segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Haddad, sobre PL da desoneração: não é problema de mérito, é jurídico

Líderes da oposição participam de reunião com Haddad e dizem que nova regra  fiscal é “factível” | CNN Brasil

Com previsão de a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado votar na terça-feira, 24, o projeto de desoneração da folha de pagamentos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar a medida, renovando sua avaliação de que há um problema “jurídico” na proposta.

Ele falou sobre a matéria ao ser questionado por jornalistas se trataria do tema na reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Nosso problema não é nem de mérito, é jurídico. Temos um problema jurídico para resolver, vamos tentar”, se limitou a responder.

Além da prorrogação do benefício de desoneração da folha a 17 setores da economia, o PL ainda estende o benefício a prefeituras.

Na última semana, o relator do projeto, senador Angelo Coronel (PSD-BA), disse ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o projeto será votado nesta terça por um “placar elástico.”

 

Stefanini: a gigante de TI, entre a expansão internacional e a agilidade


Multinacional Stefanini cresce 30% ao ano e tem em seu DNA a combinação de resiliência e flexibilidade 

 

Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini: estratégia segue tanto pelo caminho de avanço orgânico quanto por fusões e aquisições. A linha de M&A receberá investimentos de R$ 1 bilhão no próximo triênio (Crédito: Divulgação)

Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini: estratégia segue tanto pelo caminho de avanço orgânico quanto por fusões e aquisições. A linha de M&A receberá investimentos de R$ 1 bilhão no próximo triênio (Crédito: Divulgação)

Tecnologia, software e serviços | Grupo Stefanini

“Nunca quis usar gravata”, afirmou Marco Stefanini, CEO e fundador do Grupo Stefanini à DINHEIRO. Formado em geologia pela USP no início dos anos 1980, ele esbarrou em acontecimentos que proporcionaram uma realidade diferente daquela que havia imaginado. Na época, os bancos buscavam atrair estudantes da área de exatas para atuar em TI. E em meio às poucas possibilidades de trabalho em sua área de formação, Stefanini diz não ter pensado duas vezes: fez seis meses de aula em um curso de analista de sistemas do Bradesco e saiu de lá com uma nova profissão. “Hoje, as pessoas escolhem o que elas querem fazer”, afirmou. “Comigo não. Eu ficava feliz quando alguém me escolhia, seja para o que fosse.”

À frente de um conglomerado que reúne 30 empresas e emprega 32 mil pessoas em 41 países, aquele anseio por uma atuação profissional distante dos trajes formais é considerado por ele uma ironia que contribui com o DNA do Grupo Stefanini, com 36 anos de história, vencedor do prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO 2023.

Orientado para a transformação digital, o ecossistema da empresa, criada do zero, cresce em média 30% ao ano e faturou R$ 6,2 bilhões em 2022. “Esses contrastes de vida, que misturam o gosto pela informalidade e a relação inesperada com o corporativo, colaboram com a essência da Stefanini, que envolve resiliência e flexibilidade”, disse.

Mas esse não foi o único fator que contribuiu para o crescimento robusto da multinacional. Segundo Stefanini, a expansão da empresa também pode ser explicada pela adoção de um modelo empreendedor nomeado de “Célula”. Considerado por ele como uma vantagem competitiva, o modelo busca dar autonomia aos responsáveis para cada uma das filiais da Stefanini. “Apesar de ter sido adotado há quase 30 anos, é um formato extremamente atual.”

“O mundo é 70 vezes maior que o Brasil. Isso representa um número enorme de oportunidades. Além disso, quanto maior o contato com o exterior, maior o nível de aprendizados e, consequentemente, de qualidade.”

Marco Stefanini CEO e fundador da Stefanini

Por trás da Célula, a crença na veia empreendedora. “Quando você tem uma autonomia na ponta e uma administração guiada pelo espírito ownership, as coisas acontecem”, disse.

De acordo com ele, a aposta no modelo ganha sentido ainda maior quando a empresa, que iniciou sua atuação oferecendo treinamento a profissionais de tecnologia da informação, começou a se tornar um ecossistema de inovação.

Stefanini, empresário e empresa, hoje está na frente do movimento de internacionalização das empresas de TI brasileiras. Segundo ranking elaborado pela Fundação Dom Cabral em setembro, a empresa ocupa a primeira posição entre as companhias brasileiras mais internacionalizadas.

