O Brasil foi o alvo de duras críticas da imprensa europeia na semana em
que definirá os grupos da Copa do Mundo de 2014. O jornal espanhol Mundo Deportivo afirmou
que o país está "um caos" perto de sediar o Mundial e citou os
problemas com prazos para entregas dos estádios, a inflação e as
críticas à "corrupção galopante". Já o The Telegraph, da Inglaterra,
disse que segurança, infraestrutura para viagens e hospedagens são as
preocupações que a organização do evento tenta reduzir com os turistas
que virão ao país.
De acordo com o Mundo Deportivo, a
Fifa chegou a pensar em mudar a sede da Copa do ano que vem para os
Estados Unidos por causa dos protestos de junho deste ano, em meio à
Copa das Confederações. Com a manutenção do Mundial no Brasil, a
entidade teria escolhido a Costa do Sauípe, na Bahia, para a realização
do sorteio dos grupos exatamente para fugir de possíveis manifestações
populares.
"É muito chocante que um país como o Brasil, que leva futebol no sangue, esteja dando as costas desta maneira para a Copa do Mundo, um torneio sagrado que a 'Canarinha' já ganhou cinco vezes", afirmou o texto assinado pelo jornalista Francesc Aguilar.
A reportagem citou os problemas enfrentados pelo país para diferenciar o Brasil do dia a dia daquele que é visto nos gramados. "Uma coisa é a seleção pentacampeã, outra muito diferente é a realidade social do país que, por um lado se converteu em uma potência mundial, mas, por outro, aumentou a desigualdade social de classes com muitas necessidades, que se empobreceram mais ainda quando disparou o número de milionários", afirmou o Mundo Deportivo.
"Os anos de euforia econômica sob o mandato do popular presidente Lula deram lugar a uma atualidade que não vai conseguir os 2,5% de crescimento que estava previsto e o governo de Dilma Rousseff vê a inflação disparar", seguiu a reportagem.
O prazo de entrega dos estádios também foi citado, principalmente por causa do acidente que matou dois operários nas obras do Itaquerão, estádio do Corinthians que vai sediar a abertura da Copa do Mundo no ano que vem. Além dele, as arenas de Cuiabá, Curitiba e Manaus são tomadas como exemplos de estádios que podem não ficar prontos até o dia 31 de dezembro, prazo original dado pela Fifa.
"É muito chocante que um país como o Brasil, que leva futebol no sangue, esteja dando as costas desta maneira para a Copa do Mundo, um torneio sagrado que a 'Canarinha' já ganhou cinco vezes", afirmou o texto assinado pelo jornalista Francesc Aguilar.
A reportagem citou os problemas enfrentados pelo país para diferenciar o Brasil do dia a dia daquele que é visto nos gramados. "Uma coisa é a seleção pentacampeã, outra muito diferente é a realidade social do país que, por um lado se converteu em uma potência mundial, mas, por outro, aumentou a desigualdade social de classes com muitas necessidades, que se empobreceram mais ainda quando disparou o número de milionários", afirmou o Mundo Deportivo.
"Os anos de euforia econômica sob o mandato do popular presidente Lula deram lugar a uma atualidade que não vai conseguir os 2,5% de crescimento que estava previsto e o governo de Dilma Rousseff vê a inflação disparar", seguiu a reportagem.
O prazo de entrega dos estádios também foi citado, principalmente por causa do acidente que matou dois operários nas obras do Itaquerão, estádio do Corinthians que vai sediar a abertura da Copa do Mundo no ano que vem. Além dele, as arenas de Cuiabá, Curitiba e Manaus são tomadas como exemplos de estádios que podem não ficar prontos até o dia 31 de dezembro, prazo original dado pela Fifa.
O
Telegraph citou as dificuldades que as longas distâncias entre as sedes
da Copa do Mundo, usando Manaus como exemplo, deverão trazer para os
turistas que quiserem acompanhar as seleções de seus países durante todo
o Mundial. O preço das passagens aéreas durante o evento também é
mencionado como alto, um problema para os visitantes.
O jornal
inglês também afirmou que os turistas poderão ter problemas com o
trânsito para chegar aos aeroportos, usando como exemplo o Rio de
Janeiro, onde o trajeto "poderia levar mais de uma hora e também há
problemas com o metrô". A publicação ainda alertou os visitantes quanto
aos problemas com hotéis durante a Copa, devido à alta procura e preços
elevados para quartos três estrelas.
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