Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Compra será
feita por um consórcio entre as empresas Oliveira Energia e Atem's
Distribuidora de Petróleo, o qual obteve aval sem restrições do Cade
Por
Luciano Costa, da Reuters
Torres de energia: Cade aprova compra de empresa da Amazonas Energia (Ueslei Marcelino/Reuters)
São Paulo – Um consórcio entre as empresas
Oliveira Energia e Atem’s Distribuidora de Petróleo recebeu autorização
do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aquisição da
distribuidora de energia da estatal Eletrobras no Amazonas, privatizada em dezembro.
Segundo despacho do órgão antitruste no Diário Oficial da União desta segunda-feira, a operação foi aprovada sem restrições.
O consórcio entre as empresas também já teve aprovada anteriormente a
compra da distribuidora da Eletrobras em Roraima, a Boa Vista Energia,
privatizada em leilão no final de agosto.
O negócio pela Amazonas Energia chegou a ser alvo de questionamento
no Cade pela empresa de locação de geradores de energia Gopower, que
apontou preocupação com a concorrência em seu mercado, uma vez que a
Oliveira Energia atua com a geração termelétrica no Norte do país.
“A manifestação da Gopower expressou a preocupação da empresa com o
potencial fechamento do mercado de locação de geradores que atendem a
sistemas isolados, que poderia acarretar em prejuízos não só aos
concorrentes da Oliveira Energia no mercado de locação de geradores… mas
também aos consumidores de energia elétrica da Amazonas, que poderiam
sofrer um aumento em suas tarifas”, aponta o Cade, em parecer sobre a
transação.
Após análise, no entanto, o órgão de defesa da concorrência defendeu
que “eventual tentativa de abuso da posição dominante… seria prontamente
barrada pela regulamentação do setor em vigor” e decidiu aprovar a
aquisição.
Antes, a compra da Boa Vista Energia pelo consórcio entre Oliveira
Energia e Atem’s também havia levantado preocupações quanto à
concorrência por parte da Petróleo Sabbá, empresa do Grupo Raízen que
fornece combustíveis na região Norte e temia que o negócio pudesse
favorecer a Atem’s no mercado local.
A operação de compra da Boa Vista Energia foi aprovada sem restrições pelo Cade em meados de outubro passado.
Grãos e cápsulas serão vendidos pela Nestlé em nove países da Europa, Ásia e América Latina
Por
Reuters
Starbucks: Cafés da companhia serão comercializados em cápsulas para máquinas da Nestlé (Starbucks/Divulgação)
Vevey, Suíça – A Nestlé venderá café da marca Starbucks
em lojas e pela Internet na Europa, Ásia e América Latina a partir
deste mês, à medida que busca aumentar sua liderança sobre rivais como a
JAB.
Após um acordo de 7,15 bilhões de dólares em dinheiro no ano
passado pela exclusividade na venda de cafés e chás da companhia dos
EUA, a Nestlé começará a vender grãos de café rotulados pela Starbucks,
torrados e moídos e cápsulas de dose única para suas cafeteiras
Nespresso e Nescafé Dolce Gusto.
Estes estarão disponíveis na Bélgica, Brasil, Chile, China, México,
Holanda, Coreia do Sul, Espanha e Grã-Bretanha, com mais mercados sendo
atingidos posteriormente, afirmou o maior grupo de alimentos do mundo
nesta quarta-feira.
Perguntado se o lançamento de cápsulas Starbucks Nespresso ajudaria a
Nespresso a voltar ao crescimento de dois dígitos, Patrice Bula,
vice-presidente executiva e chefe de negócios estratégicos, marketing,
vendas e Nespresso, disse: “Sim, espero que sim. Temos grandes
ambições”. Starbucks, a maior rede de café do mundo, tem impulsionado
vendas de seu café para uso domestico — incluindo uma variedade de grãos
torrados inteiros, versões instantâneas ou moídos, bem como cápsulas de
café — em toda a América do Norte durante anos.
Pelo acordo do ano passado, a Starbucks, que está se expandindo na
China e finalmente se aventurou em setembro na Itália, país obcecado por
café, terá seu negócio fora de casa gerenciado pela Nestlé, enquanto
continua vendendo diretamente seus produtos prontos para beber.
A Nestlé deve publicar os resultados financeiros na quinta-feira.
