Comercializadora aposta em tecnologia e serviços para atrair parte dos 100 mil consumidores que poderão acessar o mercado a partir de 2024
Faltando poucos meses para a entrada de mais de 100 mil novos consumidores no mercado livre de energia, a Matrix Energia, segunda maior comercializadora independente do país, afirma que já está pronta para atender os clientes que terão direito a contratar o insumo diretamente dos fornecedores a partir de janeiro de 2024.
Até o fim de 2023, apenas grandes consumidores, como indústrias de grande porte, podem acessar o mercado livre. No próximo ano, pequenas e médias empresas, desde comércios a fábricas menores, também terão o direito, o que deverá garantir preços mais competitivos a esses clientes, lembra Guilherme Hanna, diretor de operações da Matrix.
De imediato, o executivo vê como vantagem eliminar a variação das bandeiras tarifárias para esses consumidores. “Hoje pode não ser um grande problema, mas, em 2021, foi algo que onerou muito”, reforça. “Há um desafio de educar o cliente, dele perceber o valor, mas acreditamos que o consumidor não olha somente a última linha [da conta], ele também avalia a qualidade do serviço, e é nisso que estamos investindo”.
Atualmente, a Matrix a possui mais de mil clientes, com contrato médio de 15 anos, e cerca de 9% de market share entre as comercializadoras de energia. Hanna diz que, tirando o capex para as atividades de geração e distribuição, o maior investimento da companhia tem sido em tecnologia. O objetivo é manter e até ampliar a participação de mercado com a chegada dos novos clientes a partir do ano que vem.
Vale destacar que o movimento estratégico não é exclusividade da Matrix. Desde que o governo federal anunciou o plano de ampliação do mercado livre de energia, em setembro do ano passado, diversas empresas de energia passaram a investir em equipes de atendimento e tecnologia para acessar o varejo a partir do ano que vem – EDP Brasil e CPFL são alguns dos exemplos.
A Matrix faturou em 2022 cerca de R$ 2,5 bilhões, com patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão e, recentemente, a empresa obteve rating “A” da agência de classificação de risco S&P. Guilherme Hanna acrescenta ainda que a meta da companhia é alcançar a capacidade instalada de 90 MWac até o final de 2024, além de projetos de geração centralizada com capacidade de mais de 1 GW em fase avançada de desenvolvimento.
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