sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O que importa é a saúde


Empresários como Elie Horn, Roberto Justus e Rodrigo Galindo, bem-sucedidos em suas respectivas áreas, estão apostando em um mercado inédito para eles: o de clínicas médicas populares

 

Crédito: Gabriel Reis
Sangue novo: Victor Fiss fundou a Cia. da Consulta quando tinha apenas 20 anos, e seduziu investidores de peso, como Elie Horn e Eduardo Alcalay (Crédito: Gabriel Reis)
 

O jovem estudante de administração de empresas paulistano Victor Fiss, de 21 anos, descobriu, no início do ano, que o empresário e filantropo Elie Horn, fundador da incorporadora Cyrela e dono de uma fortuna estimada em R$ 6 bilhões, era o anfitrião de um evento beneficente em São Paulo. Deu um jeito de participar. Durante o jantar, sentou-se ao seu lado, apresentou-se e contou o projeto de negócio que estava desenvolvendo: uma rede de clínicas médicas populares, focada em atender pessoas que buscam consultas por um valor em torno de R$ 100, menos da metade da média praticada pelo mercado atualmente. “Fui na cara de pau”, diz. Horn parece ter gostado da ousadia e também do que ouviu.

Naquele momento, a discreta Cia. da Consulta ganhava um sócio bilionário (o valor do investimento não foi revelado). O pulo do gato, que, no mundo dos negócios, costuma levar tempo, surgiu mais rápido do que se podia imaginar para uma empresa que não tinha sequer um ano de vida. Em 2016, o jovem empreendedor iniciara as operações aproveitando a capacidade ociosa da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP). Para este ano, a empresa, mais madura, foi em busca de investidores-anjo e abriu uma clínica própria na Praça da Sé, cartão-postal da capital paulista, que vai ser o modelo para o negócio. No médio prazo, planeja ter 100 unidades, todas em São Paulo. “Não vejo muito limite para o nosso crescimento”, afirma Fiss, que também preside a empresa. “As clínicas vão ser a solução para o problema da saúde no Brasil.”

A mesma percepção é compartilhada por outros grandes empresários. “O mercado de saúde traz grande potencial para se ganhar dinheiro”, disse Horn à DINHEIRO, em entrevista em maio deste ano. O empresário de 72 anos de idade, nascido na Síria e radicado no Brasil desde 1955, é apenas um dos célebres investidores na Cia. da Consulta. Antes de chegar até Horn, Fiss convenceu outros nomes de peso do mercado quanto ao potencial do seu negócio. Claudio Haddad, economista e presidente do conselho do Insper, também gostou da ideia de seu aluno e entrou como sócio. Somam-se a ele o executivo Eduardo Alcalay, ex-GP Investimentos e atual presidente do Bank of America Merrill Lynch (BofA) no Brasil, ao qual Fiss considera o seu mentor; e Jose Victor Oliva, conhecido empresário da noite e dono da Holding Clube, que realiza eventos. “Eu fui atrás de cada um deles”, conta Fiss.

Foto: Andre Lessa/Istoe
Todos esses grandes nomes fazem parte de uma nova leva de investimentos em clínicas particulares com preços populares, que estão surgindo nos últimos anos com planos ambiciosos para revolucionar o atendimento médico no País, e desenvolver um setor que promete ser bilionário em poucos anos. Além de todos eles, há outras grandes reuniões de empresários reconhecidos. O publicitário e apresentador de tevê Roberto Justus e o investidor Felipe Prata, da Nest Investimentos, se aliaram à família de Ruy Marco Antonio, ex-dono do Hospital São Luiz, para criar a Megamed. 

Justus, que vendeu o seu grupo de comunicação Newcomm para a holding britânica WPP, em 2015, antecipou a sua saída da operação para novembro deste ano e vai dedicar parte do seu tempo ao setor de saúde. “Nunca havia feito nada fora de comunicação, nem participado de conselhos de administração, para não perder o foco”, diz o empresário. “Mas agora temos um negócio de grande potencial, infelizmente, por problemas do País. Temos um déficit histórico de saúde, e não acho que vá ser resolvido nas próximas duas décadas.” Essas clínicas, então, se posicionam para atender quem não pode esperar chegar a sua vez para ser atendido pelo sistema público, ou quem tem dinheiro para pagar por consultas e exames simples, mas não contam com planos de saúde. Essa porção da população cresce à medida que a crise econômica provoca demissões em massa e corte de custos por parte de empresas.

