terça-feira, 29 de agosto de 2017

Duratex adquire catarinense Ceusa por R$ 280 milhões


Operação sinaliza entrada da marca Deca no segmento cerâmico

 

Da Redação

 

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Duratex adquire catarinense Ceusa por R$ 280 milhões

A Duratex anunciou nesta segunda-feira (28) que adquiriu 100% da Ceusa Revestimentos Cerâmicos (foto), de Urussanga (SC), cidade a 185 quilômetros de Florianópolis. O negócio foi fechado por R$ 280 milhões. A operação marca a entrada da divisão Deca – de louças e metais sanitários – no segmento cerâmico. 

A companhia catarinense fabrica porcelanatos destinados a vendas domésticas ao varejo. Em 2016, a Ceusa teve receita líquida de R$ 162 milhões. Hoje, a Ceusa opera com 95% de sua capacidade instalada e possui um quadro de 330 funcionários. 

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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Facebook investe em espaço de empreendedorismo e inovação em SP


Estação Hack, espaço do Facebook para empreendedorismo e inovação, terá bolsas para 7.400 pessoas e servirá como base para mentoria de startups

 


São Paulo – Até o final deste ano, a avenida Paulista, em São Paulo, terá um centro de inovação e empreendedorismo pensado e desenvolvido pelo Facebook. O espaço, o Estação Hack, terá cursos de capacitação em tecnologia e negócios e ainda abrigará 10 startups por semestre para mentoria.

A ideia é que exista uma interação entre jovens que estiverem no espaço para aprender e as startups abrigadas por lá, gerando oportunidades de emprego.


“A tecnologia é importante principalmente para jovens que estão entrando no mercado de trabalho”, afirmou o vice-presidente do Facebook Diego Dzodan no anúncio do novo espaço. “Teremos milhares de bolsas com foco em tecnologia e empreendedorismo.”

Na avenida Paulista, número 1.374, o local fica na saída da estação Trianon-Masp do metrô. O espaço de mil metros quadrados terá três salas de aula, lounge e espaço de convivência, sala de reunião e 52 estações de trabalho para as startups selecionadas pelo programa de aceleração.

Serão oferecidas bolsas a mais de 7.400 jovens. As aulas serão ministradas por parceiros do Facebook (veja mais informações abaixo). Algumas das vagas são reservadas a estudantes da rede pública de ensino.

Já na ponta do empreendedorismo, dez startups serão selecionadas por semestre para mentoria no local, graças a uma parceria com a Artemisia. A busca será por empresas que tenham propostas de impacto social. Serão realizadas duas turmas por ano.

Formação

 

Um dos focos do espaço será de formar talentos na área da tecnologia. “Teremos um déficit de 160 mil pessoas com formação em tecnologia até 2019 no Brasil”, afirma Dzodan. Os números são do estudo Networking Skills in Latin America.

A vertente de educação do projeto pretende lutar contra esse dado. Serão 2.200 bolsas para cursos em tecnologia e outras 1.400 bolsas para workshops—além de 3.200 vagas para cursos de empreendedorismo.

Todo o trabalho será desenvolvido com parceiros. A MadCode, rede de ensino de programação, dará 1.000 bolsas de introdução à programação, por exemplo.

Os parceiros do Espaço Hack são: Mastertech, MadCode, Reprograma, JuniorAchievement, Astemisia e o Centro de Empreendedorismo e Negócios da FGV.

Espaço


EXAME visitou o espaço na manhã desta segunda-feira. Ainda inacabado, a previsão é que o Estação Hack esteja funcionando a pleno vapor até o final deste ano.

Alguns ajustes ainda faltavam, mas o local terá identidade visual industrial e terá elementos comuns ao escritório da empresa em São Paulo.

O Facebook ressalta que o investimento reforça o comprometimento da empresa com o Brasil.
Para mais informações sobre o Estação Hack, veja a página oficial do espaço no Facebook.
  