E a expansão tem sido constante. Tanto organicamente quanto por aquisições. As mais recentes foram a brasileira de telecomunicações Tatic Software e a italiana Solve.it. “Em março, também anunciamos a chegada da consultoria Safeway para reforçar o protagonismo do grupo em cibersegurança”, afirmou.

A linha de M&A (fusões e aquisições) deve receber investimento de R$ 1 bilhão no próximo triênio. “O mundo é 70 vezes maior que o Brasil. Isso representa um número enorme de oportunidades”, disse o empresário. “Além disso, quanto maior o contato com o exterior, maior o nível de aprendizados e, consequentemente, de qualidade.”

Orquestra

As especificidades são muitas, mas a própria tecnologia — marcada por constantes atualizações — pode ser considerada a verdadeira maestra dessa orquestra chamada expansão. “Nós tínhamos e temos que nos reinventar a todo momento. Isso é a tecnologia. Consequentemente, isso é a Stefanini.”

Para se manter em destaque, 25% dos investimentos da foram destinados à inovação em 2022. Entre os pontos de atenção, a inteligência artificial (IA). Stefanini diz que nenhuma revolução tecnológica que viveu em quatro décadas se compara à IA.

Apesar do otimismo em relação aos negócios, Stefanini afirma que os recentes movimentos na economia brasileira são uma de suas preocupações. “Eu tenho uma voz um pouco dissonante de boa parte da liderança que acha que a reforma tributária vai resolver os problemas do Brasil”, afirmou.

Para ele, o modelo escolhido para o Imposto de Valor Agregado (IVA) é muito ruim e pode acarretar aumento de impostos, ao contrário do que o governo tem afirmado. Além disso, na opinião dele, setores de serviço e varejo serão os principais impactados e não estão sendo ouvidos. “Serviços têm mais ou menos 70% da mão de obra.”

O DNA da multinacional é lidar com crises. De certa forma, como ensinam os chineses e fazer delas oportunidades. A empresa praticamente dobrou de tamanho durante a crise global de 2008. A mesma coisa durante a pandemia de Covid-19.

E desde o início da guerra da Ucrânia, e agora em Israel, desafios que fazem parte da história da empresa. “Nessas horas, se você ficar quieto já errou”, disse o executivo.

Ao olhar para a trajetória da companhia, o CEO diz que a Stefanini já conseguiu se posicionar como empresa global, com ofertas modernas e alto valor agregado. Ao mesmo tempo, consegue ser uma empresa ágil, flexível e centrada no cliente, características comuns de empresas menores. “Conseguimos combinar o melhor dos dois mundos”, afirmou.

 

‘O Brasil é um exemplo para o mundo de sustentabilidade’, afirma Alckmin

Brasil ficou caro antes de ficar rico, diz Alckmin | Agência Brasil

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, reforçou o compromisso do governo com a sustentabilidade na abertura da 23ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, nesta segunda-feira, 23, em São Paulo. “O Brasil é um exemplo para o mundo de sustentabilidade”, afirmou o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo ele, o País já reduziu em 48% o desmatamento da floresta amazônica, que, enfatizou, “não era feito por agricultores, mas sim por grileiros de terra”.

Alckmin ainda destacou o uso de biocombustíveis no País, que tem 83% de veículos flex na frota e adota mistura de 27% etanol anidro na gasolina.

Ele também espera avanços nessas políticas com a perspectiva de aprovação Projeto de Lei (PL) Combustível do Futuro, que prevê que a mistura do etanol anidro na gasolina aumente para 30%.

 

Lula diz que governo quer incentivar empresários a produzirem halal de maior valor agregado

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta segunda-feira, 23, que seu governo pretende incentivar o setor empresarial brasileiro a explorar outros segmentos, que não só o de alimentos in natura, do mercado halal e que tenham maior valor agregado, como cosméticos, medicamentos, itens de vestuário e alimentos processados. Em mensagem enviada à Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, lida na abertura do Global Halal Brazil Business Forum, em São Paulo, Lula ressaltou também o desempenho recorde de exportações do Brasil para a Liga Árabe em 2022, dizendo ser “um sinal de confiança do consumidor muçulmano no produto brasileiro”.

Esse avanço das exportações, sobretudo de produtos halal (produzidos conforme os preceitos islâmicos), reflete, ainda, a “capacidade do Brasil de atender às demandas deste mercado”.

