quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Natura&Co diz que avalia venda de fatia na Aesop; não descarta cisão ou IPO



A Natura&Co disse que uma decisão final será tomada por seu conselho de administração após a avaliação de várias alternativas (Crédito: REUTERS/Amanda Perobelli)

 
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SÃO PAULO (Reuters) – A fabricante de cosméticos Natura&Co disse nesta quarta-feira que avalia vender uma participação minoritária em sua marca Aesop, mas ressalva que o processo ainda está em estágios iniciais de consultas e nenhuma decisão foi tomada.

A Natura&Co disse em comunicado que uma decisão final será tomada por seu conselho de administração após a avaliação final de várias alternativas em estudo, não descartando uma potencial oferta pública inicial de ações (IPO) ou cisão da unidade.

A empresa anunciou pela primeira vez em outubro que havia começado a estudar uma possível cisão ou IPO da Aesop nos Estados Unidos.

A Bloomberg News disse na terça-feira, citando fontes, que a Natura&Co está trabalhando com o Bank of America e o Morgan Stanley em uma venda de participação na Aesop.

(Por Gabriel Araujo)

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Mercado projeta novas altas para o aluguel na Faria Lima

Nos 4,6km da Faria Lima, como vive o chamado "1% do PIB" | Exame

A corrida por espaços para escritórios na avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, tende a ficar ainda mais acirrada com a volta de muitas empresas ao trabalho 100% presencial ou mesmo no modelo híbrido. Como consequência, segundo os especialistas, o preço do aluguel na região não deve parar de subir tão cedo.

Segundo Yara Matsuyama, diretora da consultoria do setor imobiliário JLL, a equação de forte procura com escassez de novos espaços explica a expectativa. “Dá para se esperar que a taxa de vacância (que mede o volume de áreas ainda livres) diminua mais”, afirma a especialista.

A Faria Lima é conhecida por sediar várias companhias do setor financeiro, mas a “cara” da região não se resume a isso: o setor de tecnologia também é grande locatário.

O Google, por exemplo, que já possui escritório na Faria Lima, alugou recentemente um novo espaço de 2,3 mil metros quadrados em um edifício na Vila Olímpia – região “grudada” à avenida.

A XP, que chegou a devolver espaços no início da pandemia, retomou os escritórios. Atualmente, o maior locatário na avenida é o Itaú BBA, braço de investimento do Itaú Unibanco.Isso tudo se soma ao fato de que não há novos empreendimentos na Faria Lima para o curto prazo. O último grande edifício que subiu na região foi o Birmann 32, que se destaca na paisagem dos edifícios vizinhos por uma escultura espelhada de uma baleia. Seus espaços foram rapidamente ocupados, muitos alugados antes mesmo de seu lançamento oficial.

Yara afirma que, diante de preços mais altos na região, algumas empresas podem começar a repensar a localização de seus escritórios. Isso, segundo ela, tende a gerar demanda para regiões próximas.

Além do bairro vizinho de Vila Olímpia, outra área que nos últimos meses vem ascendendo na capital paulista é a da Avenida Rebouças. “Saem as lojas de vestidos de noivas, entram os escritórios”, diz.

 

EFEITO INFLAÇÃO

 

A especialista da JLL explica que, com a demanda sem dar trégua, os proprietários dos imóveis têm sido pouco flexíveis na hora de renegociar os contratos já vigentes. Isso significa que a repactuação de valores tem seguido a variação cheia do IGP-M, indicador que sofre influência de preços de commodities ligadas ao setor industrial. Em 2021, a variação do IGP-M bateu em quase 18%, ante 10% do IPCA (considerado o índice oficial de inflação no País).

O presidente da consultoria Buildings, Fernando Didziakas, diz que o perfil das empresas que estão na Faria Lima ajuda a manter a alta procura, já que elas “fazem questão de estar na região”.

Segundo o presidente da consultoria, na região, ao contrário de outros locais, houve pouca devolução de espaços, mesmo no pior momento da pandemia, algo que ajuda a explicar os preços altos da locação. O valor do aluguel por metro quadrado, segundo o executivo, só é replicado em outro polo do setor financeiro no País: o bairro do Leblon, no Rio.

“Se o Brasil crescer, como se projeta, teremos um efeito de reposição e ajuste de preços em outras regiões além da Faria Lima”, afirma o executivo da Buildings. O porcentual-chave para o início de reajustes de preços é quando a taxa de desocupação dos espaços alcança 10%, explica ele. 

