segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Switzerland signs joint declaration on introduction of AEOI with Brazil



Download

pdf Joint Declaration  94 KB
On 18 November 2016, Switzerland and Brazil signed a joint declaration on the introduction of the automatic exchange of information (AEOI) in tax matters on a reciprocal basis. Like in the declaration with Argentina, both countries intend to start collecting data in accordance with the global AEOI standard in 2018 and to exchange it from 2019 onwards. State Secretary Jörg Gasser from the State Secretariat for international Finance Matters (SIF) met with representatives of the Brazilian authorities in Brasília. Here issues to do with market access for financial service providers were also discussed. 
 
The signing of the joint declaration with Brazil confirms Switzerland's international commitment to implementing the AEOI standard. Switzerland is thus strengthening its network of AEOI partner states. Brazil meets in particular the high demands in terms of adherence to the principle of speciality and the safeguarding of confidentiality for the data delivered, which are prerequisites for the introduction of the AEOI.

From a legal viewpoint, the automatic exchange of information with Brazil will be implemented based on the Multilateral Competent Authority Agreement on the Automatic Exchange of Financial Account Information (MCAA). The MCAA is based on the international standard for the exchange of information developed by the OECD.

The Federal Council has authorised the Federal Department of Finance (FDF) to conduct a consultation for the introduction of the AEOI with Brazil and other countries. It will be initiated soon. Thereafter, the corresponding federal decrees will be submitted to Parliament for approval.

State Secretary Jörg Gasser from the State Secretariat for international Finance Matters (SIF) ended his working visit to South America with a visit to Brazil. Switzerland's financial market policy, market access for financial service providers, the positions of partners in international financial bodies and the possibility of structural reforms were the main topics during the visit.



http://www.swisscam.com.br/switzerland-signs-joint-declaration-on-introduction-of-aeoi-with-brazil.html


Air Berlin injeta capital após venda da Niki para Etihad


Aérea informou que a Niki assumirá suas rotas para destinos turísticos, incluindo Ilhas Canárias, norte da África e Turquia, a de 2017


Berlim – A Air Berlin venderá participação indireta de 49,8 por cento na austríaca Niki para a acionista Etihad, levantando 300 milhões de euros e trazendo um efeito positivo nos resultados da companhia alemã, que passa por uma abrangente reestruturação, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira.

Publicidade
A Etihad comprou uma fatia de 29 por cento da Air Berlin no início de 2012, esperando usá-la para ampliar sua presença na Europa.

Mas a Air Berlin amargou um prejuízo líquido em praticamente todos os anos desde 2008, registrando lucro apenas em 2012, em consequência da venda do programa de milhagens para a Etihad por 185 milhões de euros.

A Air Berlin, que neste ano foi fortemente prejudicada pela crescente concorrência em rotas para destinos turísticos no oeste do Mediterrâneo, agora planeja focar mais em voos de longa distância, na tentativa de conter as perdas. A empresa também aluga 40 aeronaves e tripulação para a Eurowings, da Lufthansa.

Nesta segunda-feira, a Air Berlin disse que a Niki assumirá suas rotas para destinos turísticos, incluindo Ilhas Canárias, norte da África e Turquia, a de 2017.

A Etihad colocará a Niki dentro de uma nova aérea que será formada com a TUI, quarta maior operadora de turismo da Europa.

“Com essa transação estamos simplificando nosso modelo de negócios, reduzindo nossa dependência de destinos sazonais e melhorando nossa situação financeira”, disse o presidente da Air Berlin, Stefan Pichler.

A reestruturação da empresa ocorre num momento em que a Etihad também se esforça para recuperar a Alitalia, outro de seus investimentos. A italiana considera cortar 2 mil empregos, disseram fontes à Reuters.

Apple confirma interesse em carros autônomos


O boato sobre o desejo da empresa da maçã já circulava há um bom tempo, mas era voltado a criação dos veículos e não do software que irá guiá-los


São Paulo – A Apple confirmou que está interessada em criar uma tecnologia para carros autônomos. A visão ficou clara em uma carta escrita por Steve Kenner, diretor de integridade de produtos da Apple, aos reguladores de transporte dos Estados Unidos.

