quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Mulheres que romperam silêncio sobre assédio são “Pessoa do Ano”

 

Em 2017, a honraria da revista Time vai para aqueles que revelaram suas histórias de assédio e encorajaram milhares de outras pessoas a fazerem o mesmo

 



São Paulo – As pessoas que romperam o silêncio e encorajaram milhares a denunciarem casos assédio sexual mundo afora foram nomeadas como “Pessoa do Ano” pela revista Time. “As vozes que lançaram um movimento”, apresentou a publicação em sua capa, divulgada na manhã desta quarta-feira e que traz um grupo de mulheres que inclui a cantora Taylor Swift e a atriz Ashley Judd.

A concessão do título, que é dado todos os anos desde 1927, acontece depois de um intenso movimento capitaneado por estrelas de Hollywood e que trouxeram à tona dezenas de casos de assédio e abuso sexual perpetrados por figurões da indústria, como o produtor Harvey Weinstein. Além de mulheres, a reportagem incluiu, ainda, o ator Terry Crews, que veio à público como vítima desses crimes. Abuso sexual: Como uma simples xícara de chá pode ajudar a entender a importâcia do consentimento.
 
“Estrelas de cinema são supostamente nada parecidas com você e eu”, lê-se no início da reportagem que conta a história de cada uma delas em detalhes e explica como a força de suas vozes estão mudando a forma como o mundo olha para esses casos, “mas, no fim das contas, nos caminhos mais dolorosos e pessoais, as estrelas de cinema são mais como você e eu do que nunca soubemos.”

A lista final de nomes que a revista considerou para o posto contava, ainda, com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que ocupa os holofotes na esfera mundial em razão do fortalecimento do programa nuclear do país e os frequentes embates com o presidente dos EUA, Donald Trump (também finalista), e Xi Jinping, presidente da China.


https://exame.abril.com.br/mundo/mulheres-que-romperam-silencio-sobre-assedio-sao-pessoa-do-ano/

BNDES planeja dobrar recursos tecnológicos até 2020


Alvo é chegar a um volume de R$ 50 bilhões nos próximos três anos

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
NDES planeja dobrar recursos tecnológicos até 2020, revela Paulo Rabello de Castro



O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro (foto), se comprometeu a aumentar os recursos destinados a projetos de alta tecnologia já neste ano, para R$ 22 bilhões (cerca de 4% dos desembolsos), e mais que dobrar o montante até 2020. Ele também reconheceu, durante a abertura do Congresso Brasileiro de Indústria 4.0 na terça-feira (5) na sede da Fiesp, que o Brasil está no fim da fila do processo de inovação industrial em relação aos outros países desenvolvidos.  “O valor de R$ 22 bilhões é pouco diante da necessidade de entrarmos no jogo”, argumentou, reiterando que o compromisso do banco é chegar a um volume de R$ 50 bilhões nos próximos três anos. 

O presidente do BNDES afirmou que a área de tecnologia e inovação é muito afetada pela descontinuidade do apoio aos projetos, que nascem com algum fôlego financeiro, mas depois são esquecidos. Outra falha é que programas bem-sucedidos não são replicados em outras regiões do país. Rabello de Castro citou, como exemplo, o Porto Digital de Recife (PE). “Esse polo criou, sozinho, 8 mil empregos. Por que ele não foi levado para outros lugares?”, questionou Rabello. O economista lembrou ainda a primeira fábrica de chips em Ribeirão das Neves (MG), que obteve um aporte de mais de R$ 1 bilhão. A unidade já está pronta, porém até hoje não opera devido à burocracia.  

De acordo com levantamento do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp (Decomtec), enquanto em 2015 os brasileiros enfrentavam a pior crise da história do país, outras nações caminhavam rumo a novas tecnologias. A China adquiriu nesse mesmo ano 68,6 mil robôs. Na Coreia do Sul, foram 38,3 mil, e no Japão, pouco mais de 35 mil. O Brasil ficou em último lugar no ranking, com apenas 1,4 mil aquisições, atrás de Índia e Tailândia.  


http://www.amanha.com.br/posts/view/4857

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Brasil e Suíça reforçam cooperação em pesquisa e inovação

 Imagem ilustrativa. EFE/Sergei Ilnitsky
 
Brasil e Suíça reforçarão sua cooperação em matéria de pesquisa e inovação, por meio da qual se abrirá em breve o prazo para a apresentação de projetos conjuntos no marco do plano de ação 2018-2020, informou o governo do país europeu nesta terça-feira em comunicado.

O comitê conjunto de cooperação científica e tecnológica, instaurado por conta de um acordo de cooperação assinada em 2009 entre Suíça e Brasil, se reuniu ontem pela terceira vez em Berna.

