sexta-feira, 26 de maio de 2023

Com medidas do governo, mais de 30 carros podem ficar mais baratos; veja a lista


Renault Kwid Outsider - Crédito: Rodolfo BUHRER/ La Imagem / Renault 

 

O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (25), algumas medidas para baratear o preço dos automóveis para o consumidor.

A expectativa é de que os modelos mais baratos fiquem abaixo de R$ 60 mil, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), conforme a política de cada montadora.

A ação vai incluir a redução de PIS, Cofins e IPI de veículos, com preços de mercado de até R$ 120 mil. O desconto máximo seria 10,96% e o mínimo de 1,5%. Ao todo, a lista engloba mais de 30 modelos, com opções de hatch, sedã, SUV e picape.

Além disso, os descontos terão outros três pilares envolvidos: social (carros mais baratos), de eficiência energética (que poluem menos) e densidade industrial (com peças de fabricação nacional). Quanto mais um produto apresentar esses requisitos, maior será o desconto.

A iniciativa está em discussão no Ministério da Fazenda. A pasta terá 15 dias para apresentar os parâmetros utilizados na edição de um decreto (para reduzir o IPI) e de uma medida provisória (MP), para reduzir PIS/Confins. Depois, ela será encaminhada para aprovação do Congresso Nacional.

 

Confira abaixo os modelos que podem ficar mais baratos com a medida e a faixa de preços:

 

Fiat Mobi: a partir de R$ 68.990

Renault Kwid: a partir de R$ 68.990

Peugeot 208: a partir de R$ 69.990

Citroën C3: a partir de R$ 72.990

Fiat Argo: a partir de R$ 79.790

Renault Stepway: a partir de R$ 79.990

Volkswagen Polo Track: a partir de R$ 81.370

Hyundai HB20: a partir de R$ 82.290

Chevrolet Onix: a partir de R$ 84.390

Fiat Cronos: a partir de R$ 84.790

Volkswagen Polo: a partir de 86.390

Renault Logan: a partir de R$ 89.560

Hyundai HB20S : a partir de R$ 91.890

Volkswagen Saveiro: a partir de R$ 94.490

Chevrolet Onix Plus: a partir de R$ 96.390

Toyota Yaris: a partir de R$ 97.990

Peugeot Partner Rapid: a partir de R$ 98.781,10

Fiat Strada: a partir de R$ 99.990

Citroën C4 Cactus: a partir de R$ 100.990

Fiat Pulse: a partir de R$ 100.990

Nissan Versa: a partir de R$ 101.190

Peugeot 2008: a partir de R$ 102.990

Chevrolet Spin: a partir de R$ 103.990

Volkswagen Virtus: a partir de R$ 104.390

Fiat Fiorino: a partir de R$ 111.990

Nissan Kicks: a partir de R$ 112.990

Renault Duster: a partir de R$ 112.990

Renault Oroch: a partir de R$ 115.900

Volkswagen T-Cross: a partir de R$ 116.550

Hyundai Creta: a partir de R$ 116.590

Chevrolet Montana: a partir de R$ 118.690

Honda City Sedan: a partir de R$ 118.700

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/com-medidas-do-governo-mais-de-30-carros-podem-ficar-mais-baratos-veja-a-lista/

 

Eve avança em fase de testes de aeronave elétrica e mira início de operaçao em 2026

Embraer's electric aircraft maker Eve 'on track' to start service in 2026 |  Reuters

A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, informou, nesta sexta-feira, 26, que continua avançando com o testes de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL). A empresa reforçou o objetivo de desenvolver uma aeronave madura para certificação e início de operação em 2026.

A Eve destacou ainda que espera concluir a seleção dos principais fornecedores de equipamentos na primeira metade de 2023 e iniciar a montagem do primeiro protótipo do eVTOL durante a segunda metade de 2023, seguido pela campanha de testes em 2024.

No Brasil, a Eve concluiu os testes do propulsor em seu ambiente de ensaio (RIG), a fim de medir o desempenho aerodinâmico e as propriedades sonoras para modelagem e desenvolvimento.