 

‘VER E SER VISTA’

 

A Alianza Capital, gestora de fundos imobiliários, cresceu na pandemia e seu número de funcionários saiu de 18 para 28. Com isso, foi necessário um novo escritório. Segundo Ricardo Madeira, sócio da gestora, surgiu a oportunidade de um espaço de 350 metros quadrados na Rua Tabapuã, no miolo do Itaim. “É importante que a gente esteja ali (na região da Faria Lima)”, comenta. Isso é explicado, segundo ele, pela própria natureza do negócio – em que circular, ver e ser visto são importantes.
Madeira afirma que, por outro lado, há empresas que não têm “obrigação” de estar na Faria Lima e que, com preços mais altos e escassez de espaços, começam a olhar para outras regiões da cidade para montar seus escritórios.

Essa é, inclusive, a tese de investimento da gestora Alianza, que tem em seu portfólio edifícios corporativos em outras regiões da capital paulista, como Chácara Santo Antônio. Segundo Madeira, por conta da falta de espaços e preços altos na Faria Lima, outras regiões da cidade já observam maior procura. “A partir do momento em que a empresa não consegue se alocar na Faria Lima, ela vai ter de buscar uma região secundária”, diz. 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

EUA propõem novas regras para futuros ‘carros voadores’


Crédito: REUTERS/Andrew Kelly

Táxi aéreo da Joby Aviation é visto fora da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) antes de sua listagem em Manhattan, Nova York (Crédito: REUTERS/Andrew Kelly)

Por David Shepardson

 

(Reuters) – A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) propôs nesta segunda-feira novas regras que ajudarão a abrir caminho para as operações de transporte aéreo comercial urbano em meados da década.

Aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOLs) têm sido apontadas como “carros voadores” que podem ser o futuro da mobilidade aérea urbana. Essas aeronaves para baixa altitude atraíram intenso interesse em todo o mundo, à medida que várias fabricantes de eVTOL abriram capital.

A FAA emitiu uma proposta para atualizar sua definição para as empresas de transporte aéreo de modo a adicionar operações de ‘powered-lift’ às regras, que atualmente abrangem outras atividades comerciais, como companhias aéreas, fretamentos e passeios aéreos.

“Esta definição estabelece as bases que permitirão aos operadores usar as aeronaves” de mobilidade urbana, disse a agência em comunicado à Reuters.

A FAA está desenvolvendo separadamente regulamento para certificar pilotos e fixar requisitos operacionais para pilotar eVTOLs. A agência espera publicar as diretrizes em meados do próximo semestre.

Billy Nolen, que está no comando da FAA interinamente, disse a repórteres na semana passada que a agência não espera que o primeiro eVTOL inicie as operações comerciais antes do final de 2024 ou, mais provavelmente, no início de 2025.

No início deste mês, a FAA emitiu os critérios de aeronavegabilidade que a startup de transporte aéreo urbano Joby Aviation precisará atender para que sua aeronave Model JAS4-1 eVTOL seja certificada.

A empresa disse recentemente que espera iniciar os serviços comerciais com passageiros em 2025, após receber as aprovações da FAA.

Nolen disse que durante as Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, essas aeronaves estarão em alta demanda. “Podemos ver alguns deles nos anos anteriores, mas nem perto da escala de 2028”, disse.

A FAA espera emitir um plano de implementação em maio de 2023 que ajudará a agência a cumprir os ambiciosas expectativas de crescimento do setor, acrescentou ele.

(Por David Shepardson)


Governo do Paraná fará oferta de ações para privatizar Copel


Estado deixará de ser acionista controlador 
 
 
O Estado do Paraná deverá permanecer com uma participação relevante não inferior a 15% do capital social total da Copel

 

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou nesta segunda-feira (21) que o governo do Estado do Paraná, que controla a empresa, tem a intenção de transformar a estatal em companhia de capital disperso e sem acionista controlador. Por isso, será realizada uma oferta pública de distribuição secundária (papéis já existentes) de ações ordinárias (com direito a voto) ou certificados de depósitos de ações.

"A operação objetiva a captação de recursos financeiros para suprir necessidades de investimento do Estado do Paraná, bem como a valorização de suas ações remanescentes detidas na Copel, valorização essa que deverá derivar da potencial geração de valor aos acionistas, inclusive em virtude de eventual capitalização da companhia e aceleração de seu plano de negócios", destaca o fato relevante. O Estado do Paraná deverá permanecer com uma participação relevante não inferior a 15% do capital social total da Copel e 10% do capital votante. Atualmente, o Paraná detém 69,7% das ações ordinárias e 31,1% do capital total.

Esse movimento trará mudanças no estatuto social da Copel. O documento deverá ser alterado para prever que nenhum acionista poderá exercer votos em número superior a 10% da quantidade total de ações ordinárias em cada deliberação da assembleia geral. De acordo com o fato relevante, a sede da Copel deve, obrigatoriamente, ser mantida no Estado do Paraná, além do nome ser mantido. A operação está sujeita à prévia autorização legislativa, com a apresentação de um projeto de lei, e à análise do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

 

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Moody’s vai fechar consultoria na China e corta pessoal, dizem fontes


Moody’s vai fechar consultoria na China e corta pessoal, dizem fontes

Logo da Moody's na sede da empresa em Manhattan, Nova York


HONG KONG (Reuters) – A Moody’s está fechando a área de consultoria na China e está demitindo funcionários da unidade em vários locais do país, disseram duas fontes nesta sexta-feira.

