sexta-feira, 2 de junho de 2023

Estados definem ICMS fixo de 17% para compras nas e-commerces internacionais


Estados definem ICMS fixo de 17% para compras nas e-commerces internacionais

Até o momento, o percentual do imposto varia de acordo com cada estado.

O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) definiu que uma alíquota fixa de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as compras feitas em varejistas internacionais, como a Shein e Shopee. Até o momento, o percentual do imposto varia de acordo com cada estado.

A alíquota comum ainda não está em vigor. André Horta, diretor da Comsefaz, reforçou que o percentual foi escolhida porque é a “menor alíquota modal” aplicável no país.

“[Vamos] prosseguir com as tratativas de legislações de apoio para efetivar esse novo procedimento, que dará competitividade e equalização de tratamento tributário à empresa nacional”, disse.

Com o governo federal

A decisão, publicada no Diário Oficial, será combinada aos planos do governo federal sobre a taxação dos e-commerces internacionais. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a atual alíquota do imposto de exportação – 60% – pode ser revista. ” Não dá mais para cobrar uma alíquota de 60% (de imposto de importação)? Talvez não dê mais, tem de repactuar”, disse.

A Shein ganhou maior repercussão após o governo brasileiro passar a exigir a taxação de compras de até US$ 50 de pessoas físicas, sob argumento de que varejistas chinesas estariam usando esse recurso para deixar de pagar taxas de câmbio. Após discussões de ambos lados, o governo voltou atrás na decisão.

A Fazenda, segundo informou o governo, busca uma solução para modernizar o mercado varejista digital com o chamado ‘plano de conformidade do varejo digital’. A meta é garantir a regularização e ao mesmo tempo criar empregos no país.

Segundo o ministro, a solução para este tema está em medidas infralegais. “Não queremos criar nenhuma legislação [sobre o assunto]”, disse o ministro durante a entrevista.

 

Como África do Sul tenta evitar a prisão de Putin em cúpula


País convidou o presidente russo para o encontro do Brics, em Joanesburgo. Mas há um mandado de prisão internacional contra o presidente russo, e ele corre o risco de ser preso se comparecer.A ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, confirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, foi convidado a participar da próxima cúpula do Brics, que será realizada em agosto, em Joanesburgo.

O convite foi feito apesar de Putin ser alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra. Ele é acusado de deportar à força para a Rússia crianças do território ucraniano ocupado por Moscou.

A África do Sul é signatária do tratado de fundação do TPI, o Estatuto de Roma, e é tecnicamente obrigada a prender Putin se ele entrar no país, e em seguida enviá-lo para Haia, onde fica a sede do tribunal.

A possível presença de Putin na cúpula tem sido alvo de muita controvérsia desde que o mandado de prisão foi expedido, em março. E o governo do presidente Cyril Ramaphosa está analisando todas as opções para evitar um incêndio diplomático.

Fazer a cúpula em outro país?

Durante uma reunião de planejamento para a cúpula com os ministros das Relações Exteriores dos países dos Brics, iniciada na quinta-feira, Pandor enfatizou que o encontro de agosto seria realizado na África do Sul.

A imprensa e os analistas haviam sugerido que o governo de Ramaphosa estava considerando transferir a cúpula para outra nação do Brics. Dos cinco membros do bloco, apenas Brasil e África do Sul são signatários do Estatuto de Roma, enquanto China, Índia e Rússia não são.

A agência de notícias Reuters citou um alto funcionário do governo sul-africano no início desta semana, dizendo que uma solução para o dilema diplomático seria pedir à China, presidente do Brics no ano passado, para sediar a cúpula.

O ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki, que comandou o país de 1999 a 2008, considera improvável que a cúpula ocorra na África do Sul. “Devido às nossas obrigações legais, temos que prender o presidente Putin, mas não podemos fazer isso”, disse Mbeki em entrevista a uma rádio de Joanesburgo no final de maio.

Pedir a Putin para ficar em casa?

