sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

J&J Compra Biotecnologia


Johnson &Johnson Está Comprando a Actelion por US$ 30 Bi

A Johnson & Johnson vai comprar a empresa suíça de biotecnologia Actelion. A transação, de US$ 30 bilhões, inclui a cisão da unidade de pesquisa e desenvolvimento da Actelion, informaram as empresas nesta quinta-feira (26). A aquisição dá à J&J acesso aos medicamentos de preço alto e margem elevada para as doenças raras do grupo suíço, ajudando-a a diversificar o portfólio de produtos. A oferta de pagar 280 dólares por ação foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração de ambas as empresas. A oferta pública de aquisição começará em meados de fevereiro. 


Criação de uma Nova Entidade  
 
 
  A operação também prevê separar as atividades de pesquisa e desenvolvimento da Actelion para incluí-las em uma nova companhia que se chamará R&D NewCo e será negociada na bolsa suíça. Esta nova companhia, dirigida por Jean-Paul Clozel, fundador da Actelion, também englobará as atividades relacionadas aos medicamentos ainda no início da investigação clínica. 
 
A Johnson & Johnson terá inicialmente uma participação de 16% nesta nova companhia e terá a opção de aumentar seu capital e adquirir 16% adicionais. Além disso, a J&J prevê que esta transação leve imediatamente a uma alta de seu lucro líquido por ação e aumente o crescimento de suas receitas em ao menos 1% anual no longo prazo.
 
 
 http://www.gironews.com/farma-cosmeticos/j-j-compra-biotecnologia-41114/
 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Trump autoriza construção de muro na fronteira com México

 

Trump assinou o decreto em uma cerimônia realizada na sede do Departamento de Segurança Nacional

 

 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta quarta-feira (25) para dar início à construção de um muro ao longo da fronteira com o México, além de congelar recursos públicos para cidades que se negam a prender e a deportar imigrantes em situação irregular.

A construção do muro é uma das mais polêmicas propostas da campanha eleitoral de Trump, que insiste em que o México pagará pela obra de alguma forma.

EUA anunciam diretrizes para aumentar controle sobre imigração


O governo Trump planeja acabar com financiamento federal e assistência às chamadas cidades santuário, que "abrigam imigrantes ilegais"





São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai assinar duas ordens executivas na quarta-feira, incluindo uma que promete “uma barreira física maior” na fronteira com o México, de acordo com o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

Ele disse que a segunda ordem aumentaria a fiscalização de imigrantes dentro dos EUA, ao tentar obrigar agências de aplicação da lei a transferirem casos de imigrantes sem documentação para autoridades federais.

Para fazer isso, o novo governo restauraria o controverso programa de Comunidades Seguras que facilita esse tipo de cooperação, que o ex-presidente Barack Obama pôs fim. O governo Trump ainda planeja acabar com financiamento federal e assistência às chamadas cidades santuário, que “abrigam imigrantes ilegais”, segundo Spicer. “Teremos uma política de segurança que obrigarão imigrantes a seguir as leis”, completou.

O porta voz também disse que a construção do muro era uma prioridade. “Construir essa barreira é mais que apenas uma promessa de campanha”, disse. Ele reiterou que o México pagaria pelo muro – algo que as autoridades mexicanas contestam.

“De um jeito ou de outro, como o presidente disse antes, o México vai pagar por isso”, disse Spicer. Espera-se que Trump discuta seus planos de segurança de fronteira no Departamento de Segurança Interna ainda nesta quarta-feira.

Sobre as relações comerciais com outros países, o porta-voz da Casa Branca ainda afirmou que Trump vai procurar estreitar os laços com a Índia.


Advogado pode reter dinheiro ganho por cliente para garantir honorários


Resultado de imagem para fotos de advogados


Para garantir seus honorários, o advogado pode reter valores ganhos na Justiça por seu cliente — desde que não haja decisão judicial obrigando-o a repassar o dinheiro. O entendimento é da 1ª Turma de Ética Profissional da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil.

