quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Cocamar adquire rede de concessionárias Solomar


Além da revenda John Deere, cooperativa arrenda um posto

Da Redação

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Cocamar adquire rede de concessionárias Solomar

A Cocamar Cooperativa Agroindustrial (foto) anunciou nesta terça-feira (25) a aquisição da Solomar, concessionárias autorizadas da John Deere nos municípios de Maringá, Paranavaí e São Pedro do Ivaí, no Paraná. As três revendas passam a se chamar Cocamar Máquinas Agrícolas. De acordo com a advogada Cintia Eliane Meyer, do Martinelli Advogados, que assessorou toda a operação, o processo iniciou com um contrato assinado entre as partes no dia 5 de julho deste ano. “A partir de então, o processo foi submetido à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, CADE, que publicou a aprovação sem restrições no dia 13 de setembro”, explica Cintia. O valor do negócio não foi revelado. 

A administração das revendas pela Cocamar iniciou em outubro. O presidente da Cocamar, Divanir Higino, afirmou que com a aquisição, a cooperativa irá oferecer soluções integradas ao produtor rural. “A cooperativa já trabalha com os produtos que o produtor rural precisa, desde fertilizantes até óleo diesel. Agora, com a Cocamar Máquinas, também ampliamos os nossos produtos para a linha de máquinas”, comenta Higino. 

A cooperativa também arrendou um dos maiores e mais tradicionais postos de combustíveis de Maringá, o Matsuda. Esse é o oitavo posto da Cocamar, que já possui outros sete na região de Londrina. A operação é considerada bastante estratégica, pois está localizado na PR-317, perto da cooperativa e via de grande fluxo de carros e caminhões.

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Weg adquire negócio de turbinas eólicas da Northern Power Systems


A empresa projeta, desenvolve e fabrica aerogeradores nos Estados Unidos

Da Redação

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WEG adquire negócio de turbinas eólicas da Northern Power Systems

A Weg anunciou nesta quarta-feira (26) a aquisição do negócio de turbinas eólicas “utility scale” da Northern Power Systems (NPS). A empresa projeta, desenvolve e fabrica aerogeradores, em Barre, Vermont (EUA). Pelo acordo, a Weg se tornará a única proprietária da carteira de patentes, ativos, know-how e materiais afins, incluindo todos os desenhos, projetos, especificações e software utilizados em conexão com o projeto e manutenção de aerogeradores com mais de 1,5 megawatts de capacidade nominal (“utility-scale”). O valor do negócio não foi revelado.

A WEG e NPS (foto) firmaram uma parceria tecnológica em 2013 para introduzir com sucesso as soluções de turbinas eólicas permanent magnet direct drive no mercado sul-americano. “Decidimos agora avançar e dar este passo fundamental na nossa estratégia de crescimento e internacionalização do negócio de energia eólica", declara Eduardo de Nóbrega, diretor da unidade energia da Weg.  “A aquisição, além de nos trazer uma equipe de engenharia muito experiente, vai também nos permitir acelerar o desenvolvimento de novas gerações de turbinas eólicas, construindo sobre a base do portfólio atual muito bem-sucedido de turbinas eólicas de 2.1 MW a 2.3 MW”, completa. 


Resultados
 

A Weg também anunciou os resultados do terceiro trimestre. A receita líquida entre julho e setembro totalizou R$ 2,2 bilhões, recuo de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte do valor (R$ 1,2 bilhão) é por conta das vendas no mercado externo, que caiu 14,5%, principalmente por causa do impacto do câmbio. O lucro líquido caiu 3,2% no terceiro trimestre deste ano em relação a igual intervalo em 2015 fechando em R$ 257 milhões.

“Ficou bastante claro que a tendência de deterioração das condições de negócios no Brasil foi superada, muito embora a recuperação do nível da atividade seja ainda lenta e gradual. A diversificação de produtos, mercados e clientes é característica em nosso modelo de negócios, pois nos permite minimizar os efeitos da queda de demanda. O principal foco neste ano será a preservação da competitividade de longo prazo, diante de um ambiente econômico ainda difícil. Continuamos enfrentando um mercado global ainda difícil, com segmentos importantes com baixo investimento”, relata a empresa no comunicado. 