A empresa de classificação de crédito com sede nos Estados Unidos começou a encerrar o Moody’s Analytics na China nesta semana, disseram as fontes.

A medida, anunciada internamente pela primeira vez na segunda-feira, afeta mais de 100 funcionários nos escritórios da Moody’s em Pequim, Xangai e Shenzhen, disse uma das fontes. O número total de funcionários da unidade de negócios não pôde ser determinado imediatamente.

O negócio de classificação de crédito da Moody’s continuará a operar na segunda maior economia do mundo, acrescentou a fonte.

A Moody’s sinalizou em uma recente teleconferência de resultados que estava “tomando medidas para alinhar nossa força de trabalho global com as condições econômicas atuais e previstas”, disse um porta-voz da empresa em comunicado, acrescentando que a empresa continua a manter uma forte presença na China.

A Moody’s Analytics fornece inteligência financeira e ferramentas analíticas para instituições financeiras nacionais e estrangeiras. O fechamento da unidade na China ocorre quando o setor bancário do país favorece cada vez mais empresas chinesas, disse a segunda fonte.

(Por Samuel Shen, Georgina Lee e Selena Li)

 

Funcionários deixam Twitter após ultimato de Musk e empresa fecha escritórios


Crédito: Twitter/Divulgação

De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira (Crédito: Twitter/Divulgação)

Uma nova onda de funcionários do Twitter começou a postar mensagens despedidas na quinta-feira, 17, após o prazo final para um ultimato que Elon Musk emitiu para que eles se comprometessem com “longas horas em alta intensidade” de trabalho ou fossem embora.

Muitos funcionários passaram o último dia avaliando suas opções, depois de acordar na quarta-feira com um e-mail noturno no qual Musk lhes dizia para preencher um formulário até a quinta, às 17 horas (horário de Nova York), para indicar se querem permanecer na empresa e estão dispostos a ser “extremamente hardcore“. Os funcionários que não aceitarem receberão três meses de indenização, disse Musk.

O escopo completo das partidas não ficou imediatamente claro. Depois que o prazo de quinta-feira passou e as demissões se tornaram aparentes, o Twitter enviou um e-mail aos funcionários dizendo que a empresa estava fechando temporariamente seus prédios de escritórios imediatamente.

 

Os escritórios serão reabertos na segunda-feira, segundo a mensagem.

Alguns funcionários disseram ter dúvidas sobre se o e-mail de Musk oferecendo a demissão teria força legal. Em meio à incerteza, a companhia enviou na, quarta-feira, um documento abordando essas questões, inclusive afirmando que o e-mail de Musk era uma comunicação oficial da empresa, acrescentando: “Esta não é uma tentativa de phishing“.

Alguns funcionários do Twitter disseram suspeitar que muitos colegas aceitariam a oferta de Musk de deixar a empresa, embora não soubessem exatamente quantos. De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira.

Outros funcionários, no entanto, planejavam ficar, inclusive por razões financeiras ou porque estavam curiosos sobre os novos rumos da empresa.

O ultimato representa o mais recente desafio de Musk a uma equipe que ele já cortou pela metade com demissões em massa no início deste mês, cerca de uma semana depois de adquirir o Twitter por US$ 44 bilhões e torná-lo privado. A empresa tinha cerca de 7,5 mil funcionários no início do ano.

Uma nova onda de funcionários do Twitter começou a postar mensagens despedidas na quinta-feira, 17, após o prazo final para um ultimato que Elon Musk emitiu para que eles se comprometessem com “longas horas em alta intensidade” de trabalho ou fossem embora. Muitos funcionários passaram o último dia avaliando suas opções, depois de acordar na quarta-feira com um e-mail noturno no qual Musk lhes dizia para preencher um formulário até a quinta, às 17 horas (horário de Nova York), para indicar se querem permanecer na empresa e estão dispostos a ser “extremamente hardcore“. Os funcionários que não aceitarem receberão três meses de indenização, disse Musk.

O escopo completo das partidas não ficou imediatamente claro. Depois que o prazo de quinta-feira passou e as demissões se tornaram aparentes, o Twitter enviou um e-mail aos funcionários dizendo que a empresa estava fechando temporariamente seus prédios de escritórios imediatamente.

Os escritórios serão reabertos na segunda-feira, segundo a mensagem.

Alguns funcionários disseram ter dúvidas sobre se o e-mail de Musk oferecendo a demissão teria força legal. Em meio à incerteza, a companhia enviou na, quarta-feira, um documento abordando essas questões, inclusive afirmando que o e-mail de Musk era uma comunicação oficial da empresa, acrescentando: “Esta não é uma tentativa de phishing“.