A delegação suíça esteve formada por representantes de agências de financiamento e do campo acadêmico e se reuniu com uma delegação de alto nível composta por membros do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil, assim como dos presidentes das principais agências de financiamento de pesquisa e inovação do país.

Um dos momentos destacados da reunião foi a assinatura de um acordo de cooperação entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Fundo Nacional Suíço, que preveem a abertura de um prazo para a apresentação de projetos de pesquisa conjuntos.

Também se abordou um plano de ação 2018-2020 para o desenvolvimento da cooperação bilateral em matéria de pesquisa e inovação entre os países, segundo indicou o governo suiço.

Esse plano prevê a implementação de instrumentos para programas-pilotos que serão gerenciados pela Universidade de São Galo, líder na cooperação com a América Latina.

Entre 2012 e setembro de 2017 um total de 47 projetos financiados pelo Fundo Nacional Suíço implicava a colaboração com pesquisadores brasileiros e compreendia um montante de mais de 22 milhões de francos suíços (R$ 72,4 milhões).

Além disso, desde 1962 mais de 200 pesquisadores brasileiros jovens se beneficiaram das bolsas de excelência da Suíça.

 
 
 https://www.efe.com/efe/brasil/tecnologia/brasil-e-sui-a-refor-am-coopera-o-em-pesquisa-inova/50000245-3452221
 

Russa Saratov Airlines adiciona 2 novos E195 da Embraer


Além das aeronaves, a aérea também expandiu seu programa pool de peças de reposição com a Embraer até 2021

 




São Paulo – A Embraer informa que a companhia aérea russa Saratov Airlines vai adicionar, por meio de leasing, dois novos E195, que devem ser entregues no início de 2018.

A aérea também expandiu seu programa pool de peças de reposição com a Embraer até 2021 para continuar recebendo suporte de componentes reparáveis para a frota de E-Jets da companhia.

Segundo a empresa, a Saratov Airlines foi a primeira companhia a operar os E-Jets na Rússia, em dezembro de 2013, com duas aeronaves do modelo E195.

A empresa explica que o programa pool de peças de reposição da Embraer atualmente apoia mais de 30 companhias aéreas em todo o mundo.

“Concebido para permitir às companhias aéreas minimizar investimentos em recursos e estoques de alto custo, o programa conta com a expertise técnica da Embraer e sua ampla rede de provedores de serviços para reparo de componentes”, explica.


 https://exame.abril.com.br/negocios/russa-saratov-airlines-adiciona-2-novos-e195-da-embraer/

Indonésia planeja adquirir fatia da Rio Tinto em mina da Freeport


A Indonésia planeja, em 2018, completar a aquisição da participação da Rio Tinto na mina de cobre de Grasberg

 





Jacarta – A Indonésia planeja adquirir a fatia de 40 por cento da Rio Tinto, na gigante mina de cobre de Grasberg, operada pela unidade local da Freeport-McMoRan, disse o ministro de Minas do país.

Pelos termos de uma joint venture formada em 1996, a Rio Tinto tem 40 por cento no contrato da Freeport para operar a Grasberg, o que lhe confere 40 por cento da produção acima de níveis específicos até 2021 e 40 por cento de toda a produção após 2022.

Conforme um acordo anunciado em agosto, a Freeport, com sede em Phoenix, no Estado de Arizona, disse que iria repassar a sua fatia de 51 por cento da PT Freeport Indonesia para o governo do país asiático, para atender regras locais.

A Indonésia planeja, em 2018, completar a aquisição da participação da Rio Tinto na mina, como parte da compra dos 51 por cento da Freeport Indonesia pelo Ministério de Empresas Estatais e outras unidades governamentais, disse nesta terça-feira o ministro de Energia e Mineração, Ignasius Jonan.

“Para alcançarmos os 51 por cento, há os 40 por cento da Rio Tinto que serão adquiridos pelo Ministério de Empresas Estatais, junto com as empresas regionais e as tribos (Papuan) ligadas às operações de PT Freeport Indonesia”, disse Jonan.

 https://exame.abril.com.br/negocios/indonesia-planeja-adquirir-fatia-da-rio-tinto-em-mina-da-freeport/

Lactalis firma acordo com cooperativa mineira para comprar Itambé


Em setembro, a cooperativa mineira comprou a fatia adicional de 50% da Itambé que pertencia à Vigor Alimentos

 


São Paulo – O grupo francês Lactalis, maior produtor de lácteos do mundo, assinou contrato para aquisição de 100 por cento das ações da Itambé Alimentos, atualmente detidas pela Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR).


