terça-feira, 27 de outubro de 2015

Mitsui quer ficar entre 10 maiores seguradoras do Brasil




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Sede do Sumitomo Mitsui Banking Corporation
Mitsui: "estamos dispostos a estudar eventuais candidatos no Brasil", diz a empresa
Da REUTERS

São Paulo - O grupo segurador japonês Mitsui Sumitomo mira oportunidades de aquisições no Brasil, dentro de seu plano de expansão global, que inclui ser um dos maiores no país, disse nesta quarta-feira o presidente mundial do grupo, Yasuyoshi Karasawa.

"Estamos dispostos a estudar eventuais candidatos no Brasil", disse o executivo a jornalistas. "O Brasil é extremamente importante para expandirmos nossos negócios internacionais."

O Mitsui Sumitomo, companhia central da MS&AD Insurance Group Holdings, comprou quase 170 milhões de dólares em ativos fora do Japão no primeiro semestre e outra rodada de aquisições do mesmo porte deve acontecer até março de 2016.

Isso sem contar a compra em setembro, por 3,5 bilhões de libras, da Amlim, segunda maior seguradora no mercado Lloyd's de Londres, um dos maiores mercados do ramo do mundo.

Embora esteja celebrando 50 anos no Brasil, a participação da seguradora, especializada em segmentos como automotivo e catástrofes naturais, é modesta, não aparecendo nem entre as 20 maiores em volume de prêmios no país.

Mas desde outubro de 2014, quando fez uma injeção de 350 milhões de reais no capital, a companhia deu um claro sinal de que pretende mudar essa realidade.

"Queremos ser um dos 10 maiores no país", disse Karasawa, sem definir prazos. "Estudamos parceria com alguma companhia que tenha forma e filosofia parecida com a nossa." Segundo o executivo, apesar do momento turbulento, com recessão econômica e crise política, o Brasil segue no caminho para ser a quinta maior economia do mundo até 2050, o que justifica a aposta.

Com 303 funcionários em 12 cidades do Brasil, o Mitsui Sumitomo cresceu 23 por cento o volume de prêmios emitidos no primeiro semestre no país, ante mesma etapa de 2014. A aposta em mercados internacionais acontece no momento em que o governo japonês tem ampliado medidas de expansão monetária para tentar dar fôlego à economia doméstica, o que deixa maior margem para investimentos em ativos considerados de maior risco.

O Mitsui Sumitomo havia definido já em 2013 um plano de quatro anos para expansão para fora do Japão. A companhia tem como meta elevar dos atuais 25 para 45 por cento a fatia não japonesa de suas receitas. Antes da compra da Amlim, esse percentual era de 10 por cento.

Lula responsabiliza Dilma por busca na casa do seu filho




Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Divulgação
 
O ex-presidente Lula parabeniza a presidenta reeleita, Dilma Rousseff, em Brasília
Ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff: "A gente não pode permitir que ladrões queiram pôr na nossa testa o carimbo da corrupção", afirmou Lula
 
Vera Rosa, do Estadão Conteúdo
Tânia Monteiro, do Estadão Conteúdo
Isadora Peron, do Estadão Conteúdo


Brasília - Na véspera de completar 70 anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não escondeu a mágoa com Dilma Rousseff e responsabilizou a sucessora pela operação de busca e apreensão feita pela Polícia Federal na empresa LFT Marketing Esportivo, pertencente a Luís Cláudio, seu filho mais novo.

Em conversa com pelo menos três amigos, nesta segunda-feira, 26, em momentos distintos, Lula se queixou de Dilma e disse que a situação "passou dos limites".

Para o ex-presidente, Dilma só ouve o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo - que, na sua avaliação, quer apenas "aparecer" -, e não entende que, em nome do combate à corrupção, pode destruir o projeto político do PT.
Em São Paulo, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tentou ontem pôr panos quentes na crise e acalmar Lula. Não conseguiu. "O governo não tem qualquer interferência nas investigações. Agora, nem a Operação Lava Jato nem a Zelotes podem ser a agenda do País", disse Wagner. "Precisamos virar essa página."

Lula estará na quinta-feira em Brasília, para participar da reunião do Diretório Nacional petista, e vai pregar uma forte reação do partido ao que chama de "ofensiva" para destruir o PT e o seu legado. Na ocasião, receberá a solidariedade dos correligionários.

Além de Luís Cláudio, o presidente do Sesi, Gilberto Carvalho - chefe de gabinete de Lula de 2003 a 2010 e ministro da Secretaria-Geral da Presidência no primeiro mandato de Dilma - também foi citado no relatório da Operação Zelotes.

