Por refletir rating brasileiro, perspectiva permanece negativa
A S&P Global Ratings reafirmou na quinta-feira (27) seus
ratings “BB” atribuídos ao Grupo RBS. A agência de risco também informa
que o rating de recuperação “3” da dívida da empresa, indicando uma
expectativa de recuperação substancial (entre 50%-70%, na banda mais
alta da faixa) caso haja um default por parte da RBS, permanece
inalterado. A perspectiva do rating de crédito corporativo permanece
negativa. “A perspectiva negativa espelha aquela atribuída aos ratings
do Brasil, indicando que rebaixaremos os ratings da empresa caso haja a
mesma ação nos do país”, explica a S&P.
“Em março de 2016, a
RBS anunciou que havia chegado a um acordo para vender suas operações de
TV, rádio e jornal impresso no Estado de Santa Catarina. Embora a
transação ainda dependa de aprovação do Ministério das Comunicações, já a
analisamos separadamente do grupo, porque avaliamos o risco de rejeição
da transação como sendo baixo”, informa a S&P em seu comunicado.
“Como consequência da venda, a empresa atualmente tem uma escala ainda
menor e diversificação geográfica mais limitada do que as de seus pares
com operações nacionais. Portanto, revisamos o perfil de risco de
negócios da RBS de regular para fraco”, nota a S&P. “A RBS vem
implementando diversas iniciativas para reduzir custos e despesas, mas
sua escala menor e as condições mais fracas do mercado publicitário, as
quais limitam o crescimento de suas receitas, devem fazer com que sua
margem EBITDA fique entre 13%-14% nos próximos anos, abaixo dos níveis
históricos que eram entre 16%-18%”, avalia a agência.
A S&P
utilizou os balanços combinados da RBS TV Comunicações e subsidiárias,
além das demonstrações financeiras da RBS Mídia, da Digital e da
Participações e subsidiárias.
http://www.amanha.com.br/posts/view/3035
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