País caiu uma posição e é o quinto mercado de interesse para investimentos, segundo pesquisa da PwC com líderes empresariais
Da Redação
O interesse dos maiores executivos globais em investir no Brasil está diminuindo. Entre os 1.322 CEOs entrevistados na pesquisa anual da PwC, 10% consideram o país como o mercado que apresenta mais oportunidades para a expansão dos seus negócios. O Brasil está em quinto lugar na preferência dos líderes empresariais e ainda se mantém à frente de outros emergentes, como Índia e México, mas experimenta uma trajetória descendente. Em 2013, o país ocupou a terceira colocação, sendo considerado como o mais importante por 15% dos entrevistados. No ano passado, caiu uma posição, tendo 12% das citações.
Neste ano, o Brasil foi superado pelo Reino Unido. Em seu relatório, a PwC aponta que o país “está sendo impactado por fraco investimento e um ambiente de baixo crescimento e relativamente alta inflação\". No topo das intenções dos CEOs, estão Estados Unidos, China e Alemanha – sendo que o mercado norte-americano superou pela primeira vez o chinês desde que a questão começou a fazer parte da pesquisa em 2011. Na avaliação de Dennis Nally (foto), presidente global da PwC, parceira de AMANHÃ na elaboração do ranking 500 MAIORES DO SUL, as economias emergentes, consideradas poderosos motores de expansão, estão enfrentando agora desafios políticos e estruturais. Por isso, os CEOs estão mais conservadores. "Os mercados maduros parecem oferecer as melhoras perspectivas no curto prazo", afirma.
Isso justifica a postura menos otimista dos executivos em relação às perspectivas de crescimento global. Em 2015, 37% deles acreditam na melhoria das condições econômicas, sete pontos percentuais a menos do que no ano passado. Enquanto isso, a parcela de CEOs que prevê retração aumentou significativamente, passando de 7% para 17% neste ano. Entre os líderes brasileiros, também houve uma queda no otimismo: 27% acreditam no crescimento em 2015, três pontos percentuais a menos que no anterior. Na esfera nacional, os maiores desafios para os negócios permanecem os mesmos do ano passado. Segundo os entrevistados, o maior obstáculo é a falta de infraestrutura básica (91%), seguido pelas ações do governo em relação à dívida pública e ao déficit fiscal (84%) e o aumento da carga tributária (80%). Porém, a maioria dos executivos demonstra confiança no aumento de receita das suas empresas: 91% (somando os muito confiantes, 30%, e confiantes, 61%) – superando os 78% que faziam essa previsão no ano passado.
O interesse dos maiores executivos globais em investir no Brasil está diminuindo. Entre os 1.322 CEOs entrevistados na pesquisa anual da PwC, 10% consideram o país como o mercado que apresenta mais oportunidades para a expansão dos seus negócios. O Brasil está em quinto lugar na preferência dos líderes empresariais e ainda se mantém à frente de outros emergentes, como Índia e México, mas experimenta uma trajetória descendente. Em 2013, o país ocupou a terceira colocação, sendo considerado como o mais importante por 15% dos entrevistados. No ano passado, caiu uma posição, tendo 12% das citações.
Neste ano, o Brasil foi superado pelo Reino Unido. Em seu relatório, a PwC aponta que o país “está sendo impactado por fraco investimento e um ambiente de baixo crescimento e relativamente alta inflação\". No topo das intenções dos CEOs, estão Estados Unidos, China e Alemanha – sendo que o mercado norte-americano superou pela primeira vez o chinês desde que a questão começou a fazer parte da pesquisa em 2011. Na avaliação de Dennis Nally (foto), presidente global da PwC, parceira de AMANHÃ na elaboração do ranking 500 MAIORES DO SUL, as economias emergentes, consideradas poderosos motores de expansão, estão enfrentando agora desafios políticos e estruturais. Por isso, os CEOs estão mais conservadores. "Os mercados maduros parecem oferecer as melhoras perspectivas no curto prazo", afirma.
Isso justifica a postura menos otimista dos executivos em relação às perspectivas de crescimento global. Em 2015, 37% deles acreditam na melhoria das condições econômicas, sete pontos percentuais a menos do que no ano passado. Enquanto isso, a parcela de CEOs que prevê retração aumentou significativamente, passando de 7% para 17% neste ano. Entre os líderes brasileiros, também houve uma queda no otimismo: 27% acreditam no crescimento em 2015, três pontos percentuais a menos que no anterior. Na esfera nacional, os maiores desafios para os negócios permanecem os mesmos do ano passado. Segundo os entrevistados, o maior obstáculo é a falta de infraestrutura básica (91%), seguido pelas ações do governo em relação à dívida pública e ao déficit fiscal (84%) e o aumento da carga tributária (80%). Porém, a maioria dos executivos demonstra confiança no aumento de receita das suas empresas: 91% (somando os muito confiantes, 30%, e confiantes, 61%) – superando os 78% que faziam essa previsão no ano passado.