terça-feira, 27 de setembro de 2016

Comércio crescerá em ritmo mais lento este ano, estima OMC





Spencer Platt/AFP
Comércio nos EUA
Comércio: as estimativas de crescimento das exportações em 2016 foram reduzidas para a maioria das regiões, com ênfase para a Ásia e América do Norte


Brasília - A Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê que o comércio global crescerá em um ritmo mais lento em 2016.A expansão estimada é de 1,7% e está bem abaixo das projeções de abril, quando chegou a 2,8%. 

Com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, a soma de todas as riquezas, estimado em 2,2% neste ano, se confirmadas as previsões, seria o pior resultado desde o auge da crise financeira internacional, em 2009.
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A previsão para 2017 também foi revista para baixo e a expectativa agora é de um crescimento que pode variar entre 1,8% e 3,1%, ficando abaixo dos 3,6% estimados anteriormente.

A contração, informa a OMC, foi impulsionada pela desaceleração do crescimento do PIB e do comércio nas economias em desenvolvimento, como a China e o Brasil, mas também das importações dos Estados Unidos.

A OMC destaca que as estimativas de crescimento das exportações em 2016 foram reduzidas para a maioria das regiões, com ênfase para a Ásia (0,3% ante 3,4% em abril) e América do Norte (0,7% contra 3,1%).

Enquanto isso, as exportações da América do Sul deverão crescer acima do previsto anteriormete (4,4% em comparação a 1,9%).



Cientista do Sul está cotado para o Nobel de Física



O curitibano Celso Grebogi descreveu o controle de sistemas caóticos

Da Redação
redacao@amanha.com.br
Celso Grebogi descreveu o controle de sistemas caóticos


O curitibano Celso Grebogi (foto) está entre os cientistas cotados para receber o Prêmio Nobel de Física, que será anunciado a partir de 3 de outubro. O cientista está entre os pesquisadores citados no 2016 Thomson Reuters Citation Laureates, lista que já previu 39 laureados desde 2002.Grebogi  é graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).  Segundo a publicação, Grebogi está na lista se dá pelo fato dele ter descrito, em co-autoria com Edward Ott e James A. Yorke, uma teoria de controle de sistemas caóticos, o Método OGY, como foi batizado em referência às iniciais dos pesquisadores.

O trabalho descrito pelo triou desafiou a convicção científica de que o caos era incontrolável e se tornou referência na área. “A pesquisa do professor em dinâmica caótica combina métodos e técnicas analíticas com extensos experimentos computacionais de alta tecnologia com o objetivo de estabelecer princípios matemáticos básicos que cientistas e engenheiros possam aplicar em seus próprios campos”, relata a Thomson Reuters Citation Laureates.


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Cientista do Sul está cotado para o Nobel de Física

O curitibano Celso Grebogi descreveu o controle de sistemas caóticos

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Celso Grebogi descreveu o controle de sistemas caóticos
O curitibano Celso Grebogi (foto) está entre os cientistas cotados para receber o Prêmio Nobel de Física, que será anunciado a partir de 3 de outubro. O cientista está entre os pesquisadores citados no 2016 Thomson Reuters Citation Laureates, lista que já previu 39 laureados desde 2002.Grebogi  é graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).  Segundo a publicação, Grebogi está na lista se dá pelo fato dele ter descrito, em co-autoria com Edward Ott e James A. Yorke, uma teoria de controle de sistemas caóticos, o Método OGY, como foi batizado em referência às iniciais dos pesquisadores.
O trabalho descrito pelo triou desafiou a convicção científica de que o caos era incontrolável e se tornou referência na área. “A pesquisa do professor em dinâmica caótica combina métodos e técnicas analíticas com extensos experimentos computacionais de alta tecnologia com o objetivo de estabelecer princípios matemáticos básicos que cientistas e engenheiros possam aplicar em seus próprios campos”, relata a Thomson Reuters Citation Laureates.
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Avianca quer mais de US$ 150 milhões por fatia de até 20%



Divulgação
Avianca A320
Avianca: empresa contratou o UBS Group para a potencial transação e o processo de venda já teria começado
 
Cristiane Lucchesi e Fabiola Moura, da Bloomberg


A Avianca Brasil, uma das empresas aéreas controladas por José e Germán Efromovich, está buscando vender uma participação de até 20 por cento na empresa por mais de US$ 150 milhões, disse uma pessoa com conhecimento direto do assunto.

