quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Conheça o rodízio de brigadeiros que faz sucesso em São Paulo

 

 

Duas irmãs e sua mãe se juntaram para abrir uma brigaderia em 2015. Uma ideia inusitada acabou popularizando a empresa: um rodízio de brigadeiros.







São Paulo – As chamadas “brigaderias” já viraram um negócio da moda: ao menos em capitais como São Paulo, é comum ver lojas e negócios móveis comercializando apenas o brigadeiro, em diversos sabores.

Não era diferente para as irmãs gêmeas Melissa e Selene Sidney e para a mãe Adamaris Gallucci: as três empreendedoras (e parentes) se uniram para abrir a loja Universo do Brigadeiro, há um ano e meio.

Porém, uma ideia acabaria fazendo o negócio se destacar no mercado de brigaderias: a adoção de um esquema de rodízio, até então visto apenas em churrascarias e pizzarias.

 

Rodízio de brigadeiro?


Selene conta que sempre gostou de cozinhar e tinha o sonho de montar um negócio na sua parte preferida da cozinha: doces. Aos poucos, fez a transição entre sua carreira na área de marketing e o novo empreendimento: realizou alguns cursos de gastronomia e testou receitas ainda enquanto trabalhava.

“Fiquei encantada com o brigadeiro. Além de ser um produto essencialmente brasileiro, ele também é muito versátil: eu poderia usar a criatividade ao elaborar os sabores”, conta a empreendedora.

Combinando os conhecimentos gastronômicos com cursos e consultorias de gestão feitos no Sebrae, Selene finalmente largou seu emprego e abriu o Universo do Brigadeiro no Jabaquara, em São Paulo.

O empreendimento, aberto no meio de 2015, é familiar: além de Selene, sua irmã gêmea e sua mãe são sócias da brigaderia e ajudam a gerir o negócio e a elaborar novas receitas.

Essas novas receitas, inclusive, foram o ponto de partida para a ideia de um rodízio de brigadeiros.

“As pessoas ficavam na dúvida do que experimentar, com tantas receitas diferenciadas. Daí surgiu a ideia de fazer um rodízio: por que ter de escolher alguns, quando há tantas opções?”, explica Selene.

Como funciona?

 

O rodízio de brigadeiros começou no ano passado, e ocorre sempre aos sábados, das 10h às 18h.

São sempre 20 sabores por semana, mas o cardápio varia de acordo com a época: no fim do ano passado havia brigadeiros de castanhas e champanhe; no Carnaval, haverá sabores com caipirinha, uísque e vinho; e, em junho, haverá brigadeiros de quentão e milho verde, por exemplo. Todos são de tamanho “coquetel” (ou seja, não são os famosos “brigadeirões”).

A quantidade de brigadeiros que cada cliente pode comer de cada sabor é ilimitada, claro. Selene conta que a maioria dos clientes come cerca de 20 brigadeiros. O recorde do Universo do Brigadeiro?

Um cliente que devorou 90 deles. “E ele voltou”, conta Selene.

O rodízio possui valores fixos: adolescentes e adultos pagam 39,90 reais; crianças de 6 a 12 anos pagam 24,90 reais; a crianças de até 5 anos não pagam. A casa atende entre 40 e 50 clientes por dia de rodízio.

“Para chegar nesse preço, estimamos o custo de produção, a média de consumo e nossa expectativa de lucros com a quantidade de clientes que podemos atender”, explica a empreendedora. Fora do rodízio, o preço unitário do brigadeiro é de x reais.

O Universo do Brigadeiro chega a comercializar até 2 mil brigadeiros apenas durante o fim de semana – incluindo o rodízio e encomendas. Na semana, vende cerca de 800 docinhos.

“O rodízio fideliza o cliente, porque dá a oportunidade de ele experimentar coisas diferentes. Esse consumidor volta para comer só o brigadeiro de que mais gostou, ou então pede vários sabores para um batizado, um casamento, um evento empresarial ou uma festa de aniversário. E, claro, tem gente que volta no próprio rodízio, vendo as novas receitas que entraram desta vez”, afirma Selene.

Expansão

 

Agora, o Universo do Brigadeiro pretende comercializar um modelo de carrinho gourmet, vendendo de forma móvel os brigadeiros da marca.

“Fazer um rodízio demanda infraestrutura. Nesse momento de crise, é preciso pensar em um formato com versátil, com menor investimento de implantação. Já há pessoas nos procurando para adquirir um carrinho gourmet e levá-lo a eventos.”

