segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Walmart negocia venda de participação em unidade brasileira

As negociações são com a firma de private equity Advent International Corp e outros fundos, segundo fonte

 





São Paulo – O fundo de investimento americano Advent está em conversas com a rede varejista Walmart para comprar parte das operações da companhia no Brasil. Com quase 500 lojas no País e faturamento de R$ 29,6 bilhões, segundo dados de 2016, a gigante americana do varejo iniciou um processo de reestruturação numa tentativa de melhorar seu desempenho no mercado brasileiro.

A notícia de que Advent e Walmart se aproximaram foi publicada neste domingo, 21, na coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, que informou que a gestora teria interesse em adquirir 50% da companhia no Brasil.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o formato de uma possível sociedade entre as duas partes ainda está em discussões preliminares e não há uma definição de como essa transação pode ser fechada. Fontes a par do assunto afirmaram que o Advent estuda há algum tempo como entrar nesse modelo de negócios no Brasil. Procurados pelo jornal, Advent e Walmart não comentam o assunto.

Pressionada pela matriz nos Estados Unidos por conta de seu baixo desempenho no Brasil, a rede colocou em marcha um processo de reestruturação, que inclui fechamentos de lojas que tinham resultados deficitários, mudança de seus principais executivos e uma reforma do conceito de hipermercado e supermercados.

Com 470 lojas no País, a varejista anunciou no fim do ano passado investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão para reformar unidades de hipermercados e supermercados no Brasil e fazer a conversão das bandeiras – Nacional e Big, líderes no Sul do País, e Bompreço, no Nordeste, para Walmart. A expectativa é que esses investimentos sejam concluídos nos próximos três ou quatro anos.

Fontes de mercado familiarizadas com o assunto afirmaram que a rede tem até o fim do ano que vem para voltar a gerar bons resultados no mercado brasileiro.

Expansão


Com apetite para negócios no Brasil e na América Latina, o Advent tem considerado diversos setores para crescer na região. Nos últimos três anos, a gestora entrou em importantes operações no Brasil, que incluem a compra de fatia no laboratório Fleury e a consolidação na área de distribuição de produtos químicos, com a quantiQ, que pertencia à Braskem. Eles também fecharam negócios para avançar no setor de autopeças e em operações financeiras.

Com a recessão, o fundo tem buscado oportunidades em setores com potencial de crescimento no País. No ano passado, também investiu pesado na compra de ações da rede de ensino Estácio. A gestora, que participou da consolidação da Kroton/Anhanguera no passado, quer replicar o mesmo modelo no grupo carioca de educação. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

J&F discute repactuar leniência e pode confessar insider trading


Leniência do grupo, fechada no final de maio do ano passado, prevê o pagamento de uma multa recorde no valor de 10,3 bilhões de reais durante 25 anos

 

Por Ricardo Brito, da Reuters




Brasília – A J&F discute uma repactuação dos termos do acordo de leniência em que os irmãos Joesley e Wesley Batista podem confessar terem cometido os crimes de suposto uso indevido de informações privilegiadas para obtenção de lucros no mercado financeiro, informou à Reuters uma fonte do Ministério Público envolvida diretamente nas tratativas.

A leniência do grupo, fechada no final de maio do ano passado, prevê o pagamento de uma multa recorde no valor de 10,3 bilhões de reais durante 25 anos por atos praticados por empresas controladas pela holding.

Essa leniência foi posteriormente confirmada pela Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal.

Executivos da J&F, que controla a processadora de carne JBS, também firmaram delações premiadas um pouco antes e, ao implicar diretamente o presidente Michel Temer e uma série de políticos da base aliada, geraram a maior crise política do atual governo.

Essas delações foram questionadas e seus efeitos estão temporariamente suspensos após o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot tê-los acusado de omitirem informações.

O acordo de leniência ficou em xeque após os irmãos terem sido presos pela Polícia Federal em investigação que apurou que eles se valeram de informações da própria delação premiada deles para obterem lucros milionários no mercado financeiro.

Em seguida, os dois foram denunciados pelo Ministério Público Federal paulista pelo episódio e, em meados de outubro, tornaram-se réus por uso indevido de informação privilegiada (insider trading) e manipulação de mercado.

Representantes do grupo e procuradores da República de Brasília e de São Paulo já têm tido conversas informais a fim de discutirem os termos de uma eventual renegociação do acordo de leniência.

Segundo a fonte do MP, o valor de 10,3 bilhões de reais em multas é um “piso” para o início da repactuação.

