quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Nubank solicita licença bancária no México para expandir oferta de produtos


Nubank solicita licença bancária no México para expandir oferta de produtos

De acordo com a fintech, a licença permitirá uma oferta mais ampla de produtos aos clientes. (Crédito: Divulgação / Nubank)

 

O Nubank solicitou à Comissão Nacional Bancária e de Valores Mobiliários (CNBV), o regulador do mercado financeiro do México, uma licença bancária para sua operação local, o Nu México. De acordo com a fintech, a licença permitirá uma oferta mais ampla de produtos aos clientes. O México é a segunda maior operação do grupo, atrás do Brasil.

Essa oferta incluirá investimentos, portabilidade de salário e também limites de depósito mais altos, segundo o Nubank. No Brasil, a fintech tem um conglomerado financeiro com licenças de instituição de pagamentos e de financeira, mas não de banco. Na Colômbia, atua apenas como corporação, e busca uma licença de empresa financeira.

“Como agora somos capazes de criar e lançar produtos em ritmo muito mais rápido, precisamos garantir o quadro regulamentar adequado para desbloquear os próximos passos da nossa jornada de crescimento no México”, diz em nota a cofundadora e diretora de crescimento do Nubank, Cristina Junqueira. “Acreditamos que a Licença Bancária é a opção certa para a empresa e para os nossos planos de longo prazo.”

Segundo ela, os clientes mexicanos têm demandado uma gama maior de produtos bancários.

“Estamos muito entusiasmados com todos os produtos que iremos lançar a curto prazo, mas nosso compromisso com o México é a longo prazo e os clientes nos pedem para ir além: elevar os limites de depósitos, produtos de investimento e portabilidade de salário para o Nu”, afirma o líder do Nu México, Iván Canales. “Portanto, ao transformar nossa atual licença Sofipo em uma Licença Bancária, seremos capazes de garantir uma figura regulatória ainda mais ampla e robusta que vai nos permitir continuar libertando cada vez mais mexicanos da complexidade característica das instituições incumbentes”, conclui Canales.

 

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