segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Renova Energia recebe nova proposta da Brookfield Energia

 

 

A nova oferta da Brookfield, segundo a Renova, contempla a aquisição dos ativos de todo o Complexo de Alto Sertão III (Complexo ASIII)

 











Rio de Janeiro – A Renova Energia, controlada pelas elétricas Cemig e Light, informou que recebeu nova proposta da Brookfield Energia, em substituição à oferta de capitalização primária aceita em novembro, informou a empresa em fato relevante nesta sexta-feira.
 
A nova oferta da Brookfield, segundo a Renova, contempla a aquisição dos ativos de todo o Complexo de Alto Sertão III (Complexo ASIII), bem como de, aproximadamente, 1,1 GW em determinados projetos eólicos em desenvolvimento.

O valor apresentado pelo Complexo ASIII foi de 650 milhões de reais a ser pago na data de fechamento da transação, valor este sujeito a ajustes usuais pós-fechamento, explicou a companhia.

O valor final poderá ser acrescido de um “earn-out” de até 150 milhões de reais vinculados à geração futura do Complexo ASIII a ser apurada após cinco anos de sua entrada em operação, além de 187 mil reais por MW de capacidade instalada para os projetos eólicos em desenvolvimento.

A oferta anterior aceita em novembro previa um aporte primário de 1,4 bilhão de reais na endividada companhia de geração renovável. A operação tornaria a Brookfield majoritária e diluiria fortemente a posição de Cemig e Light na companhia.

A Reuters publicou nesta sexta-feira que o presidente da Renova Energia renunciou ao cargo na quarta-feira em meio à insatisfação do executivo com dificuldades para o fechamento do acordo anterior junto à Brookfield, segundo uma fonte com conhecimento do assunto.

A Renova afirmou que os órgãos da administração da companhia estão avaliando a nova proposta recebida. Caso seja aceita, será concedido um novo período de exclusividade à Brookfield por 30 dias, prorrogáveis automaticamente por 30 dias adicionais.

Os recursos da transação, segundo a Renova, serão destinados prioritariamente ao pagamento dos fornecedores e credores do projeto Alto Sertão III.

Única CEO de petroleira conta o que mulheres querem no trabalho


Vicki Hollub, CEO da Occidental Petroleum, se tornou a mulher mais importante das grandes petroleiras.

 

Mulher de negócios: CEO do petróleo diz o que elas querem.
Tudo bem com os horários de trabalho flexíveis e a licença-maternidade, mas o que as mulheres realmente querem é igualdade de condições para subir na hierarquia corporativa.

É o que diz Vicki Hollub, e ela tem conhecimento de causa: em seus 35 anos de carreira, ela galgou os escalões da Occidental Petroleum, se tornou a mulher mais importante das grandes petroleiras e, desde então, comandou e venceu a batalha na jogada mais quente do setor de xisto dos EUA.

“O que as mulheres do setor com quem trabalho e converso realmente querem é a garantia de que terão oportunidades e a chance de se realizarem”, disse Hollub em uma entrevista, em Houston, EUA.

“O setor precisa provar que isso é uma realidade em todos os lugares.”

A engenheira de minas formada pela Universidade do Alabama, EUA, trabalhou na Rússia, na Venezuela e nos EUA para a Occidental antes de se tornar CEO em 2016.

Sob o comando de Hollub, a Occidental enfrentou grandes nomes como Exxon Mobil e Chevron para defender sua liderança como maior produtora na bacia do Permiano, um dos campos de petróleo maiores e mais lucrativos do mundo. No ano passado, a empresa ficou entre as 10 companhias com melhor desempenho no S&P 500 Energy Index.

Um caminho como o dela ainda é raro no setor e ela é a única mulher a ter chegado tão alto entre as 18 produtoras de petróleo avaliadas em mais de US$ 50 bilhões.

Apenas cerca de 20 por cento da força de trabalho do setor é composta por mulheres, uma participação menor do que a de todos os outros setores, exceto a construção, de acordo com um estudo da Boston Consulting Group e do Conselho Mundial de Petróleo. Como resultado, as mulheres perdem a chance de ter uma carreira promissora e as empresas deixam de contratar os melhores profissionais e sofrem com uma diversidade de perspectivas menor, segundo o estudo.

