Hoje, a chamada economia verde é responsável por 22% das carteiras de créditos dos bancos, segundo dados do Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes. Atento a isso, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE vem caminhando para se tornar um Banco Verde. O compromisso é se tornar um banco que apoia e se posiciona como sustentável, seja na mitigação dos impactos ambientais ou na orientação para atuar em financiamentos de propostas socioambientais. Com isso, a instituição vai ofertar novas linhas de crédito para projetos sustentáveis - a iniciativa se tornou oficial por meio de deliberação do Conselho Administrativo do BRDE, que em breve irá instituir o Banco Verde e estabelecerá alguns critérios para conceder o crédito. Um deles é a criação do Fundo Verde, recurso que visa apoiar iniciativas privadas e a sociedade organizada, pautada no desenvolvimento socioambiental, por meio de um edital de credenciamento. Há também uma análise diferenciada, com precificação específica para projetos que assumam o compromisso do carbono zero, com possibilidade de ganho financeiro.
O novo status de Banco Verde do BRDE tem como base algumas de suas ações nas operações de crédito, assim como nessa mentalidade em desenvolvimento. No ano passado, o banco teve 75% de aderência a pelo menos um ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) em suas operações. Ao acompanhar a Agenda 2030, que trata sobre políticas de Responsabilidade Socioambiental e Climática e Gestão de Risco Socioambiental, o BRDE firmou suas diretrizes em ações ligadas também ao ESG, de Responsabilidade Social e Ambiental. Na 26ª Conferências das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), o BRDE se associou aos propósitos dos bancos públicos a se comprometerem com a implementação do acordo climático, com metas de redução do aquecimento global. A partir desse processo, o banco diversificou seu fundos, com captação de recursos internacionais da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Banco Europeu de Investimento (BEI), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), instituições que fomentam os chamados "negócios verdes". "Esse posicionamento faz parte de um alinhamento estratégico do banco, que já vinha realizando ações dessa natureza, porém, incrementamos o processo com mais velocidade, a fim de atender de forma atualizada as demandas da sociedade, no que se refere a sustentabilidade", esclarece o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski. "O BRDE é um banco público que atua há mais de 60 anos no desenvolvimento do Sul do país, e em seu propósito maior na entrega do crédito, geração de emprego e renda, adiciona esses novos valores, apoio à projetos sustentáveis e na construção do bem-estar social", completa.
A partir desse novo posicionamento do BRDE como Banco Verde, as áreas de atuação e projetos serão aqueles vinculados à sustentabilidade e proteção da água; prevenção e controle da poluição, proteção e restauração da biodiversidade; mitigações e adaptações às mudanças climáticas; transição para economia circular; agropecuária sustentável e equidade e inclusão econômica e cidadã. As novas formas de operação de crédito "verde" do BRDE já estão disponíveis.
Mudança na prática
Para apoiar a instituição nessa nova etapa, a agência do BRDE no Paraná, sediada em Curitiba, foi submetida a um estudo realizado pela Universidade Estadual do Paraná, que produziu um inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa, onde apontou os passivos ambientais do local. Como medidas compensatórias, foram incrementadas as coletas de diversos materiais recicláveis, recebido carro elétrico para uso nas atividades funcionais do banco, de projeto sobre desenvolvimento de soluções tecnológicas em mobilidade da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e a Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, além do projeto para instalação de placas de energia solar, previsto para até fim de 2022, além da preservação do mini bosque com espécies nativas, entre elas a araucária.
As agências do BRDE, banco de fomento que atua há 61 anos nos estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), estão em fase de levantamento de todas as operações de créditos nos segmentos de inovação, agronegócio, municípios, empreendedorismo jovem e feminino, pequenas, micro e médias empresas, com a finalidade de classificar e depois enquadrar cada uma delas nas novas categorias estabelecidas pelo Banco Verde. "Desta forma, o BRDE se orgulha de contribuir para Sul do país e assim se tornar o melhor e maior banco de desenvolvimento da região", conclui Bley.
Mais informações sobre as linhas do BRDE podem ser conhecidas no site www.brde.com.br.
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