sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Raízen pode elevar moagem de cana em 17/18 - Cosan tem lucro recorde em 2016





Raízen pode elevar moagem de cana em 17/18;Cosan tem lucro recorde em 2016 



A Raízen Energia, maior produtora individual de açúcar e etanol do Brasil, poderá elevar a moagem de cana na nova safra 2017/2018 (abril/março) para 63 milhões de toneladas, na melhor expectativa da sua previsão preliminar, informou nesta quinta-feira a Cosan, sócia da empresa juntamente com a Shell.

Na safra anterior (2016/17), virtualmente já encerrada, a moagem da Raízen foi projetada entre 59 milhões e 61 milhões de toneladas, ante 62,7 milhões em 2015/16, disse a Cosan, em relatório em que anunciou também um lucro recorde no ano de 2016.

Já a estimativa mais baixa para nova safra (17/18) indica que a moagem da Raízen poderia se igualar à da safra 16/17, que se encerra oficialmente em março.

A Cosan informou que o volume de açúcar produzido pela Raízen deve ficar entre 4,3 milhões e 4,7 milhões de toneladas na safra 2017/18, crescimento ante a projeção de 4,2 milhões a 4,6 milhões da temporada anterior.

Já a produção de etanol da Raízen também pode crescer. A Cosan apontou volume produzido do biocombustível entre 2 bilhões e 2,3 bilhões de litros na safra 2017/18, ante 1,9 bilhão e 2,2 bilhões projetados para 16/17.

A Cosan não detalhou o que a levou a realizar tais projeções, mas ressaltou que o guidance para 17/18 é preliminar, podendo sofrer alterações até a conclusão do processo orçamentário da Raízen, uma vez que a safra só começa em abril.

LUCRO ANUAL RECORDE

A Cosan registrou queda de mais de 70 por cento no lucro líquido do quarto trimestre de 2016, para 178,3 milhões de reais, principalmente por questões contábeis, enquanto o Ebitda somou 1,352 bilhão de reais no mesmo período, queda de 21,4 por cento, na comparação com o ano anterior.

A empresa explicou que seu lucro líquido foi negativamente impactado em 146,4 milhões de reais por desconto financeiro concedido na cessão de créditos decorrentes de ação indenizatória e resultado contábil da venda de participação na Radar.

Em contrapartida, o lucro do mesmo período de 2015 havia sido positivamente impactado em 311,5 milhões de reais pelo reconhecimento de créditos de ações indenizatórias no resultado.

Se ajustados somente estes efeitos, o lucro líquido da Cosan no quatro trimestre de 2016 seria de 324,7 milhões de reais, 7,9 por cento maior nas bases comparativas.

No ano de 2016, o lucro líquido da Cosan atingiu recorde de cerca de 1 bilhão de reais, alta de 78,6 por cento ante 2015, informou a companhia, ressaltando que o "portfolio de negócios se provou novamente não só resiliente como capaz de crescer num ambiente menos favorável".

A Cosan atua ainda em comercialização de combustíveis e distribuição de gás (Comgás), entre outros 

(Reuters, 16/2/17)

Importação inédita de café robusta pelo Brasil só depende de portarias






A inédita importação de grãos verdes de café do tipo robusta pelo Brasil só depende da publicação de duas portarias, uma sobre a análise de risco fitossanitário do produto do Vietnã e outra oficializando uma cota de importação com tarifa reduzida, disse uma autoridade do Ministério da Agricultura à Reuters.

A importação pelo maior produtor e exportador global de café, que cultiva em sua maioria grãos da variedade arábica, poderia irrigar o mercado brasileiro após seguidas quebras de safra de robusta, em função da seca no Espírito Santo, principal Estado produtor nacional desse tipo de grão.
As portarias, que atenderiam a pedidos da indústria local diante da disparada dos preços após quebra de safra, devem ser publicadas nos próximos dias, e não haveria mais empecilhos técnicos ou processuais para isso ocorrer, disse nesta quinta-feira o diretor substituto do Departamento do Café, Silvio Farnese, sem dar um prazo exato.

