segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Cade aprova compra de empresa da Amazonas Energia pela Oliveira Energia


Compra será feita por um consórcio entre as empresas Oliveira Energia e Atem's Distribuidora de Petróleo, o qual obteve aval sem restrições do Cade

 




São Paulo – Um consórcio entre as empresas Oliveira Energia e Atem’s Distribuidora de Petróleo recebeu autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aquisição da distribuidora de energia da estatal Eletrobras no Amazonas, privatizada em dezembro.

Segundo despacho do órgão antitruste no Diário Oficial da União desta segunda-feira, a operação foi aprovada sem restrições.

O consórcio entre as empresas também já teve aprovada anteriormente a compra da distribuidora da Eletrobras em Roraima, a Boa Vista Energia, privatizada em leilão no final de agosto.

O negócio pela Amazonas Energia chegou a ser alvo de questionamento no Cade pela empresa de locação de geradores de energia Gopower, que apontou preocupação com a concorrência em seu mercado, uma vez que a Oliveira Energia atua com a geração termelétrica no Norte do país.

“A manifestação da Gopower expressou a preocupação da empresa com o potencial fechamento do mercado de locação de geradores que atendem a sistemas isolados, que poderia acarretar em prejuízos não só aos concorrentes da Oliveira Energia no mercado de locação de geradores… mas também aos consumidores de energia elétrica da Amazonas, que poderiam sofrer um aumento em suas tarifas”, aponta o Cade, em parecer sobre a transação.

Após análise, no entanto, o órgão de defesa da concorrência defendeu que “eventual tentativa de abuso da posição dominante… seria prontamente barrada pela regulamentação do setor em vigor” e decidiu aprovar a aquisição.

Antes, a compra da Boa Vista Energia pelo consórcio entre Oliveira Energia e Atem’s também havia levantado preocupações quanto à concorrência por parte da Petróleo Sabbá, empresa do Grupo Raízen que fornece combustíveis na região Norte e temia que o negócio pudesse favorecer a Atem’s no mercado local.

A operação de compra da Boa Vista Energia foi aprovada sem restrições pelo Cade em meados de outubro passado.

Starbucks após acordo de US$7,15 bi


Grãos e cápsulas serão vendidos pela Nestlé em nove países da Europa, Ásia e América Latina 

 




Vevey, Suíça – A Nestlé venderá café da marca Starbucks em lojas e pela Internet na Europa, Ásia e América Latina a partir deste mês, à medida que busca aumentar sua liderança sobre rivais como a JAB.

Após um acordo de 7,15 bilhões de dólares em dinheiro no ano passado pela exclusividade na venda de cafés e chás da companhia dos EUA, a Nestlé começará a vender grãos de café rotulados pela Starbucks, torrados e moídos e cápsulas de dose única para suas cafeteiras Nespresso e Nescafé Dolce Gusto.

Estes estarão disponíveis na Bélgica, Brasil, Chile, China, México, Holanda, Coreia do Sul, Espanha e Grã-Bretanha, com mais mercados sendo atingidos posteriormente, afirmou o maior grupo de alimentos do mundo nesta quarta-feira.

Perguntado se o lançamento de cápsulas Starbucks Nespresso ajudaria a Nespresso a voltar ao crescimento de dois dígitos, Patrice Bula, vice-presidente executiva e chefe de negócios estratégicos, marketing, vendas e Nespresso, disse: “Sim, espero que sim. Temos grandes ambições”. Starbucks, a maior rede de café do mundo, tem impulsionado vendas de seu café para uso domestico — incluindo uma variedade de grãos torrados inteiros, versões instantâneas ou moídos, bem como cápsulas de café — em toda a América do Norte durante anos.

Pelo acordo do ano passado, a Starbucks, que está se expandindo na China e finalmente se aventurou em setembro na Itália, país obcecado por café, terá seu negócio fora de casa gerenciado pela Nestlé, enquanto continua vendendo diretamente seus produtos prontos para beber.

A Nestlé deve publicar os resultados financeiros na quinta-feira.


Grupo paranaense prevê receita de R$ 850 milhões

 

Romagnole planeja crescer 24% neste ano


Por Marcos Graciani

 

graciani@amanha.com.br
Alexandre Romagnole, CEO do Grupo Romagnole

O Grupo Romagnole, sediado em Mandaguari (PR), tem uma meta arrojada de crescimento para este ano. De acordo com o presidente do fabricante de produtos para o setor elétrico, Alexandre Romagnole (foto), a previsão é de que a companhia cresça 24% e alcance um faturamento próximo dos R$ 850 milhões. Segundo o executivo, o otimismo do mercado em relação à recuperação econômica do país e a retomada dos investimentos feitos pelas concessionárias de energia visando a manutenção e a modernização de suas redes elétricas estão gerando uma demanda crescente pelos produtos que são fabricados e comercializados pelas empresas do grupo. Além do setor elétrico, para o qual a companhia oferece transformadores, postes de concreto, cabos e acessórios para redes de distribuição de energia, o conglomerado possui ainda uma empresa que atua no fornecimento de concreto usinado para o mercado regional da construção civil.

