terça-feira, 20 de junho de 2017

Embraer fecha acordos para venda de até 50 jatos no Paris Airshow


Entre os acordos, a empresa assinou com a Fuji Dream Airlines um acordo de valor estimado em 274 milhões de dólares






São Paulo – A Embraer firmou durante o Paris Airshow acordos com diferentes participantes do mercado de aviação para venda de até 50 jatos, informou a fabricante em comunicados nesta terça-feira.

Entre eles, a empresa assinou com a Fuji Dream Airlines um acordo de valor estimado em 274 milhões de dólares, que inclui pedido firme de três aeronaves E175 e direitos de compra para mais três jatos do mesmo modelo.

Separadamente, a Embraer anunciou pedido firme da KLM CityHopper, subsidiária regional da aérea holandesa, para dois jatos E190, com entrega prevista para 2018 e preço de lista de 101 milhões de dólares.

A fabricante brasileira ainda recebeu de “cliente não divulgado” pedido firme para 10 jatos E195-E2 e direitos de compra para 10 aeronaves E190-E2.

Em comunicado, a Embraer esclarece que a encomenda firme tem valor estimado em 666 milhões de dólares e será incluída na carteira de pedidos do segundo trimestre de 2017.

A Embraer também confirmou a assinatura de um acordo com a Japan Airlines para um pedido firme de um E190 adicional, ao mesmo tempo em que celebra um ano do início das operações do E190 no Japão.

Paralelamente, a empresa assinou um termo de compromisso com outro ‘cliente não divulgado’ para 20 jatos E190-E2, no valor de 1,182 bilhão de dólares, mas o contrato está sujeito à documentação final pelo cliente.

Mais cedo, a Embraer havia comunicado um pedido firme da companhia aérea bielorussa Belavia para dois jatos da geração atual de E-Jets (um E175 e outro E195), no valor de 99,1 milhões de dólares, com entrega em 2018.


BNDES diz que não foi informado sobre plano de ativos da JBS


Segundo o presidente da instituição, "o que a atual administração está falando tem ainda que ser amplamente debatido no conselho de administração"

 




Rio – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não foi informado sobre o plano de venda de ativos do frigorífico JBS, anunciado mais cedo nesta terça-feira, 20, informou o presidente da instituição de fomento, Paulo Rabello de Castro.

“O que a atual administração (da JBS) está falando tem ainda que ser amplamente debatido no conselho de administração. Não houve ainda essa reunião, haja vista que não estou nem informado”, disse Rabello de Castro, após participar de cerimônia em homenagem aos 65 anos do BNDES, no Rio. “O máximo que pode ser sido anunciado (pela JBS) é uma intenção, aliás, boa”, afirmou.

O presidente do BNDES destacou que o banco é um acionista “extremamente relevante” da JBS. A instituição possui cerca de 20% de participação no frigorífico.

Questionado se há estudos para vender parte dessa participação, Rabello de Castro respondeu: “Os momentos mais adequados para fazer uma alienação de ativos são quando a situação desse ativo está bem na curva de preços, e não subavaliado. Como (a empresa) está passando por momento muito delicado, e nós somos acionistas extremamente relevantes, é o momento de unir esforços para defender empregos e o faturamento dessa empresa.”
 

Dólar encosta em R$ 3,35 após rejeição da reforma trabalhista


Às 13:55, a moeda americana avançava 1,48 por cento, a 3,3336 reais na venda, depois de atingir a máxima de 3,3426 reais

 





São Paulo – O dólar ampliou a alta a cerca de 1,5 por cento, encostando em 3,35 reais, após a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitar o texto principal da reforma trabalhista nesta terça-feira, sinalizando que o governo do presidente Michel Temer está com menos força política dentro do Congresso Nacional.

Às 13:55, o dólar avançava 1,48 por cento, a 3,3336 reais na venda, depois de atingir a máxima de 3,3426 reais, maior patamar intradia desde 19 de maio (3,3471 reais). O dólar futuro tinha alta de cerca de 1,60 por cento.

“O sinal é muito ruim… de perda de força de Temer”, afirmou o economista da gestora Infinity, Jason Vieira, em comentário.

