quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Publicidade digital movimenta R$ 16,4 bi e cresce 11% no ​1º semestre de 2023, aponta IAB Brasil


Publicidade digital movimenta R$ 16,4 bi e cresce 11% no ​1º semestre de 2023, aponta IAB Brasil

Estudo Digital AdSpend, do IAB Brasil, revela que setor de publicidade digital cresceu 11% nos primeiros seis meses de 2023 (Crédito: Freepik)

 

A publicidade digital, na qual empresas e instituições utilizam canais on-line para divulgação de produtos, serviços e campanhas, movimentou R$ 16,4 bilhões no Brasil durante o primeiro semestre de 2023. O resultado representa um crescimento de 11% sobre o mesmo período do ano passado. Os números foram revelados na manhã desta quarta-feira, 25, pelo IAB Brasil, em estudo realizado em parceria com a Kantar IBOPE Media.

O levantamento, batizado de Digital AdSpend do 1º semestre de 2023, apurou os investimentos em mídia digital no País nos primeiros seis meses deste ano.

Segundo o IAB Brasil, o avanço nos números foi alavancado pelos pequenos e médios anunciantes, que aumentaram em 13% seus investimentos e representaram 75% no share de crescimento do investimento em publicidade digital no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já os top 50 anunciantes investiram 8% mais em relação ao mesmo período no ano anterior, sendo responsáveis por 25% do share de crescimento. 

 “O crescimento e representatividade em share e volume de investimento de pequenos e médios anunciantes mostra o caráter democrático e acessível da publicidade digital e sua importância para a economia dessas empresas. Se somarmos essa visão à representatividade dos investimentos por setor, onde comércio tem a maior fatia, percebemos o importante papel do e-commerce neste segmento de pequenos e médios anunciantes”, aponta a CEO do IAB Brasil, Cris Camargo.

Também de acordo com o relatório, 76% do total investido em publicidade digital nos primeiros seis meses do ano foram destinados aos dispositivos móveis, enquanto o desktop recebeu 24% do aporte total. Em relação aos canais, mais da metade (55%) do investimento foi direcionado às plataformas de redes sociais, seguido por search (30%), publishers e verticais (15%). Quanto aos formatos, 37% foram direcionados para vídeo, 33% para display (formatos estáticos e animados como banners, ads, posts, gifs etc.) e 30% para search (sites de busca). 

O Digital AdSpend também relevou um aumento da compra de anúncios via agências de publicidade, que cresceu 15% no período, em comparação com o primeiro semestre de 2022. Este tipo de investimento representou 67% do total no período, enquanto o aporte realizado diretamente pelos anunciantes ficou em 33%. A compra feita pelos anunciantes diretos registrou alta de 5% no primeiro semestre de 2023. 

“O Digital AdSpend do primeiro semestre de 2023 apresenta dados essenciais que revelam o comportamento da indústria de publicidade digital, além dos setores, formatos e canais que estiveram em alta no período analisado e os que apresentam maior possibilidade de crescimento no futur”, afirma a diretora de Agências e Anunciantes da Kantar IBOPE Media, Viviane Vela.

Em relação às expectativas de investimento para o ano, o relatório traz como referência dados de estudo realizado pela Kantar IBOPE Media, que apontam que 83% dos anunciantes afirmaram que pretendem manter ou aumentar os investimentos neste ano em comparação ao ano passado, cenário que já se reflete nesse primeiro semestre de 2023. O destaque das expectativas de crescimento em investimentos foi o online vídeo: 67% dos anunciantes sustentam que devem investir mais neste formato ainda neste ano.  

Destaques por setor

O Digital AdSpend da primeira metade de 2023 indica que cinco setores concentram atualmente mais de 60% do investimento em publicidade digital: comércio (27,18%), serviços (13,35%), mídia (7,81%), eletrônicos e informática (5,96%) e financeiro e securitário (5,94%).  

Outros 22 setores compõem 40% do aporte total, sendo eles higiene pessoal e beleza; educação; cultura, lazer, esporte e turismo; alimentos; automotivo; bebidas; telecomunicações; vestuário e acessórios; farmacêutico; administração pública e social; saúde; imobiliário; higiene doméstica; construção e acabamento; minas e energia; casa e decoração; bens e serviços industriais; agropecuária; pet; escritório e papelaria; jogos e apostas; e brinquedos.


 

Temporada de cruzeiros deve ter impacto de mais de R$ 5 bi na economia


Temporada de cruzeiros deve ter impacto de mais de R$ 5 bi na economia

Segundo a Clia Brasil, a temporada 2023/2024 também reforça o retorno do Brasil como rota de importantes companhias marítimas internacionais (Crédito: Divulgação / Clia Brasil)

 

Com 195 dias de duração, quase sete meses de navegação, a temporada de cruzeiros 2023/2024 será ainda maior que sua antecessora, com a expectativa de ofertar mais de 877 mil leitos, segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil).

O setor espera criar mais de 80 mil empregos no país, além de gerar um impacto de mais de R$ 5 bilhões na economia brasileira, motivado pelos gastos das companhias marítimas, dos cruzeiristas e tripulantes nas cidades de embarque e desembarque e visitadas. Esse movimento beneficia setores como o comércio varejista – despesas com restaurantes, compras, presentes, alimentos e bebidas, além do transporte antes e após a viagem, passeios turísticos, transporte nas cidades visitadas e hospedagem antes ou após o cruzeiro.

