segunda-feira, 20 de março de 2017

O Brasil cansa: Lula faz comício ilegal com recursos públicos para mentir e enganar trouxas



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As pessoas decentes bem que se esforçam para continuar acreditando num futuro para o Brasil, até porque a desesperança não leva a nada além do buraco, mas nosso país testa ao limite a paciência de todos nós. É altamente compreensível desistir do país, querer ir embora e não olhar mais para trás. Lamento muito quem faz isso, deixando tudo largado às traças, aos oportunistas que sempre se deram bem em nossa nação. Mas não vou condená-los. Prefiro condenar quem é cúmplice dessa pouca-vergonha!

Falo, claro, de quem ainda consegue defender uma figura como Lula depois de tudo. O que essa pessoa tem na cabeça? Titica de galinha não basta. É preciso ter algum distúrbio, um parafuso a menos, um fio solto: o fio responsável pelo caráter. É coisa de gente imoral, indecente, não só estúpida. E como há gente com tal perfil em nosso país! É por isso que lutar pelo resgate da moral é uma batalha tão árdua e cansativa.

Em qualquer país minimamente sério, Lula já estaria preso faz tempo. No Brasil, ele faz comício ilegal, usando recursos públicos, para mentir e enganar os trouxas de plantão. E ainda diz que vai voltar em 2018, talvez porque a destruição do Brasil não foi completa durante sua gestão e a de seu “poste” Dilma:

Em um ato público organizado como resposta à inauguração das obras de transposição do Rio São Francisco pelo presidente Michel Temer, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff fizeram pesadas críticas ao governo. No evento, realizado na cidade de Monteiro, no Cariri da Paraíba, Lula negou que já seja pré-candidato à presidência. Dizendo-se perseguido, garantiu que, caso entre na disputa, irá percorrer o país “de cabeça erguida”.

— Eu sou um homem que não tem ressentimento. Quando a gente chega aos 70 anos, não temos mais como guardar ódio. Eu quero dizer para todo mundo que aprendi a andar de cabeça em pé neste país. Eu nem sei se estarei vivo para ser candidato em 2018, e sei que eles querem que eu não seja candidato. Eles peçam a Deus para eu não ser candidato, porque se eu for é para ganhar e trazer de volta a alegria deste país — disse Lula à multidão que acompanhava o ato em Monteiro.

O evento, batizado como “inauguração popular” do eixo Leste da transposição do Rio São Francisco, contou com a participação do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) e de diversos parlamentares petistas, e teve ares de campanha. Em seu discurso, Dilma acusou Temer de mentir sobre a paternidade das obras na região.

Um leitor me mandou a seguinte mensagem sobre o caso:
Vc ficou sabendo aí nos USA o q os criminosos Lulampião & Maria Terrorista fizeram ontem na Paraíba? Um comício totalmente ILEGAL, que “inaugurou” uma obra JÁ inaugurada, feito com a ajuda do criminoso que “governa” a Paraíba… e com dinheiro público para levar e pagar o “povão gado” para fazer volume! Tudo isso foi feito para usar de escudo contra uma provável prisão dos dois néscios por parte da Lava Jato [será?]… tipo “olha, o juiz Moro da direita quer calar o papai e a mamãe dos pobres!”… Se eu pudesse ia embora aí pros USA… o Brasil cansa – E ME ENOJA! 

De fato, não há como não ficar profundamente enojado com todo esse espetáculo. Uma ópera bufa não chega perto do circo patético que é o Brasil, ainda dominado por figuras asquerosas como Lula e Dilma. Vejam que cenas patéticas, de embrulhar o estômago:

Josias de Souza perguntou em seu blog quem pagou por toda essa palhaçada, já que o governador paraibano afirmou que “não foi gasto um centavo de dinheiro público”:

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Jatinho, mega estrutura, ônibus fretados, e o governador cara de pau tem a pecha de dizer que não foi gasto um centavo de recurso público?! Essa gente é criminosa, e os otários que vão atrás são cúmplices, não apenas imbecis, mas indecentes, sem caráter. Quem ainda defende Lula e Dilma depois de tudo que a dupla fez com o Brasil merecia, como castigo, ir viver na Venezuela ou em Cuba. Os brasileiros decentes – ainda maioria – não merecem viver num país em que essa gentalha ainda faz tanto barulho e desfruta de tanto poder…