Alguns funcionários do Twitter disseram suspeitar que muitos colegas aceitariam a oferta de Musk de deixar a empresa, embora não soubessem exatamente quantos. De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira.

Outros funcionários, no entanto, planejavam ficar, inclusive por razões financeiras ou porque estavam curiosos sobre os novos rumos da empresa.

O ultimato representa o mais recente desafio de Musk a uma equipe que ele já cortou pela metade com demissões em massa no início deste mês, cerca de uma semana depois de adquirir o Twitter por US$ 44 bilhões e torná-lo privado. A empresa tinha cerca de 7,5 mil funcionários no início do ano.


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

FS investe R$115 mi em vagões para etanol na ampliação de contrato com Rumo


FS investe R$115 mi em vagões para etanol na ampliação de contrato com Rumo

Colheita de milho, matéria-prima da produção de etanol da FS

Por Roberto Samora

 

SÃO PAULO (Reuters) – A FS, uma das maiores produtoras de etanol de milho do Brasil, e a empresa de logística Rumo fecharam um acordo que amplia o uso do modal ferroviário para o transporte do biocombustível, em momento de forte crescimento da produção em Mato Grosso, disseram executivos da empresa à Reuters nesta quarta-feira.

Com investimento de 115 milhões de reais na compra de 80 vagões pela FS, a companhia amplia seu contrato com a Rumo para elevar o volume transportado de 50 milhões para 75 milhões de litros de etanol ao mês.

O volume contratado para transporte com a Rumo, anualizado, deverá representar quase metade da capacidade produtiva da FS, quando uma terceira unidade da empresa, em Primavera do Leste (MT), for inaugurada, em abril.

“A FS, a partir do ano que vem, com a inauguração da nova unidade, vai estar produzindo 2 bilhões de litros, é quase metade da nossa produção, é um acordo super significativo”, disse o CEO da FS, Rafael Abud.

A empresa, pioneira no etanol de milho no Brasil e uma das maiores no segmento no país, já produz em Lucas do Rio Verde e Sorriso, e tem projetos para outras três unidades, ainda sem prazos definidos, em Campo Novo do Parecis, Querência e Nova Mutum, todos municípios de Mato Grosso, maior produtor do cereal no Brasil.

Uma vez que o Estado tem baixa densidade demográfica, grande parte do etanol de milho produzido lá –onde a produção de biocombustíveis tem crescido fortemente– é enviado para o Sudeste, principal centro consumidor.

No momento, o combustível é levado de caminhão até o terminal de Rumo de Rondonópolis, de onde sai a ferrovia com destino a Paulínia (SP), importante polo do setor de distribuição de combustíveis do Brasil.

A FS deve obter, com essa nova operação, uma redução de aproximadamente 25% em seu custo logístico na rota Lucas do Rio Verde-Sorriso até a região Sudeste, segundo o diretor comercial de Etanol e Energia da FS, Paulo Trucco.

A Rumo, por sua vez, anunciou na semana passada o início das obras para prolongar a ferrovia ao norte mato-grossense a partir de Rondonópolis.

O primeiro trecho, até Campo Verde, que fica a pouco mais de 200 km de Rondonópolis, deve estar concluído em 2025.

O plano posteriormente é a ampliar a linha férrea até Lucas do Rio Verde, com a conclusão das obras possivelmente no final da década.

A ampliação do contrato de transporte, além de aumentar a eficiência e as margens do negócio da FS, também deve gerar uma redução de aproximadamente 50% nas emissões de CO₂, alcançando 15 mil viagens de caminhões evitadas por ano nas estradas, segundo cálculos das empresa.

Isso também melhora a nota da FS para a emissão de créditos de descarbonização (CBios).

 

AUMENTO EM BIOCOMBUSTÍVEIS

Segundo o vice-presidente Comercial da Rumo, Pedro Palma, os vagões de combustíveis da empresa rodam praticamente cheios o tempo todo, trazendo biocombustíveis para São Paulo e levando derivados de Petróleo ao Mato Grosso, grande consumidor de diesel, por conta da demanda nas lavouras e no escoamento de safras.

No trecho Mato Grosso-São Paulo, a Rumo tem transportado cerca de 3 bilhões de litros ao ano, sendo aproximadamente metade etanol de milho ou biodiesel, descendo para Paulínia; enquanto a outra parte envolve derivados de petróleo para o Mato Grosso.

O transporte de etanol de milho tem dado impulso, com crescimento de cerca de 15% ao ano.

Em 2022, a Rumo está crescendo mais de 20% no transporte de biocombustíveis, depois de ter avançado 30% em 2021.

“Com essa parceria, os planos são ainda maiores para 2023”, disse Palma, sem detalhar.