terça-feira, 13 de abril de 2021

Grab é avaliada em US$40 bi após maior fusão do tipo no mundo


Crédito: Reprodução/Site Grab

A fusão significa o maior acordo com uma empresa de aquisição de propósito específico (Crédito: Reprodução/Site Grab)

Por Anshuman Daga e Aradhana Aravindan

 

CINGAPURA (Reuters) – A Grab Holdings, maior empresa de transporte urbano e de entregas por aplicativo do sudeste da Ásia, anunciou nesta terça-feira acordo para uma fusão com a empresa de propósito específico Altimeter Growth Corp, assegurando uma avaliação de quase 40 bilhões de dólares que abre caminho para uma listagem nos Estados Unidos.

A fusão, o maior acordo com uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC, na sigla em inglês) da história, ressalta o frenesi em Wall Street em torno da sigla, já que as “spacs” levantaram 99 bilhões de dólares nos EUA até agora este ano, após um recorde de 83 bilhões em 2020.

O acordo da Grab com a spac da Altimeter Capital inclui investimento privado de mais de 4 bilhões de dólares por investidores que incluem BlackRock, Fidelity International, Janus Henderson Investors e Temasek Holdings.

O investimento será liderado por fundos administrados pela Altimeter Capital, que vão aportar 750 milhões de dólares. As transações proporcionarão à Grab cerca de 4,5 bilhões de dólares em dinheiro. A Grab disse que sua decisão de se tornar uma empresa pública foi impulsionada por um forte desempenho financeiro em 2020, apesar da pandemia.

O anúncio marca uma grande vitória para os primeiros investidores da Grab, que incluem o SoftBank Group e a rival chinesa Didi Chuxing. A Grab foi avaliada em pouco mais de 16 bilhões de dólares no ano passado.

O aumento no valor da empresa valida a estratégia do cofundador da Grab, Anthony Tan, de explorar agressivamente o crescimento em novos setores e aumentar a participação de mercado ao injetar bilhões de dólares para localizar seus serviços e investir em economias de alto crescimento.

Com operações em oito países e 398 cidades, Grab é a startup mais valiosa do Sudeste Asiático.

A Grab, cuja receita líquida cresceu 70% no ano passado, ainda não se tornou lucrativa. Mas a companhia espera que seu maior segmento – entregas de comida – se equilibre até o final de 2021, à medida que mais consumidores adotem o delivery de refeições após a pandemia.

A empresa teve receita líquida ajustada de 1,6 bilhão dólares em 2020 e prevê alta para 4,5 bilhões em 2023. A companhia espera ter lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2023.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/grab-e-avaliada-em-2/

 

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Conceito de “avião modular” com colaboração da Embraer recebe prêmio internacional de design

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Évora, Portugal - 6 de abril de 2021 - O FLEXCRAFT, um conceito de aeronave modular e pilotada remotamente, que permite reconfiguração rápida de cabine para múltiplas missões, venceu o International Design Awards (IDA), na categoria de Design de Transportes. Com capacidade de pouso e decolagem em pistas curtas e uso de fontes alternativas de energia, o conceito busca fomentar ideias de transformação do futuro da mobilidade aérea, combinando as perspectivas humana, tecnológica, social e econômica de forma sustentável. O IDA destacou a experiência dos passageiros por meio da flexibilidade de design das fuselagens e novas tecnologias. Entre as possibilidades estudadas para utilização estão o transporte de passageiros e carga, apoio a atividades de proteção civil, vigilância, evacuação aeromédica, agricultura, entre outros. O projeto futurista foi resultado do trabalho de um consórcio português liderado pela Sociedade de Engenharia e Transformação, S.A.(SET.SA) que reuniu a Embraer Portugal, Instituto Superior Técnico (IST), Almadesign, Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e apoio da Embraer SA (Brasil).

 A iniciativa contou com financiamento do programa Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. “Essa premiação é um reconhecimento aos esforços, inovação e pesquisa científica da Embraer e de todos os parceiros desse projeto conceitual, que aponta oportunidades e caminhos para a transformação da mobilidade aérea futura”, disse Maurílio Albanese Novaes Júnior, Head de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer. “Agradecemos também a iniciativa do Governo de Portugal que, no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT) do Programa Portugal 2020, fomenta a pesquisa científica e confia na Embraer como um catalisador da cadeia local e do desenvolvimento da indústria aeronáutica portuguesa.” 