Outra possibilidade que parece estar sendo analisada é a de realizar a cúpula de forma remota, como ocorreu durante os últimos três anos de pandemia.

E alguns dizem que a África do Sul deveria simplesmente desconvidar Putin. “O óbvio que nosso governo deveria fazer seria retirar o convite”, disse nesta semana à DW a parlamentar Glynnis Breytenbach, da Aliança Democrática, o principal partido de oposição.

Mas isso não é tão simples, avalia Dirk Kotze, professor de ciências políticas da Universidade da África do Sul em Pretória, porque não se trata de um evento bilateral, como uma visita de Estado do presidente russo à África do Sul.

“Em vez disso, a África do Sul está agindo na qualidade de presidente rotativo do Brics, portanto, é um evento do Brics”, disse. “Logo, o grupo Brics, em conjunto, deve decidir se desconvidará o presidente Putin ou mudará o formato dessa cúpula.”

Sair ou não sair do TPI?

A África do Sul há muito tempo critica o TPI e a expedição do mandado de prisão contra Putin reacendeu o debate dentro do partido governista ANC sobre a adesão do país à corte.

Mas a opção de se retirar do TPI para evitar um problema com Putin está fora de cogitação, segundo analistas.

A África do Sul notificou formalmente em 2016 que deixaria o TPI, contudo a Corte Constitucional sul-africana depois decidiu que essa notificação era inconstitucional.

A tentativa de se retirar do TPI ocorreu depois de a África do Sul ter sido censurada pelo tribunal por não prender Omar al-Bashir, então presidente do Sudão, quando ele visitou o país em 2015 para participar de uma cúpula da União Africana. Al-Bashir era procurado pelo TPI por acusações de genocídio.

Ramaphosa anunciou em abril que seu país deixaria o TPI. No entanto, o ANC rapidamente esclareceu que a África do Sul havia desistido de sua notificação de retirada e não planejava deixar o tribunal.

Além disso, mesmo que a África do Sul “deixe com sucesso o sistema do Estatuto de Roma amanhã ou no futuro, seu dever [de prender Putin] ainda será aplicado”, disse a advogada criminal internacional Angela Mudukuti, que já trabalhou no TPI.

“Isso porque, na época em que o mandado de prisão contra Putin foi expedido, a África do Sul era signatária do Estatuto de Roma e ainda é. Portanto, enquanto esse for o caso, eles não podem voltar atrás e desfazer isso”, disse ela à DW.

Além disso, se um membro quiser se retirar do TPI, ele deve avisar com 12 meses de antecedência.

Brecha no Estatuto de Roma?

A África do Sul indicou que está buscando uma brecha legal que permitiria ao país suspender sua obrigação de prender Putin sem violar o Estatuto de Roma.

Os analistas entendem que isso significa que a África do Sul quer tentar usar o artigo 98 do estatuto para argumentar que não pode prender Putin, a menos que a Rússia renuncie à imunidade de seu presidente, algo que é improvável que faça.

Entretanto, a advogada internacional Angela Mudukuti acredita que isso também não funcionará. “É uma discussão muito, muito complicada e longa que faz com que os advogados fiquem girando em círculos em torno de si mesmos”, disse. Mas a “resposta simples”, explicou, é que o artigo 98 diz que é necessário renunciar à imunidade para que alguém seja preso.

“Mas para que haja renúncia às imunidades, elas precisam existir. E minha posição sobre isso é que não há imunidade nesse caso”, disse Mudukuti, acrescentando que isso se alinha ao julgamento de um recurso no TPI sobre o assunto.

O cientista político Dirk Kotze concorda: “O Estatuto de Roma diz que nenhuma forma de imunidade é possível para um presidente ou chefe de Estado em exercício. Isso simplesmente não existe. A lei internacional comum prevê a imunidade presidencial em circunstâncias normais. Mas o TPI e o Estatuto de Roma excluem especificamente qualquer forma de imunidade.”