Klabin compra a paranaense Embalplan Embalagens




Fabricante de papéis também anunciou a aquisição da Hevi, de Manaus. O valor das duas negociações soma R$ 187 milhões

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Klabin compra a paranaense Embalplan Embalagens


A Klabin, maior fabricante de papéis para embalagens do país, anunciou nesta terça-feira (25) que firmou contrato para compra da Embalplan Embalagens (foto), do Paraná. A companhia tem unidade fabril na cidade de Rio Negro. A Klabin, no mesmo comunicado, também afirma que adquiriu as instalações de produção de papelão ondulado da Hevi Embalagens, do Amazonas. O valor das duas negociações soma um total de R$ 187 milhões.

Com as aquisições, a companhia eleva em 10%, ou em 70 mil toneladas anuais, a capacidade de produção de caixas de papelão ondulado. Além disso, a Klabin inicia a atividade de conversão de caixas nos Estados do Paraná e do Amazonas. A aquisição da Embalplan está sujeita à manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Já a negociação com a Hevi já foi concluída. 

A Klabin é líder isolada na expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado, com 552,2 mil toneladas no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO).

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Petrobras voltará a alguns setores após recuperação, diz diretor


Ele citou os segmentos de petroquímica, fertilizantes e química como possíveis setores


São Paulo – A Petrobras voltará a alguns setores que serão deixados pela empresa em meio à venda de ativos, depois que se reequilibrar financeiramente, afirmou nesta quarta-feira o diretor de Recursos Humanos, SMS e Serviços, Hugo Repsold, no intervalo de um evento no Rio de Janeiro.

Ele citou os segmentos de petroquímica, fertilizantes e química.

“Não tem nenhum negócio que seja sem volta e não tem nenhum que não nos interessa. Hoje fazemos o melhor que a gente pode com os recursos que a gente tem”, afirmou Repsold a jornalistas, após participar de um evento paralelo ao congresso Rio Oil & Gas.

Suzano compra ativos florestais e pequena hidrelétrica


Suzano anunciou que comprou uma pequena central hidrelétrica e ativos florestais e imobiliários




São Paulo – A Suzano Papel e Celulose comprou ativos florestais e imobiliários da Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré e da Cosima – Siderúrgica do Maranhão no valor equivalente a US$ 245 milhões.

Além disso, a fabricante anunciou a compra de uma pequena central hidrelétrica da Mucuri Energética, da Queiroz Galvão Energia.

São 75 mil hectares de imóveis nos Estados do Maranhão e de Tocantins, dos quais 40 mil agricultáveis e as florestas plantadas nelas.

Segundo fato relevante, o objetivo é aumentar o abastecimento de madeira da Unidade Imperatriz, para atender à expansão da produção de celulose na unidade; reduzir o raio médio das florestas que a abastecem e maior competitividade no seu custo de madeira no longo prazo.

Também ontem a companhia assinou contrato para comprar da Queiroz Galvão Energia a totalidade das ações da Mucuri Energética, que possui uma pequena central hidrelétrica nos municípios de Carlos Chagas e Pavão, com capacidade de geração equivalente a 19 MW médios, pelo equivalente a US$ 14 milhões.

Ambas as operações estão sujeitas a aprovações de autoridades.

Lucro do Santander Brasil avança 10% e fica acima de expectativas


Em relação ao segundo trimestre, o lucro do Santander cresceu 4,3%




São Paulo – O Santander Brasil reportou lucro líquido gerencial, que não exclui o ágio do Real, de R$ 1,884 bilhão no terceiro trimestre de 2016, cifra 10,30% maior que a registrada no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 1,708 bilhão.

Em relação ao segundo trimestre, foi visto aumento de 4,3%. O banco também anunciou lucro líquido societário de R$ 1,436 bilhão, elevação de 13,43% ante R$ 1,266 bilhão, em um ano e de 6,5% na comparação com o segundo trimestre.

