sexta-feira, 8 de julho de 2016

As fusões que poderiam ajudar a consertar bancos da Europa





Thomas Lohnes/Getty Images
Sede do Deutsche Bank na Alemanha


Deutsche Bank: juros baixos e até negativos, o peso dos ativos ruins, as altas contas jurídicas e os novos concorrentes digitais estão debilitando as ações e os executivos 

Ambereen Choudhury e Aaron Kirchfeld, da Bloomberg


Oito anos depois da crise financeira, o resgate de bancos voltou a ser assunto de discussão na Europa.

Os juros baixos e até negativos, o peso dos ativos ruins, as altas contas jurídicas e os novos concorrentes digitais estão debilitando as ações e os executivos.

A decisão do Reino Unido de sair da União Europeia afetou ainda mais a confiança no setor bancário.

Nesta semana, um índice das ações dos bancos europeus caiu para o valor mais baixo desde 2011. Diante da iminência da possibilidade de outra crise e da incerteza política na Europa, grandes transações transfronteiriças talvez nunca tenham sido tão improváveis. Mas isso não significa que elas não possam ajudar.

Em quase todos os outros setores, a soma de crescimento estagnado, avaliações problemáticas e necessidade de consolidação geraria uma série de fusões e aquisições. No setor financeiro, combinações desastrosas entre bancos e resgates de empresas consideradas grandes demais para quebrar ainda estão presentes na cabeça dos reguladores.

O volume de transações que envolveram bancos da América do Norte e da Europa Ocidental nos últimos seis anos foi menor que a metade do total nos seis anos anteriores. No entanto, estão começando a surgir vislumbres de consolidação no setor financeiro de lugares como Abu Dhabi, China e América do Norte.

A partir de conversas com mais de doze assessores de fusões, além de analistas e investidores, foram elaborados alguns dos grandes acordos que poderiam fazer sentido -- se fossem autorizados.
 

Barclays compra Deutsche Bank


O maior banco da Alemanha, que está sendo negociado a um quarto de seu valor contábil, foi o candidato mais popular, porque foram sugeridos acordos com diversos outros bancos.

Um caminho que o CEO do Deutsche Bank, John Cryan, pode tomar é buscar uma aquisição que duplique suas atividades de investment banking e trading.

O CEO do Barclays, Jes Staley, proclamou a necessidade de um peso-pesado na Europa para afastar o domínio americano, e esta operação faria isto: a empresa fusionada superaria o JPMorgan Chase & Co. como a principal empresa de negociação do mundo. Essa transação também daria ao Barclays, que tem sede em Londres, uma presença mais firme na Europa continental caso o Brexit realmente se materialize.
 

Santander compra Deutsche Bank


Cryan também poderia tentar um acordo que afaste o banco do abatido setor de trading.

O Banco Santander tem a presença forte no varejo que o Deutsche Bank buscou, e o acordo daria ao banco espanhol uma oportunidade de baixo custo de entrar em novos segmentos do mercado.

A Alemanha é um dos 10 principais mercados do Santander, onde o banco já tem uma grande presença no setor de crédito ao consumidor.
 

JPMorgan compra Standard Chartered


Este acordo vem circulando desde que Jamie Dimon assumiu o comando do JPMorgan em 2005. Havia um rumor de que o banco americano tinha dado um lance por uma participação que acabou sendo comprada pela Temasek Holdings em 2006, e analistas projetaram a possibilidade de fusão quando ambos os bancos saíram da crise financeira em melhor forma que os rivais.

Com uma capitalização de mercado de menos de US$ 25 bilhões, o Standard Chartered poderia ser facilmente absorvido pelo JPMorgan, que tem um valor quase nove vezes maior.

Executivos do setor disseram que o JPMorgan poderia tentar adquirir uma empresa com exposição à Ásia, ao Oriente Médio e à África.

Dimon disse no ano passado que o banco quer estar presente em mais países africanos para estimular o crescimento, embora as autoridades reguladoras de Gana e do Quênia tenham impedido a entrada do banco.
 