Rodrigo Constantino

 Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.


 http://rodrigoconstantino.com/artigos/o-brasil-cansa-lula-faz-comicio-ilegal-com-recursos-publicos-para-mentir-e-enganar-trouxas/

Setor de carne perde quase R$ 8 bi em valor de mercado


Perdas de valor das empresas do setor é um reflexo das Operação Carne Fraca, realizada pela Polícia Federal na semana passada






São Paulo – O setor de carnes na BM&F Bovespa já perdeu quase 8 bilhões de reais em valor de mercado desde o lançamento da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, na sexta-feira, com a JBS sendo responsável por mais da metade deste total.

Na sexta-feira, a Polícia Federal lançou a operação para desarticular uma organização criminosa envolvendo fiscais agropecuários federais e cerca de 40 empresas. A PF afirmou que entre elas estavam unidades dos grupos JBS e BRF.

Embora Marfrig e Minerva não tenham sido citadas pela Polícia Federal, as ações das empresas também são prejudicadas em meio aos receios causados no setor e com uma série de países anunciando suspensão de importação da carne brasileira.

Desde sexta-feira e até as 13:40 desta segunda-feira, as ações da JBS, BRF, Marfrig e Minerva já acumulam perda de 7,72 bilhões de reais em valor de mercado. Considerando apenas JBS, a queda era de cerca de 4 bilhões de reais no período.

Por volta do mesmo horário, as ações da JBS, da BRF e da Marfrig caíam 1,9, 3,2 e 4,1 por cento, respectivamente. Os papéis da Minerva, que não fazem parte do Ibovespa perdiam 6,84 por cento.

Mais cedo, o governo chinês suspendeu importação de carne brasileira e pediu explicações ao governo brasileiro. A Coreia do Sul afirmou que vai intensificar fiscalizações de carne de frango importada do Brasil e suspendeu temporariamente vendas de produtos de frango da BRF. A Comissão Europeia afirmou que está monitorando importações de carne do Brasil e que todas as empresas envolvidas no escândalo terão acesso negado à UE.


Carne da BRF foi barrada na Europa por salmonela, diz PF


Grampos da Polícia Federal, nas investigações da Carne Fraca, revelam conversas de funcionários da BRF sobre o bloqueio de cargas exportadas para a Europa

 


São Paulo – Grampos da Polícia Federal no âmbito da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira, 17, revelam as conversas de funcionários da BRF sobre o bloqueio de cargas exportadas para a Europa por suspeita de contaminação por salmonela.

Nas conversas, os investigados falam ainda de seus contatos no Ministério da Agricultura. As investigações miram agentes de fiscalização das Superintendências de Minas e Goiás, vinculadas à pasta, e executivos da BRF e da JBS, além de outras empresas ligadas à elas.

“Em diálogos interceptados na presente data, o investigado André Luis Baldissera, Diretor na empresa BRF, em conversa com outros funcionários de tal empresa, tratou sobre a retenção de cargas exportadas para a Europa devido à alegação de contaminação por salmonela”, registra o Relatório de Informação 03/2017, produzido pela Polícia Federal, em Curitiba.

“O fato (…) teria ocorrido com cargas originadas da fábrica da BRF em Mineiros/GO, mesma unidade de produção que em que em conversas anteriormente interceptadas, foram constatados outros episódios de contaminação por salmonela.”

Após diálogo registrado no dia 13 deste mês, o delegado da Polícia Federal Maurício Moscardi Grillo fez nova representação à Justiça Federal, solicitando medidas cautelares contra os investigados. No despacho, ele pede a conversão de prisões temporárias em preventivas.

Esquema

 

Executivos do frigorífico JBS e da empresa BRF Brasil foram presos. O esquema seria liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Segundo a PF, a operação detectou em quase dois anos de investigação que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás “atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público”.