O montante exportado para a Liga Árabe resultou em faturamento de US$ 17,74 bilhões, majoritariamente em alimentos e minérios, no melhor desempenho da série histórica iniciada em 1989.

Ainda para Lula, na mensagem, os países árabes “estão inseridos num mercado ampliado de quase 2 bilhões de consumidores, que compreendem o total da população muçulmana do planeta, presente em mais de 60 países”.

Lembrou também que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, “particularmente de carnes de padronização muçulmana”, tendo ainda “vocação e capacidade de fornecer ao mercado global produtos halal.

 

Brasil chega a nove ataques a escolas no ano, patamar recorde; relembre casos

Ataque a escola pública deixa uma aluna morta e três feridas em São Paulo

O ataque à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira, 23, foi o nono caso de violência em escolas no Brasil neste ano, período em que nove mortes foram registradas. Esse tipo de crime se tornou mais recorrente nos últimos anos e vive em 2023 seu maior patamar na história recente.

Um estudo do Instituto Sou da Paz reuniu casos dessa natureza cometidos desde 2002. Ao todo, foram sete ataques em escolas nos primeiros seis meses deste ano e mais dois neste mês de outubro – em Poços de Caldas (MG), no dia 10, e agora em Sapopemba. Em geral, os crimes são cometidos por homens, adolescentes ou adultos.

Os autores normalmente são alunos ou ex-alunos das escolas. Desde 2002, 49 pessoas morreram nesse tipo de ataque e muitas ficaram feridas. Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas. A partir de 2019, a incidência aumenta e chega a patamares mais elevados em 2022 e 2023.

Quantidade de ataques a escolas no Brasil, ano a ano:

– 2002: um caso;

– 2003: um caso;

– 2011: dois casos;

– 2012: um caso;

– 2017: um caso;

– 2018: um caso;

– 2019: três casos;

– 2021: dois casos;

– 2022: seis casos;

– 2023: nove casos até outubro.

Relembre casos de ataques em escolas em 2023:

23 de outubro: Escola Estadual Sapopemba em São Paulo (SP)

Nesta segunda-feira, 23 de outubro, uma pessoa cometeu um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, deixando uma aluna morta – baleada, ela foi socorrida e levada à um hospital, mas não resistiu – e outros três estudantes feridos. O agressor foi detido e encaminhado ao 70ºDP (Sapopemba). Ainda não há informações se era ou não aluno da escola. As investigações seguem em andamento.

10 de outubro: Escola particular Dom Bosco em Poços de Caldas (MG)

Em 10 de outubro, um ex-aluno de 14 anos da escola particular Dom Bosco, de Poços de Caldas (MG), cometeu um ataque com faca na instituição. Três alunos ficaram feridos e um, também de 14 anos, morreu. O adolescente agressor foi detido pela polícia.

19 de junho: Colégio Estadual Professora Helena Kolody em Cambé (PR)

Em 19 de junho, um ex-aluno entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, alegando que solicitaria o seu histórico escolar, e matou dois alunos a tiros. O agressor foi imobilizado por um professor e, posteriormente, detido e encaminhado para Londrina, a cerca de 15 quilômetros de Cambé.

11 de abril: Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio em Santa Tereza (GO)

Em 11 de abril, um aluno de 13 anos entrou armado com uma faca na Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio, onde estudava, e usou a arma para ferir duas estudantes. O crime aconteceu em Santa Tereza de Goiás, região norte do Estado. O agressor foi contido por uma professora, que não ficou ferida. As duas alunas feridas foram levadas para um hospital com ferimentos leves. O adolescente foi apreendido e colocado à disposição da Justiça.

10 de abril: Escola Instituto Adventista de Manaus (AM)

Dois estudantes e uma professora ficaram feridos após um aluno promover um ataque à escola Instituto Adventista de Manaus (IAM), na capital amazonense, no dia 10 de abril. O agressor, um adolescente que não teve a identidade revelada, foi apreendido com armas brancas e um coquetel molotov.

12 de abril: Escola Municipal Isaac de Alcântara em Farias Brito (CE)

Um aluno do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Isaac de Alcântara, na zona rural de Farias Brito, no interior do Ceará, entrou em uma classe de alunos menores, do 4º ano, e feriu duas alunas. Ninguém morreu.

