Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
*EDITAL ABERTO* INVESTIMENTOS EM PROJETOS NAS CIDADES DE REGIÕES DE FRONTEIRAS PELOhashtag#FOCEM
Uma grande alegria contribuir com essa retomada de investimentos nohashtag#MERCOSULcom foco nas cidades! O
Ministério do Planejamento e Orçamento publicou nesta segunda (23/10) a
Portaria nº 300/2023 que regulamenta a submissão de projetos do Brasil a
serem financiados com recursos do Fundo de Convergência Estrutural do
Mercosul – Focem. Em abril deste ano, o
governo brasileiro quitou sua dívida com o Focem, no valor total de US$
99 milhões. Além de contribuir para o andamento dos projetos do Fundo
em todos os países do Mercosul e reafirmar o compromisso do Brasil com a
integração regional, a regularização dos compromissos junto ao Focem
permite que sejam aprovados novos projetos em território brasileiro, em
um montante total de aproximadamente 70 milhões de dólares, cerca de 350
milhões de reais. Neste primeiro Edital, entes públicos podem captar até US$ 15 milhões para projetos em
infraestrutura e desenvolvimento social na faixa de fronteira com os
países do Mercosul. Mais informações aqui:https://lnkd.in/eNeSPFyH hashtag#relacoesinternacionaishashtag#internacionalistahashtag#mercosulhashtag#americadosul
O
presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, nesta
terça-feira, 24, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 136, que trata do
acordo feito pelo governo federal com os Estados para compensar perdas
com a arrecadação do ICMS no ano passado. O dispositivo prevê uma
compensação de R$ 27 bilhões da União para os Estados e o Distrito
Federal por conta da mudança do ICMS sobre combustíveis e reduz gastos
com o piso da Saúde este ano.
O
projeto foi um acordo costurado entre o governo federal, Estados e
municípios. O projeto prevê uma antecipação de R$ 10 bilhões dos
recursos a Estados e municípios decorrentes da compensação das perdas
com a arrecadação do ICMS no ano passado, seja por repasses diretos do
Tesouro ou abatimento de dívidas.
O
valor seria pago em 2024. O texto também determina que a União faça um
repasse extra de R$ 2,3 bilhões ao Fundo de Participação dos Municípios
(FPM) e outro de R$ 1,6 bilhão para o Fundo de Participação dos Estados
(FPE).
“Vamos assegurar que nenhum município perderá nada de
arrecadação em relação a 2022. Isso significa que vamos garantir aos
municípios a mesma quantidade de dinheiro”, disse Lula, em vídeo
publicado no X, antigo Twitter. “Aos Estados, vamos garantir a
recomposição das perdas de arrecadação dos meses de julho e agosto de
2023”, acrescentou.
A sanção, conforme classificou o presidente,
“demonstra compromisso do governo federal em continuar promovendo
crescimento da economia, equilibrar a distribuição de recursos e aliviar
as dificuldades fiscais dos municípios e Estados”.
O
projeto foi aprovado no Senado no início de outubro. O projeto não teve
nenhuma alteração em relação ao aprovado na Câmara dos Deputados.
Crescer de maneira inesperada nem sempre é uma dádiva
Imagine
a situação. Você é um prosaico comerciante que vende sorvetes, doces ou
qualquer outra guloseima em uma cidade turística. Trabalha bastante,
claro, mas tem as coisas sob controle: sabe mais ou menos quanto cada
mercadoria vai vender, a hora que fechará sua loja, o movimento de
clientes esperado para um dia típico. Até que um tiktoker
visita seu estabelecimento, morre de amores pela sua comida e resolve
postar para milhões de seguidores: "eis o melhor sorvete (ou doce, ou
salgado) do mundo!". Pronto, sua vida vira de pernas para o ar.
É o que estão enfrentando alguns microempreendedores espanhóis cujos negócios viralizaram nas redes sociais.
De um dia para o outro, passaram a enxergar filas na porta de suas
lojas, dobraram o turno de trabalho, esgoelaram-se para comprar mais
matéria-prima e, devido à pressa de fazer e à demora em atender, comuns
em lugares hypados, tornaram-se alvo de
comentários desairosos nas mesmas redes que os haviam consagrado. Que
tal? Crescer de maneira inesperada nem sempre é uma dádiva. Pega
empreendedores desprevenidos, colocando em xeque a própria capacidade de
gerir o negócio, frusta consumidores e pode dar início a uma onda de
boca a boca negativo. E o motivo não é apenas o fator surpresa, e sim o
passivo que o sucesso repentino carrega consigo: a atração de clientes
fora do público-alvo.
