sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Copa do Mundo impulsiona vendas e Black


Faturamento previsto é de R$ 4,2 bilhões, 1,1% maior que na mesma data do ano passado
A combinação de promoções da Black Friday e da Copa do Mundo é um dos fatores que indicam tendência de elevação das vendas no varejo até o fim deste ano

 

 

De acordo com projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Black Friday de 2022 deverá movimentar R$ 4,2 bilhões e registrar a maior movimentação financeira desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional, em 2010. A expectativa é que o faturamento seja 1,1% maior que no ano passado, descontada a inflação.

A combinação de promoções da Black Friday e da Copa do Mundo (ambas estão programadas para o mesmo período deste mês de novembro) é um dos fatores que indicam tendência de elevação das vendas no varejo até o fim deste ano. Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve avanço de 1,1%, no mês de setembro, em relação a agosto. Nesse sentido, a CNC subiu para 1,3% a expectativa de crescimento do varejo em 2022. "Esse é um momento muito importante para o comércio de bens e serviços e, com o incremento das promoções de itens voltados à Copa do Mundo de Futebol, o segmento deve encerrar bem o ano", aponta o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Oito dos dez segmentos pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento das vendas em setembro, com destaque para os combustíveis e lubrificantes, de 1,3%, e hiper e supermercados, de 1,2%. Por outro lado, as lojas de artigos de uso pessoal e doméstico apresentaram queda de 1% e as de móveis e eletrodomésticos tiveram redução de 0,1%.

Black Friday da Copa
A Black Friday é marcada, tradicionalmente, para a última sexta-feira do mês de novembro, mas os descontos já são oferecidos nos dias antecedentes, que, este ano, coincidirão, justamente, com a primeira semana da Copa do Mundo do Catar. A estimativa da CNC é que as vendas relacionadas ao Mundial de Futebol impactem em R$ 1,4 bilhão o faturamento do comércio varejista brasileiro, movimentando especialmente os ramos de móveis e eletrodomésticos e de artigos pessoais e eletroeletrônicos. Esses dois segmentos devem ser responsáveis por 48% da movimentação prevista na Black Friday (R$ 1 bilhão e R$ 920 milhões, respectivamente). A tendência é que o ramo de hiper e supermercados alcance R$ 910 milhões e o de vestuário, calçados e acessórios gire em torno de R$ 700 milhões.

Alta dos juros deve frear vendas
"Apesar da tendência de desaceleração da inflação, o processo de encarecimento do crédito deverá impedir um avanço mais significativo nas vendas, em uma data caracterizada pela predominância do consumo de bens duráveis, que são, tradicionalmente, mais dependentes das condições de crédito", analisa o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.De acordo com o Banco Central, a taxa média de juros das operações com recursos livres envolvendo pessoas físicas se encontra, atualmente, no maior patamar dos últimos quatro anos. "A facilidade de comparação de preços on-line em uma data comemorativa caracterizada pelo forte apelo às promoções evidencia a tendência de aumento expressivo deste evento do calendário do varejo quando comparado às demais datas, especialmente, nos espaços virtuais", pontua Bentes. A Black Friday já é considerada a quinta data mais importante do varejo, atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais.

 

Percentual de descontos efetivos será maior que em 2021


Para avaliar o potencial de descontos efetivos durante a data, a CNC coletou diariamente os preços de 180 dos itens mais buscados na internet, agrupando-os em 36 linhas de produtos ao longo dos últimos 40 dias. Nesse período, 39% revelaram tendência de redução – percentual que contrasta com os 26% observados às vésperas da Black Friday de 2021. Em novembro do ano passado, a inflação anualizada medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) era de 10,7% – a maior desde o início de 2016 e significativamente acima do patamar esperado para novembro de 2022, que era de 6%.

"Desse modo, a desaceleração dos preços tende a elevar o potencial de descontos na Black Friday deste ano, favorecendo, com maior intensidade, a prática de descontos efetivos em relação ao ano passado", indica Bentes. Pela ordem, os produtos com as maiores chances de descontos efetivos e respectivas variações de preços nos últimos 40 dias são: sapatos masculinos (queda observada de 17%); lavadora de roupas (redução de 13%); smartwatches (diminuição de 10%); fones de ouvido (queda de 8%); e purificadores de água (redução de 7%).