A carteira de crédito ampliada do Santander Brasil foi a R$ 310,965 bilhões ao final de setembro, saldo 0,8% superior em relação ao registrado no término de junho, de R$ 308,377 bilhões. Em um ano, quando estava em R$ 331,922 bilhões, foi identificado declínio de 6,3%.

O crescimento do crédito no terceiro trimestre foi estimulado, principalmente, pelo financiamento ao consumo que cresceu 6,0% em relação aos três meses anteriores e ainda a pessoa física com alta de 1,9%. Na contramão, crédito à pequena e média empresa encolheu 0,6% e às grandes empresas diminuiu 0,3%.

Os ativos totais do banco encerraram o terceiro trimestre em R$ 661,186 bilhões, queda de 5,9% na comparação com um ano antes, quando totalizou R$ 702,407 bilhões. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, de R$ 655,194 bilhões, o crescimento foi de 0,9%.

Ao final de setembro, o patrimônio líquido final do Santander chegou a R$ 58,695 bilhões, alta de 10,8% em relação a um ano, de R$ 52,976 bilhões. No comparativo trimestral, quando totalizou R$ 56,779 bilhões, houve expansão de 3,4%. O banco também divulgou patrimônio líquido de R$ 61,321 no terceiro trimestre, aumento de 6,46% em um ano.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE, na sigla em inglês) ficou em 13,1% no terceiro trimestre contra 13% no segundo. Em um ano, estava em 12,8%.

O Santander Brasil comenta seus resultados do terceiro trimestre em teleconferência com analistas e investidores, às 9h30, em inglês com tradução simultânea para português, e às 10h30, em coletiva de imprensa, na sede do banco, em São Paulo.

O lucro líquido gerencial do Santander Brasil no terceiro trimestre superou a projeção de analistas do mercado financeiro. A cifra de R$ 1,884 bilhão foi 30,9% maior que a de R$ 1,439 bilhão, estimada por sete casas consultadas peloBroadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, (Deutsche Bank, Goldman Sachs, BTG Pactual, JPMorgan, UBS e duas casas que preferiram não ser identificadas).

Em relação ao terceiro trimestre de 2015, quando ficou em R$ 1,708 bilhão, o lucro líquido gerencial do Santander foi 10,30% maior. Na comparação o segundo trimestre aumentou 4,3%.

O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.


JBS cancela planos de reorganização após negativa do BNDESPar


Holding cancelou os trabalhos que estavam sendo desenvolvidos há meses para reorganizar o grupo


São Paulo- A maior processadora de carne bovina do mundo JBS anunciou nesta quarta-feira cancelamento dos trabalhos que vinha desenvolvendo há meses para promover uma reorganização societária que previa a criação de uma holding que agruparia os negócios internacionais da empresa.

Em comunicado ao mercado, a companhia afirmou que a decisão foi tomada depois que o braço de participações do BNDES (BNDESPar) se manifestou contrariamente à proposta. O BNDESPar detém 20,36 por cento das ações da JBS.

A empresa já havia pedido aprovação de detentores de bônus para a reorganização e feito registro para abertura de capital nos Estados Unidos.

O anúncio fez as ações da JBS voltarem a leilão após caírem cerca de 15 por cento, nos primeiros negócios desta quarta-feira.

Representantes do BNDES não puderam comentar o assunto de imediato.

“A JBS (…) continuará investindo no fortalecimento da sua posição como líder global no setor de alimentos em um momento de recuperação gradual da economia mundial e dos fundamentos do setor de alimentos, buscando e propondo alternativas que visem maximizar valor aos seus acionistas”, afirmou a companhia no comunicado ao mercado.

O plano de reorganização foi oficialmente informado ao mercado em maio deste ano. A ideia era criar uma empresa que reuniria todas as operações internacionais da companhia fora do Brasil, além da Seara Alimentos. A expectativa era que a nova empresa, que se chamaria JBS Foods International, fosse listada na bolsa de Nova York. O grupo esperava concluir a reorganização em novembro.

A JBS Foods International reuniria uma base de ativos que vai da Argentina aos EUA, além de Reino Unido e Austrália. A nova empresa teria 35 bilhões de dólares em receita anual e 115 mil funcionários em mais de quatro continentes.