Braço direito de Lula, apelidado por ele de "Gilbertinho", Carvalho prestou depoimento ontem no inquérito que investiga a denúncia de compra de medidas provisórias para favorecer o setor automotivo.
 

"Mentirão"


Um dos amigos que conversaram com Lula contou que ele estava "furioso" e chegou a chamar a delação premiada feita em outras operações, como a Lava Jato, de "mentirão premiado".

Disse, ainda, que o governo Dilma "perdeu o controle" das investigações e que ilações são vazadas, sem prova, para enfraquecê-lo e impedir uma nova candidatura dele, em 2018.

No diagnóstico de Lula, a Polícia Federal está cometendo "abusos", com desrespeito à Constituição, e os acusados não têm acesso às acusações para se defender. "A gente não pode permitir que ladrões queiram pôr na nossa testa o carimbo da corrupção", afirmou.

Abatido, ele disse não querer impedir nenhum inquérito e lembrou que, em 2007, até seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, foi investigado pela PF na Operação Xeque Mate. Comentou, porém, que, à época, não havia "perseguição".

O ex-presidente disse ter perdido até mesmo o ânimo para comemorar, hoje, o seu aniversário, mas o Instituto Lula vai organizar uma reunião para lembrar a data.

Os amigos queriam promover uma festa para Lula, na quinta-feira, no restaurante São Judas, em São Bernardo do Campo (SP). Na semana passada, porém, ele pediu para cancelar a confraternização.

Em nota, o Instituto Lula afirmou que "não têm qualquer fundamento" as informações de que o ex-presidente responsabilizou Dilma pela ação da Polícia Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em pesquisa, Aécio lidera intenção de voto, seguido por Lula




Reprodução
Aécio Neves
Aécio Neves: em três cenários apresentados pela pesquisa de intenção de voto estimulada, Aécio seria o único membro do PSDB que conseguiria chegar ao segundo turno
 
Igor Gadelha, do Estadão Conteúdo


Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), lidera a intenção de voto espontânea, caso o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 fosse realizado hoje, mostra pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) realizada em parceria com a MDA Pesquisa e divulgada nesta terça-feira, 27.

O tucano recebeu 13,7% das intenções de voto. Em segundo lugar, aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 7,9%, seguido pela ex-senadora Marina Silva (Rede), com 4,7%.
Mesmo não podendo se candidatar à reeleição novamente, a presidente Dilma Rousseff foi citada por 1,8% dos entrevistados.
Ela está à frente do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que teve 1,2% das intenções de voto espontâneas, seguido pelo senador José Serra (PSDB-SP), com 1,1%.
Os três últimos lugares ficariam com o deputado federal Jair Bolsonaro, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e Luciana Genro (PSOL), citados por 0,9%, 0,4% e 0,2%, respectivamente.
Brancos e nulos totalizaram 17,3%, enquanto 47,9% dos entrevistados se disseram "indecisos".
 

Voto estimulado


Já em três cenários apresentados pela pesquisa de intenção de voto estimulada, Aécio Neves seria o único membro do PSDB que conseguiria chegar ao segundo turno.

No primeiro cenário, o senador mineiro seria votado por 32% dos entrevistados, contra 21,6% de Lula e 21,3% de Marina Silva.

No segundo cenário, com Alckmin concorrendo pelo PSDB, Marina ficaria em primeiro lugar, com 27,8% das intenções de voto, seguida por Lula (23,1%) e pelo governador paulista (19,9%).

Com o candidato sendo Serra, o tucano também ficaria em terceiro lugar, com 19,6% dos votos. Em primeiro, ficaria Marina Silva (27,9%), seguida por Lula (23,5%).

Em um segundo turno com o ex-presidente Lula, todos os três possíveis candidatos do PSDB venceriam. Segundo a pesquisa, Aécio ficaria em primeiro lugar com 45,9% dos votos, contra 28,3% de Lula.

Alckmin teria 36,4% dos votos, ante 30,2% do petista. Serra, por sua vez, venceria com 35,2% dos votos, contra 30,9% de Lula.

Já em um segundo turno com Marina Silva, apenas Aécio venceria, com 37,7% dos votos, ante 32,9% da ex-senadora. Já Marina venceria Alckmin (25,9%) com 39,7% dos votos e Serra (26,8%) com 39,6%.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 136 municípios de 24 unidades federativas entre os dias 20 e 24 de outubro de 2015.

A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança. Isso significa que, em 100 pesquisas feitas com a mesma metodologia, 95 terão resultados dentro da margem de erro prevista pelo instituto.

