terça-feira, 23 de maio de 2023

JPMorgan Chase investe US$ 200 milhões em remoção de carbono


JPMorgan Chase anunciou uma série de projetos para apoiar a remoção de dióxido de carbono, incluindo uma parceria com a Climeworks, que tem um projeto de captura de carbono na Islândia - AFP/Arquivos 

 

Os acordos levarão à remoção e ao armazenamento de 800.000 toneladas métricas de dióxido de carbono, permitindo que o banco iguale suas emissões diretas até 2030, disse o JPMorgan em um comunicado à imprensa.

As ações do plano incluem uma série de acordos com empresas de remoção de carbono, bem como compromissos financeiros com intermediários do mercado de carbono para reforçar os principais investimentos em tecnologia.

“Financiar tecnologias promissoras necessárias para ajudar a acelerar a transição de baixo carbono requer capital e experiência”, disse o presidente do JPMorgan Chase, Daniel Pinto.

“Estamos trabalhando para impulsionar o desenvolvimento em escala da remoção e armazenamento de carbono como soluções comerciais e pretendemos enviar um forte sinal ao mercado”.

A iniciativa representa um dos maiores compromissos de uma grande empresa em remoção de carbono até agora. Os maiores programas foram o projeto da Microsoft para remover 2,8 milhões de toneladas de carbono, seguido pela Airbus com 400.000 toneladas, de acordo com o cdr.fyi, site que acompanha o mercado de remoção de carbono.

Sob um dos projetos anunciados na terça-feira, o JPMorgan assinou um contrato de nove anos com a Climeworks para fornecer 25.000 toneladas métricas de remoção de carbono.

O acordo é um marco na promoção “da expansão das soluções de remoção de carbono de alta qualidade”, disse Christoph Gebald, CEO da Climeworks.

O anúncio ocorre no momento em que o JPMorgan e outras empresas gigantes também enfrentam apelos por esforços mais agressivos para lidar com a mudança climática, como uma redução imediata dos combustíveis fósseis.

Na reunião anual do JPMorgan na semana passada, a Sierra Club Foundation ofereceu uma resolução pedindo ao banco que estabeleça uma “eliminação gradual” dos empréstimos para projetos de petróleo e gás e observando que o JPMorgan forneceu mais de US$ 382 bilhões (R$ 1,8 trilhão) em empréstimos e subscrições entre 2016 e 2021 .

Mas o JPMorgan disse que, embora apoie soluções de energia limpa, “uma retirada abrupta do financiamento de novos projetos de petróleo e gás natural não seria prudente”, e instou os acionistas a rejeitar a medida, citando a necessidade de equilibrar segurança energética, prioridades econômicas e ambientais.

A medida obteve apenas oito por cento dos votos dos acionistas.

 

Shutterstock confirma compra de rede social Giphy, da Meta, por US$ 53 milhões


Logo Facebook

A Shutterstock disse que planeja financiar o acordo, previsto para fechar em junho, com dinheiro em mãos e sua linha de crédito rotativo (Crédito: Canva) 

 

A Shutterstock disse nesta terça-feira, 23, que concordou em comprar a rede social Giphy da empresa Meta, controladora do Facebook, por US$ 53 milhões em caixa líquido.

Fornecedora de conteúdo licenciado de Nova York, a Shutterstock disse que o acordo adiciona uma plataforma de conteúdo móvel com 1,7 bilhão de usuários diários e parceiros globais que incluem Instagram, Facebook, WhatsApp, Microsoft, TikTok, Samsung, Twitter, Slack e Discord.

A Shutterstock disse que planeja financiar o acordo, previsto para fechar em junho, com dinheiro em mãos e sua linha de crédito rotativo, acrescentando que a Meta está entrando em um contrato de API para garantir o acesso contínuo ao conteúdo do Giphy em sua plataforma. 

Fonte: Dow Jones Newswires.