A carta foi enviada no dia 22 de novembro, mas se tornou pública apenas no dia 2 de dezembro. Leia aqui a carta completa da Apple, em inglês.

O boato sobre o desejo da empresa da maçã já circulava há um bom tempo. No entanto, inicialmente a discussão estava em torno da produção dos carros e não do desenvolvimento do software que iria controlá-los.

Centenas de pessoas já estavam trabalhando na criação de um veículo elétrico. Apesar disso, a companhia negava o interesse em carros autônomos, até agora.

Na carta, Kenner mencionava um software que poderia controlar um carro que dirigisse sem a intervenção humana. Segundo ele, a companhia “está investindo pesadamente em aprendizado de máquinas e automação”, que poderiam ser usados em diversos campos, “inclusive transportes”.

A Apple já usa máquinas capazes de aprender com o usuário para tornar suas tecnologias mais pessoais.

A companhia também pede ao órgão que promova um ambiente competitivo justo entre empresas automotivas já estabelecidas e novos entrantes nesse mercado.

Essa iniciativa é chamada internamente de Projeto Titan. Para a Apple, carros autônomos são o futuro dos transportes e poderiam gerar benefícios sociais significativos. Sem a intervenção humana, milhões de acidentes e mortes poderiam ser evitados, disse a empresa.

Ainda que essas tecnologias devam ser incentivadas, as empresas “deveriam considerar as suas dimensões éticas em termos amplos e profundos”, disse. Um dos pontos é o compartilhamento de dados. Sem prejuízo à privacidade dos usuários, a Apple acredita que as companhias devam compartilhar informações sobre acidentes para prevenir casos futuros.

Ao Wall Street Journal, o porta-voz da Apple Tom Neumayr afirmou que “Queremos trabalhar com a National Highway Traffic Safety Administration (Administração nacional de Segurança do Tráfico nas Rodovias, em tradução livre), para ajudar a definir as melhores práticas para a indústria”.

A Apple não é a única interessada nessa tecnologia. Entre as empresas que estão investindo nessa tecnologia, estão a Tesla, a Alphabet, empresa mãe do Google, a Volvo em parceria com a Autoliv, o Uber, a BMW e a Intel.

A competição e as discussões éticas serão extensas nos próximos anos.

Eike Batista se prepara para voltar aos negócios

 

 

Para pôr os novos planos em pé, o empresário ganhou companhia constante: seu filho mais velho, Thor, de 25 anos





São Paulo e Rio – Eike Batista não desiste. Alçado a um dos maiores empresários do País nos anos 2000, com negócios que iam de óleo e gás à mineração e passavam pelo entretenimento, ele viu o seu império ruir há três anos.
Publicidade

Com a derrocada, as empresas mudaram de mãos e sua fortuna – que chegou a ser estimada em US$ 34 bilhões – derreteu.

Mesmo sem os bilhões e os holofotes, a ambição de Eike não diminuiu. Com uma rotina pesada de trabalho, ele tenta tirar do papel diversos projetos.

Todos os dias, o ex-bilionário dá expediente em um prédio comercial na Praia do Flamengo, onde o grupo ficava antes de se mudar para o suntuoso Edifício Serrador, no centro do Rio.

Os 23 andares do prédio histórico chegaram a abrigar 400 funcionários da EBX – holding que reunia os negócios do grupo.

Hoje, a equipe de Eike se resume a 20 pessoas dedicadas a negócios minúsculos em comparação às ambições um dia associadas às empresas X.

Mas a nova realidade não desanima o empresário que queria ser o homem mais rico do País. “Ele quer dar a volta por cima”, disse à reportagem uma pessoa próxima.

As novas apostas vão do lançamento de um creme dental que promete regenerar o esmalte dos dentes a um projeto logístico no Chile. Para pôr os novos planos em pé, o empresário ganhou companhia constante: seu filho mais velho, Thor, de 25 anos.

“Eike sempre se espelhou no pai (o ex-ministro e ex-presidente da Vale, Eliezer Batista, que está doente). Thor parecia não ter tanto interesse, mas passou a participar mais ativamente dos negócios”, diz outra fonte próxima a Eike.