Em dois anos, o número de beneficiários de planos diminuiu de 51 milhões para 47 milhões de pessoas, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O Sistema Único de Saúde sofre com filas de meses para atendimentos em muitas especialidades e os repasses aos hospitais, que reclamam que a tabela de preços pagos não é reajustada desde 2010, diminuíram com a crise. Mesmo precisando atender 150 milhões de brasileiros, a oferta de médicos na saúde pública é bem menor. Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), o setor privado tem uma oferta de médicos três vezes maior do que o SUS. Para atender toda essa população má assistida, o modelo que vem sendo criado nas clínicas envolve consultas que custam entre R$ 80 e R$ 200 para especialidades diversas, como ortopedia, fisioterapia e gástrica, além, é claro, de clínicos gerais.

Foto: Gabriel Reis
Várias delas possuem centros de exames ou parcerias com grandes laboratórios. Em geral, em exames simples. Mas, em algumas, podem ser encontradas máquinas de tomografia e ressonância magnética. O modelo de contratação dos médicos varia em cada clínica. Mas as novas redes costumam atrair bons profissionais, que desejam substituir os atendimentos prestados para planos de saúde, que pagam menos e obrigam muitos médicos a fazerem longas séries de consultas apressadas. 

O objetivo é recuperar um pouco da medicina mais humanizada e ter filas de espera pequenas.

O que chama ainda mais atenção é que muitos dos investidores que buscam aproveitar essa oportunidade trilharam carreiras de sucesso em outros negócios. Eles agora buscam replicar a experiência no setor de saúde. É o caso de Rodrigo Galindo, que consolidou a empresa de educação Kroton, e se tornou um dos investidores, na Clínica SiM, de Fortaleza. A rede agora pretende dominar o mercado do Nordeste. Galindo se associou aos “rivais” Carlos Degas Filgueira, presidente do grupo educacional DeVry Brasil, Ari de Sá, fundador do sistema de ensino SAS, e Rafaela Villela, sócia do fundo de investimento voltado à educação Gera Venture Capital, do empresário Jorge Paulo Lemann.

Os outros participantes do grupo de investimento são Joaquim Ribeiro, ex-presidente da Technos, e o advogado Rodrigo Piva, sócio do escritório Motta, Fernandes Rocha. Em conjunto, eles adquiriram 45% da empresa, por um valor não revelado, entre 2013 e 2015. O projeto começou com o médico cearense Denis Cruz, que conheceu o conterrâneo Degas Filgueira quando cursavam um MBA na Universidade Stanford, na Califórnia. Ele foi o primeiro dos investidores externos da SiM, e atraiu os outros nomes do setor de educação ao negócio. “Se, no Brasil, 25% das pessoas são cobertas por planos, no Nordeste são apenas 15%”, afirma Cruz. “O nosso maior concorrente é o não tratamento.”
Foto: Claudio Gatti / Ag. Istoe
A rede já conta com seis unidades, todas na capital cearense. Mas uma nova rodada de investimentos trouxe o apoio do fundo de venture capital Monashees, que vai permitir abrir mais nove unidades até o fim do ano. Para 2018, a meta é ir para o interior dos Estados, além de chegar a Maceió, João Pessoa, Salvador e Belém, atingindo um número entre 35 e 40 clínicas. Mas, talvez nenhum plano seja mais agressivo do que o esboçado pela Megamed. A meta é ser a maior rede do País em poucos anos. Até o fim da década, poderá atingir um número de 300 unidades, por meio de uma rede de franquias. A ideia foi apresentada a Justus, que foi o primeiro controlador, pelo financista Felipe Prata.

O projeto, no entanto, só decolou com a entrada de Ruy Marco Antonio, que estava saindo de um período de cinco anos de não competição assinado por conta da venda da rede de hospitais São Luiz, em 2010. A sua família adquiriu o controle da Megamed e o seu filho, Ruy Marco Antonio Filho, assumiu como CEO do negócio. Por enquanto, são duas clínicas na Zona Leste de São Paulo, com 30 médicos. “Não queremos ter megaclínicas. Senão, vira SUS”, diz Marco Antonio. “Elas serão menores, para atender a comunidade próxima.” Os franqueados vão garantir a expansão. Onze estão próximas de começarem a operar.