A empresa também começou recentemente a testar seus rotores de elevação vertical e a coleta de dados sobre as características aerodinâmicas dos rotores durante o voo para a frente.

A aeronave da Eve apresenta uma configuração de decolagem + cruzeiro (Lift + Cruise) com rotores dedicados para voo vertical e asas fixas para voar em cruzeiro, sem a necessidade de componentes para a transição durante o voo.

“Estamos muito satisfeitos com o desenvolvimento do programa até o momento e progredindo muito bem, à medida que avançamos na seleção dos principais fornecedores e finalizamos a definição da arquitetura dos sistemas de nossa aeronave”, disse Alice Altíssimo, vice-presidente de programas e operações da Eve.

 

quinta-feira, 25 de maio de 2023

UE aprova fusão de Credit Suisse e UBS de forma incondicional

1.017 fotos de stock e banco de imagens de Ubs Logo - Getty ...

A Comissão Europeia aprovou incondicionalmente a fusão entre o Credit Suisse e o UBS. Em comunicado emitido nesta quinta-feira, 25, o órgão executivo da União Europeia afirma que concluiu que a transação não suscitaria problemas de concorrência no Espaço Econômico Europeu (EEE), que abrange a Suíça, que não é integrante da UE.

Com base na sua investigação de mercado, a Comissão concluiu que a concentração não reduziria significativamente a concorrência nos mercados em que as suas atividades se sobrepõem no EEE.

Em particular, a Comissão constatou que a entidade combinada continuará enfrentando pressão competitiva significativa de uma ampla gama de concorrentes em todos esses mercados, incluindo vários grandes bancos globais, bem como fornecedores especializados e fortes players locais, afirma a publicação.

O organismo concluiu, portanto, que a concentração proposta não suscitaria problemas de concorrência em nenhum dos mercados examinados no EEE e autorizou a transação incondicionalmente.

UBS e Credit Suisse são bancos de investimento multinacionais globais e empresas de serviços financeiros, no EEE, as atividades das empresas se sobrepõem em gestão de patrimônio e ativos, bem como em banco de investimento, diz o comunicado.

China: medo de nova onda de covid derruba ações da Alibaba e pressiona yuan

Logo Alibaba Group – Logos PNG

As ações da gigante do comércio eletrônico Alibaba caíram mais de 10% nos últimos cinco dias, afetadas pelo medo de que uma nova onda de covid-19 obrigue a China a retomar restrições à mobilidade para conter o vírus.

Enquanto isso, a JD, outro gigante da tecnologia chinesa, registrou queda de quase 9% nos últimos cinco dias.

A retomada de restrições seria catastrófica para a economia local, que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda vai enfrentar a maior onda do vírus.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, refletiu o mau desempenho das empresas, e caiu 1,9% hoje, no terceiro dia consecutivo de quedas e a pior sequência em mais de dois meses.

A moeda chinesa, o yuan, também sentiu o impacto da pressão pela nova onda de covid-19.

As American Depositary Receipts (ADRs) da Alibaba caíram 1,26% por volta das 14h50 (Brasília), e as da DW caíam 4,21% no mesmo horário.

 

BB, BNDES e Caixa distribuirão os R$ 7,429 bilhões adicionais do Plano Safra 2022/23


Banco do Brasil, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa distribuirão os R$ 7,429 bilhões adicionais do Plano Safra 2022/23, ainda vigente, que serão viabilizados pela aprovação de mais R$ 200 milhões para a equalização de taxas de juros de linhas do plano. Os novos limites de crédito com taxas equalizáveis das três instituições financeiras consta da Portaria 446 publicada nesta quarta-feira, 24, pelo Ministério da Fazenda.

O ato altera a Portaria 6.454, de 19 de julho 2022, que havia autorizado o pagamento de equalização de taxas de juros em financiamentos rurais no âmbito do Plano Safra 2022/23, que termina em 30 de junho, segundo comunicado do Ministério da Agricultura.