Na ementa sobre o tema, o colegiado reforça que os advogados devem sempre tentar chegar a um acordo com o cliente, “eventualmente fazendo as concessões que entenda cabíveis e orientando sobre as consequências do desentendimento”, antes de buscar a Justiça.De acordo com a 1ª Turma, muitas pessoas se recusam a pagar seus representantes.

Depois de esgotadas as tentativas de acordo, afirma a decisão, "cabe ao advogado promover a competente ação de arbitramento de seus honorários, para saber se e como deverá devolver ao cliente os valores recebidos”.


Anúncio permitido


O advogado pode anunciar em jornais, decidiu também a Turma, mas a propaganda deve ser “obedecer aos critérios de moderação, discrição e sobriedade da profissão e ter caráter meramente informativo, sem qualquer tipo de conotação mercantilista e sem configurar captação de clientela”.

Na ementa sobre o tema, o colegiado ressalta que a definição toma como base os artigos 39 a 47 Código de Ética e Disciplina da Advocacia, a Resolução 2/92 do Tribunal de Ética e Disciplina e o Provimento 94/2000 do Conselho Federal da OAB.


Pulando a mesa


De acordo com o colegiado, os advogados que atuaram na recuperação judicial de uma empresa estão liberados para representar sua massa falida ou administrá-la.

O único  impedimento em relação a isso é no caso de a companhia só ter expressão local. “Tal restrição decorre, na hipótese dos autos, do relacionamento jurídico do advogado com os sócios da empresa. Nessa situação tomavam conhecimento – no exercício da advocacia – dos atos e comportamento desses sócios, detendo, portanto, informações privilegiadas sujeitas ao sigilo profissional”, explicou o colegiado.


“A torto e a direito”


Já a advocacia itinerante é proibida, segundo a 1ª Turma do TED. De acordo com o colegiado, o advogado não pode oferecer seus serviços “a torto e a direito”, pois isso representa a mercantilização da profissão, além de configurar captação indevida de clientela e concorrência desleal, “além de atentar contra a nobreza, o decoro e a dignidade inerentes à advocacia”.


Profissional estrangeiro


O advogado estrangeiro que quiser trabalhar em uma empresa no Brasil só poderá ser contratado se revalidar seu diploma, atender a todos os requisitos para concessão de visto e ser aprovado no exame de proficiência. “Nestes casos, o advogado estrangeiro terá os mesmos direitos e obrigações do advogado brasileiro e estará apto a trabalhar em qualquer departamento, incluído o jurídico”, diz a 1ª Turma.


Clique aqui para ler as ementas aprovadas pela 1ª Turma do TED em 17 de novembro.

 http://www.conjur.com.br/2017-jan-24/advogado-reter-dinheiro-cliente-garantir-honorarios

Família irá sair do comando da Odebrecht, diz jornal


A mudança na gestão, de acordo com o Valor, faz parte de uma negociação com a Operação Lava Jato




São Paulo – Ainda que a empresa leve o nome da família, a Odebrecht deixará de ser gerida pelos familiares.

Depois que Emílio Odebrecht deixar a presidência do colegiado da holding que controla a empresa, o conselho será formado por profissionais independentes. Isso deverá acontecer dentro de dois anos, afirma o jornal Valor Econômico.

Os familiares ainda poderão indicar alguns dos membros do conselho, mas a ideia é que estes sejam a minoria.

A empreiteira também planeja abrir o capital da Odebrecht Engenharia e Construção até 2018, para retomar a confiança do mercado na empresa e ser mais transparente, afirmou Newton de Souza, presidente da holding Odebrecht S.A., ao Valor.

A mudança na gestão, de acordo com o Valor, faz parte de uma negociação com a Operação Lava Jato. O acordo de leniência, que foi assinado em dezembro, prevê ainda um pagamento da Odebrecht de US$ 2,5 bilhões.

A partir desses acordos, Emílio Odebrecht terá dois anos para reorganizar a companhia. Segundo Souza, ele já está tomando as previdências na Kieppe, companhia que administra os investimentos da família na Odebrecht.

Depois, Emílio irá cumprir a pena de dois anos de reclusão domiciliar e dois anos em regime semi-aberto, diz o jornal.

