quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Telecom Italia diz que fusão da TIM é "apenas especulação"


Marc Hill/Bloomberg
Logo da TIM, da Telecom Italia, em frente a uma loja da operadora em Pescara, na Itália
Loja da TIM: segundo executivo, conversas sobre fusão são "apenas especulações"
 
Da REUTERS


Milão - O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, disse que nada está sobre a mesa em relação a uma potencial fusão de sua controlada brasileira, a TIM Participações, "apenas especulações".

A afirmação do executivo vem após duas fontes com conhecimento direto do assunto afirmarem à Reuters na semana passada que a Oi iniciou conversas com a TIM para uma potencial fusão, com discussões inicialmente focadas em questões de governança.

CNP Assurances negocia com BTG compra de 51% da Pan Seguros


Nelson Ching/Bloomberg
Persio Arida, do BTG Pactual
Persio Arida, do BTG Pactual: a CNP Assurances ofereceu 1,6 bilhão de reais pela participação
 
Da REUTERS


Londres/São Paulo - O grupo segurador francês CNP Assurances ingressou em negociações exclusivas para comprar a participação de 51 por cento do BTG Pactual na Pan Seguros, afirmaram duas fontes com conhecimento do assunto nesta terça-feira.

A CNP Assurances ofereceu 1,6 bilhão de reais pela participação, superando propostas de seguradoras que incluem Axa e MetLife, disse uma das fontes.

Representantes do BTG Pactual e da CNP Assurances não comentaram o assunto.

O fim das DJAI na Argentina: E agora?


Para todos aqueles que trabalham com exportações para Argentina, nosso principal parceiro comercial regional, o início de 2012 trouxe uma nuvem escura sobre as relações comerciais: a exigência de uma Declaração Jurada Antecipada de Importação, comumente chamada pela sigla DJAI. Certamente essa sigla trouxe muitas noites de insônia a muitos empresários brasileiros que tinham em seus parceiros argentinos seus principais clientes.


Setores como calçados, linha branca, motores industriais e autopeças foram fortemente afetados, com cargas se acumulando dia após dia nas fronteiras rodoviárias entre Brasil e Argentina, sem falar naquelas mercadorias que iriam por modal aéreo ou marítimo. Estatísticas oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior apontam para queda nas exportações brasileiras para Argentina, a saber:

exportação
*Até novembro/2015


Observa-se que, em 2011, antes do início da DJAI, as exportações ultrapassaram a marca de US$ 22 bilhões, mas, em 2012, uma queda para US$ 17 bilhões. Em 2013, houve uma tímida recuperação, mas 2014 trouxe um tombo ainda maior, com exportações da ordem de US$ 14 bilhões para Argentina. Estima-se 2015 com exportações para Argentina similares a 2014.

O uso da DJAI foi amplamente defendido pelo governo argentino como uma forma de fomentar a indústria nacional. Porém, o que se viu foi a DJAI ser usada como forma de evitar a saída de dólares da Argentina, o que levou a uma derrubada da capacidade produtiva daquele país, que dependia de bens básicos e matéria-prima estrangeira para sua indústria nacional. Pouco a pouco, a indústria argentina passou a enfrentar escassez de produtos, mesmo daqueles destinados à exportação. 

Para conter a queda nas receitas, o governo passou a tributar as exportações de todos os setores da economia argentina. Apenas como exemplo, a soja produzida naquele país tinha uma alíquota de imposto de exportação de 35%.

Em 2014, decisão proferida pela OMC determinou que a Argentina derrubasse a DJAI e liberasse a entrada de importações no país. Em julho de 2015, o governo Kirchner se comprometeu a efetuar a retirada em 31/12/2015, porém como se daria sob os auspícios de um novo governo, não era possível garantir que tal compromisso seria mantido.

A vitória de Mauricio Macri nas eleições presidenciais de 2015 trouxe confiança que o compromisso seria cumprido. E viu-se essa confirmação no dia de ontem (14/12/2015), quando o governo confirmou o término da DJAI para 31/12/2015. Além da extinção da DJAI, o governo anunciou a extinção dos impostos de exportação sobre culturas agrícolas (trigo, milho e sorgo – a soja teve o imposto reduzido a 30%) e sobre a exportação de itens industrializados, com objetivo de estimular as vendas internacionais e trazer dólares ao país, visando a retomada do fluxo comercial, que trará assim ampla recuperação à economia do país. Uma nova luz foi trazida sobre a economia argentina, gerando expectativa de que, tanto a economia daquele país, quanto as exportações brasileiras para Argentina, voltem aos níveis pré-DJAI.


Por Tiago Augusto Lippi Garbin.