A empresa aérea contratou a assessoria do UBS Group para a potencial transação e o processo de venda já começou, disse a pessoa, que pediu anonimato porque as discussões são privadas.

Um acordo daria ao ofertante vencedor acesso à nova frota da Avianca Brasil, de 41 aeronaves Airbus, com foco principal em viagens de negócios.

A Avianca Brasil foi a única empresa aérea brasileira a ampliar a receita por assento-quilômetro voado neste ano, registrando um ganho de quase 21 por cento em um dos principais indicadores do setor no período de um ano até julho, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Avianca Brasil controla 11 por cento do mercado brasileiro.

A empresa aérea e a colombiana Avianca Holdings, ambas controladas pelos irmãos Efromovich, estão procurando parceiros internacionais separados e mantêm um objetivo de longo prazo de se combinarem, disse José Efromovich, em entrevista, em 21 de setembro.

Ele preferiu não identificar quem está assessorando a empresa controladora dona da Avianca Brasil, nem fornecer outros detalhes das negociações. Ele disse que a Avianca Holdings contratou a assessoria do Bank of America.

A United Continental Holdings, a Delta Air Lines e a Copa Airlines apresentaram ofertas não vinculantes pela empresa aérea colombiana no início deste ano, reportou a Bloomberg News em 14 de setembro. Não há garantia de que será fechado negócio por alguma das empresas aéreas Avianca.

A United, que detém uma participação minoritária na Azul Linhas Aéreas Brasileiras, informou que não discutiria “rumores ou especulação”. A Delta, que possui uma participação na brasileira Gol Linhas Aéreas Inteligentes, preferiu não comentar, assim como a Avianca Brasil e o UBS. A Copa não respondeu aos pedidos de comentário.

A Avianca Brasil registrou um prejuízo de R$ 906,6 milhões (US$ 282 milhões) em 2015, segundo dados compilados pela Anac. Este foi pelo menos o quinto prejuízo anual consecutivo registrado pela empresa aérea.


Em 5 anos, Petrobras será 4ª maior do setor, diz Parente




Adriano Machado/Reuters
O novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, deixa encontro com o presidente Michel Temer
Petrobras: Parente elogiou a possibilidade de aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto que retira da Petrobras a obrigação de ser a operadora única dos campos do pré-sal
 
 


Brasília - Caso se confirmem as expectativas do presidente da Petrobras, Pedro Parente, em três anos, a estatal voltará a crescer para, em cinco anos, se tornar a quarta ou quinta maior empresa do setor, com uma produção de 3,4 milhões de barris de óleo e gás por dia.

A projeção foi apresentada por Pedro Parente ao presidente Michel Temer, em reunião no Palácio do Planalto.

“Vim aqui trazer o planejamento estratégico da empresa para o período entre 2017 e 2021.

Apresentamos as principais características desse plano. Foi uma apresentação técnica”, disse o presidente da estatal.

Segundo ele, um dos horizontes do plano é a redução mais rápida das dívidas da empresa. Nos três anos seguintes, a expectativa é que a empresa volte a crescer “para, no final desse período de cinco anos, sermos uma empresa que produzirá cerca de 3,4 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia, estando talvez entre a quarta e a quinta maior empresa do mundo no setor”, disse Parente.