5 de abril: Creche Cantinho Bom Pastor em Blumenau (SC)

No dia 5 de abril, um ataque na creche Cantinho Bom Pastor na Rua dos Caçadores, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, deixou quatro crianças mortas. As vítimas foram três meninos e uma menina, de 4 a 7 anos. O agressor, de 25 anos, levava uma machadinha e, após fugir do local do crime, se apresentou ao 10° Batalhão de Polícia Militar, onde foi preso e encaminhado à Polícia Civil. Segundo os bombeiros, havia 40 crianças na creche na manhã daquele dia e o agressor teria pulado o muro e atingido as vítimas de forma aleatória. Uma professora contou que as crianças brincavam em um parque, que fica próximo ao muro da creche, no momento do ataque.

27 de março: Escola Estadual Thomazia Montoro em São Paulo (SP)

Em 27 de março, um adolescente de 13 anos esfaqueou quatro professoras e um aluno dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista. Uma professora, Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morreu. O agressor era do 8º ano do ensino fundamental e foi apreendido. O adolescente agressor foi imobilizado e desarmado por duas professoras: Cíntia da Silva Barbosa, professora de Educação Física, aplicou um golpe chamado mata-leão e Sandra Pereira tirou a faca das mãos do aluno, enquanto uma terceira era atacada. Ele foi detido pela polícia.

13 de fevereiro: Escola Municipal Vista Alegre e Escola Estadual Professor Antonio Sproesser em Monte Mor (SP)

Um jovem de 17 anos foi apreendido depois de atirar bombas caseiras do tipo coquetel molotov em duas escolas que funcionam no mesmo prédio, em Monte Mor, no interior de São Paulo, em 13 de fevereiro. Dois artefatos explodiram depois de atingir a grade de entrada do prédio, mas ninguém ficou ferido. Ao ser apreendido, o rapaz portava uma machadinha e uma braçadeira com uma suástica, símbolo nazista.

 

 


Maior empresa de alimentos do mundo, JBS tem renovado seus próprios recordes de faturamento, investimento e expansão 

 

O crescimento das vendas de produtos de maior valor agregado e o aumento da demanda do mercado interno reforçam o cenário positivo (Crédito: Divulgação)


Tudo que envolve a brasileira JBS parece superlativo. Maior empresa de proteína animal do mundo, a companhia fechou 2022 com receita recorde de R$ 374,8 bilhões, alta de 6,9% sobre o ano anterior. Vencedor do prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO 2023 no setor de Alimentos, o grupo também se tornou no primeiro semestre deste ano o maior empregador do País, com 151 mil funcionários no Brasil, à frente de gigantes como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Itaú e Vale. No mundo, são 260 mil.

O volume de produção, entre carne bovina, aves e suínos, já passa de 60 mil animais por dia. Para o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, os números da empresa comprovam a solidez da organização como plataforma mundial de alimentos. “A força está na nossa diversificação, na agilidade e na capacidade para implementarmos as medidas operacionais necessárias para otimizar a performance tanto comercial quanto industrial”, afirmou Tomazoni.

Mesmo enfrentando um mercado global com excesso de oferta de aves e margens mais estreitas no negócio de bovinos nos Estados Unidos, a JBS avalia que as perspectivas são promissoras para 2023.

“Embora o cenário continue desafiador para o setor de proteínas, estamos confiantes de que já estamos em um caminho de recuperação das nossas margens. No segundo trimestre, dobramos a margem em relação ao primeiro trimestre”, disse o CEO global.

Apesar do cenário desafiador, a JBS teve uma geração importante de caixa e, com isso, manteve a dívida líquida em dólar estável, mesmo investindo R$ 1,8 bilhão na expansão dos negócios e distribuindo R$ 2,2 bilhões em dividendos.

O cenário macroeconômico não impediu a empresa de continuar investindo para ampliar a capacidade produtiva e modernizar as operações. Em 2022, a JBS destinou R$ 13,1 bilhões na expansão dos seus ativos e em aquisições. Com isso, a empresa fortaleceu as avenidas de crescimento para o futuro, já que esses aportes foram focados especialmente em ampliar a produção em itens de valor agregado.

A expansão da Seara no Brasil, além das novas unidades de alimentos preparados de base suína e de especialidades italianas nos Estados Unidos, são exemplos dessa estratégia.