A CAS rejeitou o parecer da reforma trabalhista redigido pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), imprimindo ao governo uma importante e surpreendente derrota. Por 10 votos a 9, os senadores não aprovaram a proposta, que vinha sendo utilizada pelo governo para demonstrar que ainda tem força no Congresso.

A crise política que acertou em cheio o governo após delações de executivos do grupo J&F soou o alarme entre os investidores sobre o rumo das reformas, em especial da Previdência, no Congresso. 

Por isso, a cautela tem sido a tônica dos mercados financeiros nas últimas semanas.

Os investidores trabalhavam ainda atentos aos rumos das investigações envolvendo Temer no Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal concluiu que há indícios de prática de corrupção passiva de Temer e de seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, segundo uma fonte.

Ainda na agenda política, há o julgamento do pedido de prisão contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), formulado pela Procuradoria-Geral da República, também no STF.

“O apoio da bancada do PSDB é tido como frágil visto que o desembarque da sigla pode acontecer a qualquer momento”, comentou a Correparti Corretora em relatório.

Pela manhã, a alta do dólar também foi influenciada pelo avanço da moeda norte-americana no exterior, onde tinha elevação ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano.

O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,2 mil swaps cambiais tradicionais –equivalente à venda futura de dólares– para rolagem dos contratos que vencem julho. Com isso, já rolou 4,100 bilhões de dólares do total de 6,939 bilhões de dólares que vence no mês que vem.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Amazon pode comprar startup Slack por US$ 9 bi


Lançado em 2013, o serviço de bate-papo corporativo tem 5 milhões de usuários ativos em grandes empresas, como Airbnb, Samsung e BuzzFeed

 






São Paulo – A compra da startup de mensagens corporativas Slack Technologies está sendo disputada por várias empresas de tecnologia, incluindo a gigante Amazon, segundo informações divulgadas hoje pela Bloomberg.

Lançado em 2013, o serviço de bate-papo corporativo permite que milhares de funcionários de uma mesma empresa se comuniquem de forma segura por meio um único software. Saiba mais: Descubra com a TOTVUS como aplicar a Transformação Digital no seu negócio Patrocinado

Além de proporcionar a comunicação direta entre duas pessoas, permite a criação de canais de conversa, que funcionam como grupos. Assim, usuários específicos podem conversar sobre um projeto ou algo particular.

Com ele também é possível fazer backup de arquivos importantes e integrar outros serviços de comunicação e armazenamento, como o Hangouts e o Dropbox.

O serviço já é usado por grandes negócios em todo o mundo, incluindo Airbnb, Harvard University, Samsung e BuzzFeed, com 5 milhões de usuários ativos diários e um faturamento anual de 150 milhões de dólares – fato que chamou a atenção de muita gente.

Enquanto a Microsoft trabalha, desde novembro, em um serviço em nuvem para competir com a Slack, outras companhias do setor colocaram na mesa suas propostas de compra. E parece que não será barato fechar o negócio. 

Baseada em São Francisco, a Slack já recebeu desde sua criação aportes de 540 milhões de dólares – 200 milhões de dólares levantados apenas na última rodada de investimentos, em abril de 2016. A valorização da companhia faz com que ela hoje seja avaliada em pouco mais de 9 bilhões de dólares, de acordo com a Bloomberg. 


A maior aposta que a Amazon já fez no mundo físico


Aquisição da Whole Foods Market por 13,7 bilhões de dólares pode transformar o setor de supermercados, segundo analistas

 






São Paulo – A Amazon, maior companhia de comércio eletrônico do mundo, fez hoje sua maior aposta no varejo físico, com a compra da rede norte-americana de supermercados Whole Foods Market. O negócio pode mudar radicalmente o setor de supermercados, da mesma forma que a gigante transformou as livrarias e o comércio eletrônico, segundo analistas.

Trata-se da maior compra da história da Amazon. O valor da aquisição, de 13,7 bilhões de dólares ou 42 dólares por ação representa um prêmio de 27% em relação ao valor de fechamento e também inclui as dívidas da adquirida.