O Grupo Romagnole, sediado em
Mandaguari (PR), tem uma meta arrojada de crescimento para este ano. De
acordo com o presidente do fabricante de produtos para o setor elétrico,
Alexandre Romagnole (foto), a previsão é de que a companhia cresça 24% e
alcance um faturamento próximo dos R$ 850 milhões. Segundo o executivo,
o otimismo do mercado em relação à recuperação econômica do país e a
retomada dos investimentos feitos pelas concessionárias de energia
visando a manutenção e a modernização de suas redes elétricas estão
gerando uma demanda crescente pelos produtos que são fabricados e
comercializados pelas empresas do grupo. Além do setor elétrico, para o
qual a companhia oferece transformadores, postes de concreto, cabos e
acessórios para redes de distribuição de energia, o conglomerado possui
ainda uma empresa que atua no fornecimento de concreto usinado para o
mercado regional da construção civil.
O
presidente destaca que há tempos a Romagnole vinha se preparando para
este momento no qual a crise que afetou o país começa se dissipar e por
isso a organização está pronta para aproveitar as oportunidades que
começam a surgir. Ele lembra que nos últimos anos a empresa realizou
diversas melhorias em suas fábricas, investiu na qualificação da mão de
obra, aperfeiçoou diversos itens do seu portfólio e lançou novas linhas
de produtos para atuar em segmentos do setor elétrico que ainda não eram
explorados.
Romagnole
também anunciou que no decorrer de 2019 devem ser investidos cerca de
R$ 25 milhões na ampliação, automação e robotização do parque fabril.
Com esses investimentos a companhia busca ampliar o volume de produção e
ganhar mais competitividade, tanto no mercado interno quando no
exterior. Atualmente cerca de 10% da produção é destinada à exportação,
percentual que deve subir após a implantação dessas melhorias.
A era do seamless retail (numa tradução livre, varejo
perfeitamente integrado) definitivamente está no meio de nós. Implica em
oferecer uma experiência que, não importa a porta de entrada do cliente
– loja física ou online –, ele terá sua necessidade resolvida de forma
simples e rápida. Comprar online e retirar na loja, comprar na loja e
receber em casa, cadastro de cliente único, com seu histórico de compras
online e em qualquer endereço do planeta, o smartphone integrado ao
processo de venda e pagamento. Não se trata mais da integração online e
offline. Isso é passado. O varejo pede agora a integração radical
entre online e offline. O mantra “consumo inteligente + cadeia de
suprimentos inteligente + logística inteligente” foi repetido por
diferentes varejistas e palestrantes durante a NRF 2019, o maior evento do varejo global, em Nova York.
E aqui vem a primeira regra. As operações das lojas físicas e
eletrônicas devem ser consistentes entre si e interligadas. O que há de
novo é a integração e a digitalização de toda a cadeia de valor. Desde o
desenvolvimento do produto até o last mile (entrega final nas
mãos dos clientes). Muito se fala do varejo omnichannel, mas a verdade é
que a maioria dos varejistas ainda é, no máximo, multicanal. Ou,
melhor, tem vários canais de vendas, mas sem integração plena. Todos os
processos da organização devem ser repensados, sistematizados e
integrados.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Esse ponto foi reforçado por Rodney McMullen, CEO da Kroger,
varejista com faturamento superior a US$ 122 bilhões e cerca de 450 mil
funcionários. Tudo acelerado pela evolução tecnológica.
Inteligência
artificial (que 85% dos varejistas implantaram ou pretendem implantar),
auxiliando na predição de tendências de vendas e comportamento de
compra, busca de produtos por clientes na loja eletrônica; na gestão de
estoque, na assistência de vendas ao consumidor e ao vendedor, nos
diálogos de redes sociais e aplicativos de mensagens.
O foco é acabar, ou reduzir ao máximo, as barreiras e os pontos de
atrito na experiencia do cliente. Assistência em tempo real de um
vendedor da loja física, na sua compra online; entrar na loja e ser
reconhecido como um cliente único, com suas preferências e hábitos de
compra, sem apresentar nenhum documento, apenas pela leitura facial;
monitores eletrônicos para ajudar na escolha dos looks, que serão
entregues por um vendedor na cabine de prova; programas gestores de
preço que atualizam automaticamente a etiqueta, agora eletrônica, de
toda a rede em minutos, em função da demanda ou da estratégia. É a
tecnologia a serviço da personalização do atendimento, da gestão de toda
cadeia e da simplificação do serviço.
O executivo Harlan Bratcher, da JD.Com,
maior varejista da China, outra marca pouco conhecida por aqui, que
entrega mais de 90% de seus pedidos em menos de 24 horas, ainda mostrou
seus carros autônomos e drones entregando compras em casa.