Uma das portarias seria sobre a decisão da véspera do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), vinculado à Câmara de Comércio Exterior (Camex), que reduziu de 10 por cento para 2 por cento o imposto de importação de café robusta (conilon) para uma cota de 1 milhão de sacas, ou mensal de 250 mil sacas, até maio.
Havia incerteza de que a decisão do Gecex ainda precisaria ser chancelada pelo conselho de ministros da Camex na próxima quarta-feira, mas o diretor substituto do Departamento do Café afirmou que isso não é necessário.

"O Gecex já tem autoridade para dar como aprovado. O assunto no âmbito da Camex já está encerrado. E a aprovação ad referendum do Conselho da Camex significa que o Gecex já recebeu o referendo para fazer isso", declarou Farnese, que atua há anos no Ministério da Agricultura, mais recentemente no Departamento de Café.

Ele disse ainda que a Análise de Risco de Praga (ARP) para o café do Vietnã, maior produtor global de café do tipo robusta, já está concluída e também só depende da publicação de uma portaria no Diário Oficial da União oficializando o assunto.

Farnese explicou que a ARP é necessária para garantir segurança fitossanitária para os produtores do Brasil, estabelecendo regras para que não haja nenhum risco de entrar produtos contaminados no país.

A importação seria necessária porque o Brasil já está perdendo negócios de exportação de café solúvel --que usa robusta com matéria-prima majoritariamente-- para concorrentes na Ásia, dizem representantes da indústria local e o próprio ministro da Agricultura, Blairo Maggi (Foto), que encaminhou o assunto à Camex.

Além disso, a importação poderia também aliviar a situação de torrefadoras brasileiras, que usam o robusta em blends de café torrado e moído, e tiveram de enfrentar preços em máximas históricas recentes diante da quebra de safra.

Com as discussões para o Brasil importar o produto desde o final do ano passado, os preços do robusta no mercado nacional passaram a cair após uma disparada para níveis recordes, com produtores tentando tornar as importações mais caras do que o produto doméstico.

Nesta quarta-feira, o robusta tipo 6, peneira 13 acima fechou em queda de 1 por cento ante quarta-feira no mercado brasileiro, a 439,16 reais/saca.

Já o café robusta negociado em Londres fechou em alta, com as notícias sobre importação do Brasil.


DRAWBACK

Com a publicação da ARP, disse Farnese, as indústrias brasileiras estariam liberadas para realizar importações de café via drawback, regime que restitui às empresas os impostos de produtos comprados no exterior se elas reexportarem a mercadoria processada. Essa é também uma reivindicação de longa data da indústria, que alega necessidade de ter acesso a mais variedades de outros países na fabricação de produtos diferenciados.

Segundo ele, as importações utilizando o mecanismo de drawback só não são realizadas atualmente porque ainda não há uma liberação da defesa sanitária para tal, o que deve ocorrer após a publicação da ARP no Diário Oficial.

Em decisão na véspera, o Gecex também aprovou a elevação da alíquota de 10 por cento para 35 por cento para toda importação de café verde (arábica e robusta) no montante que exceder a cota determinada de 1 milhão de sacas. Mas, segundo Farnese, usando drawback o importador teria restituída tal tarifa.

 (Reuters, 16/2/17)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/importacao-inedita-de-cafe-robusta-pelo-brasil-so-depende-de-portarias.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/#.WKcw8yGnyTY


Investimento estrangeiro atinge recorde em janeiro





Esse foi o maior valor para o mês na série histórica, iniciada em 1995
 
Por Agência Brasil
 Investimento estrangeiro no setor produtivo é recorde em janeiro, revela Banco Central


O investimento direto no país, recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, chegou a US$ 11,5 bilhões, em janeiro deste ano, informou o Banco Central (BC). Esse foi o maior valor para o mês na série histórica, que tem início em 1995. Em janeiro de 2016, esses investimentos ficaram em US$ 5,4 bilhões. 

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, é incomum entrar esse volume de recursos no início do ano. Ele explicou que esse resultado foi influenciado por operações no setor de eletricidade. “Tivemos aquisições [de empresas no Brasil] concentradas neste mês no setor elétrico”, recordou. Maciel acrescentou que o investimento estrangeiro é a melhor forma de financiar o déficit das contas externas, pois os recursos se incorporam à atividade produtiva, gerando renda, emprego, impostos e naturalmente lucros, com uma parte reinvestida no país.

