terça-feira, 15 de maio de 2018

A bolha progressista não entende o crescimento de Bolsonaro, mas foi ela quem pariu tudo isso

 


Por Juliano Roberto de Oliveira, publicado pelo Instituto Liberal



Declarações de que Bolsonaro têm assumido posturas homofóbicas e contrárias às posições das ditas “minorias oprimidas” não são novidade para os que acompanham o desenrolar do cenário desenhado pela corrida presidencial. Como, por estas plagas, temas de tão pouca relevância para o debate político (tais como a opção sexual de cada indivíduo) são facilmente elevados ao status de temas de grande relevância, vez ou outra, temos que nos entregar ao árduo ofício de refutar ideias que, por mais estapafúrdias, podem ser decisivas num pleito cujas consequências não podem ser desprezadas.
Num país que se orgulha de colocar em pauta a banalização da sexualidade é praticamente um pecado mortal assumir uma postura conservadora e alinhada aos princípios cristãos. 

Se um pai demonstra qualquer rejeição à possibilidade de ter um filho com traços e comportamentos homossexuais, surge um forte motivador para uma gritaria histriônica em torno desta postura “preconceituosa”. A turma que vive enclausurada na sua bolha progressista realmente acha que um pai não pode considerar que um comportamento homossexual do filho seja anormal. Esta visão arcaica, jurássica, diriam os detentores da bondade, seria reprovável, digna de execração. Mesmo em se tratando de um pai cujos valores são provenientes de berço cristão. É neste momento que paira sobre os defensores da liberdade de expressão a dúvida a respeito da diversidade de opiniões preconizada pela esquerda.

Quando deixamos de focalizar o debate que busca politizar a sexualidade (como se fosse esta a pauta que mais deveria nos preocupar quando há tanto a ser feito nas arenas política e econômica) e utilizar o estado como instrumento de coerção para a banalização dos comportamentos declaradamente contrários aos princípios familiares, cristãos e conservadores, percebemos uma lufada de luz sobre os fatos, os quais se contrapõem de maneira contundente ao discurso ideológico. Foram os princípios conservadores os responsáveis pelo desenvolvimento civilizacional da porção ocidental do mundo. Temas como diversidade sexual, aliás, não são debatidos livremente em estados cuja democracia não dá o ar de sua graça. Estado este que, num paradoxo incompreensível, é defendido de forma aguerrida pelos justiceiros sociais que veem o mundo sob uma ótica de opressores versus oprimidos. Aqueles que os defendem, fazem-no hasteando, por exemplo, bandeiras contra uma suposta islamofobia praticada pelo ocidentalismo tacanho (isto mesmo, cospem na civilização que lhes permite a elasticidade do discurso plural).

Decisões e práticas de cunho estritamente pessoal, tal como a sexualidade, só são possíveis em estados que primam pela democracia e pela pluralidade de ideias (algo que não existe no submundo em que estão enclausuradas as mentes à esquerda). Outro discurso bastante apregoado pelas esquerdas seria o de que Jair Bolsonaro estaria, supostamente, incutindo uma desunião ou desagregação social entre os indivíduos através de uma pregação moralista contra as mesmas “minorias oprimidas” (e neste combo estão todas as minorias que o imaginário esquerdista puder aliciar). Tal argumento não requer qualquer esforço de refutação. Basta analisar, e não precisamos de tanta capacidade cognitiva para tal, que quem criou todos os instrumentos que desagregaram e dividiram a sociedade foram justamente as esquerdas (de Freixo, de Lula e seus asseclas) que insistem no discurso do “nós contra eles”. Essa coisa de “negros contra brancos”, “homossexuais contra heterossexuais”, “mulheres contra homens” foi o que gerou tanta divisão e desunião.