Mas essa fonte destacou que o novo acordo poderá envolver outras cláusulas de obrigação da leniência para a J&F, uma vez que é preciso ter em conta a capacidade de pagamento da holding e que o interesse dos envolvidos não é de trazer dificuldades de financiamento para a empresa.

As cláusulas de um novo acordo precisam ser acertadas entre as várias instituições envolvidas nas conversas. Se as negociações avançarem, a expectativa é que um grupo específico para lidar com esse assunto seja criado, disse a fonte.

A avaliação da fonte é que, embora a pena para esse tipo de crime em caso de condenação seja baixa e geralmente é convertida em serviços comunitários, o processo pode abrir margem para que a leniência da J&F seja contestada ou até mesmo rescindida. Por isso, um novo acordo, com uma confissão de novos delitos, poderia ser mais mais vantajoso.

Procurada, a J&F não se manifestou de imediato.


 https://exame.abril.com.br/negocios/jf-discute-repactuar-leniencia-e-pode-confessar-insider-trading/

Banco Agiplan passa a ser Agibank e adota operação 100% digital

Mudança marca início do processo de internacionalização

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Banco Agiplan passa a se chamar Agibank


O Banco Agiplan anunciou um reposicionamento de suas operações, passando a se chamar Agibank (foto) e se tornando 100% digital. “O rebranding foi um processo natural, uma vez que buscamos uma marca forte e atual, que reforce aos clientes e ao mercado a proposta de valor que estamos oferecendo. Estamos construindo um banco do futuro com um grande propósito: fazer o dia a dia das pessoas melhor. Uma mudança que está acontecendo de dentro para fora, com o envolvimento de todos colaboradores”, afirma Marciano Testa, CEO e fundador do Agibank – ou, como passa a constar no cartão, CEO & Founder. O plano de investimentos, anunciado no final do ano passado, que prevê aporte de R$ 750 milhões em tecnologia até 2022, faz parte do novo posicionamento. Testa explica que o aporte tem foco em inovação, prototipação, design e desenvolvimento de novas tecnologias. 

“Fomos a primeira instituição bancária do mundo a usar o número de celular como conta corrente, criando um ambiente onde, de forma disruptiva, transacionamos dinheiro da mesma forma que trocamos mensagens no dia a dia. Já desenvolvemos nossa plataforma de forma a estabelecer uma interconexão P2P com todos smartphones em um âmbito global e iniciaremos a internacionalização pelos Estados Unidos, na Califórnia, mais precisamente em São Francisco, ainda no primeiro trimestre deste ano. Crescer para fora do país é uma aspiração do banco”, afirma o CEO.

O objetivo é transformar-se em uma marca de Fintech (tecnologia financeira global). A abertura de novos mercados faz parte da estratégia de expansão da instituição, que já desenvolveu sua plataforma visando uma operacionalização em âmbito global. Após os Estados Unidos, o Agibank planeja alçar voos ainda maiores em outros continentes. O Agibank atuará com base em dois pilares: o banco 100% digital, nacional e internacional, e a contínua expansão da sua rede física para facilitar a inclusão financeira de um público potencial de mais de 60 milhões de brasileiros que, atualmente, estão à margem do modelo bancário tradicional.  

A instituição oferecerá novas funcionalidades para os clientes pessoa física e jurídica, como a possibilidade de abrir uma conta bancária diretamente pelo smartphone, com direito a um cartão múltiplo internacional da bandeira Mastercard, linhas de crédito com condições especiais, pagamento de estabelecimentos comerciais pelo próprio app, entre outros benefícios. O aplicativo do Agibank pode ser baixado gratuitamente nas principais lojas de aplicativos para iOS e Android.
http://www.amanha.com.br/posts/view/5044

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Cade aprova aquisição da marca Dako pela Atlas


Segundo a Superintendência do Cade, a operação visa a incrementar seu negócio no segmento de fogões, com a aquisição de uma nova marca

 





Brasília – A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação sem restrições do ato de concentração envolvendo a Atlas Indústria de Eletrodomésticos Ltda. e AB Electrolux.

A operação se refere à aquisição pela Atlas Eletrodomésticos unicamente de marcas Dako, anteriormente detidas pela Mabe Brasil e adquiridas pela AB Electrolux em leilão organizado no âmbito do processo de falência da Mabe Brasil.

Segundo informações disponibilizadas pelo Cade, para a Atlas Eletrodomésticos, a operação visa a incrementar seu negócio no segmento de fogões, com a aquisição de uma nova marca.

A AB Electrolux manifestou interesse em alienar as marcas Dako e manter apenas as marcas Continental.


