Não faz tanto tempo, a regra de ouro dos negócios
era a competitividade, o vale-tudo para desbancar a concorrência e conquistar a
clientela com agressividade. Ainda hoje muitas empresas conservam esse
raciocínio. Mas a regra geral está mudando: colaboração, cooperação e compaixão
são características de grandes negócios bem-sucedidos. Dalai Lama, Daniel
Goleman, Richard Branson e outros graúdos estão aí para contar história.
A compaixão em seus diversos campos é o tema da
reportagem de capa da Revista Administradores. Desde a abordagem
filosófica até a aplicação pessoal e na carreira, analisamos porque pessoas
compassivas podem ser excelentes profissionais – e empresas que estimulam essa
cultura podem ser líderes de mercado.
A era dos lobos está acabando.
+ Entrevista
Cláudio de Moura Castro é economista, mas tem
desempenhado um papel de destaque na área da educação e pesquisa. Para ele, a
única maneira de a educação entrar no radar dos políticos e melhorar de vez, é
a sociedade se levantar contra o descaso.
"Muito tem que acontecer na escola e na
maquinaria administrativa que faz o sistema andar. A educação é cara,
complicada e politicamente espinhosa, competindo com tudo mais pela atenção,
pelos dinheiros e pelo estoque de energia de cada um para brigar. Se a
sociedade não consegue ver a importância crucial dela e não se dá conta de que
é catastroficamente ruim, nada de substancial vai acontecer, como não
acontece", afirma.
+ Economia
O que aconteceu com a Grécia e como isso pode
implodir a zona do Euro e afetar o Brasil? A insolvência da dívida de uma nação
– que chega a quase 180% do PIB nacional – e as delicadas negociações ameaçam a
estabilidade econômica do bloco e joga holofotes sobre as dívidas de outros países.
Houve gastanças públicas irresponsáveis? Qual o papel dos bancos na dívida?
Saiba como essa situação se originou e como ela pode terminar.
+ Estratégia
Empresas como a WhatsApp estão mudando os padrões
estratégicos do mercado. "Disruptores tecnológicos são particularmente
perigosos porque eles criam enormes bases de usuários aparentemente da noite
para o dia, e são ágeis o suficiente para converter tais usuários em modelos de
negócios que ameaçam empresas líderes em múltiplos mercados", afirma o
especialista Michel Wade, da escola de negócios IMD. Entenda como isso pode
beneficiar – ou prejudicar – sua empresa.