 

Marcela Mc Gowan investe em espaço que convida mulheres a celebrarem a magia do prazer


Do sexo à mesa, nova marca valoriza a autoestima e a diversão
Marcela Mc Gowan inaugura a Magix

Médica ginecologista e obstetra com especialização em sexualidade, a ex-BBB e genital influencer Marcela Mc Gowan anuncia para o dia … a inauguração de um sonho: um espaço físico em São Paulo onde as mulheres poderão se reunir para rir, beber, comer e mergulhar num universo de brinquedinhos sexuais e toda uma literatura capaz de abastecer seu repertório de prazeres.

Não que a presença dos meninos não seja bem-vinda, mas a verdade é que faltava um lugar para acolher e multiplicar vozes femininas historicamente oprimidas quando o assunto é falar e entender a própria sexualidade. Fiel defensora da proposta de abordar o assunto pela ótica feminina, trabalho que vem construindo há alguns anos, Marcela aproveita a abertura do espaço físico que consolida suas premissas por meio de uma nova marca, a Magix.

É nesse contexto que nasce o Clitaverso, universo paralelo ao do clitóris, como explica a autora da ideia: “Eu queria um espaço que fosse mágico mesmo, que levasse as pessoas para um outro lugar. Então, a gente criou a expressão Clitaverso, universo paralelo do clitóris, onde a história da sexualidade vai ser contada do ponto de vista que a gente quiser.”

“É um lugar para ser acolhedor, divertido, para que o prazer seja vivido sem tabus, sem restrições, e por isso quis trazer também comida e bebida, e não só a loja, no intuito de propor que as pessoas vivenciem prazeres mesmo, de abrir um espaço que vai além de sex toys, que as pessoas possam comer alguma coisa gostosa, tomar um drink , dar risada, que elas estejam nesse lugar seguro para elas fazerem tudo isso, inclusive para expressarem a sexualidade delas de várias maneiras.”

Com a autoridade de quem lançou o livro best seller “Senta Que Nem Moça”, a empresária comandou três temporadas do programa Prazer Feminino no canal GNT, ao lado da também ex-BBB Karol Conká, fazendo do título um dos hits da emissora paga de 2020 para cá.

“Trabalho com sexualidade há anos, mas tinha muita necessidade de materializar isso”, explica Marcela, que ostenta experiências muito bem-sucedidas nas vendas online e busca outros horizontes com o novo espaço. “Queria que as coisas fossem físicas, que as pessoas pudessem tocar, ter um espaço de encontro para expressar essa sexualidade. Nossa proposta é promover ferramentas para que as mulheres desenvolvam uma sexualidade mais positiva e saudável. Nossa missão, e por isso eu falo que é bem ousada, é reescrever a história da sexualidade, que foi sempre contada por homens, sempre com ponto de vista masculino, machista, sobre corpos. E agora a Magix vem reescrever tudo isso do ponto de vista feminino”, comemora a empresária.

Marcela faz certo suspense sobre a identidade visual que determina os contornos da Magix e seu Clitaverso, mas adianta que a aposta da decoração é centrada em conceitos lúdicos, fugindo do estereótipo que normalmente trata as conversas sobre sexo como se fosse coisa velada ou proibida. “O Clitaverso é um espaço seguro pra elas conversarem sobre tudo e se divertirem, se sentirem acolhidas”, explica.

“Desde que como médica me dei conta sobre os milhares de anos que passamos recebendo e reproduzindo mensagens negativas sobre sexo, e como isso nos distanciava dos nossos corpos e do nosso prazer, peguei como missão trabalhar com educação sexual e reescrever o que entendemos como sexualidade feminina. Antes do BBB, eu tinha muito menos visibilidade. Agora tenho uma janela muito maior e que já me reconhece como uma voz ativa.”

“Tenho trabalhado intensamente com conteúdos que deem à mulher o que ela mais precisa, ou seja, informação, que na minha opinião é uma ferramenta poderosa de transformação social. A Magix vem para reforçar esse conceito, ajudar a propagar informações e ajudar as mulheres a perceberem que seus prazeres pessoais estão no foco de sua sexualidade”, conclui.