Com a mudança na Portaria 6.454, o limite de crédito com taxas equalizadas a ser concedido pelo Banco do Brasil até 30 de junho passa a ser de mais de R$ 56,632 bilhões; o do BNDES, R$ 22,679 bilhões, e o da Caixa, R$ 2,442 bilhões.

O crédito adicional será destinado a programas de investimentos, como Moderfrota (máquinas agrícolas) e outros, bem como ao custeio no programa Pronamp, focado em médios produtores, conforme a nota da Agricultura.

Ainda de acordo com a portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento publicada no dia 11 de maio, dos R$ 200 milhões adicionais para equalização de taxas, R$ 89,1 milhões serão alocados em operações de custeio agropecuário e R$ 110,8 milhões de investimentos.

 

Três montadoras já desistiram de layoff após anúncio de medidas, revela Anfavea

Diretoria e Conselho
  

O efeito da desoneração dos três impostos federais (PIS, Cofins e IPI) sobre os carros anunciada nesta quinta-feira, 25, pelo governo é imediato, disse no período da tarde desta quinta o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima Leite. Tanto é imediato que, de acordo com Leite, três montadoras já informaram à associação nesta quinta que desistiram de colocar em prática a suspensão de contratos de trabalho (layoff) que estavam previstas.

“Apenas agora, neste momento, nós tivemos notícias de três fábricas que suspenderam lockdowns que estavam previstos. Então o efeito é imediato e por isso a urgência destas medidas. Na nossa avaliação, isso contribui sim para a redução das paralisações nas fábricas”, disse o presidente da Anfavea, participante do “Dia da Indústria”, evento que acontece desde as 9 horas da manhã na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, e que contará ainda nesta quinta com as presenças do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Lula, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Ele não quis dar os nomes das três montadoras sob a alegação de que elas não o teria autorizado a identificá-las.

Sabe-se que a Volkswagen, que tinha cogitado a possibilidade de suspender contratos com seus funcionários, mesmo antes do anúncio da desoneração dos carros, havia postergado para o mês que vem.

Leite disse também que nesta quinta, durante reunião do setor com o presidente Lula, teria sido discutido a questão do emprego nas montadoras e sua relevância para a economia, mas não há nenhum compromisso de manutenção dos postos de trabalho por parte das empresas.

 

MDIC corrige Alckmin: desconto máximo para carros com desonerações pode chegar a 10,96%

logo mdic.jpg — Ministério do Desenvolvimento, Indústria ...

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) retificou informação dada mais cedo pelo vice-presidente da República e chefe da pasta, Geraldo Alckmin, e esclareceu que o preço dos automóveis pode cair até 10,96% com os cortes de impostos anunciados pelo governo. Alckmin havia falado em 10,79%.

Com critérios sociais, industriais e ambientais, o governo irá promover um desconto por tempo limitado no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e em Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) de automóveis que hoje custam até R$ 120 mil como forma de baratear o valor dos carros no País.

Os descontos, que dependem das montadoras, devem oscilar entre 1,5% e 10,96%. O impacto fiscal ainda não foi calculado, e a duração da medida ainda não foi definida.

“O benefício incluirá redução de PIS, Cofins e IPI de veículos com preços de mercado até R$ 120 mil, envolvendo, ao todo, 33 modelos de 11 marcas”, afirmou o MDIC em comunicado.

No programa de estímulo à indústria automobilística, o governo vai usar o instrumento da “depreciação acelerada” para renovar o parque fabril brasileiro, com impactos no abatimento de IRPJ e CSLL por empresários.

“Toda vez que adquire um bem de capital, o empresário pode abater seu valor na declaração do IRPJ e da CSLL. Em condições normais, esse abatimento é paulatino, feito ano a ano, conforme o bem vai se depreciando. Com a depreciação acelerada, o abatimento poderá ser antecipado – o que aumenta o fluxo de caixa das empresas e alavanca a chamada Formação Bruta de Capital Fixo – que mede a capacidade produtiva futura com a aquisição de maquinário”, diz o governo.