A empresa projeta, desenvolve e fabrica aerogeradores nos Estados Unidos
A Weg anunciou nesta quarta-feira (26) a aquisição do negócio
de turbinas eólicas “utility scale” da Northern Power Systems (NPS). A
empresa projeta, desenvolve e fabrica aerogeradores, em Barre, Vermont
(EUA). Pelo acordo, a Weg se tornará a única proprietária da carteira de
patentes, ativos, know-how e materiais afins, incluindo todos os
desenhos, projetos, especificações e software utilizados em conexão com o
projeto e manutenção de aerogeradores com mais de 1,5 megawatts de
capacidade nominal (“utility-scale”). O valor do negócio não foi
revelado.
A WEG e NPS (foto) firmaram uma parceria tecnológica em
2013 para introduzir com sucesso as soluções de turbinas eólicas
permanent magnet direct drive no mercado sul-americano. “Decidimos agora
avançar e dar este passo fundamental na nossa estratégia de crescimento
e internacionalização do negócio de energia eólica", declara Eduardo de
Nóbrega, diretor da unidade energia da Weg. “A aquisição, além de nos
trazer uma equipe de engenharia muito experiente, vai também nos
permitir acelerar o desenvolvimento de novas gerações de turbinas
eólicas, construindo sobre a base do portfólio atual muito bem-sucedido
de turbinas eólicas de 2.1 MW a 2.3 MW”, completa.
Resultados
A
Weg também anunciou os resultados do terceiro trimestre. A receita
líquida entre julho e setembro totalizou R$ 2,2 bilhões, recuo de 12% em
relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte do valor (R$ 1,2
bilhão) é por conta das vendas no mercado externo, que caiu 14,5%,
principalmente por causa do impacto do câmbio. O lucro líquido caiu 3,2%
no terceiro trimestre deste ano em relação a igual intervalo em 2015
fechando em R$ 257 milhões.
“Ficou bastante claro que a tendência
de deterioração das condições de negócios no Brasil foi superada, muito
embora a recuperação do nível da atividade seja ainda lenta e gradual. A
diversificação de produtos, mercados e clientes é característica em
nosso modelo de negócios, pois nos permite minimizar os efeitos da queda
de demanda. O principal foco neste ano será a preservação da
competitividade de longo prazo, diante de um ambiente econômico ainda
difícil. Continuamos enfrentando um mercado global ainda difícil, com
segmentos importantes com baixo investimento”, relata a empresa no
comunicado.
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