Fundos liderados pela Apax compram ThoughtWorks


O valor do negócio não foi revelado pelas empresas

 

Da Redação

 

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Fundos liderados pela Apax compram ThoughtWorks

Um grupo de fundos de investimento liderados pela Apax Partners comprou a ThoughtWorks, consultoria de desenvolvimento de software americana com uma presença importante no Brasil. A informação é do site Baguete, especializado no setor de TI. O valor do negócio não foi revelado. “A Apax Funds tem sido um fundo investidor líder nos setores de tecnologia, telecomunicações e serviços, tendo investido mais de US$ 11,3 bilhões desde 2008. No Brasil, a empresa é conhecida por ter comprado o controle da Tivit”, informa a publicação. 

“Criada em 1993, a ThoughtWorks tem entre seus fundadores Martin Fowler, um dos 17 signatários do Manifesto for Agile Software Development.  A ThoughtWorks chegou ao Brasil em 2010, abrindo uma operação no Tecnopuc, parque tecnológico da PUCRS, em Porto Alegre. Depois foram agregados São Paulo, Recife e Belo Horizonte. Ao todo, são 515 funcionários no país. O comando da companhia no país hoje é dividido por Caroline Cintra e Gabriela Guerra, duas profissionais oriundas da operação gaúcha”, detalha a reportagem do Baguete. 

A ThoughtWorks Brasil (assim como as operações de outros países) aparece com frequência entre as melhores empresas para trabalhar. A companhia, por exemplo, ocupa a terceira posição no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Rio Grande do Sul, na categoria “médias empresas” – que têm entre 100 e 999 funcionários. A lista é publicada anualmente por AMANHÃ, em parceria com o GPTW. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/4425

GM vai investir R$ 1,9 bilhão em fábrica de Joinville


Há três semanas, a montadora já havia anunciado R$ 1,4 bilhão para a planta de Gravataí 

 

Da Redação

 

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GM vai investir R$ 1,9 bilhão em fábrica de Joinville

Em encontro com o presidente Michel Temer nesta sexta-feira (25), em São Paulo, Carlos Zarlenga, presidente da General Motors Mercosul, informou que o grupo investirá R$ 3,1 bilhões nas fábricas de Joinville (SC) e de São Caetano do Sul (SP). A fábrica catarinense, que produz motores e cabeçotes, receberá R$ 1,9 bilhão. A planta de São Caetano, onde são produzidos os modelos Cobalt, Montana, Spin e Ônix Joy, ficará com o restante (R$ 1,2 bilhão).  

Há três semanas, o grupo já havia anunciado R$ 1,4 bilhão para a fábrica de Gravataí (RS). Ao todo, serão aplicados R$ 4,5 bilhões nas três unidades até 2020. Por enquanto, não há previsão de novos empregos, mas a companhia não descarta contratações ao logo dos próximos anos. A GM emprega atualmente 16 mil trabalhadores nas fábricas do país. 

Os dois anúncios estão inseridos no plano geral da empresa, de aplicar R$ 13 bilhões nas operações brasileiras entre 2014 e 2020. O valor será usado na modernização das fábricas, novas tecnologias e no desenvolvimento de novos produtos, alguns deles em substituição a modelos atuais e outros em segmentos em que a empresa ainda não tem produção local, como o de utilitários esportivos de pequeno porte.

“O novo aporte em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul vai permitir ampliar a linha de produtos da Chevrolet, oferecendo o que há de mais avançado no mercado em tecnologia, com foco em conectividade total, segurança e eficiência energética”, destacou Zarlenga. Segundo ele, o grupo pretende transformar as operações brasileiras em uma plataforma de exportação principalmente para os países próximos. “Com mais eficiência em custos poderemos exportar também para outras regiões”, prevê. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/4424

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Política da era Dilma leva usinas à Justiça



Dezenas de usinas sucroalcooleiras estão processando a União por supostas perdas provocadas pela política de controle de preços da gasolina no país praticada pela Petrobras entre 2011 e 2014, no governo de Dilma Rousseff. As usinas pedem ressarcimentos de valores que poderiam ter recebido pelas vendas de etanol caso o preço da gasolina tivesse, no período, mantido correlação com as cotações internacionais.

Levantamento do Valor identificou quase 30 ações tramitando no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Mas o número pode ser maior, já que algumas empresas podem ter optado por entrar com ações em TRFs de outras regiões. Os processos começaram a ser apresentados em 2016 e mais ações poderão ser movidas, conforme fontes do segmento.