O carrinho possui investimento inicial entre 10 a 12 mil reais. “Após a venda do carrinho, explicamos como funciona a dinâmica do negócio, fazemos treinamentos e fornecemos brigadeiros a um preço menor, conforme a demanda do próprio empreendedor”, diz Selene.

Há um projeto-piloto de carrinho, administrado pelo próprio Universo do Brigadeiro, que possui quatro meses de operação. Em três meses, esse piloto pagou o investimento inicial e começou a gerar lucro.



As lojas online mais recomendadas pelos clientes, segundo o Ibope

 

 

O instituto de pesquisa ouviu 2.000 consumidores e elencou as empresas que eles mais recomendam, depois de comprar








São Paulo – A Netshoes e Zattini, ambas do Grupo Netshoes, são as lojas online mais recomendada pelos seus clientes, segundo levantamento feito pelo Ibope divulgado nesta quarta-feira (8).

Os dois sites são indicados por 71% e 69% dos consumidores que já fizeram compras por lá. O índice está 36% acima da média dos e-commerces pesquisados, que ficou em 52%.

Na sequência, aparecem a Saraiva (64%), Beleza na Web (63%) e Americanas.com (60).

Trinta e quatro vitrine virtuais foram avaliados. Na lanterna do ranking, ficaram os chineses Alibaba (27%) e Aliexpress (34%), que pertencem à mesma holding, e o site de pacotes de viagem Hotel Urbano (35%).

A pesquisa foi realizada em conjunto pelas unidades Ibope Conecta, que estuda o comportamento do consumidor digital, Ibope DTM, de marketing e big data e Ibope Inteligência. Eles entrevistaram 2.000 pessoas de todas as classes e regiões do país pela internet, em setembro do ano passado.

“Nosso objetivo é criar parâmetros de mercado para esses indicadores de satisfação e recomendação, permitindo que as próprias marcas possam se desafiar e estabelecer metas formais de satisfação dos consumidores”, diz em nota Bernardo Canedo, diretor executivo do Ibope DTM.

Para o Grupo Netshoes, a liderança na lista é resultado de um trabalho que vai além da plataforma online.

“Acreditamos que a compra não se encerra com um click. Existe todo um processo de pós-venda. Acompanhar para que a entrega seja feita no prazo e facilidade para a troca, por exemplo, são serviços que fazem parte do processo e que devem ser realizados com excelência no meio eletrônico”, afirma Alexandre Yamada, gerente de Master CRM & Business Intelligence da empresa. Saiba mais: Conheça a solução logística que tem transformado o mercado de entregas em e-commerce – Patrocinado 

O estudo avaliou ainda quais lojas online mais receberam visitas dos consumidores nos últimos 12 meses. Neste ponto, a Americanas.com saiu na frente, com 74%, seguida pelo MercadoLivre (39%) e pela Netshoes.

Abaixo, veja o índice de recomendação para todas as 34 companhias avaliadas.


Posição Empresa Nível de recomendação
1 Netshoes 70,9%
2 Zattini 68,6%
3 Saraiva 63,8%
4 Beleza na Web 63,3%
5 Americanas 60,5%
6 Amazon 60,2%
7 Shoptime 60,0%
8 Submarino 59,0%
9 Passarela 58,9%
10 Sephora 56,0%
11 Dafiti 55,7%
12 Centauro 55,3%
13 Magazine Luiza 54,9%
14 Marisa 52,8%
15 Walmart 52,7%
16 Efacil 52,6%
17 Kanui 52,5%
18 Renner 51,7%
19 Ricardo Eletro 51,2%
20 KaBuM! 51,0%
21 MercadoLivre 50,4%
22 Fnac 49,3%
23 FastShop 49,2%
24 Extra 48,2%
25 Casas Bahia 47,9%
26 Tricae 47,6%
27 Decolar 47,2%
28 Ponto Frio 46,7%
29 eBay 46,2%
30 OLX 45,8%
31 E-booking 38,7%
32 Hotel Urbano 35,4%
33 Aliexpress 34,8%
34 Alibaba 27,1%
Média 52,0%

Itaúsa negocia participar da compra de empresa da Petrobras


Itausa quer entrar no consórcio com a Brookfield que vai comprar a Nova Transportadora Sudeste da Petrobras

 


A Itausa negocia com a Brookfield Asset Management para participar do consórcio que vai adquirir a empresa de gás natural da Petrobras, segundo 4 pessoas com conhecimento direto do assunto.

A Itausa negocia a compra de uma fatia entre 7% e 9% da Nova Transportadora do Sudeste, disse uma das pessoas, que pediu anonimato porque as discussões são privadas.