Emílio é pai de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa e que está preso desde junho de 2015. Marcelo deverá permanecer preso até o fim de 2017, quando começa a cumprir prisão domiciliar e outros formatos de pena, no total de 10 anos.

Trump começa ‘ajudando o agronegócio’, diz Ricuper







E Donald Trump, quem diria, começou seu governo com uma decisão que pode, mais à frente, ajudar o Brasil. Ao retirar, ontem, os EUA da Parceria do Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês),  ele “beneficia   as
exportações brasileiras, em especial as de carne e o agronegócio”, avisa o embaixador Rubens Ricupero. 

“Tira um problema do caminho desse setor da economia brasileira. 

”De que maneira? “No âmbito da TPP, Japão, Coreia do Sul e outros asiáticos já tinham assinado acordos que, na prática, desfavoreciam as agroexportações brasileiras”, explica o economista. Sem eles, o Brasil volta ao jogo na área.

E como esse tratado, sem americanos, afeta a América Latina? Aí a situação é outra, avisa Ricupero. 

“Como México e outros vizinhos têm acordos de livre-comércio com os EUA, tudo depende de como Trump vai negociar esses interesses bilaterais.”Trump.

Nas outras áreas, o estilo “America first” ajuda ou atrapalha o novo presidente? Para o embaixador, é preciso entender como Trump funciona no poder. “Ele gosta de ganhar no grito. Fala duro, ameaça e depois pede algo em troca para esquecer o assunto.

”Como exemplo, Ricupero cita o jogo de Trump com a China a respeito de Taiwan. Ele “já falou grosso” mas talvez se disponha, mais à frente, a negociar algum controle nas exportações chinesas para os EUA. Em troca, “poderia, quem sabe, deixar Taiwan de lado” 

(Sonia Racy, O Estado de S.Paulo,)

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Investidores internacionais processam Petrobras na Holanda


O alvo do processo são perdas registradas na Bovespa e outros mercados relacionados, como o Latibex, em Madri

 

 




Rio de Janeiro  – Um grupo internacional de investidores da Petrobras informou nesta terça-feira que entrou com um processo contra a petroleira no Tribunal Distrital de Roterdã, na Holanda, em busca de ressarcimento após perdas financeiras com ações da empresa devido ao escândalo de corrupção investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

O grupo formado por entidades, investidores e escritórios de advogados criou no início do ano passado uma fundação, chamada de Stichting Petrobras Compensation Foundation, para buscar benefícios para investidores fora dos Estados Unidos que perderam dinheiro com papeis da companhia.

O alvo do processo são perdas registradas na Bovespa e outros mercados relacionados, como o Latibex, em Madri, além de alguns títulos emitidos em euro, libras e dólares pela subsidiária Petrobras Global Finance.

Em um documento de 172 páginas arquivado junto à Justiça, o grupo alega que os investidores perderam bilhões de dólares, euros e reais, devido a “significativas” baixas contábeis em ativos e a um “declínio acentuado dos preços das ações da empresa”.

A escolha da Holanda para a ação, segundo o grupo, deu-se porque o país é sede da Petrobras Global Finance B.V. e outras entidades e divisões da Petrobras.

O grupo também destacou que o sistema jurídico holandês estabeleceu precedente para investidores internacionais que buscam compensação por fraude e violações das leis que regem os mercados de ações.

A Petrobras confirmou no início da noite que suas subsidiárias Petrobras International Braspetro e Petrobras Global Finance foram citadas em ação judicial na Corte de Roterdã, na Holanda, mas não forneceu maiores detalhes.

“A Petrobras ainda não foi citada para apresentar defesa, mas informa que adotará todas as medidas necessárias em prol dos seus interesses e de seus investidores”, afirmou a companhia em comunicado ao mercado.

As ações movidas contra a Petrobras nos Estados Unidos, que consideram apenas perdas em ações depositárias norte-americanas negociadas na Bolsa de Valores de Nova York e em certos títulos denominados em dólares, foram suspensas em agosto de 2016, até que seja julgado recurso da empresa contra uma decisão da Justiça, que abriu caminho para um processo coletivo.