A pesquisa científica teve o objetivo de elevar de forma integrada as tecnologias críticas deste conceito, tais como configuração, soluções de flexibilidade e processos de produção e materiais. Por meio do projeto FLEXCRAFT foi possível avaliar, entre outros, o desenvolvimento de novos processos de produção, tecnologias ecoeficientes e integração de novos materiais, entre outras frentes de pesquisas. Siga-nos no Twitter: @Embraer Sobre a Embraer Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. 

A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda. Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros. A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa. 

 

https://embraer.com/br/pt/noticias?slug=1206841-conceito-de-aviao-modular-com-colaboracao-da-embraer-recebe-premio-internacional-de-design

 

Vacina contra todos os coronavírus deve começar a ser testada em humanos


Crédito: Pixabay

A projeção é desenvolver um reforço para prevenir futuras pandemias (Crédito: Pixabay)

Conserv Bioscience, empresa de biotecnologia com sede no Reino Unido, desenvolveu uma vacina de mRNA que pode proteger contra todo o espectro de coronavírus e está pronta para iniciar os testes em humanos, segundo divulgado pelo site Futurism.

A projeção é desenvolver um reforço para prevenir futuras pandemias provocadas pelos coronavírus. 

 A reportagem diz que os coronavírus compartilham de algumas semelhanças, como as proteínas “spike”. Uma vacina universal precisaria encontrar algum aspecto dos coronavírus que não seja apenas idêntico ou pelo menos muito semelhante em toda a linha, mas crucial para a sua sobrevivência.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/vacina-contra-todos-os-coronavirus-deve-comecar-a-ser-testada-em-humanos/


 

Transplante inédito de traqueia pode ajudar intubados por covid-19


  • Alessandra Corrêa
  • De Washington (EUA) para a BBC News Brasil
Médico sentado ao lado de paciente em maca, ambos sorrindo e conversando

Crédito, Mount Sinai Health System

Legenda da foto,

O médico Eric Genden e a paciente Sonia Sein, que recebeu transplante inédito de traqueia de um doador. Ela havia sofrido danos graves ao ser submetida a intubação após um ataque de asma

Médicos do hospital Mount Sinai, em Nova York, anunciaram nesta terça-feira (06/04) a realização de um transplante inovador que poderá ajudar pacientes com covid-19 que sofreram danos na traqueia como resultado de intubação.

Segundo o hospital, cirurgiões realizaram o que acreditam ser o primeiro transplante humano completo de traqueia bem-sucedido do mundo.

De acordo com o hospital, é a primeira vez que a traqueia de um doador é transplantada diretamente ao receptor.

A paciente, Sonia Sein, uma assistente social de 56 anos, sofreu danos graves na traqueia depois de ficar intubada por várias semanas por um ataque de asma há seis anos.

Ela recebeu a traqueia do doador, não identificado pelo hospital, no dia 13 de janeiro, em uma operação complexa que durou 18 horas e envolveu mais de 50 especialistas, incluindo cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e médicos residentes.

 

De acordo com o cirurgião e pesquisador Eric Genden, que liderou a equipe, o procedimento pode salvar a vida de pacientes com defeitos congênitos, doenças intratáveis, queimaduras, tumores e danos severos por intubação, incluindo aqueles hospitalizados por covid-19.

Milhares de pessoas morrem todos os anos por falta de soluções de longo prazo para quadros clínicos como estes.

"Pela primeira vez, podemos oferecer uma opção de tratamento viável a pacientes com defeitos traqueais de segmento longo que correm risco de vida", afirma Genden, que é diretor de otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço do Mount Sinai e professor da Escola de Medicina Icahn, o braço acadêmico do sistema hospitalar.

"É particularmente oportuno diante do crescente número de pacientes com problemas extensivos na traqueia devido à intubação por covid-19. Tanto por causa da ventilação mecânica quanto pela natureza da doença nas vias aéreas provocada pela covid-19, o número de casos de danos na traqueia vem aumentando", observa.