BTG confirma discussões para venda de fatia na Pan Seguros


Chris Ratcliffe/Bloomberg
André Esteves, do BTG Pactual
André Esteves, ex-presidente do BTG: as fatias correspondem, em conjunto, a aproximadamente 0,1 por cento dos ativos do BTG Pactual
 
Priscila Jordão, da REUTERS


São Paulo - O Banco BTG Pactual confirmou nesta terça-feira que está envolvido em discussões sobre a potencial venda de sua participação na Pan Seguros, acrescentando que as conversas também envolvem alienação de participação na Pan Corretora.

As fatias correspondem, em conjunto, a aproximadamente 0,1 por cento dos ativos do BTG Pactual, disse o grupo financeiro em comunicado.

A Reuters informou mais cedo nesta terça-feira que o grupo segurador francês CNP Assurances ingressou em negociações exclusivas para comprar a participação de 51 por cento do BTG Pactual na Pan Seguros, segundo duas fontes com conhecimento do assunto.

Empresas chinesas investirão mais de US$ 2 bi no Uber


Reuters
Uber
Uber: a principal entidade global do Uber recebeu o restante do dinheiro
 
Da REUTERS


Hong Kong/Pequim - O Uber Technologies disse nesta quarta-feira que recebeu quase 2 bilhões de dólares em financiamento de investidores chineses, sendo parte proveniente de uma recente rodada de financiamento que avaliou a unidade chinesa da empresa norte-americana em 7 bilhões de dólares.

A principal entidade global do Uber recebeu o restante do dinheiro, embora a companhia não tenha especificado com quanto cada unidade ficou. Os detalhes foram divulgados pela mídia chinesa nesta quarta-feira e confirmados pela porta-voz do Uber.

Os investidores chineses cujos nomes não haviam sido informados anteriormente incluem China Minsheng Banking Corp, a empresa do setor imobiliário China Vanke Co Ltd e a China Broadband Capital.
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Outros investidores incluem HNA Group Co Ltd, controladora da Hainan Airlines, China Taiping Insurance Holdings, China Life Insurance, Guangzhou Automobile e CITIC Securities.


Roubo em estoque fará com que GPA reduza ebitda em R$ 110 mi


Leandro Fonseca/Exame
Centro de distribuição da CNOVA
Centro de distribuição da CNOVA: a divulgação do resultado da Cnova no quarto trimestre está sujeita aos avanços da investigação
 
Da REUTERS


Rio de Janeiro - A Cnova, empresa de comércio eletrônico do grupo francês Casino que reúne os sites de Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, identificou que suas receitas líquidas foram sobrestimadas em cerca de 110 milhões de reais até dezembro após desvios de produtos em seus centros de distribuição no país.

Segundo comunicado da Cnova divulgado pelo Grupo Pão de Açúcar nesta terça-feira, as investigações sobre irregularidades na conduta de funcionários relacionada à gestão de estoques estão sendo "tratadas e remediadas".

As investigações realizadas até o momento indicam que será necessária uma baixa na mensuração do valor de itens danificados ou devolvidos representando aproximadamente 10 por cento dos estoques totais.
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"Uma discrepância material nas contas a receber relacionadas aos itens danificados/retornados também foi identificada", disse a Cnova no documento.

O impacto combinado, baseado em estimativas preliminares, resultaria em provisões sem efeitos caixa entre 110 milhões e 130 milhões de reais que reduziriam o lucro antes de juros e impostos (Ebit) da Cnova.

A companhia identificou ainda saldos adicionais de contas a pagar de fornecedores e provedores no valor de aproximadamente 70 milhões de reais, para os quais estão previstas provisões, também tendo efeito sobre o Ebit da Cnova.

De acordo com a empresa, a divulgação do resultado da Cnova no quarto trimestre, prevista para 24 de fevereiro, está sujeita aos avanços da investigação na gestão de estoques no Brasil.

A companhia disse estar avaliando o impacto dos ajustes em 2015 e eventualmente em períodos precedentes.

Em dezembro, a Cnova havia anunciado que seu Conselho de Administração tinha contratado assessores jurídicos e contadores externos para avaliar irregularidades na conduta de funcionários na gestão de estoques da empresa no país.

Acusado de terrorismo, físico da UFRJ deve deixar o Brasil


Reprodução
Adlène Hicheur, físico da UFRJ, acusado ligação com terroristas na França
Adlène Hicheur, físico da UFRJ, acusado de ligação com terroristas na França
 
 
 
 
São Paulo – Condenado na França a cinco anos de prisão por ligações com atentados terroristas, o físico e atual professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Adlène Hicheur, de 39 anos, quer deixar o Brasil. 

Nesta segunda-feira (11), ele divulgou uma carta onde relata que apesar de ter sido preso, no fim de 2009, a justiça francesa não conseguiu reunir provas suficientes contra ele e a condenação foi injusta. Contudo, por uma “questão de honra”, como informaram seus amigos próximos ao jornal O Globo, Adléne quer sair do país antes que o seu visto seja suspenso. 

De acordo com o jornal, o físico, investigado pela Polícia Federal (PF), não informou quando e nem onde deve morar, mas a mudança será breve.