Dilema chegou à Justiça

O governo de Ramaphosa também disse que explorará a possibilidade de alterar as leis nacionais para sair desse dilema diplomático.

De acordo com Hannah Woolaver, professora de direito da Universidade da Cidade do Cabo, a Lei de Imunidades e Privilégios Diplomáticos da África do Sul pode permitir que o governo conceda imunidade a Putin.

“Pode ser possível conceder imunidade a Putin para a finalidade da cúpula do Brics, ou até mesmo por mais tempo”, escreveu ela em uma publicação no blog do European Journal of International Law. Mas, acrescentou, “a lei doméstica não pode justificar o não cumprimento dos deveres internacionais”.

Para tentar impedir o governo de fazer isso, o partido de oposição Aliança Democrática entrou com um pedido judicial nesta semana para garantir que o país prenda Putin se ele for à África do Sul. A razão pela qual fizeram isso, disse a parlamentar Breytenbach, é “para que não haja ambiguidade quanto às nossas obrigações”.

Isso parece deixar duas opções em aberto para o governo de Ramaphosa, caso Putin apareça (o que, em si, ainda está debate): prender o presidente em exercício de uma potência nuclear ou prejudicar ainda mais as relações da África do Sul com o Ocidente devido à sua percepção de um viés pró-Rússia.

“O país se encontra em uma posição incrivelmente complicada”, disse Ziyanda Stuurman, analista sênior para a África do Eurasia Group, uma consultoria de risco político. “Estamos vendo um país lidar em tempo real com essas decisões geopolíticas muito, muito difíceis de serem tomadas.”

 

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Alemanha condena quadrilha por fraude em auxílio na pandemia


Grupo usou empresas em dificuldades, companhias de fachada e laranjas para embolsar indevidamente 3 milhões de euros em auxílio governamental durante a pandemia. Penas chegam a 10 anos de prisão.Um tribunal de Hamburgo, no norte da Alemanha, condenou nesta quinta-feira (01/06) cinco pessoas a penas de até 10 prisão por fraudes durante a pandemia de covid-19. Os quatro homens e uma mulher receberam indevidamente três milhões de euros (R$ 16 milhões) em ajuda emergencial do governo.

“Um crime quase perfeito”, disse o juiz ao proferir as sentenças.

De abril a outubro de 2021, os acusados ​​compraram empresas em dificuldades financeiras ou de fachada e solicitaram auxílio emergencial 80 vezes de forma indevida. Para encobrir os rastros, usaram laranjas como supostos diretores administrativos.

Busca por evidências

Segundo a acusação, o grupo solicitou 12,5 milhões de euros em auxílio – o equivalente a cerca de R$ 67,4 milhões. Depois de já terem recebido três milhões de euros, entraram no radar dos investigadores, que grampearam seus telefones e coletaram evidências da fraude.

O chefe da quadrilha, um homem de 34 anos, foi condenado a dez anos de prisão. A segunda maior pena, de oito anos de prisão, foi proferida a um contador, de 48 anos, que preencheu os requerimentos. Outros dois homens receberam penas de sete e cinco anos de detenção.

A esposa do chefe da quadrilha foi condenada a uma pena suspensa de dois anos, por cumplicidade, e deverá prestar 100 horas de serviço comunitário. Ela foi a única a dizer ao tribunal que se sentia envergonhada de ter usado a pandemia para enriquecimento próprio.

le (DPA, ots)

 

Viral nas redes sociais, hidratante com sabor de Fini quer chegar aos R$ 40 mi até final do ano

 


A bala açucarada e com cheiro de infância viralizou novamente. Com sabores Beijo, Banana e Dentadura, a Carmed é o novo produto da farmacêutica Cimed, com toque especial da Fini, conhecidas pelas gelatinas e balas no país. O hidratante labial viralizou nas redes sociais. “Me ama? Então me dá o Carmed Fini”, escreveram inúmeros usuários do Twitter.