Lava Jato não é exceção, diz Moro de empresa de Luís Claudio





Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
 
Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato
Sérgio Moro: "Esses casos (investigações da Lava Jato) influenciam, positivamente. Ontem mesmo tem a decisão de uma colega juíza que pareceu importante", disse Moro
 
Elizabeth Lopes e Fausto Macedo, do Estadão Conteúdo


São Paulo - O juiz responsável pela Lava Jato, Sergio Moro, disse nesta terça-feira, 27, em palestra que a Lava Jato não é mais uma exceção.

E exemplificou com a decisão da juíza federal Célia Regina Orly Bernardes, que aceitou os argumentos do Ministério Público e permitiu as buscas nas empresas do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luís Claudio Lula da Silva, além de prisões de lobistas e condução coercitiva de alvos da Operação Zelotes.

As empresas são: LFT Marketing esportivo, Touchdown Promoção de Eventos Esportivos e Silva Cassaro Corretora de Seguros.
"Esses casos (investigações da Lava Jato) influenciam, positivamente. Ontem mesmo tem a decisão de uma colega juíza que pareceu importante", disse.

A operação investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda. Segundo a PF, esta nova etapa investiga incentivos fiscais em favor de empresas do setor de automóveis.

80% dos brasileiros desaprovam trabalho de Dilma no governo


EXAME.com
Dilma Rousseff durante viagem à Finlândia em outubro de 2015
 
 
 
São Paulo - De cada 10 brasileiros, oito avaliam negativamente o desempenho da presidente Dilma Rousseff como chefe do Executivo nacional. É o que revelam dados de pesquisa de opinião encomendada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT). Apenas 15,9% do total de entrevistados pelo levantamento consideram o desempenho pessoal da petista como positivo. 

Na prática, o desempenho da presidente frente a opinião pública não mudou muito nos útlimos dois meses. 

Segundo o levantamento, 70% dos brasileiros continuam considerando o governo Dilma Rousseff como ruim ou péssimo. Em julho, 70,9% compartilhavam dessa opinião. 
Para 80% dos entrevistados, Dilma não está sabendo lidar com a crise econômica - que deve durar mais de três anos, na opinião de 63% dos brasileiros. 
 

Crise econômica


De longe, a crise econômica é o pior problema do Brasil na opinião dos brasileiros que fizeram parte da sondagem.

Mesmo assim, 86,7% dos entrevistados não aceitariam pagar mais impostos - medida considerada necessária pelo governo para conter a crise. Segundo o levantamento, 70,5% dos brasileiros são contra o retorno da CPMF

O governo prevê R$ 28,4 bilhões em aumento de receitas com novas medidas arrecadatórias - entre elas, o retorno da CPMF. Mais de 70% dos brasileiros não topariam voltar a pagar pelo imposto que incide sobre transações financeiras. 
 

Temporada de más notícias


O levantamento revela que os brasileiros estão mais informados sobre fatos negativos relacionados ao governo Dilma do que sobre os esforços (ainda tímidos) empreendidos pelo Planalto com o intuito de reverter o quadro de impopularidade frente à opinião pública. 

A reforma ministerial é o exemplo mais contundente. No início de outubro, a presidente cortou 8 das 39 pastas como resposta à demanda de alguns setores da sociedade. No entanto, 63% dos entrevistados pela pesquisa desconheciam a medida. 

Por outro lado, mais da metade dos entrevistados sabiam do julgamento das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e 60% deles acreditavam que a rejeição das contas seria pretexto para o impeachment

Além disso, quase 70% dos brasileiros que participaram da pesquisa consideravam a presidente Dilma Rousseff culpada pela corrupção da Petrobras. 

Juros rotativos do cartão de crédito chegam a 414% ao ano





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Cartões de crédito
Cartões de crédito: o BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,8% em agosto para 55% no mês passado
 
Célia Froufe e Victor Martins, do Estadão Conteúdo


Brasília - O juro médio total cobrado no cartão de crédito subiu 4,2 pontos porcentuais de agosto para setembro, conforme informou nesta terça-feira, 27, o Banco Central.

Em janeiro, a instituição passou a incorporar dados sobre esse segmento, que regula desde maio de 2013. Com a alta na margem, a taxa passou de 93,7% ao ano em agosto para 97,9% ao ano no mês passado.

O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC, batendo até mesmo a do cheque especial.

Atingiu a marca de 414,3% ao ano em setembro ante 403,5% de agosto, uma elevação de 10,8 pontos porcentuais na margem.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro diminuiu 0,2 ponto de agosto para setembro, passando de 129,2% ao ano para 129% ao ano.