Cecília Andreucci é mercadologista, mestre em
consumo e doutora em comunicação. Consultora, conselheira de
administração e docente de pós-graduação, tendo atuado como executiva de
marketing e vendas em empresas de consumo e varejo.
Espanha em
irregularidades contábeis. Segundo reportagem publica no site Las Provincias,
o levantamento de dados teve início no ano passado para determinar a
origem de ajustes contábeis de 2017 envolvendo as ações da companhia nos
dois países. Não foram divulgados o valor do suposto esquema ou quantos
funcionários estariam envolvidos.
A auditoria feita pela KPMG, de acordo com a reportagem, revelou a
prática de manobras contábeis irregulares por funcionários e gerentes da
rede na Espanha e no Brasil. Segundo matéria do jornal Valor Econômico
desta terça-feira (12), foram examinados os balanços de 2016 e 2017, com
expectativa de finalizar todas as análises até o fim de março. A rede
Dia mantém 1.172 lojas no Brasil e registrou vendas brutas de 1,6 bilhão
de euros no ano passado. Entre 2014 e 2016, os relatórios anuais
apontavam crescimento de 11% a 18% no faturamento em reais – muito acima
do desempenho do mercado.
Segundo o jornal, desde o início das investigações, executivos
deixaram seus cargos na subsidiária brasileira. No fim do ano passado, o
presidente do Dia no Brasil, Freddy Wu, há cerca de sete anos na
função, foi transferido para a filial na Argentina. O novo CEO é Marin
Dokozic, ex-presidente da rede alemã Lidl. Houve ainda duas alterações
nas diretorias comercial e financeira.
A rede de supermercados também anunciou a demissão de 2,1 mil
trabalhadores na Espanha e na subsidiária Twins Alimentación, após
registrar perdas de 352 milhões de euros no ano passado e entrar em
falência técnica. O CEO, Borja de la Cierva, reconheceu que 2018 foi “um
ano turbulento para o Dia , provavelmente o mais difícil desde que a
empresa foi fundada, há mais de 40 anos.”
Na última semana, o fundo de investimentos LetterOne, controlado pelo
bilionário russo Mikhail Fridman, ofereceu € 417 milhões
(aproximadamente R$ 1,74 bilhão) para assumir a rede espanhola de
supermercados Dia. A companhia já é dona de 29% da rede, sendo que a
maior parte das ações foi adquirida no ano passado, a € 4 por ação.
Agora, a LetterOne quer adquirir o resto por € 0,67 por papel.
Com forte presença na região
Sudeste, a rede de podologia Doctor Feet (foto), sediada em São Paulo,
pretende expandir suas atividades no Sul em 2019. Após faturar R$ 55
milhões no ano passado, a empresa pretende inaugurar 15 novas unidades
nos três estados da região. Com isso, a expectativa é de que o
faturamento aumente para R$ 70 milhões este ano.
Na
expansão pelo Sul, a empresa pretende chegar primeiramente às capitais. A
expectativa é lançar quatro lojas em Curitiba e três em Florianópolis e
Porto Alegre, no modelo de franquias. O investimento de cada unidade
gira entre R$ 232 mil e R$ 355 mil, com previsão de retorno entre 24 e
36 meses. Fundada há 20 anos em São Paulo, a Doctor Feet possui mais de
80 unidades em 14 estados brasileiros.
São Paulo — Perto de estrear no Brasil, a
fintech de inteligência artificial Olivia recebeu um aporte da XP
Investimentos. A parceria estratégica entre as companhias, que inclui a
aquisição de uma participação minoritária da Olivia pela XP, vai dar
base para a startup começar a operar no país.
Pelo acordo, a XP será a parceira oficial de investimentos
dentro da Olivia. Criada há três anos no Vale do Silício pelos
brasileiros Lucas Moraes e Cristiano Oliveira, o objetivo da startup é
ajudar os usuários da plataforma a fazer mais com o seu dinheiro.
“Nos Estados Unidos, nosso usuário médio poupa apenas 0,8% da renda
familiar por mês quando começa a usar a Olivia. Em apenas 60 dias, esse
percentual salta para 5,7%”, disse Moraes.
Com mais dinheiro no fim do mês, os clientes aumentam sua capacidade
de investir. E aí que a integração com a XP vai funcionar: ela permitirá
a recomendação personalizada de produtos financeiros da XP de acordo
com o perfil e a capacidade de investimento de cada pessoa.
No ano passado, a Olivia e XP criaram juntas o assistente Max,
lançado pela corretora em setembro. A parceria evoluiu agora para uma
sociedade.