ICBC compra Standard Chartered


A empresa de Bill Winters foi um alvo popular, considerando sua avaliação baixa e sua presença em muitos mercados onde outros bancos pretendem crescer.

Os executivos do setor projetaram a possibilidade de que bancos chineses façam uma oferta na tentativa de se diversificarem fora de seu país natal, em busca de objetivos mais globais.

O maior banco da China, o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC), talvez seja o principal candidato porque mostrou um apetite maior por transações, como a compra de uma participação majoritária na unidade de mercados globais do Standard Bank no ano passado.
 

Société Générale compra UniCredit


O UniCredit, o banco europeu com a avaliação mais baixa, acabou de nomear o banqueiro de investimento Jean Pierre Mustier para liderar uma reestruturação em um momento em que a Itália estuda a possibilidade de ajuda estatal para evitar uma crise no setor bancário.

Em breve Mustier terá que pensar em vender ativos ou recorrer aos investidores para obter capital, depois que os esforços de seu antecessor foram considerados insuficientes.

O Société Générale, onde Mustier trabalhava, teve lucros constantes nos últimos anos, o que possibilitaria que o banco fusionado aumentasse a proporção de capital sem diluir as ações em vendas.

A receita do SocGen ficou estagnada devido à desaceleração da economia europeia; o banco poderia tentar crescer apostando na recuperação da Itália e na presença do UniCredit nos mercados do Leste Europeu.

Além disso, este acordo combinaria a presença maior do UniCredit em finanças corporativas na Alemanha e na Itália com as sólidas atividades de negociação do SocGen.
 

Wells Fargo compra Credit Suisse


Wells Fargo & Co., um dos bancos internacionais mais saudáveis, demonstrou vontade de fazer uma incursão na área de investment banking. Ele também tem um excedente de capital e está estudando como utilizá-lo.

O rival Jamie Dimon disse que o Wells Fargo provavelmente terá que realizar uma aquisição para poder concorrer no atendimento às grandes corporações.

Executivos do setor dizem que, arrebatando o Credit Suisse Group, o Wells Fargo poderia ter acesso aos negócios de gestão de patrimônio do banco suíço e a uma unidade gerenciável de investment banking.
 

Destruidores de sonhos


Alguns executivos do setor disseram que os grandes bancos têm tanto para resolver internamente que deveriam se concentrar dentro de suas próprias paredes; um disse que sentia calafrios só de pensar nos maiores bancos fazendo acordos transformadores novamente.

Porta-vozes dos bancos preferiram não fazer comentários sobre as fusões hipotéticas.

“Mostre-me uma fusão bem-sucedida entre bancos e eu lhe mostrarei 20 que deram errado”, disse Mark Williams, professor da Universidade de Boston e ex-analista de bancos do Federal Reserve.

Walter Torre fala em "humilhação" de alvos da Operação Abismo. Ele foi um deles




Empresário desabafa em carta a funcionários. WTorre foi acusada de receber R$ 18 milhões em propina

RODRIGO CAPELO

Walter Torres, da construtora WTorre (Foto: Reprodução/Facebook)


Walter Torre, dono da WTorre, cuja condução coercitiva para depor em caso ligado à Operação Lava Jato foi determinada pelo juiz Sergio Moro nesta semana, enviou carta por e-mail a funcionários da empresa em que nega envolvimento em investigação da Polícia Federal.

Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) acusam a WTorre de receber R$ 18 milhões para desistir de uma oferta na obra de ampliação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes). Na carta, o empresário afirma que "ofereceu o melhor preço e foi pressionado a abrir mão do trabalho pelo simples fato de não pertencer ao cartel". A obra ficou com o Consórcio Novo Cenpes, composto pelas empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia.

"Tenho dúvidas se o fator 'surpresa' que permeia toda a ação da Justiça nas investigações recentes visa 'preservar provas' ou subjugar e humilhar seus alvos. O espetáculo a que fomos submetidos nesta semana me faz acreditar na segunda hipótese", escreveu Walter.