Mais do que um endereço de comércio de produtos, comidinhas e uns bons drinks, a Magix se agarra ao conceito de sexual care, com o propósito de trabalhar com educação sexual. Formada em sexualidade humana e terapia sexual pela USP, Marcela reforça seu trabalho com um portal onde abraça textos educativos, reportagens, vídeos, contos eróticos, cursos, e-books e, claro, a venda de produtos selecionados por sua curadoria.

E se você está ansiosa(o) para saber onde estará o Clitaverso, muita calma nessa hora. O local será desvendado logo logo.

 

Para conselheira, Petrobras deveria ser única operadora na Margem Equatorial

A conselheira da Petrobras que representa os empregados, Rosângela Buzanelli, defendeu em seu blog que a empresa seja a única operadora na Margem Equatorial brasileira, caso o Ibama conceda licença ambiental. Ela afirmou que “tem plena confiança” na liberação do licenciamento, se a discussão ficar apenas no âmbito técnico.

Rosângela critica a politização do tema, e observa que muitas informações equivocadas vêm atrapalhando a discussão sobre a perfuração na bacia da Foz do Amazonas. “O termo Foz do Amazonas, conforme o mapa geológico brasileiro, denomina uma vasta bacia sedimentar que se estende pela plataforma continental entre os estados do Amapá e Pará. A perfuração não é na foz do rio Amazonas, mas a cerca de 560 km dela, a 175 km da costa do Amapá e em torno de 100 km de áreas já produtoras na costa da Guiana Francesa”, diz.

Buzanelli ressalta que o pedido da Petrobras ao Ibama refere-se a apenas um poço exploratório, para saber se há ou não petróleo no local, e reafirmou que a empresa vem cumprindo todas as condições exigidas pelo Ibama para a exploração da área, que faz parte de um compromisso assumido com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

“A discussão desse licenciamento deve focar nas seguintes questões: é possível perfurar um poço com segurança e sem acidente ambiental? E na ocorrência desse acidente, quais seriam os impactos? As medidas propostas são suficientes para minimizá-los?”, explica.

Segundo Buzanelli – que além de petroleira há 36 anos, é ambientalista -, a Petrobras tem todas as condições de explorar a área com segurança, e dá como exemplos as operações de extração de xisto da SIX, em São Mateus do Sul (PR), refinaria já privatizada, e a produção em Urucu, “em plena selva amazônica, cujo zelo ambiental é até hoje referência para o mundo”. “Importante também ressaltar aqui que não há registro na história da Petrobras de vazamentos durante a perfuração de poços”, afirma.

 

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Caixa confirma pacote de vantagens a aposentados e pensionistas do INSS

Trabalhando na empresa Caixa Econômica Federal - Brasília, DF: 207  avaliações | Indeed.com

A Caixa Econômica Federal (CEF) confirmou nesta segunda-feira, 22, o lançamento de um pacote de vantagens em produtos e serviços para aposentados e pensionistas do INSS. Estão entre as novidades condições especiais em cartões de crédito, seguros e também na conta corrente do banco.

O lançamento do pacote e o teor das medidas foram antecipados nesta segunda-feira pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O pacote é relacionado à carteira virtual Meu INSS+, lançada pelo Ministério da Previdência nesta segunda e que também servirá para comprovar a identidade dos beneficiários, segundo a pasta.

Segundo a Caixa, as vantagens incluirão descontos de até 75% nas compras em farmácias, preços mais baixos em consultas, exames, orientação nutricional e assistência residencial.

Estão incluídos um cartão de crédito com a bandeira Elo, controlada pelo banco em parceria com Bradesco e Banco do Brasil, além do cartão de débito Elo, duas linhas de seguros e a conta corrente, além do programa de pontuação Dotz.

Nos cartões Elo, serão concedidos os descontos em farmácias, e de até 50% em ingressos de cinema e pipoca, entre outros. O Cartão Sim Elo terá cinco benefícios adicionais, ligados a seguros e ao Clube Elo Mania. Na plataforma Elo Flex, haverá ainda acesso a outros benefícios.