O presidente destaca que há tempos a Romagnole vinha se preparando para este momento no qual a crise que afetou o país começa se dissipar e por isso a organização está pronta para aproveitar as oportunidades que começam a surgir. Ele lembra que nos últimos anos a empresa realizou diversas melhorias em suas fábricas, investiu na qualificação da mão de obra, aperfeiçoou diversos itens do seu portfólio e lançou novas linhas de produtos para atuar em segmentos do setor elétrico que ainda não eram explorados. 

Romagnole também anunciou que no decorrer de 2019 devem ser investidos cerca de R$ 25 milhões na ampliação, automação e robotização do parque fabril. Com esses investimentos a companhia busca ampliar o volume de produção e ganhar mais competitividade, tanto no mercado interno quando no exterior. Atualmente cerca de 10% da produção é destinada à exportação, percentual que deve subir após a implantação dessas melhorias.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/7084

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Seamless retail: o varejo perfeitamente (e radicalmente) integrado



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Por Cecília Andreucci



A era do seamless retail (numa tradução livre, varejo perfeitamente integrado) definitivamente está no meio de nós. Implica em oferecer uma experiência que, não importa a porta de entrada do cliente – loja física ou online –, ele terá sua necessidade resolvida de forma simples e rápida. Comprar online e retirar na loja, comprar na loja e receber em casa, cadastro de cliente único, com seu histórico de compras online e em qualquer endereço do planeta, o smartphone integrado ao processo de venda e pagamento. Não se trata mais da integração online e offline. Isso é passado. O varejo pede agora a integração radical entre online e offline. O mantra “consumo inteligente + cadeia de suprimentos inteligente + logística inteligente” foi repetido por diferentes varejistas e palestrantes durante a NRF 2019, o maior evento do varejo global, em Nova York.

E aqui vem a primeira regra. As operações das lojas físicas e eletrônicas devem ser consistentes entre si e interligadas. O que há de novo é a integração e a digitalização de toda a cadeia de valor. Desde o desenvolvimento do produto até o last mile (entrega final nas mãos dos clientes). Muito se fala do varejo omnichannel, mas a verdade é que a maioria dos varejistas ainda é, no máximo, multicanal. Ou, melhor, tem vários canais de vendas, mas sem integração plena. Todos os processos da organização devem ser repensados, sistematizados e integrados.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL


Esse ponto foi reforçado por Rodney McMullen, CEO da Kroger, varejista com faturamento superior a US$ 122 bilhões e cerca de 450 mil funcionários. Tudo acelerado pela evolução tecnológica.

Inteligência artificial (que 85% dos varejistas implantaram ou pretendem implantar), auxiliando na predição de tendências de vendas e comportamento de compra, busca de produtos por clientes na loja eletrônica; na gestão de estoque, na assistência de vendas ao consumidor e ao vendedor, nos diálogos de redes sociais e aplicativos de mensagens.

O foco é acabar, ou reduzir ao máximo, as barreiras e os pontos de atrito na experiencia do cliente. Assistência em tempo real de um vendedor da loja física, na sua compra online; entrar na loja e ser reconhecido como um cliente único, com suas preferências e hábitos de compra, sem apresentar nenhum documento, apenas pela leitura facial; monitores eletrônicos para ajudar na escolha dos looks, que serão entregues por um vendedor na cabine de prova; programas gestores de preço que atualizam automaticamente a etiqueta, agora eletrônica, de toda a rede em minutos, em função da demanda ou da estratégia. É a tecnologia a serviço da personalização do atendimento, da gestão de toda cadeia e da simplificação do serviço.

O executivo Harlan Bratcher, da JD.Com, maior varejista da China, outra marca pouco conhecida por aqui, que entrega mais de 90% de seus pedidos em menos de 24 horas, ainda mostrou seus carros autônomos e drones entregando compras em casa.


Cecília Andreucci é mercadologista, mestre em consumo e doutora em comunicação.  Consultora, conselheira de administração e docente de pós-graduação, tendo atuado como executiva de marketing e vendas em empresas de consumo e varejo.

Supermercados Dia investiga suposta fraude em operações no Brasil e Espanha


Segundo reportagem de site espanhol, auditoria apontou prática de manobras contábeis irregulares por funcionários e gerentes da rede nos dois países 

 

Supermercados Dia investiga suposta fraude em operações no Brasil e Espanha
 
 
Espanha em irregularidades contábeis. Segundo reportagem publica no site Las Provincias, o levantamento de dados teve início no ano passado para determinar a origem de ajustes contábeis de 2017 envolvendo as ações da companhia nos dois países. Não foram divulgados o valor do suposto esquema ou quantos funcionários estariam envolvidos.
 