Quando as empresas contratam mulheres, o trabalho flexível é importante para conservá-las, disse Hollub, que tirou dois anos de licença no começo da década de 1990 por motivos familiares.

“As pessoas precisam ter uma família”, disse ela. “As pessoas precisam cumprir essa parte da vida. É preciso haver uma maneira de reintegrá-las à força de trabalho, sem perder de vista que precisam cuidar de suas famílias.”

Historicamente, a necessidade da indústria do petróleo de que engenheiros e geólogos trabalhassem em lugares remotos pode ter reduzido as oportunidades das mulheres, mas isso não é mais uma desculpa, disse Hollub.

Enquanto outras empresas demitiam funcionários depois da queda do preço do petróleo em 2014, a Occidental experimentou enviar os trabalhadores mais jovens para as plataformas para que ganhassem experiência in situ, para que, mais tarde, em suas carreiras, pudessem trabalhar remotamente ou de casa.

“Eles podem estar no escritório ou em casa e fazer um trabalho melhor devido à exposição que proporcionamos no começo”, disse ela. “Nós agora temos um programa formal para as pessoas que estão começando que as leva aos campos de trabalho antes de se instalarem em um cargo.”


Boeing terá fatia de 51% em nova empresa com Embraer, diz jornal


A Boeing concordou com a exigência do governo de que a empresa norte-americana não tenha mais do que uma participação controladora de 51%




Brasília — A Boeing terá uma participação de 51 por cento em uma empresa atualmente em negociação com a fabricante brasileira de aeronaves Embraer, informou o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, neste domingo.

A Boeing concordou com a exigência do governo brasileiro de que a empresa norte-americana não tenha mais do que uma participação controladora de 51 por cento, disse Jardim, sem citar fontes.

A Boeing não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. A Embraer afirmou que não vai comentar a informação.

A Boeing procurou a aprovação do governo brasileiro para uma parceria com a Embraer que criaria uma nova empresa focada na aviação comercial, excluindo a unidade de defesa da Embraer, reportou a Reuters há três semanas.

O jornal Valor Econômico informou posteriormente que a proposta da Boeing daria a ela uma participação de 80 por cento a 90 por cento em um novo negócio de jatos comerciais com a Embraer.

A Embraer é a terceira maior fabricando de aviões e a líder no mercado de jatos regionais com 70 a 130 lugares. Com o contrato proposto, a Boeing seria o líder do mercado de aviões menores de passageiros, criando concorrência mais forte para o programa de aeronaves CSeries projetado pela Bombardier do Canadá e apoiado pelo rival europeu Airbus.

 O plano inicial da Boeing para comprar a Embraer foi rejeitado pelo governo brasileiro porque este não queria uma empresa estrangeira controlando sua unidade de defesa por razões de segurança estratégica.

O governo mantém uma “golden share” na Embraer, anteriormente uma empresa estatal, que lhe dá poder de veto sobre decisões estratégicas, incluindo a aproximação da Boeing.

Na quinta-feira, o ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann, disse a repórteres que a Boeing entendeu a recusa do Brasil em desistir do controle da Embraer. Ele disse que as negociações sobre a criação de uma terceira empresa estavam avançando bem.


“Diário do Centro do Mundo” conta mentira sem vergonha sobre João Amoedo


 



Por Lucas Berlanza, publicado pelo Instituto Liberal

Em fins de 1945, o brigadeiro Eduardo Gomes, representando a UDN, os tenentistas traídos e as principais forças políticas que se opunham ao Estado Novo, disputaria a eleição contra o general Eurico Gaspar Dutra. Em gesto de equívoco político, Gomes teria dito em 19 de novembro que não precisava dos votos “desta malta de desocupados que apoia o ditador” para se eleger presidente.

