Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O crescimento do e-commerce chegou à marca de 19% em 2021 e, para este
ano, a projeção é que o setor atinja 12%. As afirmações são do balanço
das vendas online da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico
(ABComm). O cenário trouxe para o e-commerce um faturamento de R$ 150,8
bilhões no ano passado. Para 2022, espera-se que o setor totalize R$
169,5 bilhões. O número de consumidores no comércio eletrônico também
deve aumentar de 79,8 milhões (2021) para 83,7 milhões (2022). Já o
ticket médio deve crescer de R$ 450 para R$ 460.
Com investimento de R$ 50 milhões, a Carajás Home Center abriu
uma unidade em Teresina (PI) na última quarta-feira (26). Agora, além da
capital, a ideia é expandir o negócio para o interior do estado. Como
as demais operações, a filial disponibiliza mais de 55 mil itens para
construção, acabamento, casa e decoração, manutenção, eletro e
tecnologia, jardim e lazer, bem-estar e beleza. Atualmente, a
Carajás conta com oito lojas distribuídas em Alagoas, Paraíba, Rio
Grande do Norte, Ceará e Piauí .
A Zaitt,
rede de lojas autônomas, passou de 5 contratos de franquias para 43
contratos, em 2021. A startup possui 11 lojas operando nas ruas e, no
início deste ano, foram fechados outros dois contratos. Com
exclusividade ao Jornal Giro News, Rodrigo Miranda, CEO da empresa,
afirma que "2021 foi um ano de reestruturação e confirmação da
estratégia de franquia. A empresa ficou robusta para dar velocidade ao
crescimento e escalar uma solução. Além disso, quando começou a
pandemia, nós já estávamos com todas as lojas integradas com delivery".
Segundo o executivo, houve 35% de demissões e um fechamento de loja, mas
no segundo mês pandêmico, o faturamento de delivery ultrapassou o da
loja física.
Modelo de Franquias
O modelo de franquias foi adotado pela startup após a parceria com a
acionista Sapore, encontrando, nesse formato, a possibilidade de escalar
o negócio. "Nós temos a velocidade, a independência e a autonomia de
uma startup, com a credibilidade e o backup de uma empresa que fatura R$
2 bilhões por ano", afirma Miranda. De acordo com o executivo, a
primeira loja, em Vitória (ES), faturava mais de R$ 100 mil. Outra
frente de investimento tem sido o apoio aos franqueados. "Nós
desenvolvemos muitos projetos de risco e prevenção a fraudes. A gente
evoluiu muito nisso e tem meses que a gente fecha com menos de 1% de
perdas de produtos". Segundo o CEO, a expectativa é que o faturamento
tenha crescido acima da projeção inicial de 200% em 2021.
Planos e Visão de Mercado
A missão da Zaitt para este ano é triplicar o resultado de 2021, ou
seja, fechar cerca de 130 contratos. Segundo a empresa, as projeções
para 2023 são de 500 lojas e, para 2024, a operação de mil lojas. Para
esse alcance, a tecnologia está no centro da estratégia de expansão do
negócio. "A tecnologia permite que tenhamos uma estrutura de custo muito
abaixo do varejo alimentar de conveniência no Brasil. E, também, nos
possibilita um mapeamento da região, do sortimento, da estratégia de
precificação e a exposição adequada para cada loja", conta o executivo.
Miranda explica que as lojas autônomas também estão concorrendo com
qualquer varejo, mas que não identifica uma substituição dos modelos de
massa pelo tecnológico. "A loja autônoma de conveniência é um novo
formato de varejo. Já foi a época do super, do hiper. O atacarejo está
em alta e, agora, tem os supermercados boutiques, mas conveniência vai
estourar", projeta o empresário.
O Parque Tecnológico São José dos Campos
lança o Empreenda On, programa de aceleração e capacitação para negócios
de bairros afastados dos centros da cidade.
O Empreenda On vai disseminar a cultura empreendedora e inovadora do
Parque Tecnológico São José dos Campos para diversos bairros do
município, usando sua expertise de acompanhamento de empresas de todos
os portes, desde a ideia no papel.