Tome-se o caso dos empreendimentos citados
na matéria linkada acima. Típicos de bairro, voltados a uma freguesia
local e a turistas esporádicos. Uma vez badalados na internet,
tornaram-se estabelecimentos-destino, daqueles que viajantes anotam na
lista de "tem de ver" de uma cidade. Trata-se de uma grande diferença
para o target inicialmente imaginado. Afinal, quisessem aproveitar o
turismo e iriam para um bairro central ou para as proximidades de um
ponto de visitação. O resultado é desagradar àqueles aos quais nunca se
buscou atender. E ter de aguentar resenhas negativas online como se a
intenção de se tornar pop fosse do lojista, e não obra do acaso.
Numa hora dessas, é preciso seguir os conselhos de Duncan Simester.
Em artigo publicado na Harvard Business Review de junho de 2011, o
professor e empresário relata caso parecido com esses recentes. Na
pré-história das redes sociais, seu fast food
tornou-se alvo de resenhas ruins nos sites de comentários da época. Até
que um dia se encontrou com muitos desses consumidores num evento
promovido pela plataforma de avaliações. O resultado? "(...) [P]ercebi
que essas pessoas não se pareciam em nada com nossos clientes (...). Eles são aparentemente menos ricos do que nossos clientes. [É] provável que (...) sejam altamente sensíveis aos preços".
Donde concluiu: "[s]e todas as empresas tentarem agradar o mesmo
segmento (...), elas correm o risco de renunciar à diferenciação que vem
da segmentação".
Até
o fim de 2023, apenas grandes consumidores, como indústrias de grande
porte, podem acessar o mercado livre. No próximo ano, pequenas e médias
empresas, desde comércios a fábricas menores, também terão o direito, o
que deverá garantir preços mais competitivos a esses clientes, lembra
Guilherme Hanna, diretor de operações da Matrix.
De
imediato, o executivo vê como vantagem eliminar a variação das
bandeiras tarifárias para esses consumidores. “Hoje pode não ser um
grande problema, mas, em 2021, foi algo que onerou muito”, reforça. “Há
um desafio de educar o cliente, dele perceber o valor, mas acreditamos
que o consumidor não olha somente a última linha [da conta], ele também
avalia a qualidade do serviço, e é nisso que estamos investindo”.
Atualmente, a Matrix a possui mais de mil clientes, com contrato médio de 15 anos, e cerca de 9% de market share entre as comercializadoras de energia. Hanna diz que, tirando o capex
para as atividades de geração e distribuição, o maior investimento da
companhia tem sido em tecnologia. O objetivo é manter e até ampliar a
participação de mercado com a chegada dos novos clientes a partir do ano
que vem.
Vale destacar que o movimento estratégico não é
exclusividade da Matrix. Desde que o governo federal anunciou o plano de
ampliação do mercado livre de energia, em setembro do ano passado,
diversas empresas de energia passaram a investir em equipes de
atendimento e tecnologia para acessar o varejo a partir do ano que vem –
EDP Brasil e CPFL são alguns dos exemplos.
A Matrix faturou em
2022 cerca de R$ 2,5 bilhões, com patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão e,
recentemente, a empresa obteve rating “A” da agência de classificação de
risco S&P. Guilherme Hanna acrescenta ainda que a meta da companhia
é alcançar a capacidade instalada de 90 MWac até o final de 2024, além
de projetos de geração centralizada com capacidade de mais de 1 GW em
fase avançada de desenvolvimento.
O
vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, avaliou nesta terça-feira, 24, que
o parque industrial brasileiro está envelhecido em, pelo menos, 14
anos, segundo sua estimativa, e é necessário investir em sua
recuperação. “É preciso renovar equipamentos, máquinas, melhorar
produtividade, melhorar competitividade”, disse Alckmin, durante
participação em reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do
Congresso Nacional. O ministro defendeu mecanismos para estimular essa
recuperação .
Alckmin
também voltou a falar do PL do Combustível do Futuro. Ele reafirmou que
o Brasil pode se tornar “o grande protagonista da descarbonização” se
investir na área. Segundo ele, inclusive, mesmo competindo com Estados
Unidos e a Índia, o Brasil tem potencial para liderar a transição para o
combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês).O
vice-presidente pontuou a necessidade de se acabar com o desmatamento, e
afirmou que existem “‘N’ rotas tecnológicas” para se avançar na
descarbonização.
A contratação do chamado NuConsignado é feita pelo aplicativo da
fintech, espaço em que também é feita a verificação de identidade e dos
dados do cliente. (Crédito: Divulgação / Nubank)
Estadão Conteúdoi
O
Nubank começou a oferecer empréstimo consignado para aposentados e
pensionistas do INSS, com taxas a partir de 1,35% ao mês, abaixo do teto
de 1,84% determinado pelo governo. A fintech afirma que a base de
clientes terá acesso à nova linha de crédito de forma gradual, nos
próximos meses.
