quinta-feira, 2 de março de 2017

Aloysio Nunes é o novo ministro de Relações Exteriores


O senador tucano assume o posto de José Serra, que pediu demissão na semana passada por problemas de saúde





Brasília – O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) acaba de ser confirmado como o novo ministro das Relações Exteriores.  Ele substitui o também tucano José Serra, que pediu demissão do cargo na última quarta-feira por problemas de saúde.

Em seu primeiro mandato como senador, Aloysio Nunes (PSDB-SP) é formado em Direito na Universidade de São Paulo. O tucano cursou Ciências Sociais na mesma faculdade. Durante seu exílio na França entre 1968 e 1979, o pessimista fez bacharelado em Economia Política e mestrado em Ciência Política pela Universidade de Paris. Por lá, o novo ministro das Relações Exteriores lecionou língua portuguesa.

Ao voltar para o Brasil, Aloysio foi deputado estadual pelo PMDB entre 1983 e 1991. Na legenda, foi deputado federal sente 1995 e 1999. Em 1999, ele migrou para o PSDB e teve dois mandatos como deputado federal, entre 1999 e 2007.

Entre 1999 e 2001, o tucano foi Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República. Depois disso, ele assumiu o Ministério da Justiça até 2002, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Depois de ocupar os cargos de secretário de Governo da Prefeitura de São Paulo, em 2005 e 2006, e de Secretário Chefe da Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, entre 2007 e 2010, Aloysio foi eleito senador com mais de 11 milhões de votos em São Paulo. Em 2014, concorreu ao cargo de vice-presidente da República na chapa encabeçada por Aécio Neves (PSDB).

Líder do PSDB no Senado, o tucano assumiu a presidência da Comissão de Relações Exteriores em 2015. A experiência foi determinante para que Temer o escolhesse para o lugar de Serra. Para assumir o Ministério de Relações Exteriores, Aloysio deixa a liderança do governo no Senado.

O porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, oficializou há pouco a indicação de Aloysio para a pasta de Relações Exteriores.

“Homem público de larga experiência política, seja no Legislativo, seja no Executivo, o Senador Aloysio Nunes Ferreira tem uma longa trajetória de engajamento nas causas da diplomacia brasileira e na agenda internacional do Brasil”, afirmou o porta-voz.

Em sua fala, Parola destacou as passagens do tucano pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal como exemplo das contribuições que o parlamentar traz para a promoção e a defesa dos interesses de nossa política externa.

“Ao desejar-lhe êxito em sua missão, o Presidente Michel Temer reitera a confiança que já lhe manifestou hoje pessoalmente em sua ampla capacidade de chefiar o Itamaraty”, finalizou Parola.


Lego vai lançar coleção “Mulheres da Nasa”

 

Coleção da Lego traz mulheres inspiradoras na história da agência espacial americana

 





São Paulo – Com o recente filme “Estrelas Além do Tempo” (indicado a três Oscars, incluindo Melhor Filme), um assunto tomou conta de muitas conversas nos últimos tempos: a participação crucial de mulheres na Nasa, a agência espacial americana.

O filme conta a história de três mulheres negras, todas geniais, que tiveram de superar o racismo e o machismo para trabalhar na Nasa e contribuir de maneira crucial para a ida do homem ao espaço.

Além dessas mulheres na história da corrida espacial durante a Guerra Fria, há muitas outras que deixaram suas marcas nas últimas décadas.

Pensando nisso, a Lego decidiu lançar a coleção “Women of Nasa”, a partir de uma sugestão na plataforma Lego Ideas (onde qualquer um pode desenvolver um projeto e oferecê-lo para a marca, que opta por comercializá-lo ou não.

A coleção traz as figuras de cientistas, físicas, matemáticas, engenheiras e astronautas.

São elas: Katherine Johnson, Margaret Hamilton, Nancy Grace Roman, Mae Jemison e Sally Ride.