"Me pergunto qual teria sido a finalidade de mandados de condução coercitiva a que fomos submetidos no dia 4 de julho. Pois, quando houve suspeitas sobre nossa conduta, não me escondi e não me omiti. Compareci ao Congresso Nacional e prestei todos os esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito, como muitos de vocês devem lembrar", prosseguiu. Ele se refere às perguntas feitas por parlamentares na CPI da Petrobras em setembro de 2015.

O dono da WTorre voltou a dizer que "não faz obras públicas", que "não é empreiteiro" e que "nunca recebeu dinheiro de nenhum governo e não faz parte de clube algum". 

A empresa, procurada por ÉPOCA, afirmou por meio de sua assessoria que não se posicionará sobre a carta e que ela foi endereçada apenas aos funcionários.

Fora do país, Torre ainda não depôs. Seu advogado afirmou que espera o agendamento por parte da delegada do caso. 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Mercado global de mídia e entretenimento vai movimentar US$ 2,14 trilhões em 2020


 

 

 



PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes
A receita global do setor de mídia e entretenimento deve atingir US$ 2,14 trilhões em 2020 - um aumento de 4,4% ao ano até 2020 (taxa composta de crescimento), de acordo com a pesquisa Global entertainment and media outlook 2016-2020, da PwC. No Brasil, a previsão de crescimento anual é de 6,4% ao ano até 2020, superior à média global, devido principalmente a gastos mais expressivos com publicidade na TV, acesso à internet e à TV e vídeo. O faturamento total do setor de mídia e entretenimento no país deve chegar a US$ 48,7 bilhões em 2020. O estudo da PwC, que está em sua 17ª edição, analisa 13 segmentos do setor em 54 países, atingindo cerca de 80% da população mundial.

As projeções, no Brasil e na média global, recuaram em relação à edição anterior, divulgada em 2015. No ano passado, esperava-se aumento da receita global de 5% ao ano e, no Brasil, de 10% ao ano até 2019. Os resultados globais foram influenciados pela retração da economia da China, que levou à queda no setor de mídia e entretenimento chinês. No Brasil, contribuíram para a redução dos números a desvalorização do real em relação ao dólar e a recessão na economia.

Dos 13 segmentos analisados, dois, jornais e revistas, devem encolher até 2020. O primeiro tem queda anual média de 1,5% no mundo; o segundo, -0,1% ao ano. No entanto, há variação entre as regiões: enquanto na América do Norte as receitas com publicação de jornais terão declínio anual de 3,1%, na Índia haverá crescimento anual de 2,7%. No Brasil, jornais e revistas deverão ampliar suas receitas em pouco mais de 1% ao ano. As projeções também variam conforme a plataforma. As versões digitais de jornais e revistas crescem 9,8% e 13,2% ao ano, enquanto as versões impressas caem 3% e 3,7% ao ano, respectivamente. No Brasil, jornais e revistas digitais sobem 19% e 15,1% ao ano, e impressos, 0,4% e 0,9% ao ano, respectivamente.

No mundo, o segmento que apresenta a maior projeção de crescimento anual é o de publicidade na internet, 11,1% ao ano até 2020. Em 36 dos 54 países onde a pesquisa foi realizada, o mercado de mídia e entretenimento tem crescido mais do que o PIB. É o caso do Brasil.

Mercado global (em milhões de dólares)
PWC 
* Nota: Os 13 segmentos apresentados no estudo podem sofrer intersecção entre dois ou mais segmentos. Para a tabela acima, o acumulado total dos segmentos já desconsidera eventuais contagens duplicadas. Por exemplo, gastos com publicidade na TV on-line são contados no segmento de "Publicidade na TV" e no segmento de "Publicidade na Internet".