O país está mesmo dividido, concordo, mas esta divisão foi orquestrada pela longeva doutrinação marxista presente nos discursos acadêmicos, na relativização e banalização do hedonismo, no incentivo à criminalidade que encontra amparo nos discursos dos artistas do projaquistão, na retórica vitimista dos intelectuais de esquerda que, despidos de todo valor moral que nos agraciou com o mínimo progresso desfrutado por um país genuinamente capitalista, idealizam um mundo em que bandidos deixarão de sê-lo se tão somente lhes oferecermos mais educação. Qual educação? Aquela, a freireana, a qual já se mostrou um fracasso e nos colocou na rabeira do ranking internacional em termos de conhecimento e desenvolvimento tecnológico capazes de gerar produtividade (uma excelente alternativa para aliviar as agruras das ditas minorias oprimidas).

O povo cansou. E o fenômeno do crescimento de Bolsonaro nas pesquisas nada mais é do que a resposta aos sofrimentos e dores aos quais as minorias (aquelas minorias reais, de carne e osso, e não aquelas idealizadas e utilizadas como massa de manobra) são expostas todos os dias e que essa galerinha cool, que acha que o mundo seria mais colorido se tivéssemos mais igualdade e se os malditos capitalistas não explorassem os miseráveis trabalhadores, recusa-se a enxergar.

Tenho minhas discordâncias com o candidato. Talvez devesse ser mais cuidadoso com as palavras. Talvez devesse ser mais firme na defesa das ideias liberais. Mais convincente, em suma, quando fala da necessidade de privatizações e de medidas de cunho liberal para o avanço do país. Reconheço que dificilmente conseguirá articular apoio no congresso para suas propostas. No entanto, como estamos falando de Pindorama (para fazer uso de termo tão comum nos artigos de João Luiz Mauad), em que qualquer coisa que não se pareça com uma foice e um martelo é tachada de produto da direita xenófoba, é preciso ser muito cauteloso para não cair na armadilha maniqueísta em que só é do bem aquele cujas ideias e esforços estão concentrados na defesa dos marginais.

Sobre o autor: Juliano Roberto de Oliveira é administrador de empresas, professor e palestrante. Especialista e Mestre em Engenharia de Produção, é estudioso das ideias liberais.


Nota do blog: Veja também meu vídeo sobre como a esquerda caviar pariu a candidatura viável e competitiva de Bolsonaro: https://youtu.be/kl_DZ8LPalk

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Por que concessão é muito diferente de privatização



 







Por João Luiz Mauad, publicado pelo Instituto Liberal


Quase um ano depois de tentar devolver a concessão ao governo federal, a empresa que administra o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, sucumbiu ao acúmulo de dívidas e à vagareza do poder público e entrou com pedido de recuperação judicial, no último dia 6, com um volume de dívidas estimado em quase R$ 3 bilhões.

O colapso financeiro de Viracopos é resultado de um modelo de concessão que impede totalmente qualquer possibilidade de ajuste, por parte do concessionário, em caso de crise ou alteração das condições econômicas e/ou mercadológicas.

A operação do aeroporto foi licitada em 2012, tendo sido arrematada com ágio de 159% (R$ 3,3 bilhões).  Na época, havia apostas num crescimento rápido do volume de passageiros e, principalmente, de carga, além de eventos turísticos importantes, como Copa do Mundo e Olimpíadas.

A partir de 2014, no entanto, o Brasil experimentou a pior recessão de sua história, o que derrubou a demanda, tanto de passageiros quanto de cargas. No pedido de recuperação a concessionária afirma que, no período de 2012 a 2017, “a frustração da demanda implicou perdas estimadas de receitas de embarque e desembarque da ordem de R$ 95 milhões e de receitas de carga da ordem de R$ 914 milhões”.

É claro que houve erros de avaliação e projeção, entretanto, o olhar do administrador apostaria que o principal problema talvez tenha sido o engessamento contratual, que tirou da concessionária qualquer possibilidade de ajuste rápido e, principalmente, re-planejamento de investimentos, conforme mudavam as circunstâncias do mercado.

De acordo com o contrato de concessão, havia a obrigatoriedade de investimentos da ordem de R$ 3 bilhões na expansão dos terminais de passageiros e carga, logo nos primeiros anos. Tais obras foram financiadas com recursos do BNDES, mas a amortização dos empréstimos, evidentemente, dependia de um volume projetado de receitas que não aconteceu.