Nessa nova fase, o projeto de Eike que mais se aproxima de suas antigas empreitadas é um corredor logístico que prevê o transporte de cargas da Argentina até o Chile, transpondo os Andes.

A Rex Inversiones, 100% controlada por ele, tem 200 mil hectares de área em Copiapó, região do Atacama.

O terreno foi adquirido quando o empresário ainda tinha uma empresa dedicada ao setor de energia – a MPX – e pretendia construir uma térmica a gás.

Agora, a ideia é erguer um porto com capacidade para movimentar 15 milhões de toneladas de grãos e minério. Embora o projeto seja embrionário, Eike já o apresentou a investidores.

O projeto de infraestrutura é visto como o mais “pé no chão” entre as atuais apostas do empresário. O portfólio inclui ainda dois negócios de produtos químicos: um deles, a hidroxiapatita, que é usado em cremes dentais para o mercado premium; outro, o grafeno, que pode ser utilizado na produção de produtos plásticos e semicondutores.

O projeto do creme dental está mais avançado. Um consultor foi contratado por Eike para conduzir testes na Alemanha e nos EUA.

Segundo esse profissional, que pediu para não ser identificado, a intenção é lançar o produto entre 2017 e 2018, caso ele se mostre eficaz. O produto já tem marca (Elysium) e preço (estimado em R$ 12 o tubo).

Antes de investir na Elysium, Eike cogitou lançar um medicamento sublingual para disfunção erétil (genérico do Viagra). “Ele chegou a conversar com a farmacêutica sul-coreana CL Pharma, mas o projeto não avançou”, disse uma fonte.

Outra ideia, a de exportar biomassa de cana para a Europa, também não andou. A queda do preço internacional do gás e do carvão tornou a ideia inviável.

Em fevereiro, Eike comprou 20% da Vox2You, especializada em oratória, com duas unidades no interior de São Paulo. A empresa foi fundada por Luis Fernando Câmara, de 26 anos.

Câmara disse à reportagem que fez contato por e-mail com o empresário em 2009. “Eike me convidou para visitá-lo e me deu vários conselhos.” A relação continuou e Eike apostou na Vox2You, que pretende ser uma franquia.

O comportamento do empresário mudou junto com o porte de seus negócios. Ressentido com toda a exposição negativa que teve com a quebra do grupo, está mais reservado e avesso a entrevistas.

Uma fonte conta que Eike hoje tem poucos amigos. E até pessoas próximas admitem que uma “volta por cima” é improvável. “Falir aqui no Brasil é visto como fracasso. Vai ser difícil para ele recuperar a credibilidade.”


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Andrade Gutierrez faz acordo de leniência sobre obras da Copa


O acordo, um desdobramento da operação Lava Jato, envolve também executivos e ex-executivos da empresa, afirmou o Cade


São Paulo – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) anunciou nesta segunda-feira que a construtora Andrade Gutierrez Engenharia firmou acordo de leniência relativo a um suposto cartel envolvendo obras da Copa do Mundo de 2014.

O acordo, um desdobramento da operação Lava Jato, envolve também executivos e ex-executivos da empresa, afirmou o Cade.

E SE OS POLÍTICOS DEIXASSEM DE EXISTIR NO BRASIL?