A história da paciente

Paciente sentada e rodeada da equipe médica em ambiente hospitalar

Crédito, Mount Sinai Health System

Legenda da foto,

A cirurgia, realizada em janeiro deste ano, durou 18 horas e envolveu mais de 50 especialistas, incluindo cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e médicos residentes

Depois que a intubação danificou sua traqueia, Sein passou por uma série de cirurgias para tentar reparar os danos. Mas essas intervenções agravaram ainda mais o problema.

Segundo os médicos, Sein respirava por traqueostomia e corria alto risco de sufocamento e morte por causa da progressão da doença em suas vias aéreas e do risco de colapso da traqueia.

Traqueostomia é como se chama a abertura da traqueia por um orifício para permitir a respiração de pacientes com dificuldades.

"Eu estava nervosa, estava com medo, mas tentei pensar que poderia finalmente ver minha neta e conseguir respirar", diz Sein sobre a cirurgia, em depoimento divulgado pelo hospital.

Para fazer o transplante, os cirurgiões removeram a traqueia e vasos sanguíneos associados ao órgão do doador e reconstruíram a traqueia na paciente, dos pulmões até a laringe.

Os médicos então conectaram os pequenos vasos sanguíneos que alimentam a traqueia do doador aos vasos sanguíneos da receptora.

Segundo o hospital, os médicos usaram parte do esôfago e da tireóide para ajudar a fornecer sangue à traqueia, o que levou a uma revascularização bem-sucedida.

Com o sucesso da cirurgia, foi possível retirar a traqueostomia, e Sein conseguiu respirar pela boca pela primeira vez em seis anos.

Ela não sofreu complicações e continuará sendo monitorada pelos médicos, que avaliam como está respondendo aos medicamentos para evitar a rejeição.

Desafio

A traqueia é um órgão cilíndrico e em formato de tubo que conecta a laringe aos pulmões e é essencial para a respiração e as funções pulmonares.

Sua parte interna é revestida por cílios e muco, que ajudam a remover partículas poluentes ao transportar o ar para os pulmões.

paciente intubado no Brasil

Crédito, REUTERS/Amanda Perobelli

Legenda da foto,

'Tanto por causa da ventilação mecânica quanto pela natureza da doença nas vias aéreas provocada pela covid-19, vem aumentando o número de casos de danos na traqueia', explica Eric Genden

O transplante de traqueia é considerado um dos mais desafiadores, pela extrema dificuldade técnica de garantir o fluxo sanguíneo ao órgão.

"Durante anos, o consenso médico e científico era de que o transplante de traqueia não podia ser feito, porque a complexidade do órgão tornava a revascularização impossível. Todas as tentativas anteriores de realizar transplante em humanos falharam", afirma o médico.

Esse tipo de transplante também tem uma história marcada por escândalos.

Uma década atrás, um cirurgião italiano ganhou fama ao implantar traqueias artificiais revestidas de células-tronco dos próprios pacientes.

Mas, posteriormente, foi revelado que muitos de seus pacientes haviam morrido, e ele foi acusado de má conduta médica.

Genden se dedica a pesquisas sobre transplante de traqueia há 30 anos, grande parte deles estudando como revascularizar, ou garantir fluxo de sangue para a traqueia.

"Apesar de extensa pesquisa sobre o suprimento vascular do órgão usando modelos humanos e animais, não há maneira real de se preparar completamente para conduzir o primeiro transplante em humanos desse tipo", afirma o médico.

Ele diz que a sensação ao ver o resultado positivo após 18 horas de operação foi "uma experiência maravilhosa".

O cirurgião acredita que o protocolo de transplante e revascularização usado por sua equipe pode ser reproduzido por outros médicos e representar uma opção para pacientes que tiveram a traqueia inteira danificada e até então não tinham tratamento de longo prazo.

 

 https://www.bbc.com/portuguese/geral-56657861

 

Copagaz fecha acordo inédito para importar gás de cozinha da Argentina


Copagaz fecha acordo inédito para importar gás de cozinha da Argentina

Refinaria da Petrobras em Paulínia (SP)


Por Marta Nogueira

 

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Copagaz, maior comercializadora de gás de cozinha no Brasil, fechou um acordo histórico para a importação de 7,6 mil toneladas do insumo da Argentina, tornando-se a primeira empresa privada a trazer um navio de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ao país, disse à Reuters o vice-presidente de operações.