O getulista e petebista Hugo Borghi ouviu o discurso e descobriu que a palavra “malta” tinha duas acepções: podia tanto significar “bando” quanto ser sinônimo de “marmiteiros”, trabalhadores que percorriam as linhas férreas carregando suas marmitas. Obviamente Eduardo Gomes se referia ao primeiro significado. Mas pronto: Borghi foi à imprensa bradar que o brigadeiro desprezava os marmiteiros, os populares, os menos favorecidos trabalhadores. Foi a pá de cal, junto com toda a estrutura estadonovista, para a derrota de Eduardo Gomes.

Não é, pois, novidade que as esquerdas manipulem declarações para destruir a reputação de seus desafetos e fazê-los parecer alérgicos ao povo em geral. Entretanto, o que esse “pseudoveículo jornalístico” chamado Diário do Centro do Mundo acaba de fazer com João Amoêdo, pré-candidato à presidência pelo Partido Novo, vai além. Se podemos considerar que Eduardo Gomes fora um pouco infeliz em sua declaração, Amoêdo nem sequer disse qualquer coisa de mais. O Diário elevou a escola pérfida de Borghi a novo patamar.

Como todos já devem saber, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro está dominando os noticiários. Uma das medidas tomadas pelo Exército que foram objeto dos noticiários nos últimos dias foi um esforço por elaborar registros dos moradores das favelas. Prontamente setores das esquerdas e da imprensa se escandalizaram com a atitude. O Jornal O Globo estampou a seguinte manchete: “Militares ‘ficham’ moradores durante operação em favelas da Zona Oeste”.

Em sua página pessoal, Amoêdo fez uma arte replicando a manchete, mas riscando as palavras “‘ficham’ moradores” e substituindo por “procuram criminosos”. Ou seja, a manchete ficaria “Militares procuram criminosos durante operação em favelas da Zona Oeste”. Ele comentou: “A manchete original distorce os fatos, desqualifica o trabalho dos militares e acaba dificultando o combate à criminalidade. Nas comunidades do Haiti, os militares realizaram o mesmo procedimento e foram aplaudidos”.

Isso é tudo. Algum absurdo, algum escândalo? Nenhum. Ele disse exatamente que o procedimento não visa “fichar” os moradores de favelas como se todos fossem criminosos sendo catalogados no sistema policial, mas apenas encontrar os criminosos entre eles – afinal de contas, é óbvio para qualquer um que conheça a nossa realidade que, carambolas, os impérios do crime organizado estão instalados nas favelas!

Vem o pseudojornalismo do Diário do Centro do Mundo e põe na boca de Amoêdo exatamente o oposto do que ele disse! Basta ver a manchete: “Presidente do Partido Novo chama moradores de favelas no Rio de criminosos”. A única maneira de não considerar isso um abuso canalha, repugnante e vil é admitir que os autores da matéria são analfabetos funcionais – e não há como ter moderação nos termos diante de algo assim. Se alguém diz que os militares estão registrando os moradores das favelas para encontrar, entre eles, os criminosos, deduz-se daí que ele esteja dizendo que todos eles o são? Nem deveria ser preciso refutar tamanha sordidez interpretativa.

Isso provavelmente é só o começo. As esquerdas vociferam contra as chamadas “fake News”, mas são as campeãs da mentira. Por mais pacíficos que sejam os temperamentos, não deveríamos deixá-las falando sozinhas e espalhando impunemente as mais sórdidas calúnias – e seria bom começar já. 

Diz-se que, se conselho fosse bom, seria vendido, mas aí vai o nosso de graça: Amoêdo e o Partido Novo deveriam estudar no campo jurídico uma reação contra essa “matéria”.

O brigadeiro teve pouco o que fazer em 1945. Nós temos mais.



 http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/diario-centro-mundo-conta-mentira-sem-vergonha-sobre-joao-amoedo/

Companhia de Harvey Weinstein vai declarar falência


The Weinstein Company entrou em declínio desde que começaram a ser divulgadas, em outubro, as denúncias de abuso sexual de seu fundador

 




A produtora The Weinstein Company vai declarar falência, informou a imprensa americana, depois que a Justiça tentou impor condições à venda da empresa, que teve como um dos fundadores o antes todo-poderoso produtor de Hollywood Harvey Weinstein.

