quarta-feira, 6 de abril de 2016

Construção civil demite 467,7 mil trabalhadores em 12 meses

Em fevereiro, a queda foi de 0,83% em relação ao mês anterior.
Piores resultados foram observados no Norte e no Nordeste.

Do G1, em São Paulo


A construção civil brasileira registrou queda de -0,83% no nível de emprego em fevereiro em relação a janeiro, com o fechamento de 23,9 mil postos de trabalho, considerando os fatores sazonais. Em 12 meses, já foram demitidos 467,7 mil trabalhadores.

Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

“O setor está desempregando pelo 17º mês consecutivo. Mesmo se, como queremos, a crise política tiver um desfecho rápido dentro da legalidade, novos investimentos ao longo deste ano resultarão em obras mais adiante, e somente então se iniciará uma retomada do emprego”,  comenta o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto.

Por segmento, engenharia e arquitetura teve a maior retração (-1,66%) em fevereiro em comparação a janeiro, seguido pelo de imobiliário (-1,15%). No acumulado do ano, o segmento imobiliário apresentou a maior queda (-17,73%).

A deterioração do mercado de trabalho afeta todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Norte (-2,50%), e no Nordeste (-1,01%). No Sudeste, queda foi de 0,73%, no Sul, de 0,49%, e no Centro-Oeste, de 0,36%.


Estado de SP


Em fevereiro, o emprego registrou queda de -0,57% em relação a janeiro, considerando efeitos sazonais, com redução de 4.431 mil vagas. Desconsiderando a sazonalidade, o declínio no período foi de -1,02% (-7,9 mil vagas).

No período, o segmento de engenharia e arquitetura respondeu pelo pior desempenho (-1,81%). Em seguida, o imobiliário apresentou queda de -1,03%.

O estoque de trabalhadores sofreu retração de 773 mil em janeiro para 769 mil em fevereiro. Em 12 meses, entre as regionais, Santos apresentou a maior queda, de -14,57%. Na capital, que responde por 45% do total de empregos no setor, a retração no mesmo comparativo foi de -11,53%.

DILMA decreta e Brasil se compromete com 18 Bilhões de dólares para o BRICS.







DILMA decreta e Brasil se compromete com 18 Bilhões de dólares para o BRICS

Parece mentira, e o documento data de 1º de Abril.

Em meio a turbulência política qualquer um assina qualquer coisa que a imprensa comum deixa passar despercebido. Mas, estamos atentos.

Sem considerar o contexto econômico caótico vivido pelo Brasil, a Presidente Dilma, no dia 1º de abril ratificou por decreto um acordo com Russia, China e Índia, membros do BRICS. Acreditamos que, no momento atual, em que estados atrasam salários e vivemos a maior crise na saúde dos últimos anos, seria coerente por parte do governo tentar reduzir sua parcela de contribuição para isso que na verdade é apenas um fundo de reserva.

Dilma Roussef decreta que o Brasil se compromete com a pouco modesta quantia de 18 bilhões de dólares, cerca de 65 Bilhões de REAIS, o mesmo que oferece a Rússia, para composição do fundo de reserva do BRICS.

Veja o DECRETO.DECRETO Nº 8.702, DE 1º DE ABRIL DE 2016  –

” A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição,

Considerando que a República Federativa do Brasil firmou o Tratado para o Estabelecimento do Arranjo Contingente de Reservas dos BRICS, em Fortaleza, em 15 de julho de 2014;

Considerando que o Congresso Nacional aprovou o Tratado para o Estabelecimento do Arranjo Contingente de Reservas dos BRICS, por meio do Decreto Legislativo nº 130, de 3 de junho de 2015; e Considerando que o Governo brasileiro ratificou o Tratado em 24 de junho de 2015, que entrou em vigor para a República Federativa do Brasil, no plano jurídico externo, em 30 de julho de 2015, nos termos de seu Artigo 23;

DECRETA:

Art. 1º  Fica promulgado o Tratado para o Estabelecimento do Arranjo Contingente de Reservas dos BRICS, firmado em Fortaleza, em 15 de julho de 2014, anexo a este Decreto.
… Art. 3º  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.


