quinta-feira, 16 de março de 2017

As 20 empresas mais reclamadas do Procon-SP em 2016


Dica: operadoras de telecom e bancos lideram o ranking, mas o GPA fez sua estreia na segunda posição, graças ao seu e-commerce 

 


São Paulo – As empresas da América Móvel – Claro, Net e Embratel, lideram o ranking das mais reclamadas de 2016 no estado de São Paulo, segundo ranking do Procon-SP divulgado hoje. A líder é seguida das companhias do Grupo Pão de Açúcar e Telefônica Vivo.

A lista, formulada com apoio de 41 Procons municipais do estado paulista, é repleta de operadoras de telecom e bancos, como de costume. No caso da América Móvel, o órgão ressalta que houve diminuição no número de queixas, mas o índice de solução piorou.

A novidade, segundo o Procon-SP, foi o grupo Pão de Açúcar figurar no segundo lugar, com as empresas Pontofrio.com.br, Casasbahia.com.br, Extra.com.br, Casas Bahia, Ponto Frio, Via Varejo S/A, Pão de Açúcar, Comprebem, Eletro, Companhia Brasileira de Distribuição, Extra Hipermercado e Sé Supermercados.

“É a primeira vez que um grupo varejista ocupa um lugar de destaque entre as mais reclamadas”, destacava o órgão por meio de comunicado. A maior parte das reclamações do grupo, 89% delas, está concentrada no e-commerce.

O resultado se dá com uma relação entre as que mais tiveram reclamações atendidas e não atendidas feitas pelos consumidores durante o ano passado.

Ao todo foram registrados 894.845 atendimentos entre consultas, orientações, carta de informações preliminares e reclamações. Destes, 55.539 geraram reclamações fundamentadas.

Veja, a seguir, a lista das 20 empresas mais reclamadas, de acordo com o Procon-SP. A lista completa pode ser conferida neste link.


Ranking Empresa Reclamações atendidas % Não atendidas % Total
Claro, Net e Embratel 3.473 74% 1.231 26% 4.704
GPA, Casas Bahia e Ponto Frio 3.104 72% 1.196 28% 4.300
Vivo, Telefônica 2.710 67% 1.312 33% 4.022
TIM 1.353 81% 323 19% 1.676
SKY 1.119 73% 414 27% 1.533
Bradesco 660 53% 595 47% 1.255
Itaú Unibanco 582 47% 653 53% 1.235
Samsung 486 42% 683 58% 1.169
OI 589 54% 499 46% 1.088
10º Caixa 412 45% 509 55% 921
11º B2W, Lojas Americanas, Shoptime, Submarino 403 49% 415 51% 818
12º Lenovo, Motorola, CCE 593 75% 198 25% 791
13º Eletropaulo 240 38% 393 62% 633
14º Nextel 344 62% 212 38% 556
15º Sony 305 57% 233 43% 538
16º BMG 126 24% 408 76% 534
17º Assoc Brasil de Apoio aos Aposentados 15 3% 485 97% 500
18º Santander 203 48% 224 52% 427
19º Zurich Seguros 137 33% 278 67% 415
20º PAN 84 21% 325 79% 409

Veja os vencedores dos leilões de 4 aeroportos realizados hoje


Aeroportos de Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis foram levados por grupos europeus em leilão que rendeu R$ 1,46 bi em lances mínimos

 






São Paulo – O governo federal leiloou hoje quatro aeroportos: Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis.

O valor em lances mínimos, que devem ser desembolsados no momento da compra, ficou em R$ 1,46 bilhão, ágio de 93,7% sobre o mínimo estabelecido.

O valor a ser desembolsado no período total da outorga foi de R$ 3,72 bilhões, ágio de cerca de 23%. Todos os leilões foram vencidos por grupos europeus.


Lances e vencedoras


O aeroporto de Salvador foi arrematado por R$ 660,9 milhões pela Vinci Airports, um grupo francês que tem se expandido para mercados emergentes.

Foi a única proposta e o ágio foi de 113,2% em relação ao valor mínimo, de R$ 310 milhões.

O aeroporto de Fortaleza foi levado por R$ 425 milhões (ágio de 18%) pela Fraport AG Frankfurt Airport Services, um consórcio alemão que hoje administra o aeroporto de Frankfurt, um dos mais movimentados do mundo.