Mercado brasileiro (em milhões de dólares)
PWC 
* Nota: Os 13 segmentos apresentados no estudo podem sofrer intersecção entre dois ou mais segmentos. Para a tabela acima, o acumulado total dos segmentos já desconsidera eventuais contagens duplicadas. Por exemplo, gastos com publicidade na TV on-line são contados no segmento de "Publicidade na TV" e no segmento de "Publicidade na Internet".

Em 2020, pela primeira vez os gastos de publicidade na internet vão superar os investimentos em publicidade na TV, passando de US$ 154 bilhões em 2015 para US$ 260 bilhões em 2020. Esse desempenho é puxado pelos mercado dos Estados Unidos, China e Inglaterra. O segmento de publicidade na TV deverá movimentar US$ 210 bilhões, 26% a mais do que em 2015.

No ranking dos países com maiores gastos publicitários em plataformas digitais, o Brasil aparece em 14º lugar e deverá ser o 13º em 2020, à frente da Itália e do México, com US$ 2,9 bilhões de receitas geradas. O gasto global com acesso à internet deve crescer 6,8% ao ano até 2020.

Mudanças na forma de consumir e investir em mídia e entretenimento deverão se tornar mais acentuadas. "As empresas de mídia e entretenimento estão lidando com um ambiente cada vez mais complexo, onde cada mercado desenvolve sua própria dinâmica de crescimento, influenciada por fatores que vão de mudanças demográficas até hábitos de consumo, passando por infraestrutura e regulação", diz Estela Vieira, sócia da PwC Brasil e líder de Mídia e Entretenimento.

Crescimento no Brasil

Com crescimento médio composto anual projetado de 6,4% até 2020, o mercado de mídia e entretenimento no Brasil deverá ser estimulado principalmente pelo aumento do investimento em publicidade na internet, que deve crescer 14,6% ao ano até 2020. Outros destaques: gastos com acesso à internet (9,2% ao ano), publicidade na TV (8,6% ao ano) e TV e vídeo (3,5% ao ano), que inclui aluguel e compra de filmes e assinatura de TV paga.

O gasto esperado com acesso à internet no país em 2020 é de US$ 17 bilhões. Em 2020, o Brasil deverá se tornar o quarto maior mercado mundial de internet móvel, com 175 milhões de assinantes, à frente do Japão, Rússia e México. Com isso, o consumo de dados em dispositivos móveis deverá aumentar 500% em 2020 em relação a 2015.

No país, a publicidade na TV permanece como o meio preferido dos anunciantes - 50% dos gastos totais com publicidade são direcionados a essa mídia. O crescimento projetado do setor é de 8,6% ao ano até 2020, quando deverá atingir US$ 7 bilhões. Os investimentos em TV online deverão ser ainda mais expressivos, conquistando um aumento médio de 46% ao ano. Com o aumento dos investimentos em publicidade na plataforma digital, estima-se que a TV aberta perca market share para os demais segmentos online.

Os gastos dos consumidores com o segmento de TV e vídeo, que inclui acesso a serviços de TV por assinatura, filmes, vídeos e outros conteúdos (incluindo a venda e aluguel de filmes), devem chegar a US$ 11 bilhões, com cerca de 6 milhões de novos assinantes de TV por assinatura comparado com 2015, atingindo uma penetração de 33% dos domicílios brasileiros. Provedores de conteúdo de vídeo no formato streaming, como Netflix e YouTube, continuarão a representar uma concorrência importante para a TV paga. O Brasil já ocupa o 7º lugar no ranking internacional de países em gastos com TV e vídeo e deve permanecer nesta posição até 2020.