O movimento marca um importante passo na estratégia da empresa que busca diversificar seus supridores além da Petrobras, ao mesmo tempo em que deseja reduzir sua dependência do produto doméstico, diante de preocupações de que os futuros novos donos de unidades de refino não priorizem o GLP –a petroleira estatatal planeja vender oito refinarias.

A Copagaz se tornou líder absoluta do segmento de GLP após comprar no ano passado a Liquigás, em consórcio com a Itaúsa e a Nacional Gás Butano. Com a aquisição junto à Petrobras, a empresa tem hoje operações em 24 Estados e no Distrito Federal, e cerca de 90 mil colaboradores diretos e indiretos.

Em entrevista, Agnaldo Inojosa explicou que o contrato spot, assinado com a Transportadora de Gas del Sur (TGS) em dezembro, prevê a entrega de três cargas de GLP, em 8 e 15 de abril e 1º de maio, no Terminal de Gás do Sul (Tergasul), em Canoas, no Rio Grande do Sul. O primeiro navio já saiu da Argentina.

“Será o primeiro navio privado nacionalizado de GLP no Brasil fora do Sistema Petrobras”, disse Inojosa, explicando que historicamente todos os navios que importaram o produto foram negociados pela petroleira. “A primeira empresa privada a trazer um navio de GLP é a Copagaz.”

A finalidade, destacou o executivo, será complementar o abastecimento da região Sul do Brasil, deficitária no insumo. O contrato prevê, ainda, a possibilidade de prorrogação até o fim deste ano.

A região Sul teve um consumo de GLP em 2020 de 870 mil toneladas, segundo dados da Copagaz compilados da reguladora ANP. Desse volume, 80% foi atendido por oferta regional e os 20% restantes precisaram ser trazidos de refinarias da região Sudeste.

O negócio com a TGS, segundo Inojosa, foi possível a partir da conclusão em dezembro passado da compra da Liquigás, que tem acesso ao Tergasul.

Uma vez que o produto veio de um país do Mercosul, a transação contou com isenção de tributos. Além disso, a proximidade entre as nações possibilitará que o transporte seja feito em apenas dois dias, segundo a empresa.

Inojosa pontuou que é preciso vencer gargalos logísticos para importar GLP no país, em um mercado historicamente dominado pela Petrobras. No entanto, ressaltou que as dificuldades não a impediram de já trabalhar nisso anteriormente.

Em 2019, antes de comprar a Liquigás, a Copagaz já havia sido a primeira privada a importar GLP da Bolívia, por caminhões, com um contrato de 72 mil toneladas por ano com a YPFB, a fim de abastecer a região Centro-Oeste.

Considerando volumes do gás importado por navio da Argentina e por caminhões da Bolívia, as compras externas previstas pela Copagaz representam atualmente 1% do consumo nacional e aproximadamente 5% das vendas da Copagaz e Liquigás no país, segundo o executivo.

 

Mas a empresa –que detém hoje 25% de participação de mercado no GLP– não vai parar por aí.

Inojosa ressaltou que a meta da Copagaz é contratar importações que representem 10% de suas vendas anuais até o fim de 2021, além de buscar ainda mais volumes no exterior nos anos seguintes.

 

INVESTIMENTOS E MAIS INDEPENDÊNCIA

 

Para aumentar as importações, a Copagaz planeja realizar investimentos em infraestrutura ao longo da costa brasileira, podendo adquirir terminais no Sul e no Nordeste. A estratégia para esse fim ainda está em elaboração.

“Nosso foco é como conseguir nos manter competitivos independentemente de quem vencer as refinarias à venda pela Petrobras”, disse Inojosa.

A petroleira estatal colocou à venda oito refinarias, que representam metade da capacidade de refino do Brasil, como parte de um plano no governo federal para quebrar o monopólio no setor.

“Só assistir esse ‘game’ pode ser perigoso”, ponderou Inojosa, pontuando uma preocupação relacionada com os preços que poderão ser praticados por eventuais vencedores das refinarias, que estão bem distantes umas das outras, com cada uma delas dominando as regiões onde atua. 

