terça-feira, 18 de outubro de 2022

Meta aceita ordem do Reino Unido para vender Giphy após batalha antitruste





 

 

 File:Giphy-logo.svg - Wikimedia Commons

 

 

 

Por Paul Sandle

 

LONDRES (Reuters) – O regulador de concorrência do Reino Unido mandou nesta terça-feira a Meta vender a plataforma de imagens animadas Giphy, após um tribunal afirmar que a compra pode prejudicar rivais e remover um potencial concorrente em publicidade.

A Meta disse que aceita o pedido da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) para desfazer o acordo de 2020.

“Estamos desapontados com a decisão da CMA, mas aceitamos a decisão de hoje como a palavra final sobre o assunto”, disse um porta-voz da Meta em comunicado. “Trabalharemos em estreita colaboração com a CMA no desinvestimento do Giphy.”

A decisão foi a primeira vez que um regulador forçou uma gigante de tecnologia a vender uma empresa já adquirida e sinalizou uma nova determinação de examinar negócios digitais.

O órgão observou que os usuários do Reino Unido procuram 1 bilhão de GIFs por mês no Giphy, e 73% do tempo que passam nas mídias sociais está no Facebook, Instagram e WhatsApp, da Meta.

A empresa recorreu da decisão, mas um tribunal manteve a decisão da CMA em cinco dos seis motivos em junho.

“Este acordo reduz significativamente a concorrência em dois mercados”, disse Stuart McIntosh, presidente de um grupo de investigação independente. “A única maneira de resolver isso é com a venda do Giphy”, acrescentou.

(Reportagem adicional de Supantha Mukherjee)

Startups de tecnologia espacial saem da órbita dos investidores de risco

Conheça a nova tecnologia espacial que ajuda a monitorar a produção no  campo | GZH

Por Akash Sriram

 

(Reuters) – Startups de tecnologia espacial estão sendo forçadas a limitar suas ambições, à medida que seus investidores de capital de risco se voltam para apostas mais seguras devido à turbulência econômica, disse a empresa de capital de risco Space Capital.

Os investimentos em empresas de tecnologia espacial, que coletam, processam e analisam dados relacionados ao espaço, caíram 80% no terceiro trimestre, para cerca de 1 bilhão de dólares, ante quase 5 bilhões de dólares no mesmo período do ano anterior, disse a Space Capital.

“Os investidores de risco estão se concentrando em empresas de software, como serviço corporativo, e ficando longe de empresas que fornecem soluções baseadas em inovação de engenharia”, disse a Space Capital.

O volume de investimento de venture capital em empresas espaciais caiu 44%, em comparação com um declínio mais amplo do mercado de 31%, acrescentou.

As empresas de capital de risco “estão procurando reduzir sua exposição a empresas de capital intensivo com modelos de lucratividade de baixo ou longo prazo”, disse à Reuters o sócio-gerente da Space Capital, Chad Anderson.

O pessimismo também atingiu empresas listadas como Rocket Lab USA, Astra Space ASTR.O, Spire Global e Satellogic, cujas ações caíram entre 49% e 92%.

Muitos investidores que exploraram o setor aeroespacial no ano passado recuaram, disse William Kowalski, cofundador da Atomos Space, que fabrica naves espaciais que ajudam os satélites a manobrar no espaço.

“A captação de recursos tem sido um desafio, mas permitiu que empresas mais eficientes em termos de capital se destacassem”, disse ele. 

 


Preço da gasolina comum sobe pela 1ª vez desde junho nos postos do Brasil, diz ANP


Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os preços da gasolina comum nos postos do Brasil subiram 1,5% na última semana, primeiro avanço desde junho que encerra uma sequência de 15 quedas semanais (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Reuters) – Os preços da gasolina comum nos postos do Brasil subiram 1,5% na última semana, primeiro avanço desde junho que encerra uma sequência de 15 quedas semanais, conforme pesquisa de preços divulgada nesta segunda-feira pela reguladora ANP.

Entre os dias 9 e 15 de outubro, o litro do combustível foi vendido, em média, a 4,86 reais nas bombas contra 4,79 reais na primeira semana deste mês.

O etanol hidratado registrou o segundo aumento semanal consecutivo, de 1,8%, sendo comercializado a 3,46 reais o litro, em média.

 Já os preços do diesel S10 (com menor teor de enxofre) recuaram 0,3% na comparação semanal, sendo vendido a 6,65 reais o litro, em média.


(Por Rafaella Barros)


 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Fleury fará aumento de capital de até R$ 1,2 bi com emissão de novas ações

 Como é trabalhar na empresa Grupo Fleury | 99jobs.com

 

 Estadão Conteúdo


A rede de laboratórios Fleury anunciou nesta segunda-feira, 17, que fará um aumento de capital mediante a emissão de ações com valor mínimo de R$ 602,6 milhões e, no máximo, R$ 1,2 bilhão. A oferta será por meio de subscrição privada e o prazo de exercício do direito de preferência começará em 21 de outubro e terminará em 21 de novembro de 2022.