A aquisição deve ser avaliada em até US$ 520 mi, segundo o valor do negócio anunciado. Os detalhes da aquisição ainda estão em discussão, disseram.

A subsidiária da Brookfield listada em bolsa, Brookfield Infraestructure Partners, lidera um grupo de empresas que fechou a compra da Nova Transportadora do Sudeste. O grupo tem também a CIC Capital e a GIC Private.

A Petrobras vai receber US$ 4,3 bilhões no fechamento da transação e US$ 850 milhões em 5 anos, com ajustes, disse a Petrobras em outubro.

A Brookfield não quis comentar, segundo sua assessoria de imprensa. A Itausa não quis comentar e a Petrobras não respondeu a e-mail em busca de comentários.

Negócio de 3,6 Bi de Dólares




 Negócio de 3,6 Bi de Dólares












Toshiba Recebe Oferta por Divisão de Chips


Segundo veículos de comunicação japoneses, a Toshiba recebeu ofertas que vão de 200 bilhões a 400 bilhões de ienes (US$ 1,8 bilhão a US$ 3,6 bilhões) por uma fatia de 19,9% na divisão de chips de memória flash. O negócio ajudaria a empresa japonesa a compensar uma baixa contábil multibilionária em sua divisão de energia nuclear nos Estados Unidos. 

Entre os possíveis compradores estão os rivais da Toshiba, como a SK Hynix e a Micron Technology, a empresa de armazenamento de dados Western Digital e investidores financeiros como a Bain Capital, disseram as fontes. 

http://www.gironews.com/informacoes-de-fornecedores/negocio-de-36-bi-de-dolares-41255/

Vitória se transforma na capital do caos no Brasil

 

 

Capital do ES é uma tranquila cidade que raramente aparece no noticiário nacional e que a greve de policiais levou às primeiras páginas dos jornais





Vitória – Com um “Bem-vindos ao Iraque”, um taxista cumprimenta os clientes no aeroporto de Vitória, capital do Espírito Santo, antecipando o clima hostil que se vive na cidade devido à greve iniciada no sábado passado pela Polícia Militar local e que já deixou um saldo de quase cem mortes.

Com pouco mais de 350 mil habitantes, Vitória é uma tranquila cidade que raramente aparece nas manchetes nacionais e que a greve de policiais levou às primeiras páginas dos jornais.

Vagar por estes dias por Vitória é fazê-lo por uma cidade fantasma, na qual praticamente todas as lojas estão fechadas, não há transporte público e quase não se encontram pessoas na rua. Saiba mais: Onda de violência transforma Vitória em 'cidade fantasma'

“Durante a noite, a coisa se torna muito feia. É uma situação muito tensa”, comenta Rodrigo, um jovem de 24 anos, na fila de um supermercado.

Desde que a Polícia iniciou a greve, pelo menos 90 pessoas foram assassinadas no estado, quase todas elas em Vitória e sua região metropolitana, enquanto centenas de lojas foram saqueadas.

A Polícia se retirou das ruas no sábado em protesto contra as condições trabalhistas e o congelamento de salários, e, visto que por seu status estão assimilados ao Exército não podem fazer greve, seus familiares bloqueiam desde então os quartéis para justificar a paralisação da atividade dos agentes. Saiba mais: Parte da Polícia Civil do ES decide paralisar atividades

Sem a presença da Polícia Militar nas ruas, o governo regional se viu obrigado a pedir ajuda a Brasília, que enviou 1.200 militares e membros da Força Nacional.

Mas sua presença não conseguiu acabar com a onda de violência e a confusão e os empresários com recursos optaram por pagar sua própria segurança e contrataram policiais civis para que vigiem seus estabelecimentos.

“Fazemos turnos de sete horas, e cobramos cerca de R$ 500 por dia”, explica um deles, deixando claro que não quer ser filmado nem fotografado.

“Nem nos chamaram para conversar, deram as costas ao conjunto de funcionários público”, explicou à EFE.

“Isto é um caos. Estamos aqui porque precisamos do dinheiro, quando deveríamos estar em casa com nossas famílias, mas com o pouco que recebemos é impossível viver”, acrescentou.

Um de seus companheiros lamentou porque há “um trabalho que o governo teria que fazer, mas estamos à mercê de uma política barata e corrupta, não só no Espírito Santo, mas em todo o Brasil”.

“O Brasil está fracassado, são tantos roubos que o país está à mercê de qualquer acontecimento como este ou mais grave”, advertiu.

Todas as críticas se dirigem ao governador, Paulo Hartung, do PMDB.