A clínica de referência custou R$ 5 milhões, no bairro do Tatuapé, e as franquias precisarão de R$ 2 milhões cada. “Logo, de cara, chegaremos a 100 clínicas, mas existe um potencial muito maior. Cidades como Curitiba, Maringá e São José do Rio Preto podem ter mais de uma”, diz o empresário. “Mas o mercado já está poluído. Não poderemos esperar para crescer devagar e com dinheiro próprio.” Por isso, o objetivo é se posicionar rapidamente. “O boom das clínicas vai ser quase como o boom da internet”, diz Prata. “Vai entrar gente boa e ruim no negócio, até que, quem construir um modelo sobre bons alicerces e criar padrões técnicos, vai sobreviver.”

Foto: Felipe Gabriel
Os novos investidores que chegam a esse setor vão encontrar um pioneiro que também pretende aproveitar a tendência atual. O médico Adiel Fares é filho do fundador da loja de móveis Marabraz. E, com a morte do seu pai, em 1978, foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento da rede. Mas, nos últimos tempos, passou a se dedicar quase que integralmente ao seu segundo negócio, a Clínica Fares, fundada timidamente há 29 anos. Agora, acaba de inaugurar o seu terceiro endereço, em Osasco (SP), com investimentos de R$ 20 milhões. Até 2018, planeja ter oito unidades, todas com investimento próprio e linhas do Finame e do BNDES. 

O objetivo é dobrar de tamanho a cada ano, até 2019. As unidades da empresa são de maior porte do que as das rivais. Uma das próximas a ser inaugurada, em Itaquera, numa das regiões mais populosas de São Paulo, terá 13 mil metros quadrados. “Muitas pessoas das classes A e B, moradoras de bairros nobres, têm vindo às nossas clínicas porque perceberam que o custo da saúde ficou muito caro”, afirma Fares. Em comum a todos os empresários que entraram no negócio está o discurso de que o investimento, além de prometer ser um bom negócio, trará benefícios ao País.

“Pela visão macro, o surgimento dessas empresas é interessante, porque muita gente sem acesso a consultas vai começar a ter”, diz o consultor Charles Lopes, professor da Ibmec-RJ e sócio-diretor da B2Saúde Consultoria, especializada no setor. “A grande preocupação disso é se, depois de ser atendida e fazer exames, a pessoa precisar de uma cirurgia complexa ou de internação, por ter um quadro grave. Fica um hiato, se ela não tiver um plano de saúde.” As clínicas podem resolver uma parte do problema, mas, quem terá capacidade de pagar um hospital particular do próprio bolso? “O modelo como um todo precisa mudar, e vai mudar nos próximos dois anos”, diz. Nessa reconfiguração, essas novas clínicas populares devem ter um papel essencial no novo mapa da saúde que vai se formar no Brasil. E, com a presença de empresários experientes e de sucesso em outros setores à frente do investimento, não deverá demorar muito para isso acontecer.


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Presidente do BC ressalta a recuperação do Brasil nos últimos 12 meses


Presente na edição de 2017 de AS MELHORES DA DINHEIRO, Ilan Goldfajn deu destaque as avanços econômicos, como queda da inflação, retomada do PIB e queda da taxa de juros

 

Presidente do BC ressalta a recuperação do Brasil nos últimos 12 meses
Ilan Goldfajn discursa na abertura de AS MELHORES DA DINHEIRO 2017
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ressaltou o momento de recuperação da economia brasileira, evidenciado, principalmente, pela queda da inflação e da recuperação dos indicadores de alguns setores, durante o evento As Melhores da Dinheiro 2017, em São Paulo.

Segundo Goldfajn, medidas importantes têm sido tomadas para reestruturar a economia brasileira e permitir que o País aproveite a bonança global que tem favorecido as economias emergentes.

“A economia brasileira vive um período de desinflação e recuperação econômica, fruto das medidas econômicas tomadas e da reorganização da política monetária. A continuidade dos ajustes e reformas é importante para a economia, com consequências sobre a inflação e toda a economia”, afirmou.