A empresa entrou em declínio desde que começaram a ser divulgadas, em outubro, as denúncias de assédio sexual, abuso e estupro contra Weinstein, produtor de filmes premiados como “O Artista”, “O Discurso do Rei”, entre muitos outros.

“Apesar de reconhecermos que este é um resultado extremamente infeliz para nossos funcionários, nossos credores e qualquer vítima, o conselho administrativo não tem outro remédio que buscar a única opção viável para maximizar o valor restante da empresa: um processo de falência”, afirma a comissão de diretores da Weinstein Company em um comunicado citado pelo jornal Los Angeles Times.

O New York Times também divulgou a informação. Os jornais relataram o fim das negociações entre a Weinstein Company e um grupo de investidores liderado por Maria Contreras-Sweet, uma funcionária do governo do ex-presidente Barack Obama.

O grupo estava pronto para concluir uma negociação de compra da Weinstein Company por quase 500 milhões de dólares, até o momento em que o estado de Nova York abriu processo contra a produtora em 11 de fevereiro por não proteger suas funcionárias do assédio e agressão sexual. A justiça bloqueou a operação.

A ação contra Weinstein, seu irmão Bob e a produtora foi apresentada diante do temor de que a venda iminente da empresa poderia deixar as vítimas sem a possibilidade de uma indenização adequada.

O procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, reclamou da negociação para a venda da The Weinstein Company: “Um acordo que essencialmente apenas remove os irmãos Weinstein, mas deixa o restante da administração intacta, pensamos que é inaceitável.

A revista de entretenimento Variety publicou em seu site uma carta supostamente enviada pela Weinstein Company a Contreras-Sweet e Ron Burkle, que também foi apontado como integrante do grupo de investimentos interessado em comprar a empresa.

A carta, com data de 25 de fevereiro, afirma que a empresa “trabalhou sem descanso” após uma reunião com o procurador Schneiderman e os investidores na quarta-feira passada. Mas aponta que o grupo de investidores falhou em manter as promessas feitas a respeito de “políticas de direitos humanos de alto padrão” e da apresentação do financiamento temporário necessário.

“Devemos concluir que seu plano de comprar esta empresa era ilusório e deixaria apenas a empresa encaminhada para seu desaparecimento em detrimento de todos seus integrantes. Algo que o conselho de administração não deixará que aconteça”, afirma o texto divulgado pela Variety.

Contreras-Sweet e Burkle não responderam até o momento ao pedido de comentários da AFP.

Bob Weinstein é o atual presidente da empresa, que demitiu seu irmão Harvey Weinstein no ano passado.

Desde a divulgação do escândalo Weinstein, dezenas de ações civis, pelo menos duas coletivas, foram apresentadas contra Harvey Weinstein e a Weinstein Company, sobretudo por mulheres que denunciam terem sido agredidas pelo famoso produtor de Hollywood.

De acordo com a imprensa, Weinstein está em tratamento para o vício em sexo e é alvo de investigações nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha. Mas até o momento não foi apresentada nenhuma acusação contra ele por qualquer crime. Ele nega qualquer relação sexual sem consentimento das mulheres.


TST confirma Justiça gratuita a trabalhador com salário de R$ 40 mil


Ministros aplicaram regra anterior à reforma trabalhista
 
 
 
 
 
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O deferimento da gratuidade da Justiça depende de simples declaração de pobreza. A regra, vigente antes da reforma trabalhista (Lei 13.467/2017), foi usada, na última semana, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), no caso de um trabalhador que recebia salário de R$ 40 mil.

Para o ministro Hugo Carlos Scheuermann, relator do caso, a remuneração superior a R$ 40 mil não é suficiente para demonstrar que o trabalhador tem situação econômica que lhe permite atuar em ação judicial sem prejuízo do próprio sustento ou da sua família.