“Temos a confiança de que, com a nossa plataforma global diversificada, com a nossa cultura e com as nossas pessoas, continuaremos a gerar valor para todos.”
Gilberto Tomazoni, CEO global

A avaliação otimista se apoia em uma conjuntura favorável para o gado no Brasil. A expansão das vendas de produtos de maior valor agregado, o fortalecimento da parceria com fornecedores e clientes, o aumento da demanda do mercado interno e a abertura de novos mercados no exterior reforçam o cenário positivo para carne bovina nos próximos trimestres.

Nesse contexto, segundo Tomazoni, a estratégia de diversificação traçada pela companhia tem sido complementada por investimentos em produtos de valor agregado e marcas fortes em todos os países onde a empresa atua. No final de março deste ano, a JBS deu início à produção de empanados na fábrica de Rolândia, no Paraná, e os resultados dessa nova operação têm animado a empresa.

Perspectivas

Olhando para o futuro próximo, Tomazoni diz que enxerga um cenário de maior equilíbrio na oferta de aves, com potencial positivo sobre os preços do setor. Além disso, a JBS iniciou a captura, em sua estrutura de custos, da queda nos preços dos grãos, condição que beneficia os negócios de frangos e suínos globalmente.

“Todos esses fatores nos fazem crer que a JBS possui uma posição única na indústria global de proteínas, e que as vantagens competitivas da nossa plataforma diversificada global ainda não foram devidamente reconhecidas e precificadas pelo mercado”, afirmou o CEO.

Em busca desse reconhecimento, a companhia avalia que a proposta de Dupla Listagem, que anunciou em julho, será um passo decisivo para se construir novas avenidas de crescimento, assim como foi o IPO, em 2007.

Em agosto, a JBS comemorou 70 anos de operação. Uma empresa que nasceu como um pequeno frigorífico no interior de Goiás e é, hoje, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. “Temos a confiança de que, com a nossa plataforma global diversificada, com a nossa cultura e com as nossas pessoas, continuaremos a gerar valor para todos os nossos stakeholders e a criar oportunidades para as nossas comunidades e para os nossos mais de 260 mil colaboradores.”


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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Primeira Venture builder do mercado pet atinge R$47.2 mi de valuation

 Capri Venture

 

Capri Venture já conta com 10 startups no portfólio e aposta em uma revolução no ecossistema brasileiro.

Fundada em março de 2022, a Capri Venture alcançou o valuation de R$ 47,2 milhões em seu portfólio em apenas 1 ano de atuação no mercado. A organização é pioneira como corporate venture builder no mercado pet do Brasil e nasceu com o objetivo de transformar o ecossistema do setor e facilitar a vida daqueles que amam seus amigos de patas.

A empresa já integra 10 startups do segmento, entre elas Pet in Time, Cãez, Buddy, Horse Bids, Dr. Mep (recentemente investida no Shark Tank), Equis, DNA Pets, Petbiomas, ABC Cães & Gatos e Voudpet. Idealizada pela conceituada empresa Anilhas Capri, líder na identificação de animais silvestres há 75 anos, em parceria com a FCJ Venture Builder, multinacional pioneira e líder no segmento de venture builder na América Latina, a Capri já nasceu com uma expertise diferenciada em pássaros e genética de animais, além de uma sólida estrutura.

Atualmente, a companhia apoia as startups para escalarem seus serviços e produtos com maior facilidade no mercado, conquistando novos clientes. A marca também trabalha na estruturação necessária para realizar a captação e conexão com fundos de investimento e investidores, e estrutura o desenvolvimento dos processos administrativos para viabilizar o crescimento sustentável das empresas do seu portfólio. Além disso, promove o desenvolvimento estratégico de marketing e vendas, acelerando campanhas que potencializam resultados.

De acordo com Ricardo Mônego, Head de Marketing, é fascinante testemunhar o cenário atual do mercado pet. “Estamos diante de um setor que cresce constantemente, impulsionado pela paixão das pessoas por seus animais de estimação. Além disso, a inovação tecnológica tem desempenhado um papel crucial, tornando possível o desenvolvimento de soluções cada vez mais avançadas e centradas no bem-estar dos pets”, comenta.

Para o próximo ano, a venture builder tem planos concisos de se consolidar como referência do segmento e para isso, segue em busca de novas startups que possam agregar ainda mais seu vasto portfólio.

 

Com informações da  NB Press Comunicação 19/10/2023