O de Porto Alegre foi leiloado por R$ 290,5 milhões (ágio de 852%) também pela Fraport, que já havia participado dos leilões de aeroportos em 2013 mas não havia conseguido levar nenhum.

Um mesmo grupo podia vencer mais de um aeroporto, desde que não estivesse na mesma região.

O aeroporto de Florianópolis foi arrematado por R$ 83,3 milhões, ágio de 57%. A vencedora foi a suíça Zurich International Airport AG, que também administra o aeroporto de Zurique.


Investimentos e demanda


O governo estima que um total de R$ 6,6 bilhões seja investido nos 4 aeroportos ao longo do período de concessão de 30 anos (25 anos para o de Porto Alegre). Todos são prorrogáveis por 5 anos.

Os contratos exigem melhorias específicas em cada um, como ampliação dos terminais e dos pátios das aeronaves.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os quatro aeroportos leiloados são responsáveis por 11,6% dos passageiros, 12,6% das cargas e 8,6% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro total.

O processo foi marcado pela alta participação estrangeira em um cenário onde as construtoras brasileiras foram atingidas pela Lava Jato e estão com baixa capacidade financeira.

A concorrência também foi menor. 5 consórcios participaram quando os aeroportos de Galeão e Confins foram leiloados em 2013, e os aeroportos de Guarulhos, Brasília e Campinas tiveram 11 concorrentes em 2012.

Uma das preocupações expressas por empresas que não participaram foi de que as projeções de utilização futura do governo não estavam atualizadas.

A demanda por voos domésticos no Brasil caiu 5,7% em 2016, a primeira queda desde 2003, e a oferta de lugares em voos caiu 5,9%, primeira redução desde 2013.

O leilão foi visto como um teste da capacidade do governo Temer de atrair investimentos na infraestrutura do país.

Uma das principais mudanças em relação às rodadas anteriores é que a Infraero deixou de ter participação majoritária.


Alemães e suíços levam aeroportos de Porto Alegre e Florianópolis




Fraport ofereceu R$ 290 milhões pelo Salgado Filho, enquanto a Zurich ofertou R$ 83 milhões pelo terminal catarinense



Da Redação

redacao@amanha.com.br
 Grupos alemão e suíço arrematam aeroportos de Porto Alegre e Florianópolis


O grupo alemão Fraport AG Frankfurt venceu a disputa pelo Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), enquanto a operadora Zurich Airport AG, da Suíça, arrematou a concessão do aeroporto Hercílio Luz, de Florianópolis (SC). O leilão foi realizado pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) na manhã desta quinta-feira (16) na sede da BM&FBovespa, em São Paulo. O Fraport ofereceu R$ 290,5 milhões pelo Salgado Filho, enquanto a Zurich ofertou R$ 83,3 milhões pelo terminal catarinense. 

O resultado causou surpresa tendo em vista que analistas cogitavam pouco interesse pelo terminal gaúcho (foto) em razão da complexidade das obras. O Grupo Fraport opera o aeroporto de Frankfurt e mais nove terminais na Europa, Ásia e América do Sul. A empresa alemã administrará o Salgado Filho pelos próximos 25 anos, prorrogáveis por mais cinco. Entre as obrigações contratuais está a necessidade de fazer a ampliação da pista do aeroporto em mais 920 metros, dentro de um prazo de 52 meses após assinar o contrato de concessão, o que deve ocorrer até julho. Também será exigido que o grupo Fraport faça a ampliação do terminal de passageiros e erga um novo prédio-estacionamento.

Com o arremate do Hercílio Luz, a operadora Zurich Airport AG terá o direito de operar o aeroporto pelos próximos 30 anos. Entre as melhorias que o grupo suíço terá de fazer estão o recapeamento e ampliação das existentes e construção de novas pistas de táxi aéreo, a construção de novo terminal para passageiros e a reforma do atual terminal para que se torne um terminal de aviação geral (voos particulares). Além do maior aeroporto da Suíça, a Zurich atua também em Confins, em Belo Horizonte (MG), com 25% do controle da estrutura.