Além das figuras, há cenários que mostram laboratórios, mesas de trabalho na Nasa, lousas cheias de cálculos, o telescópio Hubble e uma de suas imagens e, claro, foguetes.

Confira as imagens:
Coleção "Women of Nasa": lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial
Coleção “Women of Nasa”: lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial (Lego/Divulgação)

Coleção "Women of Nasa": lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial
Coleção “Women of Nasa”: lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial (Lego/Divulgação)

Coleção "Women of Nasa": lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial
Coleção “Women of Nasa”: lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial (Lego/Divulgação/Divulgação)

Coleção "Women of Nasa": lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial
Coleção “Women of Nasa”: lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial (Lego/Divulgação)

Coleção "Women of Nasa": lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial
Coleção “Women of Nasa”: lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial (Lego/Divulgação)

Coleção "Women of Nasa": lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial
Coleção “Women of Nasa”: lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial (Lego/Divulgação)

Coleção "Women of Nasa": lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial
Coleção “Women of Nasa”: lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial (Lego/Divulgação)

Coleção "Women of Nasa": lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial
Coleção “Women of Nasa”: lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial (Lego/Divulgação)

Coleção "Women of Nasa": lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial
Coleção “Women of Nasa”: lançamento da Lego traz mulheres na história da agência espacial (Lego/Divulgação)


Confira cada uma das homenageadas:


Margaret Hamilton: cientista, desenvolveu o software usado dentro das espaçonaves Apollo, usadas nas missões para chegar à Lua. Também foi responsável por popularizar o conceito moderno de software.

Katherine Johnson: matemática e cientista espacial, foi responsável por calcular e verificar trajetórias para os programas Apollo e Mercury, incluindo a missão Apollo 11, que chegou à Lua. Taraji P. Henson a interpretou no filme “Estrelas Além do Tempo”.

Sally Ride: astronauta e física, foi a primeira mulher americana a ir para o espaço, em 1963. Depois de se aposentar, criou uma instituição focada em incentivar crianças – principalmente meninas – a seguirem no mundo da ciência.

Nancy Grace Roman: astronauta, uma das primeiras executivas da Nasa. É considera a “mãe” do telescópio Hubble.

Mae Jemison: astronauta e física, se tornou a primeira mulher negra nos EUA a ir para o espaço, em 1992. Aposentada, criou uma empresa que desenvolve novas tecnologias espaciais e incentiva estudantes a seguirem carreiras científicas.

A página Pictoline criou um desenho que fala mais sobre o projeto:






This is incredible!!!!!!!! Thank you / gracias, Pictoline!



Site paga para você viajar pela Europa por cinco meses


Busabout busca embaixador da marca e produtor de vídeo para o que anuncia como melhor emprego do mundo. Inscrições se encerram no dia 5 de março

 





São Paulo – Quer viajar, mas está sem grana? Imagine fazer uma viagem por cinco meses pela Europa, com todas as despesas pagas? É essa a proposta do site Busabout, que oferece pacotes de viagens para diversas localidades no continente.

Em troca, será necessário produzir vídeos para blogs temáticos e também documentar a viagem nas redes sociais e blog do site. “Nós estamos recrutando pessoas para o melhor emprego do mundo”, anuncia a empresa em seu site.

São duas vagas: uma para ser embaixador da marca e outra para produtor de vídeos. Apesar de a empresa apontar que os viajantes terão muito tempo livre, será necessário lidar com prazos para entrega de cada trabalho. Os escolhidos também terão de enviar relatórios com frequência ao setor de marketing da empresa.

Entre os destinos da viagem pelo continente, estão países como Grécia e Alemanha; cidades como Paris, Barcelona, Madri, Amsterdã, Veneza, Roma, Viena e Praga; além de pontos turísticos como os Alpes Suíços, a ilha de Ibiza e a festa Oktoberfest.

A Busabout afirma que todas as despesas da viagem com acomodação e excursões serão pagas, incluindo voos para a Europa. A empresa também pagará um valor diário para gastos com alimentação.