De acordo com o presidente da Petrobras, Temer demonstrou especial interesse na possibilidade de o setor de gás e óleo obter de forma rápida um grande volume de investimentos, caso apresente um quadro regulatório favorável.

“Não só a Petrobras, mas o setor como um todo pode dar uma resposta muito rápida em termos de investimentos. O presidente Temer tomou nota e se mostrou interessado em relação ao quadro regulatório [que apresentamos como] adequado para a realização desses investimentos”, disse.

“É uma questão de meses para que possamos ter mudanças no quadro regulatório, que venham a propiciar uma condição melhor e mais favorável para a atração de investimentos”, acrescentou.

Parente elogiou a possibilidade de aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto que retira da Petrobras a obrigação de ser a operadora única dos campos do pré-sal.

Na avaliação dele, esse projeto é importante, uma vez que “substitui a obrigação por uma opção” para a estatal.

“A empresa como um todo só tem a ganhar com isso. Em vez de ter obrigação, passa a ter uma opção por fazer. Isso é um benefício muito grande por a empresa viver um momento de restrição financeira.

Se formos obrigados a participar de todos os campos, não teremos recursos [suficientes]. Isso faria com que a exploração desses campos levasse um tempo muito mais longo”, argumentou.

Na avaliação de Parente, o país também seria beneficiado, uma vez que atrairia “investimentos importantes para o crescimento e para a geração de riqueza e empregos no país”.

“É importante que o país possa ter outras empresas que se interessem em fazer esses investimentos. É importante para o país que a Petrobras não seja obrigada a participar de todos os campos, e que, mesmo nos [campos em] que ela não queira [participar], ela tenha opção em primeiro lugar. E é importante que outras empresas que se interessem [por esses campos] possam fazer os investimentos”, reforçou.

Pedro Parente reiterou que a política de preços de combustíveis é um “tema empresarial” da Petrobras, que está sendo discutido internamente.

“Tão logo seja concluída a discussão sobre essa política, ela será informada”, disse. “Sendo uma política que tenha como referência uma paridade internacional, a direção da mudança de preços não é única. Pode subir, mas pode descer também”, acrescentou.

No novo Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, divulgado no dia 20, a Petrobras estima investimentos menores nos próximos cinco anos.

O documento prevê a retirada “integral” da estatal dos setores de produção de biocombustíveis, distribuição de GLP (gás de cozinha), produção de fertilizante e das participações da companhia na petroquímica para, segundo a empresa, “preservar competências tecnológicas em áreas com maior potencial de desenvolvimento”.

A previsão é de US$ 74,1 bilhões em investimentos, o que equivale a uma queda de 25% em relação ao plano anterior (período de 2015 a 2019), revisado em janeiro deste ano e que previa investimentos de US$ 98,4 bilhões.

Desde a administração de Graça Foster, que presidiu a empresa de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2015, os investimentos vêm caindo a cada nova revisão do Plano de Negócios e Gestão.

Na administração de Aldemir Bendine, o plano para o período 2014-2018 era estimado em cerca de US$ 220 bilhões; caindo para cerca de US$ 130 bilhões no período 2015-2019. 


Química Lanxess compra Chemtura por 2,4 bilhões de euros



Divulgação
Fábrica de borracha da Lanxess, na Alemanha
Lanxess: a fusão, financiada em dinheiro e por endividamento, se tornará efetiva em 2017
 
Da AFP


A companhia química alemã Lanxess anunciou nesta segunda-feira um acordo para comprar a americana Chemtura por 2,4 bilhões de euros.

A compra, ao preço de 33,50 dólares por ação, é a mais importante da história da Lanxess e servirá para se implantar na América do Norte, indicou em um comunicado esta companhia, que havia sido uma filial da Bayer.

A Chemtura, com 1,5 bilhão de euros de faturamento e cerca de 2.500 funcionários, é especializada em aditivos para apagar fogo e lubrificantes.