Em janeiro deste ano, as contas externas ficaram negativas em US$ 5 bilhões. Em janeiro de 2016, o saldo negativo das transações correntes – as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo – foi menor: US$ 4,8 bilhões. Para Maciel, houve uma expansão “moderada” do déficit em transações correntes, em um cenário de maior dinamismo da atividade econômica em relação a 2016 e também de uma perspectiva de crescimento das exportações.


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Novo CEO da Nestlé revisa metas de vendas após resultado de 2016


Fabricante dass barras de chocolate Kitkat e do café Nescafé está mirando crescimento subjacente de 2 a 4 por cento nas vendas este ano





Vevey – O novo presidente-executivo da Nestlé desistiu das metas de vendas de longa data da empresa de alimentos, após resultados decepcionantes nesta quinta-feira, adotando um tom mais cauteloso em um ambiente incerto.

A fabricante de produtos como as barras de chocolate Kitkat e do café Nescafé está mirando crescimento subjacente de 2 a 4 por cento nas vendas este ano, abaixo das estimativas dos analistas e do “Modelo Nestlé” de alta de 5 a 6 por cento.

Em sua primeira aparição pública desde que se tornou presidente-executivo, no início do ano, o recém-chegado na indústria de alimentos Ulf Mark Schneider disse que a estimativa mais baixa refletiu a incerteza econômica.

“Este é um ambiente volátil e ainda um tanto deflacionário”, disse Schneider a repórteres na sede da empresa em Vevey. “Nós sentimos que isso era sábio e prudente.”

Em 2016, o lucro líquido da Nestlé e as vendas subiram menos do que o esperado, afetado por desaceleração nos mercados emergentes e deflação.

A Nestle divulgou vendas de 89,5 bilhões de francos suíços (89,3 bilhões de dólares), alta de 3,2 por cento em bases orgânicas. O número ficou abaixo da expansão de 4,2 por cento vista em 2015 e marca a quarta vez que a Nestle divulgou um dado abaixo do seu modelo de crescimento de 5 a 6 por cento.

Analistas, em média, estavam esperando um crescimento de 3,4 por cento nas vendas, de acordo com pesquisa Reuters.

O lucro líquido caiu para 8,5 bilhões de francos suíços, bem abaixo da média das estimativas de 9,59 bilhões de francos, conforme a pesquisa, afetado por um ajuste extraordinário e sem efeito caixa de impostos diferidos e um ajuste do nível de estoque na Nestle Skin Health.


Kraft Heinz faz oferta pela Unilever, mas rival recusa


As duas empresas estão entre as maiores companhias de alimentos e bens de consumo do mundo

 





São Paulo – A Kraft Heinz fez uma oferta de compra da Unilever por US$ 143 bilhões, mas a proposta foi recusada, afirmou o Financial Times.

A gigante, que tem por trás o fundo 3G Capital e a Berkshire Hathaway, de Warren Buffet, acredita que poderá chegar a um acordo mesmo com a recusa. Saiba mais: E-book: Minidicionário do mercado financeiro – Patrocinado

A Kraft Heinz informou em comunicado que “fez uma proposta abrangente para a Unilever para combinar os dois grupos para criar uma companhia global de produtos de consumo com uma missão de crescimento a longo prazo e vida sustentável”, de acordo com o jornal.

A oferta é de US$ 50 por ação, preço 18% acima do valor de fechamento.

Juntas, as duas empresas teriam faturamento de US$ 84,8 bilhões, atrás apenas da Nestlé, que faturou US$ 91,2 bilhões no ano passado.

No entanto, o valor não foi o suficiente para a dona de marcas como Hellmann’s, Dove e Omo.

Para a Unilever, o valor “fundamentalmente subvaloriza a Unilever”. Ela ainda disse que “rejeitou a proposta porque não vê qualquer mérito, financeiro ou estratégico, para os acionistas da empresa. A Unilever não vê qualquer base para discussões futuras”.

A operação, caso concretizada, seria uma das maiores da história e a maior do mercado de bebidas e alimento. A fusão da ABInbev com a SAB Miller, fechada em outubro de 2015, foi avaliada em 68 bilhões de libras esterlinas ou US$ 123 bilhões, somando dívidas.

A Kraft e a Heinz formaram uma única empresa em 2015 e se tornaram a 5ª maior companhia de alimentos do mundo. A aquisição chegou a US$ 40 bilhões.