 


Pesquisa da CNT aponta contínua deterioração das rodovias brasileiras


Investimentos no setor chegaram a apenas 0,07% do PIB em 2021 
 
 
O baixo investimento nas rodovias vem causando gargalos estruturais que encarecem os custos produtivos, afetam a qualidade de vida das pessoas e geram impactos ambientais

 

O estado de conservação das rodovias brasileiras segue piorando ano após ano, conforme aponta a 25ª edição da pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Este ano, dos 110,3 mil quilômetros de rodovias públicas e concedidas à gestão privada avaliados, apenas 34% foram classificados como ótimo ou bom, quando levados em conta aspectos como o pavimento; a sinalização; a geometria de via e a existência de pontos críticos. Em contrapartida, 66% da extensão pesquisada foram considerados como regular (40,7%), ruim (18,8%) ou péssima (6,5%). Segundo o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, o percentual de trechos considerados bons ou ótimos (34%) equivale à situação registrada em 2009, ou seja, há 13 anos. "Esse é um dado bastante preocupante. A situação ideal seria o nível de qualidade ir subindo gradativamente e, a longo prazo, termos rodovias com maiores extensões classificadas como ótimas ou boas", disse o diretor da entidade, afirmando que a piora do estado geral das rodovias "não é um problema de um só governo, mas de Estado".

A situação verificada nos pouco mais de 87 mil quilômetros de rodovias públicas percorridas entre os dias 27 de junho e 26 de julho foi ainda pior, já que 75,3% dessa extensão foi classificada como regular, ruim ou péssima. De acordo com Batista, o baixo investimento público explica que, na média, as rodovias sob responsabilidade dos governos federais ou estaduais tenham sido tão mal avaliadas. Entre 2016 e 2021, enquanto o poder público federal investiu R$ 163,07 mil por quilômetro, a iniciativa privada investiu R$ 404,44 mil/km. "Essa é a principal explicação para as rodovias concedidas à iniciativa privada terem um melhor nível de qualidade se comparadas às rodovias públicas. Investimentos. É essa a diferença que precisa ser trabalhada por meio de uma política pública de longo prazo", destacou o diretor, frisando que, desde 2011, quando o país investiu 0,26% do Produto Interno Bruto (PIB) na construção, manutenção e adequação de rodovias, os recursos para o setor vêm minguando, chegando a 0,07% do PIB em 2021.

O baixo investimento nas rodovias vem causando gargalos estruturais que encarecem os custos produtivos, afetam a qualidade de vida das pessoas e geram impactos ambientais. Do 1,7 milhão de quilômetros de rodovias, só 213,5 mil (12,4%) são pavimentadas. Desses, 65,6 mil quilômetros são rodovias federais, sendo que apenas 7 mil quilômetros são duplicadas. "As rodovias de pior qualidade aumentam em 33% os custos operacionais, gerando impactos econômicos negativos para toda a sociedade", disse Batista, acrescentando que as condições da malha rodoviária geraram um consumo desnecessário de mais de 1,7 bilhão de litros de óleo diesel, emitindo toneladas de gás carbônico na atmosfera e impondo um gasto adicional de R$ 4,89 bilhões aos motoristas e empresas.

"Além disso, só em 2022 foram registrados 64.515 acidentes nas rodovias federais, o que custou ao país R$ 12,7 bilhões em custos previdenciários, atendimento à saúde. No mesmo ano, o governo federal investiu apenas metade disso nas rodovias federais, cerca de R$ 6 bilhões", disse Batista, acrescentando que, enquanto a extensão das rodovias pavimentadas cresceu a uma taxa média anual de 5,3%, ou 330 quilômetros ao ano, entre 2011 e 2021, a frota de veículos aumentou em cerca de 58% no mesmo período. Das dez rodovias melhores avaliadas, sete estão localizadas na Região Sudeste, sendo que nove delas são geridas por empresas privadas concessionárias do serviço. A única pública a integrar esse grupo, na décima posição, é a BR-101, federal, no trecho entre Mataraca e Caaporã, na Paraíba.

As dez piores rodovias são públicas, administradas por governos estaduais. "Isso demonstra que os estados têm grandes dificuldades para fazer a alocação de recursos orçamentários a fim de manter suas rodovias. O que gera desequilíbrios, pois a malha rodoviária tem que ser analisada em termos de rede, de conexão. Não basta um trecho rodoviário em boas condições, e outro, complementar, em condições muito ruins", disse Batista.