A expectativa da farmacêutica é atingir R$ 8 milhões em vendas no primeiro mês e R$ 40 milhões até o final do ano no segmento B2B. Os produtos foram para venda nas lojas e e-commerce da Droga Raia e Drogasil, mas no momento aparecem em falta no estoque das lojas.

Desde antes do lançamento, o Carmed Fini já estava sendo procurado pelos consumidores por conta dos teasers publicados nas redes sociais pelo presidente e VP da Cimed, João Adibe Marques e Karla Felmanas, que juntos somam mais de 3M de seguidores no Instagram. O assunto começou a aquecer ainda mais com posts de influenciadores que receberam em primeira mão os produtos, antes mesmo do lançamento, gerando buzz e desejo de compra.

Por conta da escassez, organicamente foi criada uma rede de “Caça ao Carmed Fini”, gerando uma avalanche de postagens reais em todas as redes sociais. Só no Tik Tok, os vídeos falando do produto, que usam a hashtag #carmedfini já somam mais de 160 milhões de visualizações. No Instagram os produtos também viralizaram, foram mais de 400 mil contas alcançadas e 1.4M de impressões – e os números seguem aumentando.

Apesar de estarem difíceis de encontrar nas prateleiras, a Internet mantém viva a sensação do hidratante labial. “Tô vendo o pessoal reclamando que o hidratante labial da Carmed não tem gosto de Fini, é um hidratante labial tá? Não é pra comer”, disse uma internauta. “Fico até triste vendo os namorados rodando as farmácias em busca do Carmed Fini’, escreveu outra usuária.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/viral-nas-redes-sociais-hidratante-com-sabor-de-fini-quer-chegar-aos-r-40-mi-ate-final-do-ano/

quarta-feira, 31 de maio de 2023

Vibra anuncia reestruturação, cria 2 vice-presidências e nomeia Augusto Ribeiro com VP Finanças

Ficheiro:Logo Vibra Energia.png – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Vibra anunciou nesta terça-feira, 30, ao mercado que promoveu uma reestruturação organizacional, criando duas novas vice-presidências e nomeando Augusto Ribeiro como vice-presidente executivo de Finanças, Compras e RI, com prazo de gestão de dois anos, a partir de 3 de julho de 2023.

Para a nova vice-presidência de Energia Renovável e ESG, foi escolhida Clarissa Sadock. Já para nova vice-presidência de Gente e Tecnologia, foi nomeado Aspen Andersen.

Sadock renunciou nesta terça-feira à presidência da AES Brasil.

“Ao criar essa vice-presidência (Energia Renovável e ESG), a Vibra entende que estará reforçando o foco necessário à consolidação dos seus negócios em energias renováveis, acelerando a captura de sinergias e a integração da companhia com as diversas joint ventures estabelecidas recentemente, visando materializar a estratégia de posicionamento frente aos desafios da transição energética e exigências crescentes dos padrões de ESG”, diz o documento da empresa.

 

Voo marca a entrada da China no mercado de aviões de passageiros

O primeiro avião para passageiros fabricado na China realizou seu voo comercial inaugural no domingo, 28, marcando a entrada do país asiático no mercado com aeronaves produzidas localmente. O jato C919, construído pela estatal Commercial Aviation Corp of China (Comac), transportou cerca de 130 passageiros no voo, segundo o jornal estatal China Daily.

A aeronave decolou do aeroporto de Xangai Hongqiao e pousou menos de duas horas depois em Pequim. O voo foi operado pela estatal China Eastern Airlines. A iniciativa faz parte da tentativa chinesa de competir com gigantes da indústria no mercado global de aeronaves. Os jatos da Airbus e da Boeing são as aeronaves mais populares normalmente usadas para voos domésticos e regionais.

De acordo com especialistas em aviação, a aeronave foi concebida para competir com o Airbus A320neo e com o Boeing 737 MAX.