Ao decidir o caso, o ministro citou o artigo 790, parágrafo 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e a Orientação Jurisprudencial 304 do TST que prevê que para a concessão da assistência judiciária, basta a simples afirmação do declarante ou de seu advogado, na petição inicial, para se considerar configurada a sua situação econômica.
 
“A declaração, apresentada pelo reclamante, goza de presunção relativa de veracidade, não restando elidida, no caso, por prova em sentido contrário”, afirmou.

Por isso, o ministro deu provimento ao recurso e confirmou a concessão dos benefícios da Justiça gratuita e ao pagamento de honorários advocatícios, já que o empregado está assistido pelo sindicato de sua categoria profissional.

O caso envolveu um empregado e a Galvão Engenharia S/A, que está em recuperação judicial, o município de Belo Horizonte e Trade Rio Participações, Serviços e Administração Ltda.

Acontece que, após a reforma, a declaração de pobreza apenas tem presunção de veracidade se o trabalhador receber salário igual ou inferior até 40% de R$ 5.531,31. Caso a remuneração ultrapasse esse valor, a parte deve comprovar que não tem situação econômica que lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família.

O empregado alegou que a declaração de pobreza presume-se verdadeira e que não há, no caso, nenhuma prova no sentido de desconstituir a declaração de hipossuficiência e nem que ele é capaz de suportar as custas processuais sem prejuízo próprio e de sua família.
 

Regra processual
 
 
Acontece que, segundo o advogado Jorge Gonzaga Matsumoto, do Bichara Advogados, a decisão vai de encontro ao previsto pela reforma trabalhista. “A questão da gratuidade da Justiça é norma de natureza processual e não obedece o critério temporal. A regra começa a valer a partir da vigência da reforma, ou seja, passa a valer em novembro. A natureza processual é atemporal, por isso, a aplicação é imediata”, afirmou.

Segundo Ricardo Calcini, para os novos processos ajuizados a partir de 11 de novembro de 2017, é possível concluir que o TST continuará a conceder a gratuidade judiciária, mediante a apresentação de simples declaração de pobreza, para quem receba até 40% de R$ 5.531,31, por força da nova redação conferida ao §3º do art. 790 do CLT.

“Já para quem recebe valor superior a esse limite, deve o TST, ao que tudo indica, rever sua jurisprudência, seja para exigir o pagamento das custas processuais, caso o trabalhador venha a perder o processo; ou, se o for caso, isentá-lo do pagamento, mas se for comprovada que, na particularidade  do  processo, o  rabalhador não tem condições financeiras que  lhe  permita demandar
sem prejuízo do próprio sustento ouda respectiva família”, afirmou.

 
Processo TST-E-ARR-464-35.2015.5.03.0181

Fonte: JOTA
Livia Scocuglia – Brasília
 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

S&P reafirma rating BBB- da BRF e muda perspectiva para negativa


De acordo com a S&P, a companhia foi incapaz de melhorar seu desempenho operacional no segundo semestre de 2017

 




São Paulo – A agência de classificação de risco S&P Global reafirmou o rating em escala global da BRF em BBB- e alterou a perspectiva de estável para negativa nesta sexta-feira.

De acordo com a S&P, a companhia foi incapaz de melhorar seu desempenho operacional no segundo semestre de 2017, o que a impediu de reduzir a dívida e levantou preocupações com a capacidade da BRF de controlar a volatilidade ao longo dos ciclos de negócios.

“A perspectiva negativa reflete um potencial rebaixamento de rating nos próximos 6 a 12 meses, caso a companhia não consiga recuperar consistentemente seu lucro e gerar fluxo de caixa operacional livre para reduzir a dívida”, apontou a S&P em relatório.

Ontem, a companhia reportou o pior prejuízo da sua história, com um resultado negativo de R$ 1,099 bilhão no acumulado de 2017.

A BRF atribuiu o resultado ao “lançamento de diversas provisões operacionais excepcionais”. Em março do ano passado, a empresa se viu no centro da Operação Carne Fraca, que investiga a adulteração de proteína comercializada pela BRF e pela JBS e causou impacto na indústria alimentícia.