Goldfajn lembrou de medidas provisórias que foram aprovadas no Congresso e outras que estão em tramitação como fator importante na manutenção da recuperação. Entre as medidas estão a MP 775, que aperfeiçoa as garantias de registros eletrônicos, tornando mais seguras transações eletrônicas, a 777, que institui a Taxa de Longo Prazo (TLP) como a taxa de remuneração dos empréstimos do BNDES, e a 784, sobre instrumentos punitivos contra a inadimplência.

“Essas medidas fazem parte da Agenda BC Mais, a agenda de reformas do Banco Central, que tem como propósito aperfeiçoar o arcabouço jurídico, a eficiência nas operações e a redução do custo de crédito”, disse.

O presidente do BC aproveitou para fazer uma comparação entre os dois momentos. Há um ano, o Brasil enfrentava a recessão econômica e uma inflação próxima de 9% em doze meses. “Nossa situação econômica só apresentou avanços. Com aumentos de 1% e 0,2% no PIB nos primeiros dois trimestres e uma inflação que passou de 9% em agosto do ano passado para 2,5% este ano. Isso mostra que os objetivos são críveis”, afirmou Goldfajn.

A queda da taxa básica de juros (Selic) também foi outro ponto abordado por Goldfajn. “A taxa Selic já recuou 600 bps (de 14,25% ao ano para 8,25% ao ano) desde o começo do ciclo de flexibilização monetária e há expectativas de quedas para frente”, afirmou. “Caso o cenário evolua conforme esperado, o Copom (Comitê de Política Monetária) vê como adequada uma redução moderada da magnitude da flexibilização monetária”, disse, dando a entender que o ritmo de cortes na Selic deve desacelerar.

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BC suspende garantia de recebimento no comércio com a Venezuela


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O Banco Central (BC) suspendeu novas operações com a Venezuela no sistema de compensação de pagamentos de comércio exterior. O Diário Oficial da União de hoje (15) traz a suspensão de operações por meio do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR).

A suspensão do convênio não impede o comércio exterior entre o Brasil e a Venezuela. A medida afeta apenas a garantia dada pelo BC de recebimento do pagamento pelo bem exportado ou de reembolso no caso de importação. O convênio também permitia acesso a empréstimos do sistema financeiro.

O motivo da suspensão foi a inadimplência da Venezuela no âmbito do CCR, mecanismo do qual fazem parte os bancos centrais dos países-membros da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi): Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e República Dominicana.

O CCR foi criado para facilitar o intercâmbio comercial na região, ao reduzir as transferências internacionais. As compensações feitas pelos bancos centrais ocorrem quadrimestralmente.

No último dia 8, o BC foi informado pelo Banco Central do Peru, centralizador de todas as transações, que a Venezuela não havia feito o pagamento relacionado ao convênio. O saldo devedor é de US$ 262,5 milhões. Por isso, o BC decidiu fazer a suspensão, que só será revertida quando o saldo devedor for pago.

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Embraer considera produzir novo avião turbo-hélice, diz executivo

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Uma das maiores fabricantes de aeronaves no mundo, a Embraer está em conversações com companhias aéreas para potencialmente desenvolver um novo avião turbo-hélice regional, em meio a sinais de que a demanda nos Estados Unidos por uma aeronave do tipo pode ganhar um forte impulso.

A companhia manteve nesta semana dois dias de conversas na Europa com companhias aéreas de todo o mundo para avaliar o interesse no novo avião para satisfazer a demanda pelos próximos 20 a 30 anos, disse John Slattery, presidente da Embraer Aviação Comercial. “Nós estamos nos primeiros estágios para avaliar que caso de negócio poderia ser”, afirmou ele.

O avião iria competir principalmente com a canadense Bombardier e a ítalo-francesa ATR. Slattery disse que os modelos de turbo-hélice vendidos atualmente têm “décadas de idade”, o que potencialmente abre a porta para um novo modelo. “Nós falamos sério em relação a isso”, afirmou ele no Clube de Aviação em Londres.

Slattery disse que o retorno das companhias aéreas foi instrutivo. É comum que as fabricantes de aeronaves tenham encontros do tipo para ouvir os clientes e melhorar seus conceitos, antes de oferecê-los formalmente aos clientes.

A Embraer gostaria de apresentar mais de uma versão para cobrir diferentes números de passageiros, mas o tamanho exato ainda não foi definido. O executivo não disse quando a empresa pode decidir sobre introduzir ou não o novo modelo. Os aviões com turbo-hélice tendem a voar com menos passageiros e em distâncias mais curtas. Fonte: Dow Jones Newswires.