Cade aprova negociação de bloco entre ExxonMobil e Statoil

 

 

Operação consiste na aquisição, pela ExxonMobil, de 33% da participação indivisa detida pela Statoil no Bloco BM-S-8, na Bacia de Santos

 

Funcionário da Statoil em uma plataforma de gás da companhia no Mar do Norte, perto de Bergen, Noruega


Brasília – A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação, sem restrições, da operação de cessão de participação em bloco entre a ExxonMobil Exploração Brasil Ltda. e a Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda. O despacho pela aprovação está publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Segundo informações disponibilizadas pelo Cade, a operação consiste na aquisição, pela ExxonMobil, de 33% da participação indivisa detida pela Statoil no Bloco BM-S-8, na Bacia de Santos, celebrada por meio da assinatura de Acordo de Cessão de Participação (Farm Out Agreement -“FOA”) em Blocos de E&P.

A operação, descreve o Cade, representa a entrada a ExxonMobil no Bloco BM-S-8, na Bacia de Santos.

A participação das demais empresas no contrato de concessão do bloco permanecerá inalterada. 

Ainda de acordo com o Cade, o valor da Operação Proposta é de aproximadamente US$ 1,3 bilhão.


 https://exame.abril.com.br/negocios/cade-aprova-negociacao-de-bloco-entre-exxonmobil-e-statoil/

Dona do iFood, Movile investe em startup colombiana de delivery


A Mercadoni atua no segmento de compras em supermercados, farmácias, pet shops e lojas de vinhos e delicatessens

 







São Paulo – A Movile, grupo de tecnologia que é dono dos aplicativos iFood e PlayKids no Brasil, anunciou nesta terça-feira um aporte na startup colombiana de delivery Mercadoni, que atua no segmento de compras em supermercados, farmácias, pet shops e lojas de vinhos e delicatessens.

Em comunicado, a empresa informa que é a primeira vez que investe em uma startup de delivery com atuação exclusivamente fora do Brasil. A Movile não informa o valor desembolsado, mas ressalta que o aporte faz parte de uma rodada de investimentos na Mercadoni que totalizou 9 milhões de dólares.

Os recursos serão usados para otimização da plataforma e expansão da operação, segundo o comunicado.

Para o presidente da Movile, Fabricio Bloisi, entrega de supermercados é um modelo com grande potencial, principalmente na América Latina. “Além do cotidiano agitado, as grandes cidades latinas geralmente têm um fluxo intenso de trânsito, o que leva os consumidores a apreciarem as entregas em casa mais do que em outras partes do mundo”, explicou Bloisi em nota.

Além da Colômbia, a Mercadoni opera na Argentina e no México, tendo 20 por cento de crescimento mensal no volume bruto comercializado em 12 meses.


https://exame.abril.com.br/negocios/dona-do-ifoods-movile-investe-em-startup-colombiana-de-delivery/

Por que esquerdistas fingem que não têm nada a ver com a crise que causaram?



Bresser-Pereira. Fonte: Folha



Algumas pessoas me acham polêmico, ou que adoro um debate. Estão certas quanto ao debate, mas não me julgo polêmico. Ao menos não é a polêmica em si que busco, e sim a verdade, o conhecimento, os fatos. E, para tanto, é fundamental amar o debate. Eu adoro debater. E claro: a premissa para a existência de um bom debate é o pensamento contraditório. Debate com um espelho não é debate, é monólogo.

Mas confesso uma angústia: é mais difícil encontrar um esquerdista honesto que quer realmente debater do que um unicórnio ou um duende. Dependendo da quantidade de álcool – ou de erva proibida, dependendo da preferência – é até possível cruzar com um duende por aí. Mas um esquerdista honesto? Isso tem sido completamente impossível.

Leio todos eles. Alguns me chamam até de masoquista, e talvez eu seja, racionalizando o vício com a desculpa velha dos “ossos do ofício”. Mas eu leio, isso que importa. Leio as colunas na Folha, as entrevistas, encaro Celso de Barros, André Singer, Laura Carvalho, Vladimir Safatle, Gregorio Duvivier, a turma toda! E não consigo pescar um só argumento verdadeiro, uma só evidência de que o objetivo, ali, é de fato chegar à verdade.

