Durante
seu mandato, Xi Jinping se tornou um dos líderes chineses que mais
viajou na história recente do país. Em momentos em que a ONU pareceu
desgastada, ofereceu apoio, financiamento e tropas. Foi anfitrião da
reunião anual do G-20, propôs novos acordos comerciais, criou um novo
banco de desenvolvimento – o BAII – e quer desenvolver uma rede de
infraestrutura que conecte a China ao Ocidente: a “Nova Rota da Seda”.
Mas até agora a China nunca tinha se colocado de forma tão explícita como líder global alternativo.
Pequim assegura que esse não é um papel que tenha procurado: se em 2008
a crise financeira se tornou protagonista da economia mundial, agora a
declaração de “América Primeiro” de Trump forçou os acontecimentos.
“Não
é que a China tenha querido adiantar-se correndo, mas os que estavam à
frente deram um passo atrás e deixaram o posto para a China”, declarou
esta semana o diretor de Economia Internacional do Ministério de
Relações Exteriores, Zhang Jun. De qualquer forma, precisou Zhang, “se
for exigido que a China adote esse papel de liderança, a China assumirá
suas responsabilidades”.
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