bloco de exploração do pré-sal

Luciano Nascimento, da
Valter Campanato/ABr
Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo

José Eduardo Cardozo: ministro considerou normal a participação do Exército na segurança e minimizou a possibilidade de os protestos levarem à suspensão do leilão


Brasília – O efetivo de segurança que atuará no leilão do Campo de Libra, segunda-feira próxima (21), no Rio de Janeiro, será formado por 1.100 homens.

A decisão sobre o reforço da segurança foi tomada depois que se intensificaram os protestos contra o leilão do primeiro bloco de exploração do pré-sal. Além das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, o Exército e a Força Nacional de Segurança atuarão no evento.

A decisão sobre a presença de agentes do Exército e da Força Nacional foi tomada hoje (17), após reunião entre os ministros Celso Amorim, da Defesa, José Eduardo Cardozo, da Justiça, e José Elito Carvalho, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A presença das Forças Armadas foi pedida no último dia 11 pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

"A Constituição determina que as Força Armadas só podem atuar na segurança pública em dois casos: na proteção das fronteiras e na garantia da lei e da ordem. E a presidenta Dilma [Rousseff] já assinou o ato autorizando", disse Cardozo.

O local do leilão, Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, será isolado. A previsão é que as medidas de segurança sejam implementadas a partir da noite de domingo (20), estendendo-se por um período de até 24 horas. A operação será coordenada pelo Comando Militar do Leste (CML) e chefiada pelo general Francisco Modesto.

Cardozo considerou normal a participação do Exército na segurança e minimizou a possibilidade de os protestos levarem à suspensão do leilão. 

"É uma operação de rotina para garantir um bom padrão de segurança em um evento importante para o país. Todas as forças de segurança atuarão em conjunto com as Forças Armadas dentro daquilo que é uma ação necessária e normal para um evento dessa magnitude."

A área de Libra, que será oferecida na licitação, tem reserva estimada entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo. Onze empresas se habilitaram para participar do leilão da área, que poderá produzir até 1,4 milhão de barris por dia, cerca de dois terços da produção total nacional atual (em torno de 2 milhões de barris).

O leilão deve render à União, aos estados e municípios R$ 900 bilhões em 30 anos, em royalties e partilha da produção, uma média de R$ 30 bilhões por ano, o mesmo valor gerado por todos os campos em produção no Brasil hoje.

Ontem (16), funcionários da Petrobras e subsidiárias entraram em greve por tempo indeterminado, e hoje manifestantes ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Via Campesina ocuparam o prédio do Ministério de Minas e Energia. Os movimentos classificam o leilão como “a privatização de um tesouro de trilhões de dólares no fundo do mar”.

Houve protestos também no centro do Rio de Janeiro e na Avenida Paulista, em São Paulo.

Internacionalização de empresas – A marca já está registrada?


Internacionalizacao-de-empresas-voce-ja-registrou-a-marcaNo Brasil, muitos empresários e gestores ainda não estão totalmente conscientes da importância estratégica de priorizar o registro de suas marcas, quando criam novos negócios ou lançam novos produtos.

Já com relação ao registro de  uma patente há uma preocupação maior, mas os dados disponíveis indicam que a quantidade de patentes registradas no Brasil é baixa em relação a outros países.

Meu artigo alerta para o fato de que muitos projetos de internacionalização de empresas, não contemplam o registro prévio da marca no mercado alvo e também para os riscos desta postura.

Este é mais um caso onde para alguns, tal artigo estará talvez “chovendo no molhado”, já que é fato que alguns gestores e setores econômicos  tem uma clara consciência da importância de proteger suas marcas através do seu registro. Entretanto, esta questão não me preocupa, pois eu escrevo para aquela maioria que, ou não tem esta visão ou até já domina o assunto, mas que por uma razão ou outra, acabou subestimando esta necessidade.

Tudo que eu escrevo é consequência de observações práticas do que acontece no meu dia a dia profissional e sendo assim, quero alertar que uma grande maioria dos empreendedores não está dando a devida atenção para este assunto.

Se você faz parte deste grupo, a minha sugestão é que encontre uma forma de recuperar o tempo perdido neste assunto, pois a falta de registro de uma marca, pode se transformar em uma grande debilidade do teu negócio.

Quando se trata de ter presença em outros países e implementar processos de internacionalização de empresas, o que eu tenho percebido é  que cada dia é mais comum que médias empresas também queiram participar do jogo e aqueles gestores com maior visão, buscam o apoio de quem é do ramo, enquanto outros que acreditam não haver esta necessidade, saem por aí “batendo cabeça” e subestimando alguns pontos importantes como o registro prévio de suas marcas.

Ao iniciar uma conversa sobre processos de internacionalização de empresas, uma das primeiras perguntas que faço é sobre o registro de marcas nos mercados alvo, já que considero que este seja uma parâmetro importante para medir o amadurecimento desta empresa em relação ao tema.