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física recuou 1,1% de agosto para setembro, segundo informou há pouco o Banco Central.

Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 166,691 bilhões no mês passado - em agosto, o volume foi de R$ 168,620 bilhões.

No ano até o mês passado, a queda nesse tipo de crédito é de 9,5% e, em 12 meses até setembro, de 9,4%.

As concessões acumuladas em setembro para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 6,226 bilhões, o que representa uma queda de 2,8% em relação ao mês anterior (R$ 6,403 bilhões).

Em 2015 até setembro há queda nesse segmento de 11,9% e, em 12 meses, de 7,9%.
 

Estoque de crédito


O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 0,8% em setembro ante agosto e chegou a R$ 3,160 trilhões, segundo o BC. Nos primeiros nove meses do ano, houve alta de 4,7% e, em 12 meses até setembro, de 9,1%.

Houve aumento de 1,2% para pessoas jurídicas e alta de 0,4% para o consumidor no mês. De janeiro a setembro, a alta está em 4,4% para as empresas e em 5,1% para a pessoa física.

No caso do período de 12 meses encerrados no mês passado, as taxas são de crescimento de, respectivamente, 8,9% e 9,4%.

De acordo com a autoridade monetária, o estoque de crédito livre subiu 0,5% no mês, teve alta de 2,0% nos primeiros nove meses de 2015 e de 4,9% em 12 meses até setembro.

Já no caso do direcionado, aumentou 1,1% em setembro ante agosto, 7,7% nos primeiros nove meses do ano e 13,8% em 12 meses até setembro.
 

Crédito livre


No crédito livre, houve estabilidade no estoque de crédito para pessoas físicas no mês, ficando em R$ 795,6 milhões. Nos primeiros nove meses do ano, houve alta de 1,6% e de 4,0% em 12 meses até setembro.

Para as empresas, no crédito livre, houve alta de 1,0% em setembro e de 2,5% nos primeiros nove meses do ano e de 5,9% em 12 meses encerrados em setembro.

O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,8% em agosto para 55% no mês passado.
 

Veículos


O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física recuou 1,1% de agosto para setembro.

Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 166,691 bilhões no mês passado - em agosto, o volume foi de R$ 168,620 bilhões.

No ano até o mês passado, a queda nesse tipo de crédito é de 9,5% e, em 12 meses até setembro, de 9,4%.

As concessões acumuladas em setembro para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 6,226 bilhões, o que representa uma queda de 2,8% em relação ao mês anterior (R$ 6,403 bilhões).

Em 2015 até setembro há queda nesse segmento de 11,9% e, em 12 meses, de 7,9%.
 

Avaliação


O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, salientou que o crescimento do mercado de crédito em setembro foi semelhante a de meses anteriores, com taxas moderadas e em linha com a previsão da instituição de expansão de 9% este ano.

"O crescimento de 0,8% no mês teve o (crédito) direcionado como origem e é uma parte que tem uma desaceleração mais clara, mais nítida. Em 12 meses passou de 14,7% em agosto para 13,8% em setembro", comparou.

Já a expansão do crédito livre, segundo o técnico, tem sido estável desde 2013. "Esse segmento encerrou o ano passado com alta de 4,6% e vem mantendo taxa em torno de 5% já há alguns meses", disse.

A expectativa do BC é de elevação de 5% no caso do crédito livre e de 14% no do direcionado.

Juíza determinou apreensão até de utensílios domésticos de filho de Lula




Ao autorizar busca e apreensão na empresa Touchdown, de Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, a juíza Célia Regina Ody Bernardes determinou que fossem apreendidos de correspondências a “utensílios domésticos de grande valor”. A substituta na 10ª Vara Federal do Distrito Federal listou ainda joias, obras de arte, dinheiro em espécie, cheques, smartphones e computadores.

A defesa de Luis Claudio já havia pedido vista dos autos, para entender o que motivou o mandado de busca e apreensão na empresa, mas não conseguiu acesso ao material usado para justificar a medida. Seu advogado, Cristiano Zanin Martins, afirma que as empresas de Luis Claudio, LFT e Touchdown, "não têm qualquer relação, direta ou indireta, com os fatos investigados no âmbito da chamada operação zelotes".

Cliquei aqui para ler a decisão.

 *Texto alterado às 13h28 do dia 27 de outubro de 2015 para correção.


 http://www.conjur.com.br/2015-out-26/juiza-determinou-apreensao-utensilios-domesticos-lulinha