Direct Talk e Seekr anunciam fusão com aporte de fundo CVentures


Empresas brasileiras de tecnologia tem como objetivo atingir 100 milhões de reais nos próximos cinco anos após a fusão





São Paulo – As empresas brasileiras de tecnologia voltadas a atendimento e monitoramento de consumidores Direct Talk e Seekr anunciaram fusão que deve elevar o faturamento conjunto em mais de três vezes nos próximos cinco anos.

A Direct Talk, criada há 15 anos, é especializada em softwares para atendimento de consumidores, incluindo ferramentas de chat para comércio eletrônico, enquanto a Seekr, fundada em 2010, é voltada a programas de monitoramento de produtos e marcas em redes sociais.

A fusão tem apoio do fundo CVentures, que tem entre os investidores a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Fundo Multilateral de Investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Atualmente, as empresas têm faturamento de 30 milhões de reais por ano, mas com a fusão o objetivo é atingir 100 milhões de reais nos próximos cinco anos.

As empresas não informaram qual participação o CVentures terá na companhia combinada, mas “trata-se de uma representação relevante, porém, minoritária”.

A união das companhias, que criará um grupo com 700 clientes e 130 funcionários, também permitirá uma expansão internacional por países latino-americanos. A estratégia começará por México, Colômbia, Chile e Peru; numa segunda rodada viria a Argentina.
 

Fusão entre Vodafone e Idea criará a maior operadora da Índia


O grupo resultante da fusão terá cerca de 400 milhões de clientes, superando a líder de mercado Bharti Airtel

 


Mumbai – A britânica Vodafone e Idea Cellular anunciaram nesta segunda-feira união de suas operações indianas, em um acordo de 23 bilhões de dólares que criará a maior empresa de telecomunicações da Índia.

O grupo resultante da fusão terá cerca de 400 milhões de clientes, superando a líder de mercado Bharti Airtel e respondendo por cerca de 40 por cento da receita do segundo maior mercado de telefonia móvel do mundo em termos de usuários, depois da China.

O acordo ressalta como a indústria de telefonia móvel da Índia está sendo transformada pelo lançamento no ano passado da tecnologia 4G pela Reliance Jio Infocomm.

Com um custo de mais de 20 bilhões de dólares, a Jio, construída pelo homem mais rico da Índia, Mukesh Ambani, ofereceu serviços gratuitos por meses.

Isso forçou as três maiores operadoras da Índia – Bharti, Vodafone e Idea – a reduzir os preços e aceitar lucros mais baixos, desencadeando uma onda de consolidações no setor.

“Somos muito complementares”, disse o presidente-executivo da Vodafone, Vittorio Colao, a jornalistas em Mumbai, após o acordo ter sido anunciado.

As duas empresas, que anunciaram em janeiro que estavam em negociações, terão que reduzir a atuação em algumas áreas para cumprir as regras do país. O acordo deve ser concluído em 2018.


Investida (frustrada) da 3G pode ser início de reação em cadeia


Num mundo que cresce lentamente, o mantra dos brasileiros do 3G tem cada vez mais espaço. Prepare-se: mais negócios vêm por aí 

 




São Paulo — A tentativa frustrada de compra da gigante de alimentos e produtos de higiene Unilever pela americana Kraft Heinz, comandada pelos brasileiros do fundo 3G Capital, do empresário Jorge Paulo Lemann, durou apenas dois dias. Realizada em meados de fevereiro, a oferta de 143 bilhões de dólares foi refutada com veemência por Paul Polman, presidente mundial da companhia anglo-holandesa.

Mais do que o primeiro tropeço do fundo comandado pelo carioca Alexandre Behring, no entanto, especialistas acreditam que a investida pode marcar o início de uma reação em cadeia. Ninguém duvida que o 3G, com o apoio do megainvestidor Warren Buffett, embora temporariamente impedido pelas regras da bolsa britânica de fazer nova oferta à Unilever nos próximos seis meses, voltará a atacar. Ao mesmo tempo, a proposta colocou pressão sobre a própria Unilever e sobre as demais concorrentes, até agora empenhadas nas aquisições de empresas menores.