Entre as empresas que movem as ações figuram desde algumas que estão em recuperação judicial, como Usina Nova União – que chegou a ter a falência decretada, mas está recorrendo -, grupo Farias, grupo Goianésia e Aralco, até líderes da área, como Raízen e São Martinho.

As usinas sustentam que, a partir do fim de 2010, a Petrobras, por determinação do governo federal, que estava preocupado com a inflação, deixou de repassar ao mercado doméstico a alta dos preços internacionais da gasolina. Até então, a estatal calculava o preço da gasolina vendida no país com base em uma média dos seis meses anteriores.

Como o Brasil se tornou importador líquido de gasolina, a prática gerou perdas à estatal. "Se a União faz algo em prejuízo da empresa controlada, contraria a Lei das S.A.s, que impede que o controlador se valha da empresa em benefício próprio", afirma Mário Costa, sócio do escritório Dias de Souza Advogados Associados, que entrou com ações em nome de mais de 20 usinas.

Como o etanol hidratado (usado diretamente nos tanques dos veículos) tem que custar nos postos no máximo 70% do valor cobrado pela gasolina para se manter competitivo, já que sua eficiência energética é menor, a política pressionou as usinas, que alegam que em diversos períodos trabalharam com margens negativas e prejuízos. As ações em geral não estipulam valores de indenização, mas solicitam perícia técnico-econômica para esse cálculo.

Estudo de 2014 da Tendências Consultoria, usado na argumentação do escritório Dias de Souza avalia, em um dos cenários traçados, que as usinas poderiam ter recebido R$ 21,4 bilhões a mais entre 2011 e 2013 caso a gasolina tivesse sido vendida sem defasagem e a relação entre seus preços e os do etanol tivesse se mantido a mesma. Outro cenário, de preços menores do etanol, calcula que o segmento deixou de receber R$ 15,3 bilhões.

Em alguns processos, os juízes pediram perícia – é o caso da ação movida pela Abengoa Bioenergia. Mas na ação movida pelo Grupo São Luiz, a juíza federal auxiliar Cristiane Pederzolli Rentzsch julgou que a empresa deveria apresentar um valor, enquanto na ação da Usina Denusa, da JB Participações, a juíza federal Adverci Rates Mendes de Abreu dispensou a perícia e julgou que a apuração seria discutida em juízo.

Três empresas já fizeram perícia por conta própria e apresentaram, na ação, valores de indenização: Alcoolvale, Unialco e Aralco. As duas primeiras são representadas pelo escritório Brogin Crepaldi Sociedade de Advogados. Essas perícias chegaram a uma conta de R$ 0,22 a R$ 0,26 por litro de etanol vendido. Procurado, o escritório não comentou.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que, em resposta às ações, tem "levado argumentos quanto à inexistência de qualquer tipo de congelamento de preços por parte da Administração Direta (União) e de que a atividade de exploração de petróleo, em caráter de livre competição no mercado, é desempenhada por sociedade de economia mista com personalidade jurídica de direito privado – a Petrobras Brasileiro S/A". E disse que a "formação do preço dos derivados do petróleo sofreu processo de liberalização e desregulamentação legal, consoante a Lei nº 9.478/97, motivo pelo qual inexiste qualquer política pública formulada por ente da Administração Direta no sentido do controle de preços. Nesse sentido, não há qualquer nexo de causalidade entre a liberdade de iniciativa e de concorrência prevista em lei e a alegada ação coordenada de controle de preço".

Biosev e Odebrecht Agroindustrial, representadas pelo escritório Guedes Nunes, Oliveira e Roquim Sociedade de Advogados, já estão processando a Petrobras. Enquanto as demais usinas argumentam que a estatal foi vítima da intervenção do governo, as duas afirmam que o controle dos preços foi praticado por ela e que, portanto, a empresa não pode ser vítima de um ato praticado por sua própria administração.