O acompanhamento dos micro e pequenos empreendedores se dará por meio
de mentorias, palestras, workshops e aulas, a partir de um plano
formatado de acordo com as necessidades dos empreendimentos assistidos.
Para facilitar o processo, os participantes serão divididos por setores,
de acordo com a área de atuação.
O programa nasce para proporcionar a empresas e pessoas que atuam em
setores variados as mesmas oportunidades que as empresas de base
tecnológica recebem no PqTec, conta Giane Santos, coordenadora do
Empreenda On. “Por meio de parcerias com instituições como Sebrae São
José os Campos, Senac, Prefeitura Municipal de São José dos Campos,
entre outras, o Parque estimula a criação de grupos nas microrregiões da
cidade”, explica. “O que queremos é tornar os bairros também um lugar
de oportunidades, com um setor de serviços competitivo e uma economia
local forte”, defende.
O público-alvo do projeto são profissionais autônomos,
microempreendedores individuais e pequenos empreendedores,
principalmente dos setores de serviços e de comércio.
Para o desenvolvimento dos planos de capacitação, o Empreenda On tem a
governança da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, do Sebrae
São José dos Campos, do Senac, do Rotary Club Zona Leste e da Fundhas
(Fundação Hélio Augusto de Souza). Para a aplicação da metodologia nos
bairros, o projeto contará também com a parceria de associações de
bairros e grandes empresas que possam ter interesse e atuação na região.
Consultora de inovação do Sebrae São José dos Campos, Janice
Junqueira entende a parceria entre esse escritório do Sebrae e o Parque
Tecnológico São José dos Campos como estratégica para o desenvolvimento
do programa Empreenda On. “Construímos juntos todas as etapas do
Programa, estudamos o mapeamento de vocações de microrregiões em São
José dos Campos, copilamos dados estratégicos para estruturação do
Programa. Nossa expectativa é alcançar os empreendedores que buscam
oportunidade de viabilizar suas ideias inovadoras e alavancar seus
negócios de forma estruturada”, afirma Janice.
A segunda fase do Empreenda On prevê a criação de uma plataforma
online, que vai reunir todos os dados dos participantes, para
acompanhamento da evolução e de suas empresas, para divulgação e
promoção de produtos e serviços.
Grupo de profissionais da beleza do bairro Novo Horizonte participam da primeiro encontro do Empreenda On
Grupo piloto
Um grupo piloto já foi formado no bairro do Novo Horizonte, na zona
leste de São José dos Campos. São profissionais e empreendedores do
setor de beleza – cabeleireiros, barbeiros e esteticistas. A reunião de
lançamento teve a presença de 18 participantes e representantes da
governança.
No primeiro encontro, ocorreu uma oficina de planejamento
participativo com o objetivo de entender as expectativas e necessidades
com foco no crescimento dos empreendedores. “Começamos o projeto em
bairros do entorno do Parque, para que os profissionais sejam
capacitados, aumentem o networking, melhorar a gestão, processos e
técnicas. Um planejamento realizado em conjunto é necessário para que
possamos atuar de forma organizada em busca de um único objetivo: girar
mais a economia local e assim causar um impacto positivo nos indicadores
sociais”, analisa Giane.
Durante seis meses, os participantes vão ser acompanhados por
especialistas nas áreas de administração, marketing, postura empresarial
e comportamento empreendedor. Estão previstos oito workshops, duas
visitas a oficinas de gestão, participação em uma feira do setor e duas
visitas a salões de sucesso na região.
O barbeiro Jackson Fernandes já tem praticado o que aprendeu com o
Empreenda On em seu negócio. “O Empreenda On é um programa que me ajuda
se eu fizer acontecer, os ensinamentos são práticos. Só por participar
de um encontro, já, tenho sido mais comunicativo na rede social,
vendendo mais e estou tendo retorno em aulas e aperfeiçoamento em outras
barbearias. Estou mais organizado, usando agenda virtual com meus
clientes e o retorno tem sido muito positivo. Eu espero que o Empreenda
On me ajude a aprender e entender ainda mais sobre tecnologia dentro do
mercado dos negócios,” acrescenta.