Se concretizado, teria sido um negócio sem paralelos no setor. E a segunda maior aquisição de todos os tempos — atrás apenas da compra da britânica Vodafone pela alemã Mannesmann, fechada por 172 bilhões de dólares em 1999. De acordo com a consultoria Euromonitor, o resultado seria a nova líder global em alimentos. Está claro que a ambição dos brasileiros é reproduzir no segmento de bens de consumo o que fizeram no de cervejas. Hoje, a AB InBev — comandada por discípulos de Lemann, sem vínculos com o 3G — produz 30% de toda a cerveja do mundo.

Desde que Lemann e seu grupo arremataram duas marcas tradicionais no setor de alimentos americano — primeiro a Heinz, em 2013, e dois anos mais tarde a Kraft — havia uma banca de apostas sobre o próximo alvo. A favorita, no palpite dos analistas, era a também americana Mondeléz, dona das marcas de chocolate Cadbury, com valor de mercado de 65 bilhões de dólares. Um alvo tão grande quanto a Unilever, cujo valor de mercado equivale a uma vez e meia o da Kraft Heinz, não estava no radar.

A tentativa frustrada não denota apenas a ambição megalomaníaca de um punhado de brasileiros. Mas também reflete um contexto especialmente favorável a negócios dessa natureza. Megafusões vêm sendo insufladas nos últimos anos por basicamente dois fatores. Um deles é uma taxa de crescimento mundial persistentemente lenta. O outro tem sido o antídoto aplicado pelo governo de países desenvolvidos com o intuito de combater o primeiro: dinheiro barato, com juros baixos.

Nesse ambiente, a fórmula para crescer é exatamente a do 3G — cortar custos e comprar rivais de peso.

Não à toa, o volume de fusões e aquisições mantém níveis recorde. Em 2016, os negócios somaram 3,8 trilhões de dólares, segundo a empresa especializada Dealogic. É o quarto maior da história, apesar de 18% inferior em relação a 2015 — em que se registrou o recorde de todos os tempos. “A onda deve continuar neste ano”, diz Chunshek Chan, analista-chefe da Dealogic.

Para as empresas, abrir mão desse artifício hoje representa correr o risco da estagnação. Uma análise recente do McKinsey Global Institute, braço de pesquisa e análises da consultoria de estratégia McKinsey, mostra que 81% da população americana tem uma renda igual ou inferior à que tinha na última década. Na Inglaterra, essa taxa chega a 70%. Na Itália, a impressionantes 97%. O baixo crescimento assombra especialmente o mercado de alimentos, que também sofre com a fuga de consumidores para alternativas mais saudáveis. As chances de crescimento orgânico, portanto, diminuem.

O volume de vendas de empresas americanas desse setor vem diminuindo mesmo com a queda nos preços, de acordo com a empresa de pesquisa Sanford C. Bernstein. Em fevereiro, o novo presidente da suíça Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo, assumiu publicamente não ser capaz de atingir a meta de expandir as vendas no patamar anual de 5% — meta, aliás, que não foi batida nos últimos quatro anos. O alemão Ulf Mark Schneider, que ocupa o cargo desde janeiro, comprometeu-se a chegar a uma taxa média de 3% ao ano até 2020 — e afirmou que aquisições estão na mira. Em fevereiro, Emmanuel Faber, presidente mundial da francesa Danone, prometeu cortar 1 bilhão de euros em custos até 2020.

A presença dos brasileiros do 3G, em grande parte, tem funcionado como um catalisador dessas mudanças. A eles, na verdade, coube dar o exemplo. Cada vez mais investidores interessados em ver os reflexos da fúria espartana em todo o setor pressionam pela multiplicação de medidas nessa linha. Quase dois anos após a integração entre Kraft e Heinz, cerca de 8 000 pessoas foram demitidas — algo como 20% do total de funcionários. Hoje, a empresa tem índices de eficiência superiores à média do mercado.