Tivesse o aeroporto sido privatizado, e não simplesmente concedido, sob as amarras de compromissos rígidos, é claro que os investimentos teriam seu cronograma revisto e postergado, a fim de adequá-los à demanda real e a um mercado operando em período recessivo.

Todavia, esse modelo de concessão – assim como o das famigeradas parcerias público privadas -, com cláusulas de investimento pré-fixadas, tanto em termos financeiros quanto de prazo, retira completamente a agilidade e adaptabilidade da concessionária para lidar com as crises e as freqüentes mudanças de humor do mercado.

Outro problema freqüente desse modelo é a morosidade do poder concedente para tratar de alterações no escopo do contrato ou dos sempre necessários – principalmente em contratos de longo prazo – ajustes econômico-financeiros do mesmo.

Por exemplo, a concessionária Concer, que administra a rodovia Rio-Juiz de Fora, está obrigada, por contrato, a construir uma nova via, na subida da Serra de Petrópolis.  A obra da Nova Subida da Serra (NSS) sempre esteve presente no Programa de Exploração da Rodovia (PER), contudo, sem projeto específico e orçamento previamente aprovados. No contrato, há menção somente a uma ‘verba simbólica’ de R$ 80 milhões, a preços de 1995 – época da concessão. De acordo com a proposta, o custo real da obra que excedesse a estimativa acima, seria, então, negociado com o poder concedente, de acordo com o projeto a ser aprovado.

Prevista originalmente para ser executada entre 2001 e 2006, a obra teve o cronograma alterado três vezes, a última em 2009, fixando prazo até 2013 para sua execução. O projeto foi apresentado em janeiro de 2010 à Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), mas a licença ambiental só foi liberada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) quase dois anos depois, em dezembro de 2011.

A ANTT (agência reguladora) autorizou o início das obras apenas em abril de 2013, após discussões sobre o projeto e respectivo ressarcimento. Foi assinado um aditivo ao contrato estabelecendo que a União, através da ANTT, faria o ressarcimento à concessionária dos valores investidos acima do previsto no contrato original. O orçamento final da obra, corrigido em 2013, ficou em R$ 897 milhões.

Entre dezembro de 2014 e abril de 2015, a ANTT realizou repasses que totalizaram R$ 237 milhões, em valores atualizados. Porém, o Tribunal de Contas da União determinou a paralisação dos repasses, alegando irregularidades no termo aditivo, argumento utilizado também pelo Ministério Público Federal, que conseguiu na Justiça Federal o bloqueio dos repasses. Desde então, as obras encontram-se paralisadas.

Embora o desejo formal do poder executivo e da concessionária seja prorrogar o tempo de concessão para que as obras possam ser realizadas sem a necessidade de repasse de novos recursos públicos, o TCU e o Ministério Público Federal defendem que o governo deve simplesmente deixar o contrato vencer naturalmente, para que seja novamente licitado e as obras terminadas pelo novo concessionário, já com todos os custos devidamente dimensionados.

A FIRJAN – Federação das Indústrias do RJ – estima que a conclusão da obra, caso vença a proposta do TCU e do MPF, poderá acontecer somente em 2031. Tal atraso implicaria custos socioeconômicos que ultrapassariam R$ 1,5 bilhão para a sociedade.

Resumo da ópera: Por conta da burocracia estatal e da falta de agilidade da agência reguladora, os usuários da rodovia têm sido os mais prejudicados, em todos os sentidos – como consumidores e como pagadores de impostos.  Nada disso aconteceria, entretanto, se a rodovia houvesse sido privatizada, e não apenas concedida.

Ademais, como já expliquei em outro artigo, a política de concessões também inibe a concorrência, normalmente transformando monopólios públicos em monopólios privados.  Isso se dá porque, ao promover uma concessão e cobrar por ela, o governo não raro bloqueia qualquer possibilidade de um terceiro interessado prestar o mesmo serviço, ainda que este deseje investir recursos próprios no negócio.


Zombando da Justiça Brasileira



Não entendo o silêncio da classe dos advogados, juízes e da OAB com relação ao que o PT, o PSOL e o PCdoB estão fazendo com a própria profissão e o Estado de Direito.