“Onde está o governador, onde está o governador?”, cantam várias das esposas de policiais na frente do quartel da corporação em Vitória.

Os familiares mantêm um clima de colaboração que só se rompe perante os protestos de grupos de cidadãos que se aproximam para reivindicar que os policiais voltem a sua atividade.

“Venham para nosso lado, povo! Precisamos da Polícia nas ruas. Para ele, Paulo Hartung, dá no mesmo porque já tem seus guarda-costas para protegê-lo”, gritou uma mulher em cima de um caminhão utilizado como palanque na porta do quartel.

Na calçada da frente, outro grupo de mulheres também protesta: “É uma vergonha, que voltem a trabalhar! São funcionários públicos, nos abandonaram”, gritou uma delas.

A tensão entre as famílias dos policiais e dos cidadãos contrários à greve é esquecida quando do caminhão se pede “uma oração” para encontrar uma solução e rapidamente se forma um cordão com dezenas de pessoas que rezam para que termine um conflito que poderia piorar se a Polícia Civil se somar à greve.

Nissan vê prejuízo menor com iene valorizado e monitora Trump

 

 

A 2ª maior montadora do Japão pode ser afetada se o presidente americano elevar as tarifas para importação de veículos produzidos no México








Tóquio – A Nissan informou nesta quinta-feira que a valorização do iene deve ter impacto anual menor que o esperado em seu desempenho, uma vez que a moeda está se estabilizando, e disse que estará pronta para lidar com quaisquer mudanças na política comercial dos Estados Unidos.

A segunda maior montadora do Japão pode ser afetada se o presidente norte-americano, Donald Trump, elevar as tarifas para importação de veículos produzidos no México, onde produz mais de 800 mil carros anualmente.

A Nissan exporta quase metade da produção mexicana para os Estados Unidos, um importante mercado no qual também possui fábricas.

Montadoras globais estão sob pressão, com Trump chegando a criticar a também japonesa Toyota e outras fabricantes por não produzirem mais automóveis em solo norte-americano.

As exportações japonesas de carros devem ser prioridade na agenda quando o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se reunir com Trump em Washington na sexta-feira.

“Deve haver mudanças na política comercial dos Estados Unidos e essas podem ter muitas vantagens e desvantagens para nós”, disse o vice-presidente da Nissan, Joji Tagawa, a repórteres em teleconferência sobre os resultados. “Lidaremos com eles quando surgirem”.

A Nissan, que tem uma parceria de 18 anos com a francesa Renault, reportou lucro operacional mais fraco que o esperado, de 163,5 bilhões de ienes (1,46 bilhão de dólares) no terceiro trimestre fiscal, pressionada por maiores despesas com marketing e pela apreciação do iene.

As vendas de veículos aumentaram na América do Norte, seu principal mercado, mas o lucro operacional da região despencou 72 por cento no terceiro trimestre ante igual período do ano anterior, à medida que a montadora aumentou os incentivos para vender mais carros nos EUA, onde a competição é acirrada.

Em geral, o lucro caiu na base anual apesar da melhora nas vendas domésticas, como resultado da forte demanda pelos modelos mais novos do novo compacto hatchback e da van Serena, lançados no ano passado.

A Nissan manteve a previsão de que o dólar deva operar, em média, em torno de 105 ienes no ano fiscal que se encerra em março, mas cortou as projeções para lucro líquido anual e lucro operacional.


Porta-voz dos EUA cita ataque inexistente para justificar decreto


 

Durante entrevista à rede ABC, Sean Spicer tratou do ataque em Atlanta como se ele tivesse sido cometido por alguém que entrou do exterior

 







São Paulo – Porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer citou um suposto ataque terrorista em Atlanta ao argumentar a favor da proibição imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de que pessoas de sete países de maioria muçulmana entrem no país – a decisão é discutida na Justiça.

Durante entrevista à rede ABC, Spicer tratou do ataque em Atlanta como se ele tivesse sido cometido por alguém que entrou do exterior. Segundo o jornal The Independent, é pelo menos a terceira vez que o funcionário citou esse episódio.

O Independent lembra, porém, que o último ataque terrorista grande ocorrido em Atlanta foi há 21 anos, cometido por um terrorista de direita da Flórida. Spicer mencionou, portanto, um ataque inexistente na história recente americana.

Outro episódio similar ocorreu com a assessora da Casa Branca Kellyanne Conway, que falou sobre um suposto ataque em Bowling Green, Kentucky. Posteriormente, ela pediu desculpas e disse que se arrependeu por ter citado um ataque inexistente.