Nestes anos que estou na estrada, já vi casos onde empresas investiram recursos importantes para prospectar mercados e adaptar-se as sua realidades, mas somente na hora de iniciar a operação, se deram conta de que suas principais marcas, estavam registradas pela concorrência, por algum distribuidor, representante ou até consultor inescrupuloso. Isto é muito mais comum do que você pode imaginar.

Para finalizar, a minha recomendação é que, a partir de hoje você passe a considerar o registro de marca como um seguro, uma proteção ou melhor ainda, como um investimento para o seu negócio e caso identifique potencial para internacionalização da empresa, inclua dentro desta estratégia aqueles mercados que naturalmente serão abordados futuramente,

Contato: http://alciprete63.wix.com/esilda-alciprete

4 competências simples de um profissional fantástico


Infelizmente, nem a escola nem o ensino universitário se preocupam em desenvolver essas características essenciais de forma sistemática. A boa notícia é que, com bastante prática e pouco investimento, você pode se tornar um mestre nessas competências e se transformar em um profissional bem acima da média


Flávio Augusto, mpartilhar26
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 Infelizmente, a maioria esmagadora sai de anos sentados no banquinho da escola e da universidade sem dominar esses 4 elementos abaixo 
 
 
Independentemente de qual seja a sua área de atuação profissional, as qualificações abaixo são fundamentais e lhe colocam em outra categoria dentro do mercado. 

1. POSTURA - Olhe nos olhos, aperte a mão com firmeza na hora de cumprimentar, saiba ouvir, tire o ovo da boca na hora de falar, tenha humildade para aprender, respeite as diferenças entre seus pares, respeite hierarquia, seja positivo diante das adversidades, não se envolva em fofoca, evite relacionamentos amorosos de ocasião com colegas de trabalho, seja verdadeiro, comprometido, controle as suas emoções, saiba lidar com frustrações, não desista de suas metas no meio do caminho, tenha foco, lidere ou seja bem liderado, persiga os resultados para o seu plano de carreira, são algumas dicas para melhorar a sua postura. Vale pra vida...

2. FALAR EM PÚBLICO - Falar em público é uma ferramenta de trabalho e diferencial para quem deseja liderar grandes equipes. Treine, enfrente o medo, estude técnicas para falar em público, exercite, seja voluntário para apresentações e não fuja demonstrando fraqueza e covardia diante de uma oportunidade de encarar uma plateia.

3. ESCREVA BEM - Uma boa redação também é ferramenta de trabalho para profissionais e empreendedores que crescem e se destacam. Além de transmitir uma boa imagem, ou pelo menos não passar uma imagem negativa com textos pobres e repletos de erros básicos, a aplicação correta da gramática e análises bem feitas no seu texto será sempre um grande diferencial para a sua carreira. Compre uma gramática e estude, faça redações para treinar todos os dias, contrate um profissional para corrigir e aprimorar o seu texto e coloque em prática. Não se acomode ou conte apenas com os textinhos que você fazia na faculdade...

4. FALE INGLÊS E ESPANHOL - Falar espanhol é muito fácil e qualquer pessoa pode aprender sozinho. Compre livros de espanhol, estude a gramática e assista a vídeos em espanhol. É muito simples aprender esta língua que pode ser muito útil para negócios no MERCOSUL. Falar inglês não é diferencial, é obrigação. Quem não fala está se conformando em ficar numa categoria abaixo. Isso porque o mundo fala inglês, porque a língua foi adotada como o idioma comercial. Invista nisso como prioridade e, além dos benefícios profissionais, você terá acesso a muita informação valiosa na internet, vai ouvir músicas e entender o que canta, poderá viajar, conhecer pessoas e desfrutar muito mais de seus passeios no exterior.
Infelizmente, a maioria esmagadora sai de anos sentados no banquinho da escola e da universidade sem dominar esses 4 elementos. Seja como empreendedor, executivo, profissional de saúde, autônomo, político, sacerdote, artista ou atleta, as recomendações acima serão sempre de grande valor para a sua carreira, negócios e acima de tudo para a sua vida.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Presidente da GOL reúne-se com Gilberto Carvalho


Constantino de Oliveira Junior negou que esteja planejando novas demissões, apesar das dificuldades por que passa o setor

Tânia Monteiro, do
Wikicommons
Avião da Gol LInhas Aéreas

Avião da GOL: "não tem demissão na empresa. Não estamos pensando nisso", declarou Constantino

Brasília - O presidente fundador da GOL, Constantino de Oliveira Junior, e o atual presidente da empresa aérea, Paulo Kakinoff, se reuniram nesta terça-feira, 15, com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Eles negaram que estejam planejando novas demissões, apesar das dificuldades por que passa o setor. "Não tem demissão na empresa. Não estamos pensando nisso", declarou Constantino.

