Operadora de saúde catarinense deve abrir 30 novas
agências neste ano
Por Marcos Graciani
graciani@amanha.com.br
No ano
passado, nada menos que 1,4 milhão de brasileiros deixaram de ter plano de
assistência médica. Enquanto o setor acumulou retração de 2,8%, a catarinense
Agemed (foto) cresceu 67% e ultrapassou a marca de 210 mil beneficiários no
Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso. Criada para
atender inicialmente os funcionários da joinvillense Tigre, em 1998, hoje a
receita é estimada em cerca de R$ 420 milhões. Em 2017, a meta da companhia é
repetir a dose de crescimento. A principal estratégia será o sistema de
franquias. A companhia pretende abrir ao menos 30 unidades nesse formato.
Responsável
pela implantação de franquias do sistema comercial da Agemed, a Vanquisher
Franchising tem planos de chegar na região Sudeste ainda no primeiro semestre,
pois há negociações avançadas em Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e interior
de São Paulo. A primeira comercialização foi feita em Alta Floresta (MT). Nesse
início de ano, a companhia também concluiu as transações em mais três pontos:
Santa Maria (RS), São Bento do Sul (SC) e Canoinhas (SC). No Sul, a Agemed
estima que há espaço para mais 10 agências. As cidades mais prováveis estão na
Serra e Noroeste do Rio Grande do Sul, além do Norte e Oeste do Paraná.
O sistema
comercial pretende atrair investidores pela remuneração, pois o franqueado
recebe uma porcentagem sobre o total da carteira administrada pela Agemed na
localidade onde atua. "No modelo tradicional, a cada mês o empreendedor
começa os negócios do zero precisando fazer uma nova venda para garantir o
faturamento. No nosso caso, as vendas realizadas no mês são somadas àquelas
realizadas desde o início do negócio. A participação na receita de cada nova
venda é somada a um volume formado pela participação nos contratos
anteriores", explica Fábio Nunes, diretor de expansão da Vanquisher.
O
investimento varia de acordo com o porte do município atendido. O cálculo leva
em conta o número de moradores da região e a fatia da população que possui plano
de saúde. Para uma cidade de 100 mil habitantes onde 30% deles possuísse o
benefício, por exemplo, a taxa do franqueado seria de R$ 135 mil. O retorno
previsto é de três anos.
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