Marcos Pereira também apresentou
o Brasil Mais Produtivo
Da Redação
redacao@amanha.com.br
O Plano Nacional da Cultura Exporta¬dora (PNCE) e o
Programa Brasil Mais Produtivo foram lançados oficialmente em Santa Catarina
nesta quinta-feira (6), em Florianópolis, na Federação das Indústrias de Santa
Catarina (Fiesc), com a participação do ministro de Indústria, Comércio
Exterior e Serviços, Marcos Pereira (foto). No caso do Mais Produtivo, que
deverá atender 3 mil indústrias de todo o país, 280 das quais em Santa
Catarina, ele antecipou que está em estudo a ampliação do programa e em breve
será anunciado o aumento do número de vagas para 2017. O ministro também
informou que ainda este ano será lançada a versão piloto do Brasil Mais
Produtivo Eficiência Energética, ação que será aplicada em todo o país no ano
que vem. Nesta sexta-feira (7), Pereira apresentará o programa na sede da
Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
Aos empresários presentes, o ministro declarou que
a indústria brasileira tem passado por momentos difíceis. “Os números do setor
não têm sido favoráveis. A recuperação da confiança do setor produtivo é vista
como realidade e estamos saindo da crise. Recebemos um País completamente
desestruturado, sub-representado no comércio internacional e com problemas
gravíssimos, mas estamos trabalhando para fazer a inserção das nossas empresas
no comércio internacional, especialmente aquelas que ainda não exploraram esse
mercado”, afirmou. Pereira lembrou que o Brasil é a nona economia do mundo, mas
ocupa a 25ª posição em comércio exterior. “Vemos uma discrepância. Precisamos
mudar isso urgentemente. Nessa linha foi lançado o Plano Nacional da Cultura
Exportadora e o Brasil Mais Produtivo, que já estão em funcionamento”, declarou.
O ministro disse ainda que há um empenho para colocar o Brasil novamente nos
trilhos e avançar.
Segundo ele, a prioridade é a aprovação da PEC do limite de
gastos, seguidas pelas reformas da previdência e a trabalhista.
Em seu discurso, Glauco José Côrte, presidente da
Fiesc, fez um panorama do comércio exterior catarinense e chamou a atenção para
a importância do PNCE e das iniciativas da FIESC para ampliar o número de micro
e pequenas no comércio internacional. Ele citou como exemplo a criação da Câmara
de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria. Côrte destacou ainda que o
Brasil Produtivo é uma excelente iniciativa de apoio ao aumento da
produtividade da indústria brasileira.
O presidente da Fiesc lembrou que as rápidas
intervenções, de baixo custo, e as técnicas de manufatura enxuta aumentarão em
pelo menos 20% a produtividade das pequenas e médias que participam desse
programa, que foi formulado em Santa Catarina, Estado que também foi pioneiro
na implantação do projeto-piloto. “A Fiesc e suas entidades alinham-se aos
esforços do governo brasileiro, particularmente do Ministério e da CNI, no
sentido de ampliar a inserção catarinense no comércio internacional e de tornar
a indústria catarinense cada vez mais competitiva”, declarou.
Cultura exportadora
O Plano Nacional da Cultura Exporta¬dora (PNCE) tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior, além de promover o crescimento das exportações de produtos e serviços, com ênfase em bens manufaturados e com maior fator agregado. A meta do MDIC é instalar comitês gestores do PNCE em todos os Estados brasileiros até o fim de 2016.
O PNCE possui o apoio em âmbito nacional da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Rede Brasileira de
Centros Internacionais de Negócios, e é desenvolvido em cinco etapas –
sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos,
promoção comercial e comercialização – que constituem a trilha da
internacionalização, ou o caminho para uma empresa exportar, principalmente. O
Plano contempla três te¬mas transversais para o direcionamento das empresas:
financiamento, qualificação e gestão.
Brasil Mais Produtivo
O programa atenderá em Santa Catarina empresas dos setores metalmecânico, vestuário e calçados, móveis e madeiras e alimentos e bebidas. O objetivo é melhorar em pelo menos 20% a produtividade dos processos tratados. A iniciativa prevê consultorias do SENAI para a implementação de lean manufacturing (produção enxuta), atacando os sete tipos de desperdícios mais comuns: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. Voltado a pequenas e médias empresas, o Brasil Mais Produtivo tem um investimento de R$ 3 mil pelas companhias beneficiadas – outros R$ 15 mil, que integram o valor total da consultoria, são subsidiados. O SENAI/SC já está envolvido desde a fase piloto, em 2015, quando o programa foi implantado em oito estabelecimentos do Estado. A instituição também capacitou os 546 consultores do SENAI em todo o País que vão integrar o trabalho.
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Plano Nacional da Cultura Exportadora é lançado em SC
Marcos Pereira também apresentou o Brasil Mais Produtivo
O Plano Nacional da Cultura Exporta¬dora (PNCE) e o Programa
Brasil Mais Produtivo foram lançados oficialmente em Santa Catarina
nesta quinta-feira (6), em Florianópolis, na Federação das Indústrias de
Santa Catarina (Fiesc), com a participação do ministro de Indústria,
Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira (foto). No caso do Mais
Produtivo, que deverá atender 3 mil indústrias de todo o país, 280 das
quais em Santa Catarina, ele antecipou que está em estudo a ampliação do
programa e em breve será anunciado o aumento do número de vagas para
2017. O ministro também informou que ainda este ano será lançada a
versão piloto do Brasil Mais Produtivo Eficiência Energética, ação que
será aplicada em todo o país no ano que vem. Nesta sexta-feira (7),
Pereira apresentará o programa na sede da Federação das Indústrias do
Rio Grande do Sul (Fiergs).