Com vendas de 16 bilhões de dólares em 2016, a rede Whole Foods Market “tem satisfeito, encantado e nutrido consumidores por quase quatro décadas. Eles estão fazendo um ótimo trabalho e queremos que isso continue”, disse a Jeff Bezos, presidente da Amazon em nota. Com a adição desse faturamento ao balanço da companhia, vendas de perecíveis se torna um de seus maiores negócios.

A marca continuará existindo e John Mackey, cofundador e presidente da Whole Foods Market, continuará no cargo. A sede, em Austin no Texas, também não deverá mudar. A aquisição ainda está sujeita à análise dos acionistas da rede e de aprovações regulatórias.

Não é a primeira investida da gigante no setor de supermercados, mas é certamente a mais impactante. Ela já vinha desenvolvendo serviços e protótipos para entrar nesse setor.

Compras em supermercados representam cerca de 15% dos gastos anuais das famílias nos Estados Unidos, disse Robin Sherk, vice-presidente sênior da Kantar Retail, consultoria de varejo. “Compras e itens perecíveis são um foco estratégico muito importante para a Amazon. Capturar esses gastos é capturar viagens semanais e share of mind”, disse, por e-mail, a EXAME.com.

Segundo o banco JP Morgan, “com o tempo, acreditamos que a Amazon pode trabalhar para transformar a experiência física no varejo”. “Estamos vendo sinais muito iniciais através das livrarias da Amazon e a loja Amazon Go, em Seattle”, afirmou, em relatório.

 

Digital fortalecida


Para a Amazon, a compra é um passo muito maior na direção do setor de supermercados e do mundo físico do que a companhia vinha fazendo até então, com algumas experimentações revolucionárias.

E, ainda que pareça paradoxal, as investidas da varejista no mundo físico podem fortalecer mais sua operação digital.

Segundo o banco de investimentos Piper Jaffray, os principais ganhos da Amazon com a aquisição são o logístico e a maior proximidade com os consumidores, que tende a fortalecer sua operação de entrega de produtos frescos.

A expansão deverá ocorrer principalmente com a marca Amazon Fresh. O serviço foi lançado em 2007 e oferece mais de 500.000 itens frescos, como alimentos, para entrega no mesmo dia ou manhã seguinte. Custa 14,99 dólares por mês e está aberto apenas para membros Prime, assinatura anual com diversos benefícios.

A entrega está disponível apenas em cerca de 20 cidades nas regiões de Seattle, norte e sul da Califórnia, Nova York e Philadelphia, cerca de 20% a 30% da população dos Estados Unidos, de acordo com a análise do banco.

Com a incorporação das mais de 460 lojas da Whole Foods espalhadas pelos Estados Unidos, Canadá e Reino Unidos, a cobertura para a entrega de produtos frescos da Amazon se torna quase nacional, especialmente entre a população de maior renda.

As lojas poderão servir como estoque e pontos de distribuição. “Acreditamos que a Amazon pode, portanto, lançar cobertura nacional de entrega de suprimentos dentro de 12 a 18 meses”, diz o relatório.

Outras iniciativas da gigante no setor também incluem a Amazon Fresh Pickup, retirada gratuita de itens de supermercado em duas localidades, Prime Now, entrega de alguns produtos frescos em até duas horas em mais de 30 cidades e Amazon Go, supermercado tecnológico sem caixas ou checkout, com pagamento diretamente pelo celular, serviço ainda está em fase de testes.

O banco JP Morgan acredita que, no longo prazo, a companhia poderá implementar a tecnologia Amazon Go, de compras sem caixas, nas lojas Whole Foods, diminuindo consideravelmente os gastos operacionais e com funcionários.

Livraria digital e física


A transformação que analistas preveem para o setor de supermercados já ocorreu com o setor de livros. Criada como uma vendedora de livros pela internet em 1994, a Amazon cresceu tanto que levou diversas livrarias a fechar lojas.

Em novembro de 2015, ela abriu sua primeira livraria física em Seattle, cidade sede da companhia e berço de várias de suas inovações.