Segundo a assessoria de Carvalho, os dois vieram pedir uma solução para o fundo de pensão Aerus, que está sob intervenção desde 2006. Ele reúne dez mil aposentados e pensionistas que trabalharam nas empresas aéreas Varig e Transbrasil e que acabaram desamparados por causa de um rombo financeiro. Por causa disso, o valor de aposentadorias e pensões pagas mensalmente aos ex-funcionários é de apenas 8% do valor devido, conforme as contribuições feitas ao longo dos anos por cada funcionário. De acordo com a assessoria, Gilberto teria dito aos empresários que não estava acompanhando o assunto e não sabia exatamente como o tema estava sendo tratado no governo. Mas disse que iria se inteirar e depois poderia dar um retorno, sem marcar uma data para isso.

Os executivos não abordaram o tema Aerus na entrevista que concederam ao final da audiência. Constantino disse que não trataram de "nenhum tema específico de aviação". Segundo explicou, "os temas que temos tratado de aviação têm sido através da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), de forma institucional". Eles não quiseram falar sobre uma das principais queixas das empresas aéreas, o preço do combustível de aviação que onera as passagens por causa das variações do dólar.

O presidente da GOL, por sua vez, responsabilizou as operadoras de turismo que fazem bloqueios de lugares em voos em determinadas datas pelos altos valores que estão sendo cobrados para as passagens aéreas para o período da Copa do Mundo, em julho do ano que vem. "As operadoras fazem bloqueio para o período da Copa, uma vez que não se sabe ainda quais são as sedes que vão receber cada uma das equipes", disse Kakinoff.

Ele explicou que, dessa forma, a maior parte dos assentos fica ocupada, o que tem impacto nas tarifas. Porém, essa é uma ocupação que pode não se concretizar. A expectativa é que, uma vez realizado o sorteio das sedes da Copa, haja alteração nos preços.

Embraer fecha trimestre com 44 jatos entregues


Ao todo, foram 19 aviões encaminhados para o segmento de aviação comercial e 25 destinados à aviação executiva

Divulgação/Embraer
Jato Embraer 175

Embraer 175: A Republic Airlines encomendou 38 unidades da aeronave à Embraer

São Paulo – A Embraer entregou 44 jatos no terceiro trimestre. Ao todo, foram 19 aeronaves destinadas ao setor de aviação comercial e outras 25 voltadas para aviação executiva. A companhia de aviação chegou a 30 de setembro com 396 pedidos a entregar – avaliados em 17,8 bilhões de dólares.

Entre as solicitações, estão 25 jatos E190-E2 e 25 E195-E2 encomendados pela International Lease Finance Corporation - após acordo fechado em junho. 

Outros destaques da carteira da Embraer são a encomenda de 100 Embraer 175-E2 pela Skywest e 38 Embraer 175 pela Republic Airlines. Os números estão disponíveis em documento divulgado pela empresa.

No começo de outubro, cerca de 9 mil metalúrgicos da companhia fizeram greve por melhores salários. A empresa ofereceu aos trabalhadores proposta de reajuste dos salários em 6,07% - mas os trabalhadores não aceitaram. Ontem, foi aprovada a parceria entre Embraer e AEL para o desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados.

Apple contrata CEO da Burberry para chefe de varejo

Angela Ahrendts ocupará o cargo de vice-presidente de varejo e lojas on-line e será responsável pela supervisão e direção estratégica de varejo da multinacional


Getty Images / Scott Olson
Angela Ahrendts, CEO da Burberry, em desfile da marca em Londres
Apple anuncia Angela Ahrendts, ex CEO da Burberry, como vice-presidente de varejo e lojas

São Paulo – A americana Apple anunciou, nesta terça-feira, a vinda de Angela Ahrendts para integrar o time da maçã. A executiva era presidente da marca de luxo britânica Burberry há quase uma década. 

Na multinacional de eletrônicos e softwares, Angela ocupará o cargo recém-criado de vice-presidente sênior de varejo e lojas on-lines, segundo comunicado oficial da Apple. 

A executiva terá a supervisão da direção estratégica, expansão e operação das lojas da multinacional americana, que redefiniu a experiência de compras para os milhares de consumidores no mundo inteiro. 

Segundo a Apple, a vinda de Angela contribuirá para definir o padrão de atendimento ao cliente com características inovadoras e treinar os funcionários para que os clientes usufruam os produtos da empresa da melhor maneira possível.

“Angela compartilha nossos valores e nosso foco em inovação. Ao longo de sua carreira ela mostrou ser uma líder extraordinária, com um histórico comprovado”, afirmou Tim Cook, presidente da Apple, por meio de comunicado oficial.

Antes de presidir a Burberry, a executiva foi vice-presidente da Liz Claiborne e presidente da Donna Karan Internacional.

Na Apple, Angela se reportará diretamente a Cook.