Além do apoio do Parque Tecnológico, os participantes receberão o
suporte da governança e poderão vivenciar diferentes ambientes de
negócios. “É uma excelente contribuição a uma parcela valente de nossa
população, que gera empregos e renda nos bairros de São José. Essa
entrega faz parte das expectativas da Prefeitura para o desenvolvimento
da cidade em todas as suas regiões e potenciais”, diz Alberto Mano
Marques, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação.
Previsão para situação hídrica em 2040😰
Como
fã de sustentabilidade, bem como energia renovável, bato na tecla que
cada indivíduo deve fazer a sua parte e não esperar apenas de ações
governamentais, cujas são de extrema necessidade, claro.
Hoje fui
na academia às 6h da manhã, no caminho vi que estava vazando água de
uma dessas tampas que ficam no meio da rua. Tirei foto, fiz contato com a
autarquia aqui da cidade e informei para reparo.
Quanto já
tinha sido desperdiçado? Quando ainda iria desperdiçar se ninguém
informasse? Quantas situações similares ocorrem? E as pessoas que ao
invés de varrer quintal e calçadas, socam esguicho sem dó? Fora outras N
situações.
Bom o retrato, ou estresse hídrico para 2040 está aí neste mapa.
Até
estranhei esse do Brasil porque a minha região aqui de Sorocaba/SP não
opera com conforto há anos e, atualmente, período de chuvas, estamos
vivendo com racionamento. Em Curitiba/PR li que fazem
racionamento/rodízio de água há 2 anos.
Em
2014, a imprensa brasileira deslumbrou-se com uma grande reportagem: um
grupo de paladinos da justiça surgiu em Curitiba com a promessa de
acabar com a corrupção no Brasil. Sete anos depois, o país descobriu-se
vítima de um engodo. O saldo da batalha: o país elegeu uma geração de
políticos despreparados e perdeu, pelo menos, R$ 326 bilhões com a
farsa. Mas nem todos os brasileiros perderam. Alguns ganharam um bom
dinheiro.
O grande motor da máquina foi a imprensa. Enfeitou a narrativa com apelidos publicitários, as "operações". Em vez de número, o processo ganhou nome de novela, com capítulos chamados de "fases". Espertamente, para esmaecer as suas digitais, o coletivo de procuradores ocultou-se sob o nome fantasia de "força tarefa".
O dicionário penal foi todo reescrito para inflamar a torcida e
instilar ódio contra os acusados. Todo dinheiro era "propina", todo
grupo, "quadrilha", todo mundo, "bandido".
Canis silenciosos
Montou-se uma fábrica de notícias falsas. Em troca de "furos", jornais e
jornalistas se dispuseram a fuzilar os ministros que anulavam as
decisões ilegais do lavajatismo. A chantagem consistia em simular
escândalos contra os julgadores e seus familiares. Com essa moeda de
troca, os "cachorros" de Curitiba eram pagos. O termo "cachorro" é da
época da ditadura militar, para apelidar os colaboracionistas da
repressão que delatavam seus próprios amigos em troca de favores.
À "técnica do emparedamento", de chantagear
ministros para extorquir decisões favoráveis, os procuradores e seus
jornalistas de estimação, seguiu-se a prática de atirar nas pernas dos
advogados. Em um dos momentos mais infames do espetáculo, a "força
tarefa estendida" (que incluía juízes, delegados, auditores, empresários
e até advogados) chegou mesmo a conseguir o bloqueio de contas dos
escritórios que defendiam vítimas da máquina — agora já com franquias no
Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Um punguista chamado Luiz Vassalo, a serviço dos escroques de Curitiba, quis saber de ministros do STF e do STJ se a revista Consultor Jurídico
pagava por entrevistas, com o claro propósito de emparedar o site.
Provavelmente por ser uma prática dos locais onde ele trabalha ou
trabalhou.
Na ditadura militar, os delatados
iam para os calabouços. Na "lava jato", as notícias fraudadas empalavam
os alvos nas garras do tribunal de Curitiba e suas franquias, onde se
prescindia de provas para condenar. Os novos talibãs, guardiões do
moralismo, atiraram-se vorazmente contra suas vítimas, sem compaixão.