Brasília, 1º de abril de 2016; 195º da Independência e 128º da República.

Artigo 1 – Objetivo – O ACR consiste em uma plataforma de apoio, por intermédio de instrumentos preventivo e de liquidez… “

No Artigo 2 o documento especifica a contribuição de cada um dos membros.
1.China – US$ 41 bilhões / 2.Brasil – US$ 18 bilhões / 3.Rússia – US$ 18 bilhões / 4.Índia – US$ 18 bilhões / 5.África do Sul – US$ 5 bilhões.



Com expansão, receita do Burger King cresce 44% no Brasil

Burger King

Burger King: adotou uma estratégia de expansão por meio de abertura de novos restaurantes e aquisição de franqueados
São Paulo - Como parte de seu plano de expansão, a Burger King no Brasil abriu 98 restaurantes próprios em 2015. Ela também adquiriu quatro franqueados, incorporando 31 lojas.

Dessa forma, a receita líquida da rede de fast food aumentou 44,1% no ano, em relação ao ano anterior, chegando a 939,3 milhões de reais.

O Ebitda da companhia cresceu 49,6% em 2015, chegando a 84,1 milhões de reais. A margem Ebitda também aumentou, de 8,6% para 9% no ano.

Apesar disso, a companhia registrou prejuízo líquido de 36,7 milhões de reais em 2015, ante prejuízo de 18,8 milhões de reais no período anterior.

A empresa afirmou que o resultado pode ser explicado pela maior taxa de juros do ano e “incremento na linha da depreciação e amortização em função da estratégia de crescimento de restaurantes adotado pela companhia”.

Se as depreciações dos ativos não fossem consideradas, o lucro líquido de caixa é de 52,9 milhões de reais no ano, aumento de 90,29% m relação ao período anterior.

Com a abertura de 3 unidades no Pará, a empresa chegou ao Norte e agora está em todas as regiões brasileiras. O Burger King fechou o ano com 531 restaurantes no país, com 419 unidades próprias e 112 restaurantes operados por meio de franquias.

Em 2016, a empresa do Whopper comprou outro franqueado, com 18 lojas, reforçando “a posição expansionista do Burger King Brasil l através da abertura de novos restaurantes e aquisição de franqueados existentes”, afirmou em sua divulgação de resultados.

Um mapa dos negócios que vão transformar SP num lugar melhor






São Paulo – Por que motivos alguém resolve criar seu próprio negócio? Para um grupo especial de empreendedores, a resposta é inspiradora: "para ajudar outras pessoas". Esses empreendedores possuem negócios que visam sim o lucro, mas cujo propósito também é auxiliar a resolver problemas sociais. 

A mais recente pesquisa da Endeavor, entidade de apoio ao empreendedorismo, focou-se em entender como funcionam esses negócios sociais no Brasil, em especial em São Paulo. De acordo com o estudo, o empreendedorismo social tem crescido em todo o mundo. “Investidores de impacto focados no âmbito social estão gerindo 60 bilhões de dólares em ativos do mundo todo, representando um aumento anual de 7%”, diz o relatório.

E como isso se reflete por aqui? De acordo com a Endeavor, a capital paulista tem um ecossistema fértil em empresas sociais, mas que ainda é muito jovem e formado por micro e pequenos negócios em sua maioria, o que diminui o alcance dessas empresas.

“A eficácia do ecossistema empreendedor local é limitada devido ao baixo número de empresas que estão conseguindo crescer para tornarem-se empresas maiores. A ausência dessas empresas também está reduzindo a habilidade do setor de se sustentar no longo prazo”, alerta o estudo.

A boa notícia é que esses empreendedores tendem a se ajudar. “Curiosamente, empreendedores de empresas sociais locais não estão apenas apoiando empreendedores que trabalham na mesma indústria, mas também aqueles que atuam em indústrias completamente diferentes”, destaca o relatório. Veja no mapa como essas empresas se relacionam entre si, num ambiente marcado por relações de mentoria e inspiração.