Com Agência Brasil

 

BRDE caminha para ser um Banco Verde


O novo status de Banco Verde do BRDE tem como base algumas de suas ações nas operações de crédito, assim como nessa mentalidade em desenvolvimento

 

Hoje, a chamada economia verde é responsável por 22% das carteiras de créditos dos bancos, segundo dados do Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes. Atento a isso, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE vem caminhando para se tornar um Banco Verde. O compromisso é se tornar um banco que apoia e se posiciona como sustentável, seja na mitigação dos impactos ambientais ou na orientação para atuar em financiamentos de propostas socioambientais. Com isso, a instituição vai ofertar novas linhas de crédito para projetos sustentáveis - a iniciativa se tornou oficial por meio de deliberação do Conselho Administrativo do BRDE, que em breve irá instituir o Banco Verde e estabelecerá alguns critérios para conceder o crédito. Um deles é a criação do Fundo Verde, recurso que visa apoiar iniciativas privadas e a sociedade organizada, pautada no desenvolvimento socioambiental, por meio de um edital de credenciamento. Há também uma análise diferenciada, com precificação específica para projetos que assumam o compromisso do carbono zero, com possibilidade de ganho financeiro.

O novo status de Banco Verde do BRDE tem como base algumas de suas ações nas operações de crédito, assim como nessa mentalidade em desenvolvimento. No ano passado, o banco teve 75% de aderência a pelo menos um ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) em suas operações. Ao acompanhar a Agenda 2030, que trata sobre políticas de Responsabilidade Socioambiental e Climática e Gestão de Risco Socioambiental, o BRDE firmou suas diretrizes em ações ligadas também ao ESG, de Responsabilidade Social e Ambiental. Na 26ª Conferências das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), o BRDE se associou aos propósitos dos bancos públicos a se comprometerem com a implementação do acordo climático, com metas de redução do aquecimento global. A partir desse processo, o banco diversificou seu fundos, com captação de recursos internacionais da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Banco Europeu de Investimento (BEI), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), instituições que fomentam os chamados "negócios verdes". "Esse posicionamento faz parte de um alinhamento estratégico do banco, que já vinha realizando ações dessa natureza, porém, incrementamos o processo com mais velocidade, a fim de atender de forma atualizada as demandas da sociedade, no que se refere a sustentabilidade", esclarece o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski. "O BRDE é um banco público que atua há mais de 60 anos no desenvolvimento do Sul do país, e em seu propósito maior na entrega do crédito, geração de emprego e renda, adiciona esses novos valores, apoio à projetos sustentáveis e na construção do bem-estar social", completa.

A partir desse novo posicionamento do BRDE como Banco Verde, as áreas de atuação e projetos serão aqueles vinculados à sustentabilidade e proteção da água; prevenção e controle da poluição, proteção e restauração da biodiversidade; mitigações e adaptações às mudanças climáticas; transição para economia circular; agropecuária sustentável e equidade e inclusão econômica e cidadã. As novas formas de operação de crédito "verde" do BRDE já estão disponíveis. 

Mudança na prática 

Para apoiar a instituição nessa nova etapa, a agência do BRDE no Paraná, sediada em Curitiba, foi submetida a um estudo realizado pela Universidade Estadual do Paraná, que produziu um inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa, onde apontou os passivos ambientais do local. Como medidas compensatórias, foram incrementadas as coletas de diversos materiais recicláveis, recebido carro elétrico para uso nas atividades funcionais do banco, de projeto sobre desenvolvimento de soluções tecnológicas em mobilidade da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e a Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, além do projeto para instalação de placas de energia solar, previsto para até fim de 2022, além da preservação do mini bosque com espécies nativas, entre elas a araucária.

As agências do BRDE, banco de fomento que atua há 61 anos nos estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), estão em fase de levantamento de todas as operações de créditos nos segmentos de inovação, agronegócio, municípios, empreendedorismo jovem e feminino, pequenas, micro e médias empresas, com a finalidade de classificar e depois enquadrar cada uma delas nas novas categorias estabelecidas pelo Banco Verde. "Desta forma, o BRDE se orgulha de contribuir para Sul do país e assim se tornar o melhor e maior banco de desenvolvimento da região", conclui Bley.