blog

Por Og Leme, publicado pelo Instituto Liberal
Sendo o Brasil constituído majoritariamente de jovens, apenas a sua minoria de pessoas idosas se lembrará da campanha havida nos anos 30 e 40 contra as saúvas, que eram tidas então como uma das mais perigosas ameaças à agricultura. O slogan da campanha dramatizava suficientemente a importância que se dava ao problema: “ou o Brasil acaba com as saúvas, ou as saúvas acabam com o Brasil”.
Bem, os vorazes insetos não acabaram conosco. Mas aparentemente tampouco acabamos de vez com eles, se bem tenhamos conseguido reduzi-los a um número tolerável. De qualquer maneira, podemos provavelmente estar seguros de que haverá algum órgão remanescente no Ministério da Agricultura encarregado da contagem das saúvas e de alertar-nos no caso de algum surto indesejável daqueles predadores. Se de fato essa unidade burocrática existe, seus funcionários estarão pelo menos preocupados com a preservação de um número mínimo de saúvas que justifique os seus empregos atuais.
Nada mais a dizer sobre as saúvas. Mas e quanto aos políticos? Seria adequado estender a eles o slogan da campanha contra as saúvas? “Ou o Brasil acaba com os políticos, ou os políticos acabam com o Brasil…” Afinal, a classe dos políticos é execrada em todas as partes do mundo, e essa rejeição é compreensível, pois os políticos podem “acabar” com qualquer país onde o processo político for suficientemente grande. E não se trata de mera especulação: a história se encarrega de prover a evidência que justifica a possibilidade. Mas isso seria suficiente para justificar a adoção do slogan? A resposta é obviamente negativa, pois nenhum país pode prescindir do process político de decisões coletivas, que se encarrega de buscar solução para problemas que o mercado tem dificuldade de tratar satisfatoriamente. Dessa maneira, o processo político não apenas é inevitável, como é vital. Assim sendo, não se pode acabar com os políticos. Na realidade, deve-se tratar de animar a formação de agentes políticos esclarecidos e honestos.
Mais urgente e importante ainda é a redução das dimensões do processo político; sua contrapartida é a maximização do processo de mercado baseado nas decisões individuais. As consequências seriam o enobrecimento do papel do agente político (pois deveriam diminuir a arbitrariedade, os desmandos e a corrupção) e a melhoria das condições de vida da população (pois há correlação inversa entre o tamanho do setor público e o crescimento econômico). Em síntese, quanto menor é o processo político de decisões coletivas (quanto maior é a jurisdição da economia de mercado e o processo de decisões individuais responsáveis e livres), mais respeitável e suportável se torna a atividade política e melhores tendem a ser as condições de vida da população em geral.
O slogan da campanha contra as saúvas poderia então ser adaptado para os políticos da seguinte forma: “ou o Brasil reduz o governo e o processo político às suas devidas proporções, ou eles acabam com o Brasil”.
Nota: Artigo retirado do livro de crônicas Editoriais como “As saúvas, os políticos e a sobrevivência nacional”, editado pelo Instituto Liberal em 2011.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Fundo Cerberus quer investir US$ 2 bilhões na Oi


Fundo americano é conhecido por se especializar em empresas em dificuldades, como é o caso da Oi, que está em recuperação judicial

 




São Paulo – O fundo americano Cerberus, especializado em empresas com problemas financeiros, está disposto a investir US$ 2 bilhões na operadora de telefonia Oi, apurou o Estado.

A companhia, que está em recuperação judicial e tem dívidas de R$ 65,4 bilhões, tem sido alvo de investidores interessados em assumir a gestão da operadora.

O Cerberus considera que esse investimento é necessário para viabilizar uma recuperação da tele, que ganharia nova administração.

O fundo, que tem como parceiro no Brasil o especialista em reestruturação de empresas Ricardo Knoepfelmacher, da RK Partners, entraria com recursos.

Já Ricardo K. – como especialista em recuperação de negócios é conhecido – participaria da reestruturação da companhia.

A lista de possíveis investidores da Oi é grande. De acordo com declarações feitas pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, na semana passada, a agência já teria recebido seis propostas de interessados em participar da reestruturação da companhia.

Entre esses interessados estão o bilionário egípcio Naguib Sawiris, que tem negócios na área de telecomunicações na África e na Ásia, e um outro fundo americano, o Elliott.

Apesar de ter ouvido várias propostas, o presidente da Anatel disse, na terça-feira, acreditar que só uma mudança das regras do setor de telefonia no País permitiria que um investimento na Oi se concretizasse.

 

Experiência


Conhecido por assumir empresas em situação financeira delicada, Ricardo K. atua hoje na Bombril e na incorporadora imobiliária PDG, que corre o risco de entrar em recuperação judicial.

Anteriormente, ele participou da reestruturação do Grupo X, do empresário Eike Batista, e da Brasil Telecom, operadora que acabou fundida à Oi.

O projeto do Cerberus incluiria também o aporte de recursos de outros fundos para a reestruturação do negócio e conversão de parte da dívida em ações.

Procurados, Cerberus e Ricardo K. não quiseram comentar o assunto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Notícias sobre