Vou citar dois exemplos aqui. No primeiro deles, a troca de artigos entre Alexandre Schwartsman e Nelson Barbosa. O ex-diretor do Banco Central provou por A + B que o ex-ministro de Dilma foi não só um dos responsáveis pela Nova Matriz Econômica que afundou nossa economia, como se faz de sonso e condena a lentidão da recuperação, como se nada tivesse a ver com a crise. Schwartsman conclui em sua tréplica definitiva:

Mais recentemente reclama da velocidade de recuperação da economia, a mesma recuperação que jurava ser impossível por força do “austericídio”, e recomenda… aumento de gastos, seu elixir de óleo de cobra para qualquer ocasião.

Tais ideias têm que ser combatidas e, se Barbosa resolveu ser seu arauto, seria bom também se acostumar com as críticas, em particular sobre sua competência para educar qualquer um, que está severamente comprometida por sua visível incapacidade de aprender com seus próprios erros.

O sujeito ferrou o Brasil e ainda quer dar lição aos que apontavam o desastre iminente e eram ridicularizados pelos defensores do governo petista! É muita cara de pau, muita desonestidade intelectual mesmo.

O segundo caso é de um vanguardista do atraso, que esteve completamente errado em todas as análises e ações, há décadas! O histórico de erros de Bresser-Pereira é simplesmente imbatível: aponte uma medida estúpida que levou ao caos e lá estava sua aprovação empolgada; aponte alguma reforma positiva e lá estava ele a condenando. Não tem para ninguém!

Não obstante, ele ainda tem a cara de pau de escrever um texto oferecendo a “solução” para nossa crise: mais do mesmo, um novo “desenvolvimentismo”! É como se alguém invadisse sua casa, destruísse tudo, deixasse um rastro de caos e desordem, e depois batesse à porta para lhe oferecer um ótimo seguro contra invasores e um excelente plano de arrumação para sua casa. É o cúmulo do absurdo! Rodrigo Saraiva Marinho, do Livres, desabafou sobre o texto do desenvolvimentista:
Mas essa gente continua com espaço na mídia mainstream, sendo entrevistada pelos jornalistas, tratada como “especialistas” que deveriam ser levados a sério pela opinião pública. É uma patota que se retroalimenta, que se protege, que possui uma cota ideológica: a esquerda radical terá sempre um espaço amplo garantido na imprensa que ela mesma chama de golpista e burguesa. O círculo se fecha.

Já aqueles que desde sempre apontaram os desastres que seriam e foram causados pela esquerda, que cantaram a crise atual já em 2010, que explicaram em pormenores o que daria errado na Nova Matriz Econômica, esses são quase sempre ignorados, e chamados de radicais e polemistas.

Aí você vai lá e diz que isso tudo é uma grande palhaçada, que esses dementes estão blindados de qualquer escrutínio jornalístico por afinidade ideológica, que as “fake news” pululam nos principais veículos de comunicação, e está tudo “provado”: você só pode ser um radical em busca de polêmica! É de lascar…

Volto, para fechar, à pergunta do título, e dou a resposta: ora, porque a esquerda quer apenas poder, e danem-se os fatos! Em sua coluna de hoje, Pondé pergunta o que aconteceria se o PT voltasse ao poder, e descreve algo perto de um Apocalipse. Não é forçar a barra: é a pura realidade. A Venezuela seria nosso destino. Mas a esquerda não liga. Ao contrário: ela vive da miséria alheia, como explica Pondé, pegando carona em nosso saudoso dramaturgo reacionário:

Nelson Rodrigues dizia que, no dia em que acabasse a pobreza do Nordeste, dom Helder, o arcebispo vermelho, perderia sua razão de existir. Por isso, ele e a miséria do Nordeste andavam de mãos dadas.

O truque do PT e associados é o mesmo: destruir a economia, acuar o mercado, alimentar uma parceria com os bilionários oligopolistas a fim de manter o país miserável e, assim, garantir seu curral eleitoral.

Como o velho coronelismo nordestino –conheço bem a região: sou nascido no Recife e vivi muitos anos na Bahia–, o PT e associados têm na miséria e na dependência da população seu capital.

A esquerda finge não ter nada com a crise que causou porque ela se alimenta da crise e da mentira, eis a resposta. Quem acha que um típico esquerdista está mesmo disposto a travar um debate honesto precisa, portanto, rever sua otimista premissa. E é por isso que, com essa gente, não se pode dar moleza, fazer concessões demais, assumir que se está diante de um interlocutor sério preocupado com a verdade. São cínicos, e não devemos temer os rótulos que cínicos colocam na gente, normalmente diante de um espelho.


Rodrigo Constantino

 Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.


 http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/por-que-esquerdistas-fingem-que-nao-tem-nada-ver-com-crise-que-causaram/?utm_medium=feed&utm_source=feedpress.me&utm_campaign=Feed%3A+rconstantino