A
fintech oferece desde março deste ano o consignado para servidores
públicos federais, e tem dado foco a esse crédito, que tem as parcelas
descontadas na folha de pagamento, como parte da estratégia de reduzir o
risco da carteira de crédito.
Atualmente, os produtos de crédito
mais representativos na carteira do Nubank são o cartão e o crédito
pessoal, que a fintech começou a oferecer antes do consignado.
A
contratação do chamado NuConsignado é feita pelo aplicativo da fintech,
espaço em que também é feita a verificação de identidade e dos dados do
cliente.“O
fluxo digital, incluindo todas as verificações de dados e identidade, é
também um elemento de segurança, uma vez que golpes vinculados à oferta
de empréstimo consignado são um dos mais frequentes no mercado”, diz a
líder do Nubank no Brasil, Lívia Chanes.
De acordo com ela, a
fintech consegue oferecer o produto com taxas competitivas através do
aplicativo, e quer contribuir para a evolução desse produto.
Além
de entrar no consignado INSS, que é o maior mercado para esse tipo de
crédito no País, o Nubank começou a fazer testes de portabilidade do
crédito com o público de servidores públicos federais.
Os testes têm acontecido com uma parte da base de clientes elegível, e devem ser estendidos ao público do INSS em breve.
Na capacidade atual, o Peac deverá avalizar 40 bilhões este ano
em empréstimos para pequenos negócios, incluindo MEIs, como revelou O
GLOBO em agosto. O BNDES reafirmou agora essa projeção e informou que
ainda não há um valor para 2024. Até o último dia 20, o valor estava em
R$ 33,6 bilhões avalizados este ano.
Mecanismo similar ao seguro-fiança
O Peac funciona como um seguro-fiança de aluguel imobiliário,
oferecendo ao tomador do empréstimo a garantia, assim como o seguro
permite ao inquilino alugar a moradia sem um fiador. O aval vem de um
fundo do BNDES, o FGI. Quem empresta são os bancos privados, com
recursos deles. Se o cliente que tomou o empréstimo dá calote, o aval
cobre a perda.
Reaberto em 2022
Lançado pelo governo federal em 2020 para enfrentar a crise da
Covid-19, o programa partiu de um aporte de R$ 20 bilhões do Tesouro no
FGI. Ele teria vigência apenas até dezembro de 2020, mas foi reaberto em agosto do ano passado, ainda no governo Bolsonaro.
Economistas que participaram das mudanças nas políticas do BNDES no
governo Temer – como Vinicius Carrasco, ex-diretor do banco de fomento, e
Fábio Kanczuk, que foi do Ministério da Fazenda e, já no governo
Bolsonaro, diretor do Banco Central (BC) – criticam a continuidade do
programa.
Isso porque ele estimula a contratação de crédito para empresas, num
momento em que o BC vem mantendo os juros elevados para conter
financiamentos e frear a inflação. O Peac foi fundamental no auge da
pandemia, quando as empresas precisavam de capital de giro para
enfrentarem as restrições ao contato social, mas deveria ser temporário,
argumentam os economistas.
Na contramão da expansão do BNDES
Apesar da continuidade do programa – aprovada em lei em abril –, a
decisão do Ministério da Fazenda sobre o uso do empréstimo do NDB vai na
contramão da expansão do BNDES. Também evita novos gastos para o
Tesouro, num cenário em que a equipe do ministro Fernando Haddad busca fontes de receitas, para fechar as contas de 2024 com déficit zero.
O empréstimo com o NDB foi firmado em reunião do ministro Haddad com a presidente da instituição multilateral, a ex-presidente Dilma Rousseff,
durante o encontro anual do FMI e do Banco Mundial, no Marrocos. A
operação foi anunciada como destinada ao Peac. O empréstimo tem prazo de
30 anos e juros de 1,64% ao ano, informou o Ministério da Fazenda.
Questionado se o financiamento turbinaria a capacidade de garantir
empréstimos do Peac, o BNDES informou, em nota, que “o empréstimo tem o
objetivo de reembolsar a União pelos aportes já feitos”, sem
“compromissos adicionais”.
“O mutuário (tomador do empréstimo) é a União, representada pelo
Ministério da Fazenda. O BNDES figura como executor, já que é o gestor
do FGI-PEAC. O empréstimo tem o objetivo de reembolsar a União pelos
aportes já feitos no FGI-PEAC. O contrato não implica em compromissos
adicionais por parte do BNDES, cujas responsabilidades estão
normatizadas nos regramentos já existentes do FGI-PEAC”, diz uma nota do
banco.