Sua ação não se limita ao financiamento, mas também envolve um acompanhamento da evolução do negócio e uma mentoria aos empreendedores
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20 mar 2017, 15h00
O que é um investidor anjo?
Há muitas informações na internet sobre esta questão. Tentarei, então, apontar apenas questões conceituais.
Para começar, o investimento anjo é uma forma de financiamento de startups
feito por pessoas físicas.
Em geral, esses investidores são
ex-executivos que reservam uma parte de suas economias para incentivar e
apoiar o empreendedorismo.
Portanto, a sua ação não se limita ao financiamento, mas também
envolve um acompanhamento da evolução do negócio e uma mentoria aos
empreendedores.
Em geral, os investidores anjos tornam-se sócios da startup durante o
tempo em que dure a sua ação, revendendo a sua participação para os
sócios originais após o empreendimento atingir um certo grau de
maturidade.
Devido ao grande interesse de empreendedores por esse tipo de
financiamento, os investidores anjos criam algumas regras para poder
selecionar periodicamente empreendimentos com alto potencial de sucesso.
Por último, se tiver um bom projeto em mãos e estiver precisando de
investimento, recomendo o investimento anjo como forma de financiamento.
É uma ótima opção, em função da sua simplicidade, se comparada com
outros mecanismos de financiamento.
Outras formas de conseguir um investimento
O fato de os investidores anjo serem pessoas físicas os diferencia de
incubadoras e aceleradoras, que são representadas geralmente por
pessoas jurídicas.
Há outra forma de financiamento de startups feito também por pessoas físicas: o crowdfunding,
ou financiamento coletivo. Sua característica principal é que ele é
operacionalizado pela internet. É basicamente uma série de pequenas
“doações” ou contribuições. Normalmente, é estabelecida uma meta de
arrecadação em um determinado prazo que, se não for atingida, gera a
devolução dos valores arrecadados.
Já o investimento anjo é feito por poucas pessoas físicas (em geral
entre 2 e 5 pessoas, com o objetivo de diluir o risco) que se dispõem a
financiar startups em valores relativamente pequenos (até 1 milhão de
reais).
Cabe ressaltar que o funcionamento desses instrumentos de
financiamento de startups pode mudar de país para país, em função das
respectivas legislações tributárias, fiscais e societárias.
Como sempre, mais uma vez, boa sorte! Até a próxima.
Cristian Welsh Miguens é professor do curso de negócios da Universidade Anhembi Morumbi.
http://exame.abril.com.br/pme/voce-sabe-o-que-e-um-investidor-anjo/
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