Na empresa criada com a fusão, The Kraft Heinz Company, o fundo de private equity dos empresários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, 3G Capital, e a empresa que controla os investimentos de Warren Buffett detêm 51% das ações da The Kraft Heinz Company. Os acionistas da Kraft ficaram com 49%, tendo recebido US$ 10 bilhões e mais US$ 16,50 por ação.

Grendene tem lucro de R$ 634 milhões em 2016






O resultado foi alcançado apesar de uma queda no volume vendido


Da Redação
redacao@amanha.com.br

 Grendene tem lucro de R$ 634 milhões em 2016


A Grendene obteve uma receita líquida de R$ 2 bilhões no ano passado. No mesmo período, lucrou R$ 634 milhões – valor 15% maior do que o alcançado em 2015. Isso fez com que a companhia atingisse uma margem líquida de 31%. O resultado foi alcançado apesar de uma queda no volume de pares vendidos de 8,1%, no mercado interno e 13% nas exportações, em parte compensada pelo aumento nos preços unitários de 4,1% o que resultou em queda na receita líquida de 7,1%, sempre comparados a igual período do ano anterior. 

“Enfrentamos em 2016 o terceiro ano consecutivo de queda no consumo e na produção de calçados que voltou aos níveis de mercado de 2011”, revela a empresa em seu relatório anual. Porém a Grendene entregou no ano passado um volume de pares um pouco maior que o volume de 2011 (164 milhões de pares em 2016 contra 150 milhões de pares em 2011), mas obteve um lucro mais do que o dobro (R$ 634 milhões em 2016 versus R$ 305 milhões em 2011). 

“O impacto do desemprego que vem afetando a disposição de consumo desde 2015 deve se estabilizar no primeiro semestre e, esperamos começar a esboçar reação no segundo semestre deste ano. De fato, podemos adiantar que o inicio de 2017 está sendo melhor que igual período do ano passado em termos de demanda no mercado, atenuando nossas expectativas para este ano”, prevê a Grendene. 


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Agemed planeja expandir receita com franquias






Operadora de saúde catarinense deve abrir 30 novas agências neste ano


Por Marcos Graciani
graciani@amanha.com.br

 Agemed planeja expandir receita com franquias em 2017


No ano passado, nada menos que 1,4 milhão de brasileiros deixaram de ter plano de assistência médica. Enquanto o setor acumulou retração de 2,8%, a catarinense Agemed (foto) cresceu 67% e ultrapassou a marca de 210 mil beneficiários no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso. Criada para atender inicialmente os funcionários da joinvillense Tigre, em 1998, hoje a receita é estimada em cerca de R$ 420 milhões. Em 2017, a meta da companhia é repetir a dose de crescimento. A principal estratégia será o sistema de franquias. A companhia pretende abrir ao menos 30 unidades nesse formato. 

Responsável pela implantação de franquias do sistema comercial da Agemed, a Vanquisher Franchising tem planos de chegar na região Sudeste ainda no primeiro semestre, pois há negociações avançadas em Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e interior de São Paulo. A primeira comercialização foi feita em Alta Floresta (MT). Nesse início de ano, a companhia também concluiu as transações em mais três pontos: Santa Maria (RS), São Bento do Sul (SC) e Canoinhas (SC). No Sul, a Agemed estima que há espaço para mais 10 agências. As cidades mais prováveis estão na Serra e Noroeste do Rio Grande do Sul, além do Norte e Oeste do Paraná.   

O sistema comercial pretende atrair investidores pela remuneração, pois o franqueado recebe uma porcentagem sobre o total da carteira administrada pela Agemed na localidade onde atua. "No modelo tradicional, a cada mês o empreendedor começa os negócios do zero precisando fazer uma nova venda para garantir o faturamento. No nosso caso, as vendas realizadas no mês são somadas àquelas realizadas desde o início do negócio. A participação na receita de cada nova venda é somada a um volume formado pela participação nos contratos anteriores", explica Fábio Nunes, diretor de expansão da Vanquisher. 

O investimento varia de acordo com o porte do município atendido. O cálculo leva em conta o número de moradores da região e a fatia da população que possui plano de saúde. Para uma cidade de 100 mil habitantes onde 30% deles possuísse o benefício, por exemplo, a taxa do franqueado seria de R$ 135 mil. O retorno previsto é de três anos.  


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