Os recursos oriundos do aumento de capital serão destinados para a manutenção da estratégia de crescimento da companhia; continuidade dos planos de expansão orgânica, melhora da posição de caixa e a redução da alavancagem financeira consolidada, e o uso corporativo geral.

A empresa informou que a operação prevê a emissão de novas ações de, no mínimo, 34,8 milhões e, no máximo, 70,5 milhões de ações, ao preço de emissão de R$ 17,27.

Segundo comunicado ao mercado, do valor total por ação, R$ 5,75 serão destinados ao capital social e R$ 11,52 irão para reserva de capital. Ou seja, serão destinados, no mínimo, R$ 200,6 milhões ao capital social e R$ 402 milhões à reserva de capital. Os valores máximos, respectivamente, podem chegar a R$ 405,7 milhões e R$ 812,9 milhões.

Os acionistas terão direito de preferência para subscrever ações na proporção de 0,2223700485 nova ação ordinária para cada 1 ação de que forem titulares, conforme a posição acionária que possuírem no capital da companhia no fechamento do pregão da B3 do dia 20 de outubro. As ações passarão a ser negociadas ex-direitos a partir do dia seguinte.



 

Credit Suisse buscou injeção de capital no Oriente Médio, diz fonte


Credit Suisse buscou injeção de capital no Oriente Médio, diz fonte

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Por Paritosh Bansal

 

NOVA YORK (Reuters) – O Credit Suisse contatou pelo menos um fundo soberano do Oriente Médio para uma injeção de capital, de acordo com uma fonte a par do assunto, à medida que o banco avalia alternativas para uma reestruturação de seus negócios.

O tamanho e outros detalhes de uma potencial injeção não foram informados. Analistas disseram que o banco pode precisar de até 9 bilhões de francos suíços (9 bilhões de dólares), sendo que parte deve vir de investidores.

A abordagem do Credit Suisse indica que a venda de ativos por si só pode ser insuficiente para cobrir os custos de uma iminente reestruturação.

Um porta-voz do Credit Suisse não comentou, reiterando que o banco atualizará sua revisão de estratégia junto com a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. O Credit Suisse deve anunciar o plano de reestruturação em 27 de outubro.

A Bloomberg informou separadamente que Abu Dhabi e a Arábia Saudita estavam ponderando por meio de seus fundos soberanos se deveriam colocar dinheiro no banco de investimento do Credit Suisse e em outros negócios. Os fundos não responderam imediatamente a um pedido de comentário.

A Qatar Investment Authority, fundo soberano do Qatar, também é um dos maiores investidores do Credit Suisse. A QIA não comentou.

(Reportagem adicional de Yousef Saba em Dubai)



 

À venda, Telhanorte e C&C terão de disputar compradores


Crédito: Reprodução/Instagram Telhanorte

A Telhanorte é uma das maiores redes do setor, com 77 unidades (incluindo também a marca Tumelero). Já a C&C tem 36 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo (Crédito: Reprodução/Instagram Telhanorte)

O varejo de materiais de construção vive um momento de ressaca em relação ao pico de vendas visto na pandemia de covid-19. E redes que já indicavam desânimo com o setor agora buscam compradores para suas operações. No momento, tanto a Telhanorte, da gigante francesa Saint Gobain, quanto a C&C, cujo controle pertence à família do banqueiro Aloysio Faria (que morreu em 2020), estão em busca de um comprador.

A Telhanorte é uma das maiores redes do setor, com 77 unidades (incluindo também a marca Tumelero). Já a C&C tem 36 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

É um mercado que cresceu muito na pandemia, mas agora passa por uma acomodação. O varejo de materiais de construção fechou 2021 com faturamento de R$ 202,3 bilhões, crescimento real de 4,4% sobre 2020, segundo levantamento realizado pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco). O crescimento veio sobre uma alta de 11% de 2019 para 2020. No entanto, esse ímpeto vem arrefecendo. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), o segmento teve recuo de 7,1% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2021.

Para Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), especialmente no caso da Telhanorte a possibilidade de venda viria do fato de o varejo não ser o foco da Saint Gobain. A companhia francesa fabrica materiais e soluções para construção, mobilidade, saúde e outras aplicações industriais.

Enquanto isso, Terra diz que, na C&C, a possível venda se relaciona mais a questões da sucessão do negócio – problema comum em empresas familiares.

Enquanto Telhanorte e C&C buscam interessados, a Leroy Merlin, também de origem francesa, tenta assumir a dianteira do segmento, mas com planos de expansão orgânica. Depois de dois anos de pandemia, a empresa retomou seu plano de expansão e pretende abrir mais de 15 lojas no País até 2025. No fim da expansão, a rede terá 59 lojas.