"O que chama atenção nos resultados do Brasil é o crescimento da internet, principalmente da internet móvel", diz Alexandre Eisenstein, gerente da PwC Brasil e especialista em Mídia e Entretenimento. "Há uma demanda reprimida pelo serviço no Brasil que, com os investimentos feitos em infraestrutura de transmissão de dados, está sendo atendida cada vez mais." O reflexo desse crescimento, segundo ele, é o crescimento da publicidade online. "O resultado desse novo comportamento digital do consumidor requer modelos disruptivos de negócio para o setor de publicidade, que acaba direcionando investimentos dos anunciantes para a publicidade on-line." 


http://www.swisscam.com.br/mercado-global-de-midia-e-entretenimento-vai-movimentar-us-214-trilhoes-em-2020.html

Clariant adquire controle integral do consórcio com Carboflex no Brasil para expandir o atendimento ao mercado offshore



A Clariant, uma das líderes mundiais em especialidades químicas, anunciou hoje a aquisição de 50% da participação da Carboflex no consórcio que construiu e opera a planta localizada na Baía da Guanabara. A unidade, localizada no Rio de Janeiro, Brasil, produz químicos usados em poços para exploração e produção de petróleo e gás. A aquisição é parte da estratégia de investimentos da Unidade de Negócios Oil & Mining Services da Clariant e permite à empresa assumir o controle total da planta para expandir sua oferta de produtos químicos para os clientes offshore, otimizando prazos de entrega.

"A conclusão desta aquisição consolida uma operação que vem sendo desenvolvida nos últimos anos, sendo elemento-chave de nossa estratégia de aprimorar a capacidade de suprimento e mais rapidamente atender às demandas da indústria brasileira de offshore", destaca John Dunne, Diretor Global da BU Oil & Mining Services da Clariant. "Nossos planos para expandir ainda mais nosso portfólio e expertise técnica nos permitirão trabalhar com mais proximidade com os clientes no mercado brasileiro de petróleo e gás para atender seus desafios". 

A planta industrial produz um pacote completo de fluídos de perfuração e completação, que atende padrões rigorosos de segurança e proteção ambiental. Também compreende ampla infraestrutura, incluindo escritórios, depósitos, laboratórios e um Terminal Portuário de Uso Privativo (TUP), possibilitando à Clariant oferecer solução integrada, tanto em termos de produção como também de logística.

"Além da produção de fluídos, que são críticos para as atividades de exploração e produção de petróleo, a infraestrutura da planta permite à Clariant armazenar e despachar as soluções químicas pelo terminal portuário para os clientes que desenvolvem operações offshore no país", explica Carlos Tooge, Vice-Presidente para a América Latina da Unidade de Negócios Oil & Mining Services da Clariant. A localização geográfica da unidade é estratégica, pois está próxima às três principais bacias - Santos, Campos e Espírito Santo -, responsáveis por mais de 90% da produção de petróleo no país. "Nosso objetivo é oferecer ao mercado brasileiro um portfólio completo de soluções para as operações offshore de exploração e produção de hidrocarbonetos", conclui Tooge.

 http://www.swisscam.com.br/clariant-adquire-controle-integral-do-consorcio-com-carboflex-no-brasil-para-expandir-o-atendimento-ao-mercado-offshore.html

“Fórum Quarta Revolução Industrial - A produção inteligente do futuro”


17 de agosto, quarta-feira
Horário: 8h30 às 14h30 Local: Hotel Transamérica
Acesso pela Rua Bento Branco de Andrade Filho, 700
Sala Brasília
Associado R$ 150,00
Não-associado R$ 250,00
Estacionamento Auto Vagas. De 5 a 12 horas: R$ 45,00 (não possui convênio com a SWISSCAM)
* Valor sujeito à alteração sem aviso prévio
Acesso pela Rua Bento Branco de Andrade Filho, 747
Inscrições:
Tel +55 11 5683 7447
marketing@swisscam.com.br
*a inscrição será confirmada mediante envio do comprovante de depósito
marketing@swisscam.com.br




Sinopse
A iniciativa "Quarta Revolução Industrial - A produção inteligente do futuro" apresentará um novo conceito de indústria, a Indústria 4.0. O aumento de eficiência, a produção flexível, a gestão de dados integrados, a manutenção preventiva e os novos modelos de negócios são alguns de seus destaques.
Diversas apresentações abordarão questões como "O que é relevante para a Indústria 4.0?", "Como posso adaptar minha produção para a Indústria 4.0?" e "Quais são os primeiros casos de Indústria 4.0 no exterior e no Brasil?"
O evento promoverá palestras interessantes e a troca de experiências entre os participantes.
 