Estão zombando os princípios básicos da classe.

Como essa classe permite tantos intelectuais, jornalistas e políticos saírem dizendo por aí que Lula foi preso sem provas?

Como a OAB silencia com tantos recibos de aluguel falsos, pedalinhos comprobatórios, escutas telefônicas concretas, auxiliares como o Bessias obstruindo justiça, palestras de R$ 500.000,00 nunca realizadas, valor de palestras superfaturadas, que nem o Obama cobra esses valores nos Estados Unidos?

Nossos advogados querem ser enganados ou querem perpetuar algo que não sabemos?

Por que nenhum órgão representativo dos nossos advogados até agora não deu um basta?

Não é à toa que setores da sociedade queiram intervenção militar, simplesmente para restituírem o Estado de Direito, como em 1964.


 http://blog.kanitz.com.br/justica-brasileira/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+stephen_kanitz+%28Fa%C3%A7a+Uma+Pausa.+Levante%2C+estique+os+bra%C3%A7os%2C+leia+algo+diferente.%29

BC lança laboratório de inovação para desenvolver soluções financeiras tecnológicas





O Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift) é um ambiente colaborativo virtual que promove a inovação no sistema financeiro. Inscrição de projetos a serem avaliados vai até 24 de junho.



​O Banco Central (BC) lançou nessa quarta-feira (9) o Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift), um ambiente virtual colaborativo com a academia, o mercado, as empresas de tecnologia e as fintechs, destinado ao desenvolvimento de novidades tecnológicas, à troca de conhecimentos e à avaliação dos resultados dos experimentos. A iniciativa, realizada em parceria com a Federação Nacional das Associações de Servidores do Banco Central (Fenasbac) e com o apoio de empresas de tecnologia, como Amazon Web Services, Microsoft ou IBM, faz parte do esforço do BC para fomentar a inovação tecnológica no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Clique para assistir ao vídeo e conhecer a plataforma.


O presidente do BC, Ilan Goldfajn, durante o lançamento do laboratório: "O Lift surge como oportunidade para a proposição de soluções que se traduzam em ampliação da inclusão financeira no país".

O Lift foi criado para possibilitar o desenvolvimento de soluções financeiras tecnológicas. As ideias selecionadas pelo laboratório terão o suporte de grandes empresas de tecnologia. No portal de acesso, pessoas e empresas interessadas vão submeter seus projetos, os quais devem estar alinhados aos temas definidos pelo comitê formado pelo BC, pelas empresas de TI e pela Fenasbac. O prazo para inscrição é até 24 de junho. A lista com os selecionados sai em 16 de julho. Nessa primeira rodada, os temas deverão estar alinhados com a Agenda BC+: mais cidadania financeira, legislação mais moderna, sistema financeiro mais eficiente e crédito mais barato.

Os projetos aprovados serão incubados, recebendo suporte para o desenvolvimento de um protótipo. Os resultados serão avaliados e apresentados de acordo com o parecer técnico do comitê.

Durante o lançamento da plataforma, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, ressaltou a relevância do laboratório de inovação. “As inovações tecnológicas têm enorme potencial de geração de valor para o setor financeiro e para toda a sociedade brasileira. Nesse contexto, o Lift surge como oportunidade para a proposição de soluções que se traduzam em ampliação da inclusão financeira e, consequentemente, para o desenvolvimento financeiro e econômico do país.”

“O Lift é uma arena que possibilitará um encontro privilegiado. Banco Central, universidades, pesquisadores independentes, startups, mercado financeiro, grandes empresas de tecnologia vão interagir em um espaço ímpar de criação e inovação”, pontuou a diretora de Administração do BC, Carolina Barros. De acordo com Carolina, há no exterior casos parecidos de sucesso com laboratórios virtuais, mas a diferença é que, no Brasil, o Lift é aberto a toda a sociedade. Qualquer pessoa pode postular sua ideia. O suporte aos projetos selecionados será oferecido pela Amazon Web Services, pela Microsoft ou pela IBM, com especialistas e espaço em nuvem durante 90 dias.