A viagem será realizada entre a segunda quinzena de abril e a segunda quinzena de setembro deste ano. É necessário ter passaporte válido para viajar pela Europa por pelo menos 180 dias.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Ricos da China ganham e bilionários do México perdem com Trump


Os 36 bilionários chineses presentes no Bloomberg Billionaires Index ampliaram suas riquezas em 13,2% desde que Donald Trump foi eleito

 






Nem mesmo Donald Trump é capaz de colocar um freio na máquina de geração de riqueza da China.

Os 36 bilionários chineses presentes no Bloomberg Billionaires Index ampliaram suas riquezas em 13,2 por cento desde que o magnata do setor imobiliário foi eleito presidente dos EUA, em 8 de novembro, um aumento de US$ 39,2 bilhões que elevou a riqueza combinada deles a US$ 336 bilhões.

Os ganhos superam os registrados por bilionários de qualquer outro país além dos EUA, mesmo depois de Trump ter chamado a China de manipuladora do câmbio cujas políticas comerciais provocam a perda de empregos americanos.

Entre os mais ricos do México, os retornos caminharam na direção oposta. Os ataques de Trump ao vizinho ao sul dos EUA têm castigado o peso e reverteram os ganhos de dois dígitos que os mais ricos do país obtiveram nos 11 meses anteriores à eleição nos EUA.

Desde 8 de novembro, as fortunas dos oito bilionários do país caíram 5,1 por cento, declínio suavizado pelo anúncio do banco central, em fevereiro, de que planeja apoiar a moeda, e pela visita, em 23 de fevereiro, do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e do secretário de Segurança Nacional dos EUA, John Kelly.

Carlos Slim, a pessoa mais rica da América Latina, com US$ 50,7 bilhões, teve o maior declínio, de US$ 4,2 bilhões.

Os bilionários da Rússia, enquanto isso, estão percebendo que vale a pena ter um amigo na Casa Branca. Os 28 russos presentes no índice ampliaram suas fortunas em US$ 24,4 bilhões.

O aumento de 10,5 por cento elevou sua riqueza combinada a US$ 256 bilhões graças às altas das commodities e do rublo em meio a especulações de que as relações entre os países irá melhorar.

No total, os mais ricos do mundo ficaram US$ 207 bilhões mais ricos desde a eleição de Trump, o primeiro presidente bilionário da história dos EUA, e têm uma riqueza líquida combinada de US$ 4,6 trilhões, segundo o índice da Bloomberg, um ranking diário das 500 pessoas mais ricas do planeta.

As fortunas dos 45 bilionários do setor financeiro dos EUA no índice subiram 6,7 por cento, para US$ 403 bilhões, contra um aumento de 4,2 por cento dos outros 126 americanos do ranking.

A alta pós-eleição reverteu os declínios enfrentados pelos bilionários do setor financeiro antes da votação e ganhou força depois que Trump disse, em janeiro, que modificará a lei Dodd-Frank, que regula as instituições financeiras.

Os magnatas da tecnologia também ganharam, sendo que os 25 bilionários americanos do setor presentes no índice subiram 6,8 por cento, apesar dos receios de que as políticas de Trump possam prejudicar o setor e da resistência à postura dele sobre a imigração, que eles temem que limitará o acesso a profissionais estrangeiros.


Brasileiro Roberto Azevêdo é reeleito para dirigir a OMC


O Brasil tem mais um candidato a um posto importante na mesma organização

 






Brasília – O embaixador brasileiro Roberto Azevêdo foi reconduzido hoje ao posto de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), um organismo composto por 164 países, entre eles as principais economias do planeta, que trata das regras do comércio exterior.

Ele era candidato único. O que, na visão do governo brasileiro é reflexo do “amplo reconhecimento” pelos demais países-membros alcançado durante sua primeira gestão. O segundo mandato de Azevêdo começa no próximo dia 1º de setembro e durará quatro anos.