Com o leilão, o governo receberá R$ 1,4 bilhão dos lances mínimos, valor que terá de ser pago à vista no momento da assinatura do contrato, e garantiu uma arrecadação de R$ 3,7 bilhões no período da concessão.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/3720

quarta-feira, 15 de março de 2017

EFG disputa com BTG Pactual preço final de compra do BSI


Empresa comunicou ajustes pós-fechamento no valor de aquisição do BSI de cerca de 277,5 milhões de francos suíços (275,3 milhões de dólares)

 






Zurique – O EFG International se prepara para uma batalha com o grupo brasileiro BTG Pactual em relação ao valor do BSI, com o banco suíço agora esperando reduzir o preço de compra em mais de 25%.

Nesta quarta-feira, o EFG International comunicou ajustes pós-fechamento no valor de aquisição do BSI de cerca de 277,5 milhões de francos suíços (275,3 milhões de dólares).

Em comunicado divulgado nesta manhã, contudo, o BTG refuta o montante e informa que, após levar em consideração as opiniões de seus assessores, o preço deveria ser ajustado em 95,7 milhões de francos para cima.

“Se as partes não chegarem a um acordo durante a fase de negociações, as diferenças serão resolvidas oportunamente por um especialista independente, de acordo com os documentos da alienação do BSI”, esclareceu o BTG Pactual na nota.

Ao comprar o BSI do BTG no ano passado, o EFG quase dobrou de tamanho, tornando-se um dos 10 maiores bancos privados da Suíça, atrás de rivais como UBS, Credit Suisse e Julius Baer.

Contudo, o acordo foi complicado por problemas legais do BSI incluindo um escândalo envolvendo o fundo do governo malaio 1Malaysia Development Bhd (1MDB), que afugentou muitos clientes.

Com isso, o EFG assumiu menos ativos que o esperado quando o acordo foi assinado. Os ativos administrados pelo banco caíram para 144,5 bilhões de francos suíços ao fim de 2016, ante total estimado em cerca de 170 bilhões de francos.

Em novembro, o EFG reduziu o valor de compra do BSI a 1,06 bilhão de francos, de 1,3 bilhão de francos na data de anúncio do acordo.

Ao divulgar os resultados do ano, o banco suíço informou nesta quarta-feira que agora espera que o preço seja de 783,9 milhões de francos.

O banco alertou que o ajuste estava “sujeito à objeção esperada do BTG e, se necessário, à verificação por parte de um especialista independente”.

A revisão do valor do acordo ajudou o EFG a reportar lucro líquido de 339,3 milhões de francos em 2016, bem acima dos 13,8 milhões de francos apontados em pesquisa Reuters com quatro analistas.

O BSI sofreu uma fuga líquida de capital de 4,9 bilhões de francos em novembro e dezembro do ano passado, o que resultou em saques totais líquidos de 5,4 bilhões de francos para o EFG no ano, informou o banco.

“Na nossa perspectiva, a saída de capital do BSI de 4,9 bilhões de francos em apenas dois meses de 2016 é surpreendentemente elevada”, disse Tomasz Grzelak, analista da Helvea, atribuindo recomendação de “manutenção” para o papel.
 
 

UE aprova acordo de US$85,4 bi da AT&T com Time Warner


A fusão, no entanto, ainda precisa ser aprovada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos

 




A AT&T recebeu a aprovação da Comissão Europeia para a planejada aquisição da Time Warner por 85,4 bilhões de dólares, anunciou nesta quarta-feira a operadora de telefonia sem fio dos Estados Unidos.

A fusão ainda precisa ser aprovada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A expectativa é que o acordo seja concluído até o final do ano, disse a AT&T.

Durante sua campanha eleitoral, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que se opunha à fusão e, em janeiro, um funcionário da transição disse à Reuters que Trump seguia contra o acordo.

A Comissão Federal de Comunicações dos EUA não espera rever o acordo, disse um porta-voz da agência no mês passado.

O Departamento de Justiça, que está analisando os documentos apresentados sobre a fusão, tem de provar que o acordo proposto prejudica a concorrência para bloqueá-lo.

“Acho que o que todos estão esperando é ver quem vai se tornar chefe da divisão antitruste do Departamento de Justiça”, disse Roger Entner, analista da Recon Analytics.
 