Paulo Stein, presidente da Fenasbac, parabenizou as equipes do Banco Central e agradeceu a oportunidade de trabalhar no projeto. “A nossa principal agenda é ser um agente viabilizador de ações desta instituição, especialmente aquelas capazes de propiciar o fortalecimento da identificação da sociedade com a marca Banco Central do Brasil. O resultado maior do Lift é proporcionar novas facilidades, agilidade e maior segurança no acesso da população aos produtos financeiros”, avalia.

“Em nome das empresas de tecnologia, a Microsoft está super honrada de apoiar esse projeto. Temos expectativa de que os frutos do Lift vão promover desenvolvimento e inovação para o setor financeiro, que é tão importante para o nosso país”, destacou o diretor de Tecnologia da Microsoft, Ronan Damasco.

Segundo Marcelo Yared, chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do BC, a automatização e a computação estão entrando de forma muito mais intensa nos processos finalísticos das instituições financeiras. “Os aplicativos se tornaram a principal porta de entrada dos negócios dos bancos. Percebemos a tendência do uso de inteligência artificial e novos processos de trocas de informações como ferramentas fundamentais para o funcionamento do sistema financeiro. É de extrema relevância que o BC converse com os principais atores desse processo, como o mercado de tecnologia e o mercado financeiro. A ideia é que o BC observe, avalie e, eventualmente, proponha caminhos para que essas inovações não representem riscos, dificuldades ou problemas para a estabilidade do sistema financeiro”, avalia.


Inscreva seu projeto:
https://www.liftlab.com.br/

Prazo de inscrição:
até 24 de junho

Divulgação dos selecionados:
16 de julho



 http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/257

Por que o Walmart busca um sócio para a sua operação brasileira



 Por que o Walmart busca um sócio para a sua operação brasileira



 Ralphe Manzoni Jr.


Desde que decidiu unificar as operações online e offline, a varejista americana Walmart convive com os rumores de que vai deixar o Brasil, conforme antecipou a coluna MOEDA FORTE, da DINHEIRO.

Ao que tudo indica, ela está em busca de um sócio para o mercado brasileiro, segundo publicou a coluna Radar, do jornal O Globo, neste fim de semana.

O principal candidato, segundo a coluna, é o fundo de private equity Advent. O jornal Valor cita também os fundos Catterton, Carlyle e General Atlantic como interessados no ativo. Ninguém comenta o assunto.

Por que o Walmart busca um sócio no mercado brasileiro? A resposta é simples. Desde que começou a operar localmente, nos anos 1990, o Walmart nunca conseguir ser bem-sucedido.

“A situação do Walmart está complicada há muitos anos”, diz um ex-executivo, que trabalhou na operação brasileira e tinha acesso aos detalhes do negócio local.

Por complicada, entenda-se que a operação está no prejuízo há anos e que a matriz de Bentonville, no Arkansas, perdeu a paciência com todos esses anos de resultados negativos.

A visão desse ex-executivo é de que o Walmart cometeu muitos erros de estratégia. Um deles é que os dirigentes locais precisam seguir as regras da matriz americana. “A cabeça do americano tem um viés muito equivocado sobre o varejo brasileiro”, diz essa fonte.

Um exemplo é a aposta do Walmart em hipermercados, em um momento que os formatos de atacarejo e de supermercado de vizinhança são os modelos mais bem-sucedidos da varejo local. “Eles estão apostando em um formato que é o contrário do que todos os rivais estão fazendo no Brasil.”

Outro exemplo que, na visão desse executivo, ilustra a falta de estratégia é a unificação da marca no Brasil. Uma delas é a Bompreço, forte na região Nordeste, que está sumindo do mapa. “O Walmart patina, patina, patina e não sai do lugar”, diz.