Veja a programação aqui.
 
Participantes
Executivos da indústria, empresários, diretores, gerentes, engenheiros e tomadores de decisão.

Organizadores

AET team e SWISSCAM

Comitê de programa

Stefan Buser, SWISSCAM | Ronald Felder, AET team | Robert Felder, AET team | Ruedi Felder, co-fundador da iniciativa INDUSTRIE 2025 | Fernando Moya, AET team

Apoio

Consulado da Suíça
ABB
Siemens
 
Contato
 
AET team, Fernando Moya,
fernando.moya@aetteam.com | www.aetteam.com | Tel. +55 (11) 4314 9700
 
Date : 2016-07-01 16:12:56

 
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Chaim Zaher, de bedel a principal acionista da Estácio



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Chaim Zaher, fundador do Sistema Brasileiro de Educação
 
 
 
São Paulo - Imigrante libanês, Chaim Zaher construiu um dos maiores grupos educacionais do Brasil. Hoje, ao lado de sua família, ele é o maior acionista da Estácio, com 14,13% de participação.

O empresário começou sua carreira no setor de educação como bedel em um cursinho no interior de São Paulo. Foi franqueado e sócio do Objetivo antes de criar e mais tarde vender o Sistema Educacional Brasileiro. Só depois disso entrou no conselho da Estácio.
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Até o início desta semana, ele também era presidente do grupo educacional, cujo controle estava sendo disputado pela Kroton e pela Ser Educacional. Na sexta-feira, a Estácio afirmou que havia aceitado a proposta da Kroton.

O empresário tentava evitar a compra da empresa e para isso, ele buscava adquirir o controle da companhia.

Ontem, depois de apenas 20 dias no comando, Zaher renunciou ao cargo. A informação foi antecipada pelo blog Primeiro Lugar de Exame.

A família Zaher e o seu fundo de investimentos TCA têm até o dia 18 para apresentar uma oferta pública de ações. A ideia é comprar cerca de 36% do capital da Estácio, para ficar com 50% - e o controle da companhia. 

Mas a proposta pode nem ser feita dependendo da decisão do conselho de administração da companhia amanhã, dia 8, sobre a proposta da Kroton. 

 

De mascate a empresário


Zaher veio do Líbano ainda pequeno, com apenas seis anos. Ajudou seu pai, Zein, que era mascate em Araçatuba, interior de São Paulo. Vendeu catálogos, doces e até limpou orelhões na cidade. 

Sua carreira na educação começou cedo. Aos 18 anos, começou a trabalhar em um cursinho local e vendia matrículas, controlava horários de entrada e saída, foi porteiro e bedel.

Logo, redes maiores como Anglo e Objetivo chegaram à cidade e ameaçava o cursinho onde Zaher trabalhava. Ele sugeriu ao seu chefe fazer parcerias para fortalecer o empreendimento, mas foi demitido.

Sem perder tempo, buscou entrar em contato com o Objetivo, cujo dono, João Carlos Di Genio, também era de Araçatuba. Para isso, ele usou um método bem pouco tradicional.

Dormiu no banheiro da escola durante uma noite e conseguiu falar com o professor Jorge Bryhi, braço direito de Di Genio, logo pela manhã e se tornou franqueado da rede.

Ele trabalhou por quatro anos como franqueado do Objetivo até ser chamado pelo próprio Di Genio a ser seu sócio em Ribeirão Preto, em 1984. Os dois sócios se tornaram grandes amigos. Zaher chamava o parceiro de "ídolo" e o convidou para ser seu padrinho de casamento. 

 

Comprou o concorrente


Para impulsionar o crescimento do Objetivo, os dois precisavam brigar com o COC, um cursinho criado por professores de medicina que estava chamando a atenção.