A fusão, financiada em dinheiro e por endividamento, se tornará efetiva em 2017 e permitirá economizar 100 milhões de euros anuais em 2020, com um efeito positivo imediato para a Lanxess no primeiro ano.

A companhia alemã destaca que o preço que oferece é 18,9% superior ao preço das ações da Chemtura na última sexta-feira no fechamento da bolsa.

Encorajado pelo baixo preço das matérias-primas, o setor mundial da química está vivendo um período de fusões, como as da Bayer e Monsanto ou DuPont e Dow Chemical.


Sanepar prepara oferta de ações que poderá movimentar R$ 1,5 bilhão





Se concretizada, a operação será a maior realizada neste ano na BM&FBovespa
Da Redação

redacao@amanha.com.br

 Sanepar prepara oferta de ações que poderá movimentar R$ 1,5 bilhão


A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) prepara uma oferta de ações que deve movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão. A informação é do jornal Valor Econômico, em sua edição desta terça-feira (27). Se concretizada, a operação será a maior realizada neste ano. A operadora de turismo CVC movimentou R$ 1,2 bilhão. “Apesar de as ações preferenciais da Sanepar já serem negociados na bolsa de valores, os papéis da companhia vão passar por um novo processo de fixação de preço, aos moldes daquilo que já aconteceu em julho com a distribuidora de energia Energisa”, relata a publicação. 

Na segunda-feira (26), a estatal de saneamento paranaense fechou o dia com um valor de mercado de R$ 3,4 bilhões, cifra considerada bastante abaixo do potencial da companhia. As ações preferenciais valiam R$ 8,30. A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou na semana passada um projeto de lei que prevê a venda de ações das empresas estatais, desde que mantido o controle com 60% das ações ordinárias, no caso da Sanepar (foto). O texto ainda depende da sanção do governo estadual. 

Hoje o Paraná detém 75% do capital votante e 51,4% do capital. A Sanepar pretende captar recursos novos e também dar saída a seus investidores, principalmente o governo paranaense. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a Dominó Holding, outras acionistas da empresa, também avaliam vender seus papéis. 

Em 2004, a Sabesp, a companhia de saneamento do Estado de São Paulo, passou por um processo semelhante quando o governo decidiu vender as ações que excediam o controle da empresa. 




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MP pede cassação da candidatura de Doria em SP





Reprodução/Facebook/João Doria
João Doria: o candidato do PSDB subiu 20 pontos percentuais desde o início da sondagem eleitoral do Datafolha
São Paulo – O Ministério Público Eleitoral de São Paulo pediu à Justiça Eleitoral a cassação da candidatura de João Doria Júnior (PSDB), que é o atual líder nas pesquisas eleitorais para a disputa da prefeitura de São Paulo.

O pedido, protocolado no início da noite de ontem (26), acusa o governador Geraldo Alckmin, que também é tucano, de abuso do poder político ao supostamente favorecer o candidato de seu partido na corrida eleitoral.

“O governador se afastou da condução de neutralidade que ele deve guardar como chefe do Executivo”, afirma a EXAME.com o promotor José Carlos Bonilha, do Ministério Público Eleitoral e responsável pela ação. 

Segundo o promotor, isso aconteceu em ao menos três ocasiões. A primeira acusação é de que Alckmin ofereceu a Secretaria de Meio Ambiente do estado ao Partido Progressista (PP) em troca de apoio para a chapa formada por Doria e Bruno Covas (PSDB).

A união da sigla com a coligação aconteceu em 7 de julho. Onze dias depois, Ricardo Salles, do PP, assumiu a pasta. 

Doria detém hoje o maior tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão na disputa pela prefeitura de São Paulo. No total, são 12 minutos e 45 segundos — segundo o pedido do MPE, 25% desse tempo foi conquistado graças à participação do PP na coligação. 

"Nós sustentamos que houve desvio de finalidade. A interpretação é a mesma de quando a ex-presidente Dilma Rousseff nomeou Lula como ministro da Casa Civil", diz.  

