Por José Luiz Tejon Megido
A China é o maior cliente do agro brasileiro. Mas não pense que não se produz na agropecuária, ao contrário, enquanto o Brasil deverá colher neste ano uma safra em torno de 215 milhões de toneladas de grãos, a China registra o seu plano quinquenal para 2020! Sim, projetam passar dos atuais 500 milhões de toneladas de grãos para 550, ou seja, a China produz mais do que o dobro do Brasil. Em contrapartida, consome muito, não tem mais condições para expansão e é por isso que ainda precisa importar.
Esse crescimento projetado de 50 milhões de toneladas precisará ser feito com produtividade, pois a China utiliza hoje 124 milhões de hectares, o que também é o dobro da área agrícola brasileira. O governo chinês tem preocupações seríssimas com a contaminação do solo e da água. O país consome 1/3 da produção mundial de fertilizantes e a estatal chinesa decretou aumento de consumo zero de fertilizantes e defensivos. Ou seja, a China precisará crescer com uma gestão otimizada dentro da mesma área.
Dessa forma, o cenário mundial
para o Brasil se revela extraordinário, pois temos um cliente/parceiro
econômico que produz o nosso dobro. Devemos cada vez mais incorporar o
estado da arte da tecnologia, os fatores ambientais já comprometidos, a
educação e a existência de produtoras e produtores rurais cada vez mais
chamados de agro urbanos.
Temos total condição de dominar, em um futuro próximo, fatores controláveis essenciais para dobrarmos o volume e agregarmos valor multiplicando as receitas obtidas com o agronegócio por três. Portanto, mãos a obra! (José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável
Temos total condição de dominar, em um futuro próximo, fatores controláveis essenciais para dobrarmos o volume e agregarmos valor multiplicando as receitas obtidas com o agronegócio por três. Portanto, mãos a obra! (José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável
(CCAS) e Dirige o Núcleo
de Agronegócio da ESPM)
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