Usinas pressionam por aumento de imposto na gasolina




Usinas pressionam por aumento de imposto na gasolina
Setor sucroenergético insiste em aumento do PIS/Cofins sobre o combustível após retomada da cobrança sobre o etanol.

O processo mais rápido de queda da inflação aumentou a pressão do setor sucroenergético para o governo elevar o PIS e a Cofins da gasolina. A alta do tributo tem potencial de criar um diferencial maior de competitividade para o combustível de cana e, ao mesmo tempo, garantir mais recursos em caixa para o governo cumprir a meta fiscal desse ano. "Estamos conversando todas as semanas. Chegamos a perder as esperanças, mas continuamos a insistir", relatou uma fonte do setor ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Persistência", emendou.

O PIS/Cofins incidente da gasolina é hoje de R$ 0,38 por litro e o do etanol é R$ 0,12. O tributo do etanol foi zerado entre abril de 2013 e dezembro de 2016 e a primeira pressão do setor produtivo de etanol e açúcar junto ao governo ocorreu no final do ano passado. À época, houve a tentativa de que a retomada da cobrança do PIS/Cofins sobre etanol recaísse, ao menos em parte sobre a gasolina. A demanda não foi atendida e, em busca de uma receita estimada em R$ 1,5 bilhão em 2017, o governo retomou a cobrança do tributo sobre o etanol em 1º de janeiro deste ano.

A pressão do setor foi retomada depois que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que não descarta a possibilidade de aumento de tributos para garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano. Além disso, o setor tem uma bancada atuante, voto no Congresso e pode apoiar as propostas importantes, como a Reforma da Previdência.

Embora a possibilidade de alta não tenha chegado à área técnica do Ministério da Fazenda para cálculos do impacto da medida, a demanda já chegou ao governo, segundo apurou o Broadcast. Meirelles tem insistido que não há decisão sobre aumento de imposto e muito menos sobre qual tributo poderia ser elevado em caso de necessidade. Na semana passada, por exemplo, ele negou que o governo esteja estudando aumento do IOF sobre câmbio.

No ano passado, o governo lançou o Renovabio, um programa para incentivar o setor de biocombustíveis, entre eles o etanol. O programa prevê três etapas básicas no caso do etanol: a primeira etapa, que depende apenas de uma canetada do presidente Michel Temer, seria justamente a proposta de aumentar o PIS/Cofins da gasolina, para criar um "diferencial de competitividade" para o combustível de cana-de-açúcar.

A segunda seria um estudo para criar uma taxa de carbono para a gasolina, que demoraria porque seriam necessárias audiências públicas e um escopo legal para sustentá-la, e, a terceira, a criação de um mandato de uso do etanol crescente ano a ano, prevista apenas para 2018. "É possível que Ministério das Minas e Energia (MME) já esteja conversando com o Ministério da Fazenda sobre esse aumento do PIS/Cofins, diante do cenário benigno da inflação, para matarem dois coelhos de uma só vez", disse outra fonte, se referindo ao aumento do imposto sem impactar a inflação e ainda a ajudar a arrecadação 

(O Estado de S.Paulo, 15/3/17)

Popularidade da Daiso conquista o luxuoso Shopping Cidade Jardim


Assim como nas demais unidades da rede, produtos vendidos terão preço entre R$ 7,99 e R$ 49,90 

 


São Paulo – Bugigangas, produtos de papelaria, utilidades domésticas, brinquedos, há de um tudo nas lojas Daiso, marca japonesa de produtos de preços entre 7,99 reais e 49,90 reais. E essa combinação de preços populares e itens diversos têm impulsionado a expansão da rede.

O próximo endereço destoa um pouco das demais lojas da Daiso – sete na capital paulista e 23 no estado. 

Não pelo portfólio, mas pela localização em um dos maiores pontos de luxo de São Paulo, o Shopping Cidade Jardim.

Com abertura prevista para 24 de março, a loja terá 260 metros quadrados e uma linha de produtos mais “orientais”, como porcelanas para cozinha e bonecas, peças exclusivas do novo endereço, ainda que a venda pelos preços praticados pela rede.

O espaço também ganhou uma decoração mais Japão, com prateleiras de madeira e iluminação com lâmpadas LED.