A auditoria feita pela KPMG, de acordo com a reportagem, revelou a prática de manobras contábeis irregulares por funcionários e gerentes da rede na Espanha e no Brasil. Segundo matéria do jornal Valor Econômico desta terça-feira (12), foram examinados os balanços de 2016 e 2017, com expectativa de finalizar todas as análises até o fim de março. A rede Dia mantém 1.172 lojas no Brasil e registrou vendas brutas de 1,6 bilhão de euros no ano passado. Entre 2014 e 2016, os relatórios anuais apontavam crescimento de 11% a 18% no faturamento em reais – muito acima do desempenho do mercado.

Segundo o jornal, desde o início das investigações, executivos deixaram seus cargos na subsidiária brasileira. No fim do ano passado, o presidente do Dia no Brasil, Freddy Wu, há cerca de sete anos na função, foi transferido para a filial na Argentina. O novo CEO é Marin Dokozic, ex-presidente da rede alemã Lidl. Houve ainda duas alterações nas diretorias comercial e financeira.
A rede de supermercados também anunciou a demissão de 2,1 mil trabalhadores na Espanha e na subsidiária Twins Alimentación, após registrar perdas de 352 milhões de euros no ano passado e entrar em falência técnica. O CEO, Borja de la Cierva, reconheceu que 2018 foi “um ano turbulento para o Dia , provavelmente o mais difícil desde que a empresa foi fundada, há mais de 40 anos.”

Na última semana, o fundo de investimentos LetterOne, controlado pelo bilionário russo Mikhail Fridman, ofereceu € 417 milhões (aproximadamente R$ 1,74 bilhão) para assumir a rede espanhola de supermercados Dia. A companhia já é dona de 29% da rede, sendo que a maior parte das ações foi adquirida no ano passado, a € 4 por ação. Agora, a LetterOne quer adquirir o resto por € 0,67 por papel.



 https://www.istoedinheiro.com.br/supermercados-dia-investiga-fraude-financeira-em-operacoes-no-brasil-e-espanha/

Doctor Feet expande atividades no Sul


Investimento será de aproximadamente R$ 4 milhões

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Doctor Feet expande atividades no Sul


Com forte presença na região Sudeste, a rede de podologia Doctor Feet (foto), sediada em São Paulo, pretende expandir suas atividades no Sul em 2019. Após faturar R$ 55 milhões no ano passado, a empresa pretende inaugurar 15 novas unidades nos três estados da região. Com isso, a expectativa é de que o faturamento aumente para R$ 70 milhões este ano.

Na expansão pelo Sul, a empresa pretende chegar primeiramente às capitais. A expectativa é lançar quatro lojas em Curitiba e três em Florianópolis e Porto Alegre, no modelo de franquias. O investimento de cada unidade gira entre R$ 232 mil e R$ 355 mil, com previsão de retorno entre 24 e 36 meses. Fundada há 20 anos em São Paulo, a Doctor Feet possui mais de 80 unidades em 14 estados brasileiros.



http://www.amanha.com.br/posts/view/7050

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

XP compra parte de startup de inteligência artificial do Vale do Silício


A plataforma Olivia existe há três anos nos EUA e agora chega ao Brasil para ajudar os brasileiros a poupar dinheiro e investir

 




São Paulo — Perto de estrear no Brasil, a fintech de inteligência artificial Olivia recebeu um aporte da XP Investimentos. A parceria estratégica entre as companhias, que inclui a aquisição de uma participação minoritária da Olivia pela XP, vai dar base para a startup começar a operar no país.

Pelo acordo, a XP será a parceira oficial de investimentos dentro da Olivia. Criada há três anos no Vale do Silício pelos brasileiros Lucas Moraes e Cristiano Oliveira, o objetivo da startup é ajudar os usuários da plataforma a fazer mais com o seu dinheiro.

“Nos Estados Unidos, nosso usuário médio poupa apenas 0,8% da renda familiar por mês quando começa a usar a Olivia. Em apenas 60 dias, esse percentual salta para 5,7%”, disse Moraes.
Com mais dinheiro no fim do mês, os clientes aumentam sua capacidade de investir. E aí que a integração com a XP vai funcionar: ela permitirá a recomendação personalizada de produtos financeiros da XP de acordo com o perfil e a capacidade de investimento de cada pessoa.

No ano passado, a Olivia e XP criaram juntas o assistente Max, lançado pela corretora em setembro. A parceria evoluiu agora para uma sociedade.

 https://exame.abril.com.br/blog/primeiro-lugar/xp-compra-parte-de-startup-de-inteligencia-artificial-do-vale-do-silicio/