Mais informações sobre as linhas do BRDE podem ser conhecidas no site www.brde.com.br


https://amanha.com.br/categoria/conteudo-patrocinado/brde-caminha-para-ser-um-banco-verde?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=BRDE+caminha+para+ser+um+Banco+Verde+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+11_11_2022a

 

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

KFC se desculpa por oferta em comemoração a pogrom nazista


KFC se desculpa por oferta em comemoração a pogrom nazista
 
Rede de fast food enviou mensagem a clientes alemães sugerindo que desfrutassem de queijo e frango frito em celebração ao aniversário da Noite dos Cristais de 1938, que precedeu Holocausto. Empresa culpa “erro técnico”.A rede de fast food KFC pediu desculpas após enviar uma mensagem a clientes alemães informando sobre uma promoção para celebrar o aniversário do pogrom nazista da “Noite dos Cristais”, que precedeu o Holocausto e completou 84 anos na quarta-feira (09/11).

Segundo informou a imprensa alemã nesta quinta-feira, o aplicativo de celular do KFC enviou aos consumidores na Alemanha uma notificação sugerindo que eles se deliciassem com frango frito e queijo para comemorar o massacre de 1938.

“Comemoração da Kristallnacht – desfrute de mais queijo macio e frango crocante. Agora no KFCheese”, dizia a mensagem enviada na quarta-feira, usando o termo em inglês para queijo, cheese.

Cerca de uma hora depois, o KFC mandou outra notificação, afirmando que a primeira mensagem foi enviada devido a “um erro em nosso sistema”: “Lamentamos muito, vamos verificar nossos processos internos imediatamente para que isso não aconteça novamente. Por favor, desculpe este erro.”

O caso ocorre num momento em que se registra um aumento de atos antissemitas no mundo. Somente na Alemanha, mais de 2.700 incidentes foram registrados em 2021, incluindo 63 agressões e seis casosde violência extrema.

 

“Noite dos Cristais”

 

Em 9 de novembro de 1938, o regime nazista instigou a população a aterrorizar e agredir os judeus, em um pogrom (massacre genocida organizado) generalizado.

Centenas de sinagogas foram incendiadas em todo o Império Alemão, e estabelecimentos comerciais judaicos foram saqueados. Aproximadamente 100 judeus foram mortos e cerca de 30 mil foram levados para campos de concentração na noite do dia 9 para 10 de novembro.

Marco vergonhoso da história alemã, o pogrom foi chamado cinicamente pelos nazistas de “Noite dos Cristais”, em alusão às vitrines e janelas quebradas. A data é considerada um prelúdio ao Holocausto, uma nova e violenta escalada na perseguição nazista aos judeus, visando sua expulsão e extermínio. Cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados pelos nazistas até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

ek/av (AFP, AP, ots)

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/kfc-se-desculpa-por-oferta-em-comemoracao-a-pogrom-nazista/

 

Conheça a Arrow ONE, primeira van 100% elétrica produzida no Brasil


Crédito: Arrow Mobility

A Arrow ONE conta com 250 quilômetros de autonomia (Crédito: Arrow Mobility)

Com o propósito de otimizar as entregas do e-commerce, a startup Arrow Mobility, de Caxias do Sul (RS), desenvolveu a Arrow ONE, uma van 100% elétrica.

O veículo possui um sistema patenteado, o One Shot Loader, que permite o carregamento das mercadorias com apenas um movimento. Segundo a empresa, isso agiliza as entregas e a transformação da van para o transporte de passageiros.

“O mecanismo prevê uma plataforma que será carregada do lado de fora do veículo e depois será inserida dentro da van, de forma automatizada”, explica Julio Balbinot, head de Estratégia e Marketing da Arrow Mobility. “Nós colocamos o motorista e a sua carga como protagonistas do projeto do veículo e não o contrário”, completa Balbinot.

O conceito Walk-in van permite que o motorista tenha acesso à carga sem precisar descer do veículo. Com uma capacidade de carga de 17 metros cúbicos, 50% acima de uma van tradicional, a Arrow ONE conta com 250 quilômetros de autonomia, frenagem regenerativa e tempo de recarga total de menos de três horas.