Reprodução/Endeavor
Mapa de negócios sociais em São Paulo
Mapa de negócios sociais em São Paulo


Um dos destaques do estudo é a startup Geekie, que influencia de alguma forma outros três negócios sociais (veja abaixo). “Ajudar outros empreendedores faz parte do que a gente acredita na empresa”, afirma Claudio Sassaki, um dos fundadores. A empresa tem como foco o setor de educação, com uma plataforma online de estudos que ajuda alunos a melhorarem seu desempenho no Enem.
Reprodução/Endeavor
Geekie
Desafios


Um dos maiores desafios dessas empresas sociais, segundo o estudo, é manter seu propósito sem descuidar dos resultados financeiros. “O empreendedor precisa sair de sua zona de conforto. No terceiro setor, muitas vezes há uma rejeição ao resultado, um cacoete do monopólio do bem, que vê o resultado como algo ‘do mal’. Mas, se você não gera resultado, você não é protagonista de sua própria história. Sem resultado, o negócio vai morrer”, afirmou Leo Figueiredo, fundador do Instituto Quintessa, uma aceleradora para negócios sociais, durante o lançamento do estudo.

Outro desafio para esses empreendedores é a falta de regulamentação oficial. Diferente de outros países, no Brasil não há uma designação legal para esse tipo de empresa. Segundo o estudo, uma ferramenta que pode ajudar neste ponto é o selo B Corp, fornecido pelo Sistema B, uma rede global que incentiva empresas a medirem seus resultados não apenas pelos lucros, mas também por métricas socioambientais. Em 2014, a Natura se tornou a maior empresa do mundo a receber o selo, o que ajuda a dar relevância ao modelo. 


Fim de patentes rende R$ 615 mi a fabricantes de genéricos



.
Medicamentos genéricos
Genéricos: com expectativa de crescimento menor para este ano, o setor farmacêutico, até então imune à crise, começou a ficar em alerta.
 
Mônica Scaramuzzo, do Estadão Conteúdo


São Paulo - As farmacêuticas que produzem genéricos estão concentrando seus esforços para produzir medicamentos que perderam a patente no ano passado ou tinham apenas versões similares no mercado.

Levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos) mostra que, em 2015, foi autorizada a reprodução de cópias de 35 medicamentos.
Publicidade

A expectativa das indústrias do setor é de uma receita extra de R$ 615 milhões por ano.

Empresas como a EMS, NeoQuímica (da Hypermarcas) e Medley (da francesa Sanofi) já começaram a colocar no mercado alguns dos medicamentos mais vendidos da lista dos produtos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

A lista de princípios ativos que poderão ser transformados em genéricos deverá engrossar ao longo dos próximos anos. A Pró Genéricos estima receita extra de R$ 1,7 bilhão até 2025.

Com uma expectativa de crescimento menor para este ano, o setor farmacêutico, até então blindado pela crise econômica, começou a ficar em alerta.

Os altos custos de produção estão espremendo ainda mais as margens das indústrias, que já começaram a reduzir os descontos nos medicamentos no varejo, segundo fontes.

Como boa parte dos insumos farmacêuticos é importada - a valorização do dólar afeta o setor -, os custos com mão de obra e energia, além do reajuste abaixo da inflação para os remédios controlados pelo governo, as indústrias já projetam um crescimento entre 5% e 7% em 2016, frente a 10% no passado, segundo Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma.

As indústrias de genéricos, que sempre cresceram acima de dois dígitos desde o início dos anos 2000, quando a Lei dos Genéricos entrou em vigor, afirmam que avançaram "apenas" 8% no acumulado dos 12 meses, até fevereiro.

"As incertezas sobre a crise política e econômica não nos permitem fazer uma projeção para o ano. A nosso favor conta o fato de os medicamentos genéricos serem mais baratos que os de referência (com patente). Com a crise, os consumidores estão substituindo produtos de referência pelos sem marca", diz Telma Salles, presidente da Pró Genéricos.

Em unidades, a fatia dos genéricos respondeu por 29,2% do total dos medicamentos vendidos no País, nos 12 meses encerrados em fevereiro.
 