Enquanto a Kraft Heinz tem uma margem de lucro operacional no patamar de 25%, a Unilever registra algo em torno de 15%. O sinal de aprovação está no valor de mercado da companhia, que saltou de 60 bilhões de dólares para 110 bilhões. Diante de tudo isso, até Polman anunciou recentemente a adoção da metodologia de corte de custos agora celebrizada pelos discípulos de Lemann, o orçamento base zero, conhecido como OBZ, em parte do negócio.

Um efeito semelhante poderá acontecer no que se refere às ofertas de fusões e aquisições daqui para a frente. Em fevereiro, a britânica Reckitt Benckiser, dona de marcas como o produto de limpeza Lysol, comprou a americana Mead Johnson, especializada em nutrição infantil, por 16,6 bilhões de dólares. O tropeço dos brasileiros também servirá de alerta. Um erro, assumido pelo próprio Warren Buffett, foi ter interpretado que a Unilever estava disposta a negociar. Segundo ele, Behring encontrou-se com Polman meses antes. “Ele entendeu que havia interesse em negociar. Não pretendíamos fazer uma oferta hostil”, afirmou Buffett à rede de TV americana CNBC.

Um dos efeitos negativos foi a perda de tempo, já que o 3G terá de esperar a quarentena imposta pelas leis britânicas, pelo menos, para retornar a seu alvo inicial. Tempo, nesse caso, pode literalmente custar dinheiro. A sinalização de que o Federal Reserve, banco central americano, pretende aumentar as taxas de juro neste ano pode representar o fim de uma era de financiamento barato. Isso não muda o fato de que o mundo parece, por um bom tempo, destinado a crescer lentamente. Tampouco o apetite dos brasileiros, que está longe de acabar.
  
 
 

Você sabe o que é um investidor-anjo?


Sua ação não se limita ao financiamento, mas também envolve um acompanhamento da evolução do negócio e uma mentoria aos empreendedores



O que é um investidor anjo?
Há muitas informações na internet sobre esta questão. Tentarei, então, apontar apenas questões conceituais.
Para começar, o investimento anjo é uma forma de financiamento de startups feito por pessoas físicas. 

Em geral, esses investidores são ex-executivos que reservam uma parte de suas economias para incentivar e apoiar o empreendedorismo.

Portanto, a sua ação não se limita ao financiamento, mas também envolve um acompanhamento da evolução do negócio e uma mentoria aos empreendedores.

Em geral, os investidores anjos tornam-se sócios da startup durante o tempo em que dure a sua ação, revendendo a sua participação para os sócios originais após o empreendimento atingir um certo grau de maturidade.

Devido ao grande interesse de empreendedores por esse tipo de financiamento, os investidores anjos criam algumas regras para poder selecionar periodicamente empreendimentos com alto potencial de sucesso.

Por último, se tiver um bom projeto em mãos e estiver precisando de investimento, recomendo o investimento anjo como forma de financiamento. É uma ótima opção, em função da sua simplicidade, se comparada com outros mecanismos de financiamento.

 

Outras formas de conseguir um investimento


O fato de os investidores anjo serem pessoas físicas os diferencia de incubadoras e aceleradoras, que são representadas geralmente por pessoas jurídicas.

Há outra forma de financiamento de startups feito também por pessoas físicas: o crowdfunding, ou financiamento coletivo. Sua característica principal é que ele é operacionalizado pela internet. É basicamente uma série de pequenas “doações” ou contribuições. Normalmente, é estabelecida uma meta de arrecadação em um determinado prazo que, se não for atingida, gera a devolução dos valores arrecadados.

Já o investimento anjo é feito por poucas pessoas físicas (em geral entre 2 e 5 pessoas, com o objetivo de diluir o risco) que se dispõem a financiar startups em valores relativamente pequenos (até 1 milhão de reais).

Cabe ressaltar que o funcionamento desses instrumentos de financiamento de startups pode mudar de país para país, em função das respectivas legislações tributárias, fiscais e societárias.

Como sempre, mais uma vez, boa sorte! Até a próxima.


Cristian Welsh Miguens é professor do curso de negócios da Universidade Anhembi Morumbi.

 http://exame.abril.com.br/pme/voce-sabe-o-que-e-um-investidor-anjo/