A operação, que está sujeita a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, deve ser concluída no primeiro semestre do ano que vem, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.

Em setembro, a cooperativa mineira comprou a fatia adicional de 50 por cento da Itambé que pertencia à Vigor Alimentos, exercendo seu direito de preferência para deter 100 por cento da produtora de lácteos.



 https://exame.abril.com.br/negocios/lactalis-firma-acordo-com-cooperativa-mineira-para-comprar-itambe/

Os dias amargos do Hooters no Brasil


Rede conhecida pelas garçonetes de shortinhos vive dias amargos no Brasil. "O Happy Hour é só de homem? Já foi, mas hoje isso mudou muito", diz consultor.

 







São Paulo – Conhecido pelas garçonetes vestidas com decotes e microshorts, o Hooters já viveu dias melhores no Brasil.  A rede americana chegou a ser a maior aposta da holding brasileira Infinity Services, especializada em redes estrangeiras de restaurantes.

Mas, com problemas culturais e de localização de suas unidades, a marca recentemente fechou três das suas quatro lojas por aqui, e a holding estuda devolver os direitos de exploração à companhia americana.

O Hooters chegou ao Brasil em 2002, com um restaurante no bairro de Santo Amaro, em São Paulo. A rede mudou de mãos em 2010, quando a Infinity Services comprou os direitos de exploração.

Os novos donos decidiram mudar a localização da lanchonete – que foi para a Vila Olímpia – e tropicalizar a marca. O cardápio ganhou itens brasileiros, como caipirinhas e pastéis, e um menu kids, para atrair as famílias.

Também reposicionaram a loja para ser uma casa mais dedicada ao esporte, com televisões e programações para jogos importantes, e menos aos atributos físicos das garçonetes.
Com uma nova imagem, a companhia previa abrir pelo menos duas lojas por ano e chegar a 2017 com 12 unidades. Mas o plano não foi para a frente. A empresa chegou a ter quatro restaurantes, todos em São Paulo, mas fechou três nos últimos anos.

Agora, a Infinity Services pode deixar de explorar a marca e devolver os direitos à companhia norte-americana. “De fato, fechamos essas lojas, até por diferenças culturais. Estamos estudando o que iremos fazer com a marca e podemos devolvê-la aos investidores americanos”, disse Marcel Gholmieh, presidente da Infinity Servites, ao site EXAME.

O sentimento é recíproco. Mark Whittle, diretor global de desenvolvimento do Hooters, disse por e-mail que a “Infinity Services atualmente tem um restaurante no Brasil, na avenida Paulista, mas não tem mais direitos para construir novos restaurantes Hooters”. “Estamos procurando agressivamente novos franqueados no Brasil para desenvolver mais locais”, completou.

Encontrar novos parceiros para o Brasil é uma das prioridades para 2018, afirmou Whittle. De acordo com ele, dois dos restaurantes fechados estavam em localizações muito ruins para vendas – o terceiro foi fechado pela operadora por conta de seu foco em outras marcas.


O que deu errado?


As dificuldades do Hooters em se estabelecer no Brasil não são exceção. “Muitas empresas internacionais, que chegaram ao Brasil na década de 1990 ou no começo dos anos 2000, tiveram pouco sucesso nessa primeira fase”, afirmou Fernando Cardoso, consultor do setor de alimentação da AGR Consultores.

“Algumas companhias mudaram de gestão e aos poucos se recuperaram, outras simplesmente foram embora”, disse.

A TGI Friday’s é um exemplo de empresa que retornou ao mercado brasileiro recentemente. Sete anos depois de ter saído do Brasil, a rede americana voltou em janeiro deste ano, através de um novo dono, o Grupo Bar. O mesmo aconteceu com a Dunkin’ Donuts. Dez anos depois de ter saído do Brasil, a rede retornou em 2015.

De acordo com o consultor, o Hooters não conseguiu adequar sua imagem ao mercado brasileiro. Ele aponta que, além de erros de localização, também há discrepâncias entre a proposta e o preço dos produtos – para um restaurante que foca na happy hour, o chope e as bebidas são caras, avalia.

Além disso, há a questão das atendentes. A rede é famosa por exibir garotas com decotes e shorts curtos como atrativos.

“Como parte da ambientação e do entretenimento da rede está ligada às garotas Hooters, a rede atrai um público mais masculino, mais machista”. Segundo o consultor, essa imagem limita o crescimento da empresa.

“O happy hour é só de homem? Já foi, mas hoje isso mudou muito”, disse.


 https://exame.abril.com.br/negocios/com-queda-na-hooters-grupo-muda-estrategia-e-aposta-na-wendys/