Aos empresários presentes, o ministro declarou que a indústria brasileira tem passado por momentos difíceis. “Os números do setor não têm sido favoráveis. A recuperação da confiança do setor produtivo é vista como realidade e estamos saindo da crise. Recebemos um País completamente desestruturado, sub-representado no comércio internacional e com problemas gravíssimos, mas estamos trabalhando para fazer a inserção das nossas empresas no comércio internacional, especialmente aquelas que ainda não exploraram esse mercado”, afirmou. Pereira lembrou que o Brasil é a nona economia do mundo, mas ocupa a 25ª posição em comércio exterior. “Vemos uma discrepância. Precisamos mudar isso urgentemente. Nessa linha foi lançado o Plano Nacional da Cultura Exportadora e o Brasil Mais Produtivo, que já estão em funcionamento”, declarou. O ministro disse ainda que há um empenho para colocar o Brasil novamente nos trilhos e avançar. Segundo ele, a prioridade é a aprovação da PEC do limite de gastos, seguidas pelas reformas da previdência e a trabalhista.
Em seu discurso, Glauco José Côrte, presidente da Fiesc, fez um panorama do comércio exterior catarinense e chamou a atenção para a importância do PNCE e das iniciativas da FIESC para ampliar o número de micro e pequenas no comércio internacional. Ele citou como exemplo a criação da Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria. Côrte destacou ainda que o Brasil Produtivo é uma excelente iniciativa de apoio ao aumento da produtividade da indústria brasileira.
O presidente da Fiesc lembrou que as rápidas intervenções, de baixo custo, e as técnicas de manufatura enxuta aumentarão em pelo menos 20% a produtividade das pequenas e médias que participam desse programa, que foi formulado em Santa Catarina, Estado que também foi pioneiro na implantação do projeto-piloto. “A Fiesc e suas entidades alinham-se aos esforços do governo brasileiro, particularmente do Ministério e da CNI, no sentido de ampliar a inserção catarinense no comércio internacional e de tornar a indústria catarinense cada vez mais competitiva”, declarou.
Cultura exportadora
O Plano Nacional da Cultura Exporta¬dora (PNCE) tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior, além de promover o crescimento das exportações de produtos e serviços, com ênfase em bens manufaturados e com maior fator agregado. A meta do MDIC é instalar comitês gestores do PNCE em todos os Estados brasileiros até o fim de 2016.
O PNCE possui o apoio em âmbito nacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios, e é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização – que constituem a trilha da internacionalização, ou o caminho para uma empresa exportar, principalmente. O Plano contempla três te¬mas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.
Brasil Mais Produtivo
O programa atenderá em Santa Catarina empresas dos setores metalmecânico, vestuário e calçados, móveis e madeiras e alimentos e bebidas. O objetivo é melhorar em pelo menos 20% a produtividade dos processos tratados. A iniciativa prevê consultorias do SENAI para a implementação de lean manufacturing (produção enxuta), atacando os sete tipos de desperdícios mais comuns: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. Voltado a pequenas e médias empresas, o Brasil Mais Produtivo tem um investimento de R$ 3 mil pelas companhias beneficiadas – outros R$ 15 mil, que integram o valor total da consultoria, são subsidiados. O SENAI/SC já está envolvido desde a fase piloto, em 2015, quando o programa foi implantado em oito estabelecimentos do Estado. A instituição também capacitou os 546 consultores do SENAI em todo o País que vão integrar o trabalho.
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Em seu discurso, Glauco José Côrte, presidente da Fiesc, fez um panorama do comércio exterior catarinense e chamou a atenção para a importância do PNCE e das iniciativas da FIESC para ampliar o número de micro e pequenas no comércio internacional. Ele citou como exemplo a criação da Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria. Côrte destacou ainda que o Brasil Produtivo é uma excelente iniciativa de apoio ao aumento da produtividade da indústria brasileira.
O presidente da Fiesc lembrou que as rápidas intervenções, de baixo custo, e as técnicas de manufatura enxuta aumentarão em pelo menos 20% a produtividade das pequenas e médias que participam desse programa, que foi formulado em Santa Catarina, Estado que também foi pioneiro na implantação do projeto-piloto. “A Fiesc e suas entidades alinham-se aos esforços do governo brasileiro, particularmente do Ministério e da CNI, no sentido de ampliar a inserção catarinense no comércio internacional e de tornar a indústria catarinense cada vez mais competitiva”, declarou.
Cultura exportadora
O Plano Nacional da Cultura Exporta¬dora (PNCE) tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior, além de promover o crescimento das exportações de produtos e serviços, com ênfase em bens manufaturados e com maior fator agregado. A meta do MDIC é instalar comitês gestores do PNCE em todos os Estados brasileiros até o fim de 2016.
O PNCE possui o apoio em âmbito nacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios, e é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização – que constituem a trilha da internacionalização, ou o caminho para uma empresa exportar, principalmente. O Plano contempla três te¬mas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.
Brasil Mais Produtivo
O programa atenderá em Santa Catarina empresas dos setores metalmecânico, vestuário e calçados, móveis e madeiras e alimentos e bebidas. O objetivo é melhorar em pelo menos 20% a produtividade dos processos tratados. A iniciativa prevê consultorias do SENAI para a implementação de lean manufacturing (produção enxuta), atacando os sete tipos de desperdícios mais comuns: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. Voltado a pequenas e médias empresas, o Brasil Mais Produtivo tem um investimento de R$ 3 mil pelas companhias beneficiadas – outros R$ 15 mil, que integram o valor total da consultoria, são subsidiados. O SENAI/SC já está envolvido desde a fase piloto, em 2015, quando o programa foi implantado em oito estabelecimentos do Estado. A instituição também capacitou os 546 consultores do SENAI em todo o País que vão integrar o trabalho.
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