Nem provas. Colhem agora os frutos do mal que plantaram.
Em
dezembro de 2014, no auge do lavajatismo, a tiragem somada dos seis
principais jornais impressos do Brasil era de 1,071 milhão de
exemplares. Seis anos depois, quando a fábula se esfarinhou, além de
falsos heróis, descobriu-se haver falsos bandidos. E que o "combate à
corrupção" fora falsificado. Um festival de práticas jurídicas
corruptas. Em 2021, a tiragem dos seis maiores jornais do país desabou.
Caiu 68% em relação a 2014. O crescimento digital foi pífio.
Associar
o descrédito da imprensa unicamente ao embarque no lavajatismo é o tipo
de falsificação que os jornalistas praticaram para enganar seus
leitores. Claro que o fenômeno se deve a outros fatores. Mas nada impede
que, no seu ocaso, a imprensa escreva a "história secreta" da "lava
jato"ou, como era hábito no jornalismo, fazer o balanço de quem ganhou e quem perdeu com a ascensão e queda desse esquema.
Quem ganhou e quem perdeu
No campo da comunicação, o projeto deu sobrevida a jornalistas em fim de
carreira e sem perspectiva. Turbinou jovens sem talento, mas com grande
senso de oportunidade. Deu lucros às empresas no curto prazo, mas, como
se vê, cobra agora a fatura com a fuga de leitores. A cada dia, fica
mais claro que o idealismo da turma era remunerado.
Por
duas vezes os procuradores da República tentaram virar donos de
empresas (ou fundos) com mais de R$ 2 bilhões: uma derivada de verba de
indenização para acionistas da Petrobras, outra com dinheiro da J&F
derivado de acordo de colaboração. O advogado lavajatista Modesto Carvalhosa aderiu em busca de honorários estapafúrdios.
O advogado Joaquim Falcão,
hoje no comitê eleitoral de Sergio Moro, junto com a Transparência
Internacional, também tentou meter a mão no dinheiro da Petrobras, em
nome do idealismo, claro. Falcão celebrizou-se com a afirmação de que "o
excesso do devido processo legal é uma doença". Marcelo Miller, Rodrigo Janot e Carlos Fernando aposentaram-se para aproveitar o prestígio que ainda tinham para atender as empresas vitimadas por eles na chamada "operação".
Para
não ser presos, os empresários e executivos concordaram pagar quantias
astronômicas na forma de multas ou "reparações", o que, na verdade, mais
pareceu extorsão. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos), o Brasil perdeu cerca de R$ 170
bilhões em investimentos com a quebradeira das grandes empresas, que
provocou um efeito cascata sobre centenas de empresas menores de vários
setores, que dependiam dos negócios das multinacionais brasileiras.
Os frutos da ira
Os 278 acordos de colaboração e de leniência geraram o
compromisso, dos acusados, de devolver R$ 22 bilhões (em parcelas, por
até 20 anos). Até agora, "retornaram" aos cofres públicos algo como R$ 5
bilhões — uma quantia 34 vezes menor que o prejuízo estimado pelo
Dieese. Some-se ainda, mais uma perda de R$ 47 bilhões em impostos, R$ 20,3 bilhões em contribuições sobre folha de pagamento e R$ 85,8 bilhões de massa salarial.
A
queda no faturamento comercial fechou jornais e já tirou o emprego de
mais da metade dos profissionais em ação na década passada. As empresas
ousam para buscar receitas. Uma das vestais da "lava jato", o repórter Thiago Herdy, por exemplo, enxergou uma oportunidade e, aparentemente com o beneplácito da direção do portal UOL, tentou uma jogada alta.
Ao
apurar informações sobre a compra de máscaras contra a Covid-19, Herdy
conseguiu o contato do fornecedor chinês e tentou engatar uma compra do
equipamento de proteção mais procurado naquele momento. Não deu certo,
porque a empresa já tinha representante no Brasil, mas o atilado
repórter investigativo ainda insistiu no negócio.