A aposta do mercado é de que os compradores das redes concorrentes teriam de vir do mercado financeiro. “O interesse teria de vir de um parceiro financeiro, com a intenção de escalar o negócio e, futuramente, realizar os lucros em uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês)”, diz Terra. Caso semelhante aconteceu com a Quero-Quero e o fundo de investimentos Advent. O private equity (que compra participações em empresas) ficou no negócio entre 2008 e 2020, saindo justamente via Bolsa.

Procurada, a C&C não quis comentar, enquanto a Saint Gobain disse não comentar especulações de mercado.

Redes menores

Se para grandes redes é difícil encontrar interessados, as redes locais, por sua vez, já têm sido mapeadas por um fundo de investimentos. A Fortune One, gestora de fundos com foco em private equity, afirma ter cerca de R$ 300 milhões para investir em redes menores de materiais de construção.

Marcos Costa, CEO da Fortune One, diz que o foco é comprar fatias minoritárias em redes locais, na tentativa de consolidar o setor aos poucos, priorizando empresas com faturamento de cerca de R$ 1 bilhão por ano. O fundo já teria cinco empresas mapeadas para este fim.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Para mais de 50% das empresas no mundo, sonho de transformação digital se torna pesadelo


A Gartner descobriu que 56% das organizações se arrependem de ter adquirido tecnologia em grandes projetos nos últimos dois anos 
 
 
À medida em que a demanda por tecnologia cresce, aumentam também as opções de produtos e serviços; e, com tanta oferta, expandem-se os casos de arrependimento das compras

 

Possibilidades de manter relações a distância, fácil acesso e divulgação de informações, melhora de processos internos e relacionamento com clientes, aumento do desempenho de colaboradores e tomadas de decisões mais assertivas. Essas são somente algumas das qualidades do advento das tecnologias para as empresas, independentemente do porte ou do segmento. E, se elas já vinham se destacando, com a pandemia da Covid-19 se tornaram essenciais, fazendo com que alguns negócios sobrevivessem e outros crescessem mais - o e-commerce, por exemplo. Contudo, nem só de flores vive esse cenário. À medida em que a demanda por tecnologia cresce, aumentam também as opções de produtos e serviços; e, com tanta oferta, expandem-se os casos de arrependimento das compras. Tal realidade foi constatada pela Gartner, que descobriu que 56% das organizações se arrependeram de ter adquirido tecnologia em grandes projetos nos últimos dois anos.

Para chegar a esse consenso, a empresa, especializada em pesquisa e consultoria de Tecnologia da Informação em nível global, ouviu 1,1 mil executivos na América do Norte, Europa e Ásia sobre o tema. Mesmo o levantamento não abrangendo os brasileiros, por aqui o resultado seria bem semelhante, já que o principal motivo para a frustração esteve relacionado à mudança no perfil dos compradores de projetos de tecnologia, dos quais 67% não são da área de TI. "Ou seja: a decepção vem porque os empreendedores, sócios, CEOs e líderes não conhecem a fundo a empresa que dirigem, prática essa indispensável, com o auxílio da tecnologia, para conseguir crescer de forma consistente, aproveitar o time que se possui, direcionar o trabalho e garantir melhores resultados", explica Atila Nicoletti, responsável pela liderança de Vendas e Alianças da Run2biz 

Pontos de atenção 

Mesmo o setor de Tecnologia sendo um dos que mais cresce nas empresas, há três grandes problemas: o primeiro é a demanda por profissionais qualificados, que aumenta diariamente. Para se ter uma ideia do déficit, um relatório da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação aponta que a carência por profissionais dessa área pode chegar a 260 mil, até 2024. O segundo é que a Tecnologia, sozinha, não é capaz de fazer nada. E, por fim, com mais tecnologia e mais formas diferentes de usá-la, é claro que há necessidade de um gerenciamento eficiente e ainda muitas complicações em implantá-la. Diante dessas dores, Atila alerta que, antes de começar um processo de evolução na Transformação Digital da empresa, é necessário se atentar a três pontos:

  1. Observabilidade: consiste na capacidade de investigar e coletar métricas de ambientes, de servidores ou de aplicações em produção, descentralizado ou em nuvem, distinguindo e compreendendo todos os processos e emitindo alertas para solucionar e resolver incidentes de desempenho. Destacam-se aqui as soluções AIOps e APM, que contam com um poderoso suporte da tecnologia de Machine Learning.
  2. Processos: por meio da digitalização dos processos ou fluxos de trabalho, é possível analisar riscos, facilitar a gestão, verificar os resultados e obter relatórios em tempo real, com dados leais, o que coopera para considerações atuais e para tomadas de decisão certeiras, tendo uma visão 360º do negócio.
  3. Transformação Digital: para implementá-la de fato não basta só o profissional de TI comprar tecnologias e mantê-las funcionando. Além de um profundo entendimento sobre o negócio, é preciso fazer a conexão entre Pessoas, Processos, Negócios e Tecnologia a fim de garantir os melhores benefícios possíveis.

 

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