O concorrente COC alugava até um jatinho para trazer aos alunos as listas de aprovados na Fuvest antes dos outros cursinhos, em um tempo em que ainda não existia internet. Mas Zaher não ficaria atrás. Ele alugou um helicóptero e foi da USP a Ribeirão Preto ainda mais rápido.

Em 1986 Zaher comprou o cursinho COC e deixou o Objetivo. A aquisição foi a porta para criar um dos maiores grupos educacionais de ensino médio do Brasil, o Sistema Educacional Brasileiro.

Ele abriu o capital do grupo SEB em 2007, e captou R$ 400 milhões. Com o dinheiro recebido no IPO, saiu às compras e adquiriu 12 empresas, investindo quase R$ 200 milhões. Entre elas, as universidades Dom Bosco, Pueri Domus e Name.

No SEB, ele administrava as escolas com a mulher, Adriana, e duas de suas quatro filhas. Segundo o Estadão, a mesa precisava ser grande o suficiente para toda a família.

Uma de suas tradições era chegar às 6 horas da manhã, antes do início das aulas, e fazer a ronda pela escola, mesma função que exercia como bedel no cursinho do interior de São Paulo. Conferia horário de aulas e participava de reuniões de professores.

Outra tradição era celebrar o aniversário do seu grande ídolo, o cantor Roberto Carlos, todo dia 19 de abril. As festas animadas contavam com um cover do Rei e, claro, muita música. 

 

Recomeço


Três anos depois do IPO do grupo, ele vendeu a divisão de materiais didáticos e as marcas COC, Dom Bosco, Pueri Domus e Name para a Pearson, dona do Financial Times e da The Economist, por R$ 888 milhões.

Nos dias seguintes à venda, Zaher reuniou os 600 funcionários em um auditório para dizer que a venda dos principais negócios do grupo não significava que ele estava fora do mercado. Pelo contrário, a empresa estava "back to the game".

"Dizem que essa é a origem da sigla BTG", disse o empresário em uma entrevista na época, referindo-se ao banco de investimentos BTG Pactual.

Ele reinvestiu 40% do dinheiro recebido e recriou sua empresa, agora a UniSeb, ainda mais forte que antes.

Zaher desenvolveu as escolas de ensino básico, faculdades e polos de ensino a distância que ficaram com ele. Três anos depois, o negócio já faturava R$ 600 milhões.

O próximo passou foi a venda do SEB para a Estácio. Com a negociação, Zaher se tornou o principal acionista da Estácio e ganhou um assento no Conselho de Administração.

Um dos seus mantras nos negócios é a filosofia árabe "Maktub". A expressão significa "estava escrito", ou "era para acontecer". Agora, é esperar para saber o que virá pela frente.

Lucro da PepsiCo sobe a US$ 2 bilhões e supera expectativas


Chris Rank/Bloomberg
Produtos da Pepsico
Produtos da Pepsico: analistas esperavam lucro ajustado de US$ 1,30 por ação, e resultado veio em US$ 1,33


Nova York - A PepsiCo anunciou hoje que teve lucro líquido de US$ 2,01 bilhões, ou US$ 1,38 por ação, no segundo trimestre do ano, ligeiramente maior que o ganho de US$ 1,98 bilhão (US$ 1,33 por ação) obtido em igual período de 2015.

Com ajustes, o lucro por ação foi de US$ 1,35. Na mesma comparação, a receita caiu 3,3%, a US$ 15,4 bilhões.
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Os resultados da PepsiCo, que foram favorecidos por uma sólida demanda nos EUA, superaram as expectativas. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam lucro ajustado por ação de US$ 1,30 e receita de US$ 15,37 bilhões.

O fabricante da Pepsi-Cola, do Cheetos e do Gatorade, também elevou sua projeção para o lucro ajustado por ação deste ano, de US$ 4,66 para US$ 4,71.

No pré-mercado em Nova York, as ações da PepsiCo subiam 1,3% às 8h25 (de Brasília).


Fonte: Dow Jones Newswires.