 O executivo também se preocupa com decisões estratégicas a serem tomadas pelos novos donos das refinarias, uma vez que o GLP é um subproduto e eventualmente pode deixar de ser produzido em alguma unidade por não trazer retorno financeiro.

“A gente quer trazer molécula de fora para ter competitividade… e precisamos ter garantia de suprimento.”

(Por Marta Nogueira)

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/copagaz-fecha-acordo-inedito/


 

terça-feira, 6 de abril de 2021

Cade aprova parceria da Telefônica e CPDQ para redes neutras de fibra ótica

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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições parceria entre a Telefônica Brasil (dono da Vivo) e o fundo de pensão canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CPDQ) para a constituição da joint venture FiBrasil, que proverá infraestrutura de conexões de banda larga através de redes neutras de fibra ótica. A decisão do Cade está publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A nova empresa será detida meio a meio pelas duas companhias: o CDPQ adquirirá ações representativas de 50% do capital social da FiBrasil e a Telefônica será proprietária dos outros 50%.

O Fundo CPDQ tem cerca de US$ 300 bilhões em recursos sob gestão ao redor do mundo. Aqui no Brasil, conforme a Coluna do Broadcast informou no mês passado, terá o compromisso de investir R$ 1,8 bilhão na construção das redes nos próximos dez anos.

Já a Telefônica vai ceder à nova empresa parte de sua rede, com cobertura de 1,6 milhão de residências. Além disso, a operadora será a primeira cliente da FiBrasil, passando a “alugar” essas redes.

Ainda de acordo com a apuração da reportagem, a meta das empresas é chegar a 5,5 milhões de casas em todas as regiões do País até o fim de 2024, com exceção de São Paulo, onde a operadora atua por meio de concessão. Com as redes instaladas, a estimativa é de adesão de 30% dos clientes ao longo de dois a três anos, o que representa um potencial de 1,65 milhão de assinantes ao final desse ciclo.

Com o aval do Cade, a FiBrasil deve iniciar os trabalhos já neste segundo trimestre. A operação, no entanto, também está sujeita à aprovação da autoridade de defesa da concorrência da União Europeia e à aprovação regulatória da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

 

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Startup brasileira Solinftec inicia operação no Canadá

 

Solinftec - Ag/Evolution | Hub Agrodigital

A Solinftec, startup brasileira de soluções digitais para o agronegócio, iniciou operação no Canadá. É o décimo primeiro país para qual a startup exporta suas soluções digitais, informa a agtech em nota. A fase de testes começará nas próximas semanas a partir da atuação nas fazendas da produtora de grãos Coutts Agro Ltd. “Será a principal operação canadense para a solução da Solinftec em 2021”, diz a companhia.

Segundo a Solinftec, os serviços prestados aos produtores canadenses serão com tecnologias desenvolvidas pela empresa no Brasil em parceria com agricultores nacionais. “Temos orgulho de ver que nossas soluções desenvolvidas com base na plataforma criada pelo nosso time de tecnologia no Brasil, e que hoje já opera em cerca de 09 milhões de hectares em diversos pontos do país, possibilita nossa expansão em novas regiões”, afirmou Henrique Nomura, diretor Técnico da Solinftec.

A operação no Canadá será liderada pelo diretor de Desenvolvimento de Negócios para as operações canadenses, Leonardo Carvalho, que ficará baseado na cidade de Saskatoon, província de Saskatchewan.

“Queremos compreender as necessidades específicas e os pontos de melhorias dos produtores canadenses, varejistas agrícolas e outros participantes importantes do setor”, observou Carvalho, destacando que a empresa vai priorizar parcerias com agricultores locais para desenvolvimento de soluções customizadas, incluindo plantio, pulverização, logística, otimização de equipamentos e monitoramento de clima.

Líder brasileira em SaaS (software como serviço) para o agronegócio, a Solinftec tem sede em Araçatuba, São Paulo, e possui outros seis escritórios no País. Também tem escritório nos Estados Unidos e na Colômbia.

A companhia gerencia 9 milhões de hectares na América Latina, especialmente de culturas como cana-de-açúcar, algodão, arroz, soja, café, trigo, milho, laranja e eucalipto, e monitora 36 mil equipamentos agrícolas.

 

https://www.istoedinheiro.com.br/startup-brasileira-solinftec-inicia-operacao-no-canada-2/