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Mercado de cerveja caiu no 1º semestre, mas desacelerou queda, diz Ambev

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O vice-presidente Financeiro da Ambev, Ricardo Rittes, afirmou que a companhia continua “cautelosamente otimista” em relação ao mercado de bebidas. Ele destacou que no primeiro semestre o mercado encolheu, mas o ritmo de retração desacelerou em relação a 2016.

“Acreditamos no crescimento do Brasil e investimos”, diz Rittes. Ele evitou fazer projeções, mas considerou que a queda da inflação é positiva para o consumo. A Ambev já implementou, no entanto, aumento de preço previsto para este terceiro trimestre.

O executivo comentou ainda sobre o mercado de bebidas não-alcoolicas, segmento em que os refrigerantes são o principal produto.

De acordo com ele, esse mercado tem sofrido mais em razão da deterioração do consumo no Brasil, porque o consumo de refrigerantes é mais volátil que o de cerveja. “Ainda é visto quase como um produto de luxo. Na crise, o consumidor troca esse bem por água ou suco em pó”, concluiu.


Consumo consciente


A Ambev anunciou que investiu entre 2015 e 2017 um valor de R$ 45 milhões em programas dedicados ao consumo consciente de bebidas. Em ação pelo chamado Dia de Responsa, de visitação a bares, a companhia destacou metas como a de investimento de cerca de 3% da verba de marketing global em temas de responsabilidade de consumo.

De acordo com Rittes, os investimentos nessa área têm crescido. Ele não quis dar projeções, porém, para os aportes nos próximos anos.

A companhia visita mensalmente um milhão de pontos de venda. Durante um dia no ano, as visitas envolvem ações para colar cartazes e tratar com donos dos bares sobre temas como proibição de venda de bebidas a menores e campanhas contra combinação de bebida e direção.

Pedro Mariano, vice-presidente Jurídico e de Relações Corporativas, destacou ainda um programa iniciado em 2015 de apoio da Ambev a ações de segurança viária em municípios do Estado de São Paulo. De acordo com ele, esse programa levou a uma redução de 17% na mortalidade dos acidentes.

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Leilões para contratar novas usinas de energia atraem quase 3 mil projetos


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SÃO PAULO (Reuters) - Leilões para contratar novas usinas de geração de energia agendados para dezembro deste ano atraíram interesse de grande número de investidores, que cadastraram quase 3 mil projetos para disputar as licitações, disse a estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O leilão A-4, em que as usinas precisam começar a operar em 2021, teve quase 48 gigawatts inscritos, em 1.676 empreendimentos, entre usinas eólicas, à biomassa, parques solares e pequenas hidrelétricas.

No certame A-6, com início da geração estimado em 2023, cadastraram-se 1.092 projetos, ou 53,4 gigawatts em capacidade, entre usinas eólicas, hidrelétricas e termelétricas a gás, carvão ou biomassa.

A EPE disse que “parte significativa” dos projetos se inscreveu para ambos os leilões e que as usinas eólicas foram o destaque, com mais de 550 empreendimentos, ou 18 gigawatts.

Já em hidrelétricas haverá apenas um empreendimento no leilão, cuja concessão será oferecida a investidores, a usina Telêmaco Borba, no Paraná, com 118 megawatts.

Por Luciano Costa

https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN1BQ1JS-OBRBS

Banco BTG Pactual adere a Programa Especial de Regularização Tributária


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SÃO PAULO (Reuters) - O Banco BTG Pactual aderiu ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), visando encerrar disputa sobre amortização fiscal de ágio decorrente da aquisição do então Banco Pactual pelo UBS em 2006, de acordo com comunicado divulgado na noite de quinta-feira. 

Os custos da adesão ao Pert serão arcados pelo UBS e pela BTG Pactual Holding, não havendo impacto financeiro ao BTG Pactual, esclarece o documento.

O BTG Pactual, que foi fundado quando os ex-sócios do Pactual o recompraram do UBS, não informa o tamanho nem os termos do acordo fiscal.

O programa Pert permitiu que várias empresas brasileiras, incluindo a Petrobras, regularizassem os passivos tributários e ajudou o governo a levantar recursos adicionais em meio à ampliação do déficit fiscal.

Por Guilhermo Parra-Bernal e Gabriela Mello