Estratégia


A Neo Química tem sido uma das mais agressivas nesse mercado. A empresa já colocou no mercado o Torsilax, versão similar - também conhecida como "genérico de marca" - do anti-inflamatório Tandrilax, um dos carros-chefes do laboratório nacional Aché. A estimativa é de que a versão genérica do Tandrilax movimente, sozinha, quase R$ 80 milhões dos R$ 615 milhões de faturamento estimados para a lista dos 35 medicamentos.

O laboratório da Hypermarcas informou que planeja lançar em 2016 ao menos três produtos entre os que tiveram queda de patente recentemente: tadalafila, celecoxibe e cloridrato de olopatadina. Todos devem chegar às farmácias no segundo semestre.

Líder no segmento de genéricos, a EMS, de Hortolândia (SP), informou que já tem a aprovação da Anvisa para produzir até dez medicamentos, que serão lançados nos próximos três meses. Entre eles, está a versão genérica do antidepressivo Donaren, que movimentou cerca de R$ 50 milhões e é o segundo mais vendido no segmento, atrás do Tandrilax, na lista dos liberados pela Anvisa em 2015.

Outra aposta da EMS é a versão genérica do Ezetimiba+Sinvastatina, que combate o colesterol e deve ser a responsável por uma das maiores receitas dessas novas safras, com um mercado de R$ 150 milhões.

Carlos Aguiar, diretor de negócios do Medley, informou que ao longo de 2015 a empresa lançou dois genéricos: a tadalafila (versão do Cialis), para disfunção erétil, e o antidepressivo escitalopram (Lexapro). Para este ano estão previstos quatro lançamentos - dois deles já feitos no primeiro trimestre. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pfizer desiste de comprar Allergan por US$ 160 bilhões




Timothy Clary/AFP
O laboratório farmacêutico americano Pfizer assumiu uma participação minoritária na empresa de biotecnologia holandesa AM Pharma B.V
Pfizer: o acordo das duas empresas criaria o maior grupo farmacêutico do mundo
 
Da AFP


A gigante farmacêutica americana Pfizer anunciou nessa quarta-feira que desistiu de comprar a Allergan por 160 bilhões de dólares devido às medidas tomadas por Washington contra as fusões de empresas impulsionadas por razões fiscais.

O acordo da Pfizer com a Allergan que tem sua sede na Irlanda, criaria o maior grupo farmacêutico do mundo.
Publicidade

"A decisão foi guiada pelas ações anunciadas pelo departamento do Tesouro em 4 de abril que constituem para ambas as companhias uma mudança fiscal desfavorável no marco de seu acordo", disse Pfizer.

Em um comunicado, a Pfizer também afirmou que os planos de fusão "terminaram por um acordo mútuo".

Na segunda-feira, o Departamento do Tesouro anunciou novas medidas para evitar que companhias americanas comprem empresas estrangeiras e as usem para fixar seu domicílio fiscal em países onde pagam menos impostos.

Relator apresenta hoje parecer sobre impeachment; acompanhe


Andressa Anholete / AFP
Presidente Dilma Rousseff durante reunião em Brasília, dia 28/01/2016
Dilma Rousseff: relator deve pedir prosseguimento de pedido de impeachment da presidente


São Paulo — O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão que analisa o afastamento de Dilma Rousseff, deve apresentar parecer favorável ao impeachment da presidente. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Arantes já comunicou a decisão à bancada de seu partido. 

A Comissão Especial se reúne, mais uma vez, na tarde desta quarta-feira (06) para a apresentação do relatório de Arantes. A expectativa é que o documento seja votado na próxima segunda-feira (11) por 65 parlamentares. 
Publicidade

Ao vivo

  • Parecer sobre impeachment tem mais de 130 páginas O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator do pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff, pretender ler as mais de 130 páginas de seu parecer sobre o processo.
     

    A reunião da Comissão Especial na Câmara começa em alguns minutos.


    Andressa Anholete / AFP
    Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment, fala na Câmara, dia 21/03/2016
    Jovair Arantes:

 http://exame.abril.com.br/brasil/ao-vivo/relator-apresenta-parecer-na-comissao-do-impeachment