Mais do que vender livros, o objetivo das lojas Amazon Books é fortalecer a venda dos dispositivos da própria companhia como o leitor de e-books Kindle, e os dispositivos Amazon Fire TV, Echo e Echo Dot, ligados à assistente virtual Alexa.

“Acreditamos que livrarias, por exemplo, são uma excelente forma para os consumidores interagirem com nossos dispositivos, verem, tocarem e brincarem com eles e se tornarem fãs, então vemos um grande valor nisso”, disse o diretor financeiro Brian Olsavsky durante a apresentação de resultados da empresa.

Com faturamento de quase 90 bilhões de dólares e planos ambiciosos, a Amazon está, de fato, ganhando muito valor.


Temer anuncia veto a MPs em resposta a tweet de Gisele Bündchen


Em resposta ao apelo da modelo, o presidente confirmou os vetos às MPs que liberariam 1,5 milhão de acres da Amazônia para desmatamento

 







Brasília – O presidente Michel Temer, por meio de seu Twitter oficial, respondeu nesta segunda-feira, 19, a uma mensagem da modelo brasileira Gisele Bündchen e confirmou os vetos às medidas provisórias 756 e 758, conforme fontes haviam adiantado ao Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado para assinantes) pela manhã.

“*giseleofficial e WWF, vetei hoje todos os itens das MPs que diminuíam a área preservada da Amazônia”, escreveu Temer.

Na última segunda-feira, 12, Gisele Bündchen pediu ao presidente para vetar as MP, que liberavam 1,5 milhão de acres da Amazônia para desmatamento.
“Michel Temer, vete as propostas que ameaçariam 600k de hectares de área protegida na Amazônia brasileira”, escreveu a modelo em seu Twitter.
Gisele também compartilhou o link da WWF-Brasil, ONG de conservação da natureza, que faz uma campanha para arrecadar assinaturas para que o presidente não aprove as medidas. As MPs alterariam os limites da Floresta Nacional de Jamanxim e do Parque Nacional de Jamanxim, no oeste do Pará.


Vetos


Confirme mostrou anteriormente o Broadcast Político, Temer decidiu ceder à pressão dos ambientalistas e vai vetar integralmente a Medida Provisória 756 e parte da MP 758.

Segundo fontes do Planalto, o presidente já deixou assinados os vetos antes do embarque para a Rússia, e a publicação constará do Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira.


Wise Up anuncia compra da escola de inglês Number One



A aquisição cria a holding Wiser Educação, que começa a operar com 455 escolas e tem a meta de alcançar mil unidades até 2020

 



Abril Educação compra Wise Up



São Paulo – Um mês após anunciarem sociedade na rede de escola de idiomas Wise Up, os empresários Flávio Augusto da Silva e Carlos Wizard Martins informaram nesta segunda-feira, 19, a compra de 100% da rede Number One, que atua predominantemente em Minas Gerais.

A aquisição cria uma nova holding, a Wiser Educação, onde Flávio Augusto detém 65% e Carlos Wizard e Charles Martins (filho de Carlos) ficam com 35%.

Por conta de uma cláusula contratual, o valor da transação não foi revelado. Segundo os empresários, o dinheiro usado para comprar a Number One é proveniente do caixa das empresas ligadas a holding Wiser Educação, não tendo relação com o aporte realizado recentemente por Carlos Wizard.

O grupo Wiser Educação começa a operar com 455 escolas e a meta é alcançar mil unidades até 2020. Além da Number One, o portfólio da holding tem as marcas Wise Up e You Move.

Em teleconferência com a imprensa, Carlos Wizard prometeu mais novidades e disse que está avaliando outras duas redes no País. “Essa é apenas a primeira de uma série de aquisições. Vemos um grande potencial neste mercado e queremos promover cada vez mais a possibilidade do aprendizado de idiomas no Brasil”, explicou.

A Number One é uma rede de escolas de idiomas criada em 1972 em Belo Horizonte. Atualmente, são 135 unidades e cerca de 2.500 funcionários. O faturamento global no ano passado foi de R$ 102,5 milhões.

Tradicionalmente, o público da Number One é composto de adultos e o da Wise Up de adolescentes. 

A ideia é juntar esses segmentos. O objetivo é levar a marca para todo o País.