Entidades ligadas ao segmento da carne em Santa
Catarina defendem apuração dos fatos e punição exemplar
Da Redação
redacao@amanha.com.br
Em razão
da Operação Carne Fraca, entidades ligadas ao setor da carne em Santa Catarina
se manifestam. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa
Catarina (Faesc) condenou veementemente as ações criminosas praticadas por
funcionários de alguns dos maiores frigoríficos do país mancomunados com
fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura. “A venda e o uso de carnes
sem as condições adequadas de consumo humano no processamento de produtos
industrializados é um crime contra a saúde pública que deve ser rigorosamente
apurado e, seus autores, penalizados. Essa conduta ilícita causa prejuízos à
imagem do Brasil e pode criar embaraços junto aos mercados mundiais duramente
conquistados nas últimas décadas através de esforços dos produtores rurais e
das agroindústrias”, destaca a nota assinada por José Zeferino Pedrozo,
presidente da Faesc.
O
Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina
(Sindicarne) e a Associação Catarinense de Avicultura (Acav) assinaram um
documento conjunto. “As indústrias brasileiras e catarinenses de carnes,
notadamente as de aves e suínos, adotam o que há de mais avançado em máquinas,
equipamentos, processos e recursos tecnológicos, assegurando alimentos cárneos
confiáveis e de alta qualidade. Por outro lado, sistemas de controle de
qualidade das próprias indústrias e do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) eliminam a possibilidade de erros ou de não-conformidades.
Essas características permitiram à agroindústria brasileira e catarinense
exportar carne para mais de 160 países, entre eles, os mais exigentes do
planeta em termos de qualidade e sanidade”, recordam as entidades. “É
necessário compreender a dimensão, a complexidade e o elevado grau de
desenvolvimento desse importante setor da indústria nacional para considerar
que os fatos apurados pela Polícia Federal são isolados e representam
lamentáveis exceções dentro da cadeia produtiva. O Sindicarne e a Acav defendem
a rigorosa apuração dos fatos e a exemplar punição daqueles que atuaram fora
dos padrões exigidos”, finaliza a nota.
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