No Dotz, que permite o acúmulo de pontos a partir de compras em determinadas lojas físicas e virtuais, haverá uma promoção ao longo dos próximos 30 dias em que beneficiários do INSS que tenham cartão de crédito da Caixa receberão 100% de bônus nos pontos resgatados em transferências para a Dotz. O limite é de 10.000 pontos.

Além disso, o banco público oferecerá um seguro de vida sênior, com descontos em consultas, exames e farmácias, e o residencial fácil, com coberturas contra incêndio, roubo, despesas de aluguel e assistências.

Já na conta corrente, o banco dará isenção da cesta de serviços por três meses para aposentados e pensionistas que tenham ou queiram abrir contas na Caixa. Também será possível converter o valor em crédito para celular. A adesão pode ser feita nas agências ou na internet.

 

Campos Neto diz que Galípolo tem capacidade para ser diretor do BC, mas não foi escolha sua

Quem é Gabriel Galípolo, anunciado por Haddad como secretário-executivo do  Ministério da Fazenda em 2023 | Economia | G1

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira, 22, em seminário do jornal Folha de S.Paulo, que o indicado à diretoria de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, tem capacidade técnica para assumir o posto, assim como o técnico do BC que foi apontado para a cadeira de Fiscalização, Ailton Aquino. Mas ele destacou que não foi uma escolha sua. “Fiquei sabendo através da mídia”, comentou.

Sobre uma possível sucessão de Galípolo, hoje secretário-executivo do Ministério da Fazenda, para a presidência do BC, Campos Neto afirmou que seria deselegante comentar, até porque o número 2 de Fernando Haddad ainda nem foi sabatinado.

Ao anunciar a indicação de Galípolo para o BC, Haddad disse que Campos Neto havia sido a primeira pessoa a mencionar a possibilidade de o secretário-executivo da Fazenda tornar-se diretor da autoridade monetária.

“Qualquer indicação para o BC que venha de fora vai saber que tem um quadro muito técnico e que, se quiser desviar muito da opinião técnica, vai ter que ter um processo de convencimento, que é técnico. Se, depois disso, algum diretor tiver opinião muito diferente do quadro técnico e dos outros diretores, vai ter um debate, que vai se refletir na comunicação do BC. A sociedade e os mercados vão julgar ao longo do tempo os resultados”, comentou Campos Neto, no seminário.

Segundo ele, é saudável ter divergência nas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom). Para Campos Neto, com o processo de autonomia e transição de governos, vai diminuir a unanimidade, mas isso vai ocorrer dentro de um ambiente técnico e saudável.

O presidente do BC disse ainda que a autonomia indica que o governo tem o direito de escolher os diretores.

Sobre a autonomia do BC, Campos Neto disse que é importante avançar na parte administrativa e financeira, algo que fica para os seus sucessores.

A autonomia hoje do BC é apenas operacional. Sobre uma possível revisão da independência formal, o presidente do BC disse que é uma questão para o Congresso.

 

PacWest vende US$ 2,6 bilhões em carteira de empréstimos para a Kennedy-Wilson

PacWest será o próximo First Republic Bank? Depósitos do banco caíram quase  10%, mas instituição afirma ter liquidez; veja o que os números dizem - Seu  Dinheiro

 

O PacWest Bancorp concordou em vender 74 empréstimos para construção de imóveis, no valor de US$ 2,6 bilhões, para uma subsidiária da Kennedy-Wilson Holdings. Com a operação, a Kennedy Wilson assumirá as obrigações de financiamento futuras dos empréstimos adquiridos.

O acordo está previsto para ser concluído em várias parcelas durante o segundo e início do terceiro trimestre.

A venda faz parte da estratégia do PacWest de se concentrar em seu negócio de banco comunitário.

O banco também pretende vender mais seis empréstimos no valor de aproximadamente US$ 363 milhões para a Kennedy Wilson, e depende apenas de algumas autorizações.

Com a notícia, a ação do PacWest saltava 10,12% na Nasdaq, em Nova York.

 

 Fonte: Dow Jones Newswires.