Outras acusações


O pedido também acusa o governador de São Paulo de se omitir no caso de apropriação do slogan “Acelera SP”, do governo do estado, pela campanha de Doria. “Quando o slogan é público, cabe ao governo impedir que qualquer partido se aproprie dessa marca”, diz Bonilha.

Além disso, Alckmin e Doria são acusados de fazer campanha antes das eleições. “Antes mesmo do registro de candidatura ser oficializado, o governador e o candidato fizeram uma visita à comunidade de Paraisópolis. Isso revela uma quebra da igualdade entre os competidores”, diz o procurador. 

Punição


Como punição, o pedido prevê a cassação da chapa tucana e a inelegibilidade do governador de São Paulo. Os tucanos José Aníbal e Alberto Goldman, que se opõem à candidatura de Doria, estão na lista de testemunhas de acusações.

O procurador admite que, no entanto, são baixas as chances de que o caso seja julgado antes do primeiro turno das eleições municipais, que acontece no próximo domingo. 

Em nota, o advogado de Doria, Anderson Pomini, afirma que a inda não foi notificado da ação e que as razões apresentadas pelo procurador "são frágeis e carecem dos mínimos elementos probatórios". 

Racha interno


Apesar de responder pela maior ascensão nas pesquisas eleitorais desde o início da campanha, a candidatura de Dória não é unanimidade dentro do próprio PSDB.

Na última sexta, sete dirigentes do PSDB em São Paulo (o que representa um terço da cúpula) abdicaram de seus cargos como forma de boicote à chapa encabeçada pelo empresário.

"Somos forçados, neste momento, quando deseja nos representar alguém que simboliza tudo contra o que lutamos desde a nossa fundação, a dizer não a esta candidatura", afirmam os dirigentes em manifesto.

O documento endossa o racha que pauta a sigla desde que Dória foi anunciado candidato. A disputa com o então tucano Andrea Matarazzo, que hoje pertence ao PSD e divide chapa com Marta Suplicy (PMDB), durante as prévias foi marcada por polêmicas.

Doria levou o primeiro turno com 2.681 votos (43,13%) contra 2.045 de Matarazzo (equivalente a 32,89% do total) e 1.387 de Ricardo Tripoli (22,31%).

Dias depois, o hoje vice de Marta anunciou sua desfiliação do PSDB e acusou seu principal rival de abuso de poder econômico e de uso intensivo da máquina do governo do estado durante as prévias.

“Eu entrei nessa prévia para ser prefeito de São Paulo e não para ser cabo eleitoral para 2018”, disse Matarazzo em clara referência a suposta aliança entre Doria e Alckmin com vistas a fortalecer o governador para a disputa presidencial daqui dois anos. 

O senador tucano José Aníbal e o vice-presidente nacional do partido, Alberto Goldman, entraram com uma representação no Ministério Público Eleitoral acusando Doria de compra de votos nas prévias do PSDB, boca de urna e de propaganda ilegal. 


"Teve um ex-governador da cidade de São Paulo, o Alberto Goldman, que ficou tão ressentido quanto o próprio Andrea Matarazzo, só que não teve a capacidade do que fez o Andrea, de sair do partido. Se você não está satisfeito, você não é obrigado a ficar no partido. Você pode sair e ser um crítico do partido", afirmou. 

Veja a íntegra da nota do advogado de Dória


"Ainda não fomos notificados. Pelo que se extrai das notícias, as razões do ilustre promotor reveladas há poucos dias da eleição são frágeis e carecem dos mínimos elementos probatórios. Parte-se de uma premissa equivocada e sem respaldo legal que pretende impedir que o candidato João Doria receba apoio de partidos e de lideranças políticas. Certamente será arquivada, como todas as demais anteriormente divulgadas aos jornais e posteriormente arquivada pela Justiça Eleitoral”.