O Brasil tem mais um candidato a um posto importante na mesma organização. O embaixador José Alfredo Graça Lima concorre à chefia do Órgão de Apelação, uma vaga que será aberta em julho.

À frente da OMC, Azevêdo conseguiu fechar o único acordo multilateral (de diversos países) negociado no âmbito do organismo desde sua criação, em 1995. É o Acordo de Facilitação do Comércio (AFC), que entrou em vigor no último dia 22. Ele remove barreiras burocráticas ao comércio, com um potencial de aumento no comércio exterior de US$ 1 trilhão.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores destaca outros dois feitos do embaixador: um entendimento “histórico” sobre o fim dos subsídios à exportação de produtos agrícolas alcançado na Conferência Ministerial de Nairóbi, em dezembro de 1995, e uma atualização do Acordo sobre Aspecto de Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Trips) que “facilita as condições de acesso de países em desenvolvimento a medicamentos essenciais.”

“O Governo brasileiro felicita vivamente o embaixador Roberto Azevêdo pela eleição e formula votos ao nosso compatriota de novos êxitos no segundo mandato”, conclui a nota.

O Brasil é membro fundador da OMC e tem várias causas importantes em discussão no organismo, que atua também como uma espécie de tribunal do comércio exterior.

Está em curso, por exemplo, uma reclamação movida pelo Brasil contra o Canadá, por causa de subsídios que o governo daquele país teria injetado na fabricante de aviões Bombardier, criando uma concorrência desleal com a Embraer.

Também reclama contra o governo dos EUA, que cobra uma sobretaxa nas importações de aço brasileiro. Na mão contrária, a OMC condenou preliminarmente incentivos fiscais do governo em diversos programas, entre eles o Inovar-Auto.
 

Magnata chinês compra o prédio mais alto da City de Londres


O arranha-céu foi comprado da British Land e Oxford Properties, atuais donos, por um total de 1,15 bilhão de libras

 



O magnata imobiliário chinês Cheung Chung Kiu chegou a um acordo para comprar o arranha-céu mais alto do distrito financeiro de Londres, por um total de 1,15 bilhão de libras.

O empresário da CC Land aproveitou a queda da libra, que está atraindo outros compradores estrangeiros, para comprar o Leadenhall, conhecido popularmente como “ralador de queijo”, da British Land e Oxford Properties, os atuais donos.

O edifício de 46 andares foi criado pelo arquiteto britânico Richard Rogers e acabado em 2014 e os aluguéis de suas salas estão entre os mais caros da cidae, mais de mil libras mensais o metro quadrado.

Com seus 225 metros, é o edifício mais alto da City, mas não de Londres, um título que pertence a The Shard, com 306 metros. O mais alto do mundo é o Burkh Khalifa de Dubai, com 828 metros.


Distribuidores da Brasil Kirin se dizem prejudicados com venda


Expectativa é de que a Heineken passe a fazer a distribuição diretamente, como aconteceu com a Antarctica após compra pela Ambev

 



São Paulo – Os empresários envolvidos na distribuição das cervejas da Brasil Kirin estão apreensivos com o fato de a marca Schin passar para as mãos da Heineken.

A exemplo do que ocorreu com distribuidores da Antarctica na época da compra pela Ambev, a expectativa é que a multinacional passe a fazer a distribuição diretamente.

O esquema de distribuição da principal marca da Brasil Kirin não mudou quando o controle da empresa passou da Schincariol para a japonesa.

No entanto, nos últimos meses, os 180 distribuidores disseram que se sentiram prejudicados pela política de preços da companhia.

“O preço era mais baixo para o supermercado do que para nós. Então, isso deixou muita gente em más condições”, disse um distribuidor. “Parecia que eles queriam que a gente deixasse o mercado.”

O presidente da Brasil Kirin, André Salles, afirmou que a informação não procede e que “a rede de revendas é prioridade para Brasil Kirin, tendo os melhores preços dos produtos da companhia”.

Já a Heineken disse que só vai pensar em como organizar a distribuição após a aprovação do negócio pelo Cade.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.