Confrontado
com a esquisitice, o diretor de conteúdo do UOL, Murilo Garavello, não
quis responder se a tentativa de transação era em nome do portal, como
afirmou Herdy na correspondência, nem se a aquisição foi concluída. Em
sua "defesa", o repórter imediatamente produziu uma notícia acusatória
contra a empresa das máscaras. O desmentido não foi publicado.
Idealismo remunerado
Outra iniciativa arrojada em busca de receitas foi incorporar sites pornográficos ao portal, o UOL Sexo. Com isso, o Grupo Folha passou a oferecer, dentro da área de conteúdo, performances como a do deputado Alexandre Frota e vídeos dirigidos por Ed Coyote Hunter com adolescentes colombianas.
Segundo
escreveu Herdy, não se faz jornalismo sem dinheiro. Ainda assim, ele
acha que empresas politicamente expostas, como quem faz acordo de
leniência, por exemplo, não deveriam investir em veículos de comunicação
— conselho que, se seguido pelo UOL, ceifaria da empresa uma receita
significativa.
A tentativa de importar
máscaras contra a Covid pode ter sido uma tentativa de enganar as
fontes, o que é pouco para quem engana leitores. Mas, assim como Deltan,
Moro, Falcão, Carvalhosa e outros que ganharam bastante com o
lavajatismo, eles sempre poderão dizer que fizeram tudo por idealismo.
Corruptos, só empresários e políticos. Juiz, procurador e jornalista,
não.
Hoje, os lavajatistas que
defendiam o uso de provas ilícitas batem às portas do STF para pedir
proteção contra eles. Tudo o que a defesa tentou em Curitiba — e foi
negado — hoje os seus protagonistas, na condição de acusados, imploram. A
piada já está gasta: mas seria interessante ver o que seria dos lavajatistas de hoje, julgados pelos lavajatistas de antes.
Márcio Chaer é diretor da revista Consultor Jurídico e assessor de imprensa.
O município de Maricá, na Região Metropolitana do Rio, criou
um regime de tributação diferenciado que reduzirá de 5% para 2% a
alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS). O benefício será concedido a
empresas que executarem atividades voltadas à proteção ambiental. A
intenção da medida é atrair startups e negócios que atuem efetivamente
de modo sustentável. Assim, o município quer criar uma espécie de fundo
verde para financiar outras obras ecologicamente corretas.
Temos a intenção de iniciar alguns projetos ligados ao tema da
sustentabilidade. Estamos no final da modelagem técnica para
implantarmos energia fotovoltaica (solar) e começando a olhar energia
eólica offshore”, explica Olavo Noleto, presidente da Companhia de
Desenvolvimento de Maricá (Codemar).
Segundo ele, “na lógica de uma agenda de sustentabilidade”, a
prefeitura pesquisou como poderia ser financiada. “E aí fomos ver
iniciativas de fundos verdes, que em geral são feitos de crédito de
carbono e similares”, conta. “A gente aqui vai fazer inventário das
nossas florestas, mas isso por si só não garante um fundo com densidade
necessária para alavancar os nossos investimentos.”
Foi a partir daí que surgiu a ideia de criar um regime de tributação
diferenciado para iniciativas de proteção ambiental. O município está de
olho na instalação de empresas que oferecem plataformas digitais de
operações, fintechs, startups prestadoras de serviços ambientais e até
mesmo empresas de administração e gestão de fundos. A única exigência
para poder aderir ao programa é comprovar atividades com fins
sustentáveis.
“Essa é uma agenda de longo prazo. Estamos criando um polo
tecnológico e um industrial. O aeroporto está decolando e o porto
nascendo. Essas agendas necessariamente precisam estar atreladas à
sustentabilidade”, destaca Noleto.
O presidente da Codemar diz que a cidade está muito avançada na modelagem técnica da energia fotovoltaica.
“A gente quer chegar a produzir 100% da energia que consumimos, 20
megawatts de energia”, explica. “A ideia é irmos em camadas. Com o tempo
teríamos superávit, as contas da prefeitura seriam abatidas e os
programas sociais, que são muito fortes aqui no município, teriam um
subsídio cruzado.”