 A van está sendo apresentada na Fenatran, feira do setor de transporte rodoviário de cargas e logística da América Latina até sexta-feira (11), de 12h às 21h, no São Paulo Expo, na Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/conheca-a-arrow-one-primeira-van-100-eletrica-produzida-no-brasil/


Lula diz que estatais serão respeitadas e que Petrobras não será ‘fatiada’


Crédito: Agência Petrobras

Lula criticou o volume de dividendos pagos pela Petrobras a acionistas: "A ideia é esvaziar o caixa da Petrobras para que a gente não possa fazer nada" (Crédito: Agência Petrobras)

O presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira, 10, que as estatais serão “respeitadas” no novo governo e que a Petrobras não será “fatiada”. Durante encontro com parlamentares aliados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, o petista também disse que os bancos públicos voltarão a ser bancos de investimentos.

Em seu discurso, Lula criticou o volume de dividendos pagos pela Petrobras a acionistas. “A ideia é esvaziar o caixa da Petrobras para que a gente não possa fazer nada”, acusou o presidente eleito.

Lula também afirmou que o governo atual quer “esvaziar” o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acabar com a capacidade de investir do banco de fomento.

“Muitas coisas consideradas como gastos devem ser consideradas como investimentos”, declarou o presidente eleito. “A coisa mais barata em um País é cuidar dos pobres. A coisa mais cara é pagar o sistema financeiro o que o Estado lhe deve”, emendou.

Lula também reforçou o discurso de valorização da educação e contra o armamento no País. “Não quero arma, quero livro, não quero cadeia, quero escola”, disse. “A democracia e a civilidade estão de volta”, acrescentou, ao afirmar que a dívida com a Educação é grande e que haverá dentistas nas escolas novamente em seu governo.

O presidente eleito declarou que vai voltar ao governo sem mágoas e ressentimentos, mas com “muito compromisso”. “Pessoas já estão acreditando que a democracia voltou de braços abertos”, disse Lula.

Também afirmou que o Congresso pode ter defeitos, mas que era muito pior quando a Câmara e o Senado foram fechados na ditadura.


Coleção de arte de Paul Allen é vendida por recorde de US$1,5 bi em leilão


Crédito: Wikipedia

Paul Allen: falecido cofundador da Microsoft tinha Cézanne, Van Gogh e Klimt na sua coleção (Crédito: Wikipedia)

Por Lisa Richwine

 

 (Reuters) – Cinco dezenas de obras de Paul Cézanne, Vincent van Gogh e outros artistas reverenciados arrecadaram 1,5 bilhão de dólares na quarta-feira, em um leilão de parte da vasta coleção de pinturas e esculturas acumulada pelo falecido cofundador da Microsoft Paul Allen.

O total representou a maior quantia já arrecadada em um único leilão de arte, de acordo com a casa de leilões Christie’s em Nova York. A renda será doada para causas filantrópicas de acordo com os desejos de Allen, que morreu em 2018.

Vários dos lances vencedores quebraram recordes anteriores para artistas individuais e muitos excederam os preços de venda estimados pela Christie’s.

Entre as obras mais caras vendidas estava “As Modelos”, do pioneiro pontilhista Georges Seurat, um óleo sobre tela de 1888 representando três mulheres nuas. A obra arrecadou 149,2 milhões de dólares, incluindo taxas, um recorde para uma peça de Seurat.

“Monte Sainte-Victoire visto de Bellevue”, de Cézanne, uma paisagem colorida pintada de 1888 a 1890, foi vendida por 137,8 milhões de dólares, outro recorde. E uma pintura de Gustav Klimt de 1903, “Birch Forest”, estabeleceu a marca mais alta para uma obra de Klimt, vendida por 104,6 milhões de dólares.

Outras vendas notáveis incluíram o preço mais alto por uma pintura de Van Gogh. O “Pomar com cipestres” do artista foi vendido por 117,2 milhões de dólares.

Pinturas de Georgia O’Keefe, Claude Monet, David Hockney, Andrew Wyeth e Pablo Picasso também foram vendidas, juntamente com esculturas de Alexander Calder e Max Ernst.

Peças adicionais da coleção de Allen serão oferecidas em leilão nesta quinta-feira.

 

(Reportagem de Lisa Richwine)