No processo de uma controlada do grupo Farias, o juiz federal substituto Frederico Botelho de Barros Viana julgou improcedente colocar a União como ré, por não haver "responsabilização de administradores sem rejeição de contas prévia". E em ação das usinas Cerradão, Uberaba e Caçu, o juiz federal Marcelo Rebello Pinheiro julgou que as proponentes deveriam processar a Petrobras por ser ela a responsável pela atividade econômica. Até o fechamento desta edição, a Petrobras não se manifestou .

(Assessoria de Comunicação, 24/8/17)

http://www.brasilagro.com.br/conteudo/politica-da-era-dilma-leva-usinas-a-justica.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/

GM investirá R$1,2 bi em SP e R$1,9 bi em SC até 2020

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Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - A General Motors anunciou nesta sexta-feira que vai investir 1,2 bilhão de reais em sua fábrica de veículos de São Caetano do Sul (SP) e 1,9 bilhão de reais na unidade de produção de motores instalada em Joinville (SC) até 2020.

Os valores fazem parte de plano de investimento da companhia norte-americana de 13 bilhões de reais no país entre 2014 e 2020, informou a montadora em comunicado à imprensa.

No início do mês, a GM já havia informado que vai investir 1,4 bilhão de reais na fábrica de veículos de Gravataí (RS). Já na semana passada, a rival alemã Volkswagen anunciou investimento de 2,6 bilhões de reais em sua fábrica de veículos em São Bernardo do Campo (SP).

"O novo aporte às operações em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul vai permitir ampliar a linha de produtos da Chevrolet", disse no comunicado o presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga.

A montadora afirmou que além de novos produtos os recursos serão aplicados em tecnologia e sistemas de manufatura, preparando as operações da GM na região para se tornar uma plataforma de exportação global.

A GM está na liderança de ranking de vendas por marca no acumulado de janeiro a julho no Brasil, com 209,3 mil automóveis e comerciais leves emplacados, um crescimento de 12 por cento sobre o mesmo período do ano passado. O mercado, enquanto isso, teve expansão de 4 por cento.


(Por Alberto Alerigi Jr.)

Projeto quer criar 'passaporte' de fundos de investimentos na América Latina

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Reuters


Por Aluisio Alves


CAMPOS DE JORDÃO, São Paulo (Reuters) - O Brasil está costurando com Argentina, Chile, Colômbia, Peru e México a criação de um mecanismo que permitirá flexibilizar o trânsito de recursos entre eles por meio de fundos de investimentos, disse nesta sexta-feira à Reuters o presidente da entidade do mercado financeiro Brain, Carlos Takahashi.

O instrumento, apelidado de passaporte de fundos, é inspirado em um modelo já existente na Europa (Ucits) e em parte da Ásia (Asean CIS), onde integra Malásia, Cingapura e Tailândia, entre outros.

"É uma forma de diversificar os investimentos de forma mais simples e barata do que das formas que temos hoje, disse Takahashi às margens do 8º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais.

Diferente dos fundos offshore, que exigem uma estrutura mais cara e burocrática, o produto permite que investidores comprem localmente cotas de fundos sediados em qualquer dos países membros da parceria, como se fosse um produto doméstico.

Nesse desenho, um gestor brasileiro poderá vender nos demais países do acordo parte das cotas de um fundo de investimento criado e distribuído aqui. Os demais investidores latinos que entrassem no fundo teriam uma espécie de recibo de cota, modelo semelhante ao que já acontece com os BDRs, os recibos de ações.

Os fundos podem ser oferecidos inclusive a investidores de varejo nos demais países. Para isso, esses produtos precisam ser aderentes às regras locais da indústria de fundos, explicou o executivo.

Segundo Takahashi, o assunto já vem sendo discutido há cerca de três anos com órgãos reguladores do mercado de capitais na América Latina e em breve pode ser assinado um memorando de entendimentos entre eles para que o projeto possa entrar em vigor no prazo de um a dois anos.

O projeto tem apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por considera-lo um bem público regional.

Como não há necessidade de aprovações legislativas prévias dos países membros da parceria, a expectativa é de que a implementação do passaporte de fundos seja rápida, concluiu o executivo.

Criada em 2010 com objetivo principal de tornar o Brasil num hub internacional de investimentos, a Brain é uma entidade apoiada por instituições do mercado financeiro como Anbima e Febraban.