É cedo para saber se o Walmart conseguirá um sócio no Brasil, modelo que só tem na China, onde conta com um parceiro minoritário. Com pouco menos de 500 lojas e faturamento de R$ 29,5 bilhões, a varejista americana nunca foi páreo para o Pão de Açúcar e o Carrefour. Para quem é o maior do mundo, não se trata de um desempenho a ser comemorado.


 https://www.istoedinheiro.com.br/por-que-o-walmart-busca-um-socio-para-sua-operacao-brasileira/




Dotz cria empresa independente de incentivos

A Dotz Incentivos nasce com 30 clientes e mais de 150 mil participantes. Em três anos, a meta é faturar R$ 100 milhões

 

 Dotz cria empresa independente de incentivos

 Ralphe Manzoni Jr.

O programa de fidelidade Dotz decidiu separar sua unidade de incentivos, tornando-a uma empresa independente. A nova companhia passa a se chamar Dotz Incentivos e já nasce com 30 clientes e mais de 150 mil participantes. Os investimentos previstos, nessa primeira fase, são estimados em R$ 10 milhões.

“Queremos intensificar o foco nessa área com a criação de uma empresa independente”, afirmou Fábio Santoro, presidente da Dotz Incentivos. “Com isso, passaremos a ter mais autonomia e agilidade.”

Fábio Santoro, presidente da Dotz Incentivos
A meta é faturar R$ 30 milhões em 2018. Daqui a dois anos, o objetivo é atingir uma receita de R$ 100 milhões, representando aproximadamente de 15% do tamanho da Dotz, cujo faturamento foi de R$ 450 milhões no ano passado.

Entre os atuais clientes da Dotz Incentivos estão as construtoras Gafisa, MRV e Queiróz Galvão Desenvolvimento Imobiliários, a rede de hotéis Atlântica e a Bosh.

No caso da Gafisa, o objetivo da construtora paulista é se relacionar com seus corretores, fornecendo treinamento e premiando aqueles com melhores desempenhos, que ganham dotz, a moeda virtual da empresa, para trocar por prêmios, que podem ser desde a compra em supermercados até eletrodomésticos e passagens aéreas.

“São campanhas de incentivos para funcionários das empresas, principalmente para o canal de vendas”, explica Santoro.

O tamanho do mercado de marketing promocional é estimado em R$ 8,5 bilhões, segundo dados da Ampro, associação que representa as empresas do setor. Com a nova lei trabalhista, que entrou em vigor em novembro do ano passado, esse tem potencial de crescimento acelerado.

A Dotz é um programa de fidelidade focado no varejo que conta com 24 milhões de pessoas. Está presente em 14 regiões metropolitanas e estreou na cidade de São Paulo, em março deste ano, conforme publicou com exclusividade o blog BASTIDORES DAS EMPRESAS.


 https://www.istoedinheiro.com.br/dotz-cria-empresa-independente-de-incentivos/

Lush fechará lojas no Brasil pela segunda vez e vende itens com desconto


Até o fechamento, produtos estarão à venda pela metade do preço nas lojas da marca de cosméticos

 




São Paulo – A Lush, empresa britânica de cosméticos e conhecida pelos seus sabonetes, acabou de anunciar que fechará sua operação no país até o dia 20 de junho. Até lá, os produtos serão vendidos pela metade do preço nas lojas da marca, exceto a linha Charity Pot e acessórios.

“Adoramos atendê-los e gostaríamos de agradecer toda a paixão e entusiasmo de vocês sobre nossa marca ao longo desses anos”, afirmou a marca em sua página no Facebook.

Não é a primeira vez que a companhia anuncia sua saída do país. Depois de chegar ao Brasil em 1999, ela fechou, em 2007, suas mais de 25 franquias. Retornou em 2014, com planos para abrir mais de 30 unidades. Não foi dessa vez.

A companhia tinha cinco lojas, todas no estado de São Paulo: nos shoppings Pátio Higienópolis, Center Norte, Morumbi, Iguatemi Campinas e uma loja de rua, no bairro Jardins. Esta também funcionava como um SPA, a primeira da América Latina a contar com o serviço.

Fundada em 1995, seus produtos não são testados em animais, vegetarianos e feitos de forma artesanal. Entre os itens mais vendidos no país, estava o hidratante Dream Cream, a máscara facial Mas of Magnaminty e o sabonete facial Coal Face.