A China tem feito grandes investimentos na produção doméstica de aviões com o objetivo de não depender de fabricantes estrangeiros. Embora a Comac tenha projetado muitas das peças do C919, alguns de seus principais componentes ainda são provenientes do Ocidente, como é o caso do motor.

O C919 utiliza motor CFM International LEAP-1, mesmo fornecedor do A320neo e do 737 MAX, que utilizam a versão LEAP-1A e LEAP-1B, respectivamente.

A empresa planeja construir 150 aviões C919 por ano nos próximos cinco anos, de acordo com relatórios anteriores da mídia estatal.

O C919, que estava em desenvolvimento havia 16 anos, tem um alcance máximo de cerca de 5.630 quilômetros e foi projetado para transportar entre 158 e 168 passageiros.

Encomendas

Pelo menos 1,2 mil jatos C919 foram encomendados, diz a Comac. A China Eastern Airlines assinou contrato para comprar cinco deles.

O desenvolvimento do modelo da Comac, porém, passou por percalços. Sem explicações, a aeronave parou de ser testada em fevereiro de 2023, antes de operar um único voo. Em 17 de maio de 2023, o China Eastern Airlines Comac C919 começou a voar novamente, em novos testes, operando 19 voos desde então, de acordo com registros flightradar24.com.

O Comac C919 está sendo configurado em um layout de duas classes, acomodando oito passageiros na executiva e 156 passageiros na econômica. Além da sede em Xangai, a empresa fundada em maio de 2008 mantém escritórios em Los Angeles, nos Estados Unidos, e em Paris, na França. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


 

Startup revende produtos em risco de desperdício com descontos de até 70%


Startup produtos desperdício

No último ano, o SuperOpa registrou um crescimento de 400%, evitando o descarte de um milhão de quilos de alimentos. Crédito: SuperOpa/Divulgação

Segundo pesquisa do Boston Consulting Group, cerca de um terço dos alimentos produzidos no mundo (1,6 bilhão de toneladas) é jogado no lixo anualmente, resultando em uma perda estimada em US$ 1,2 trilhão. Essa quantidade desperdiçada deve aumentar para 2,1 bilhões de toneladas em 2030, o que significará prejuízo de US$ 1,5 trilhão.

Ao mesmo tempo, milhões de pessoas sofrem com a falta de alimentos suficientes, como foi o caso de 19 milhões de brasileiros em 2019, de acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Diante dessa realidade, surgem iniciativas como a startup SuperOpa, que evitam o descarte de produtos e alimentos que seriam jogados fora, revendendo-os com descontos de até 70%.

A empresa identificou que muitos produtos estão próximos da data de validade antes mesmo de chegarem aos supermercados. Para combater isso, ela mapeia as distribuidoras para encontrar uma solução mais inteligente para esses itens em risco de desperdício. No último ano, o SuperOpa registrou um crescimento de 400%, evitando o descarte de um milhão de quilos de alimentos, o equivalente a mais de R$ 20 milhões, o que resultou na redução de mais de 2,1 mil toneladas de dióxido de carbono emitidas na atmosfera.

A plataforma já possui mais de 60 mil usuários cadastrados e oferece tanto alimentos quanto produtos de higiene pessoal, como shampoos, sabonetes e cremes dentais. Diferentemente do varejo tradicional, a empresa aceita itens com embalagens danificadas, desde que os produtos internos estejam em boas condições. A empresa consegue negociar esses produtos rapidamente, trazendo-os para o seu centro de distribuição e disponibilizando-os prontamente aos consumidores por meio do aplicativo, evitando assim o desperdício.

O aplicativo, lançado em 2020, está disponível para sistemas operacionais Android e iOS e lista todos os produtos encontrados em supermercados. Os consumidores costumam procurar principalmente laticínios, snacks, itens de mercearia, produtos de higiene, bebidas alcoólicas e bebidas em geral. Atualmente, o SuperOpa atua apenas no estado de São Paulo, tendo um centro de distribuição em Campinas para facilitar a logística.