De 25 de outubro a 7 de maio, Costa Diadema, Costa Fascinosa, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Grandiosa, MSC Lirica, MSC Musica, MSC Preziosa e MSC Seaview formam o grupo de nove navios que partirão dos portos de Itajaí (SC), Maceió, Rio de Janeiro, Salvador, Santos (SP), além do estreante Porto de Paranaguá (PR), e  percorrerão por 212 roteiros, com 763 escalas.

No total, serão 19 destinos: Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Porto Belo, Recife, incluindo Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Este e os portos de embarque e desembarque, além da possibilidade de escalas-teste em Penha e em São Francisco do Sul, e do trabalho um pouco mais de longo prazo para viabilizar outras cidades, como Vitória.Segundo a Clia Brasil, a temporada 2023/2024 também reforça o retorno do Brasil como rota de importantes companhias marítimas internacionais, com 35 navios de longo curso, que farão paradas em 45 destinos localizados em 15 estados brasileiros, como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul.

“Depois de 2022/2023 se consolidar como a maior dos últimos dez anos, a temporada 2023/2024 com certeza será outro recorde, que irá manter a indústria de cruzeiros em um caminho ascendente, até superarmos os 805 mil cruzeiristas de 2011/2012,. Na temporada passada, tivemos 802 mil cruzeiristas”, disse o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz.

 

*EDITAL ABERTO* INVESTIMENTOS EM PROJETOS NAS CIDADES DE REGIÕES DE FRONTEIRAS PELO hashtag#FOCEM

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 *EDITAL ABERTO*
INVESTIMENTOS EM PROJETOS NAS CIDADES DE REGIÕES DE FRONTEIRAS PELO hashtagFOCEM

Uma grande alegria contribuir com essa retomada de investimentos no hashtagMERCOSUL com foco nas cidades!

O Ministério do Planejamento e Orçamento publicou nesta segunda (23/10) a Portaria nº 300/2023 que regulamenta a submissão de projetos do Brasil a serem financiados com recursos do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul – Focem.

Em abril deste ano, o governo brasileiro quitou sua dívida com o Focem, no valor total de US$ 99 milhões. Além de contribuir para o andamento dos projetos do Fundo em todos os países do Mercosul e reafirmar o compromisso do Brasil com a integração regional, a regularização dos compromissos junto ao Focem permite que sejam aprovados novos projetos em território brasileiro, em um montante total de aproximadamente 70 milhões de dólares, cerca de 350 milhões de reais.

Neste primeiro Edital, entes públicos podem captar até US$ 15 milhões para projetos em infraestrutura e desenvolvimento social na faixa de fronteira com os países do Mercosul.

Mais informações aqui: https://lnkd.in/eNeSPFyH

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terça-feira, 24 de outubro de 2023

Lula sanciona projeto que compensa perdas do ICMS e reduz gastos com piso da Saúde este ano

Presidente Lula visita a China com delegação recorde de empresários —  Planalto

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, nesta terça-feira, 24, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 136, que trata do acordo feito pelo governo federal com os Estados para compensar perdas com a arrecadação do ICMS no ano passado. O dispositivo prevê uma compensação de R$ 27 bilhões da União para os Estados e o Distrito Federal por conta da mudança do ICMS sobre combustíveis e reduz gastos com o piso da Saúde este ano.

O projeto foi um acordo costurado entre o governo federal, Estados e municípios. O projeto prevê uma antecipação de R$ 10 bilhões dos recursos a Estados e municípios decorrentes da compensação das perdas com a arrecadação do ICMS no ano passado, seja por repasses diretos do Tesouro ou abatimento de dívidas.

O valor seria pago em 2024. O texto também determina que a União faça um repasse extra de R$ 2,3 bilhões ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e outro de R$ 1,6 bilhão para o Fundo de Participação dos Estados (FPE).

“Vamos assegurar que nenhum município perderá nada de arrecadação em relação a 2022. Isso significa que vamos garantir aos municípios a mesma quantidade de dinheiro”, disse Lula, em vídeo publicado no X, antigo Twitter. “Aos Estados, vamos garantir a recomposição das perdas de arrecadação dos meses de julho e agosto de 2023”, acrescentou.

A sanção, conforme classificou o presidente, “demonstra compromisso do governo federal em continuar promovendo crescimento da economia, equilibrar a distribuição de recursos e aliviar as dificuldades fiscais dos municípios e Estados”.

O projeto foi aprovado no Senado no início de outubro. O projeto não teve nenhuma alteração em relação ao aprovado na Câmara dos Deputados.

 

Condenados pelo êxito


Negócios pegos na armadilha do sucesso repentino 
 
 
Crescer de maneira inesperada nem sempre é uma dádiva
 

Imagine a situação. Você é um prosaico comerciante que vende sorvetes, doces ou qualquer outra guloseima em uma cidade turística. Trabalha bastante, claro, mas tem as coisas sob controle: sabe mais ou menos quanto cada mercadoria vai vender, a hora que fechará sua loja, o movimento de clientes esperado para um dia típico. Até que um tiktoker visita seu estabelecimento, morre de amores pela sua comida e resolve postar para milhões de seguidores: "eis o melhor sorvete (ou doce, ou salgado) do mundo!". Pronto, sua vida vira de pernas para o ar.

É o que estão enfrentando alguns microempreendedores espanhóis cujos negócios viralizaram nas redes sociais. De um dia para o outro, passaram a enxergar filas na porta de suas lojas, dobraram o turno de trabalho, esgoelaram-se para comprar mais matéria-prima e, devido à pressa de fazer e à demora em atender, comuns em lugares hypados, tornaram-se alvo de comentários desairosos nas mesmas redes que os haviam consagrado. Que tal? Crescer de maneira inesperada nem sempre é uma dádiva. Pega empreendedores desprevenidos, colocando em xeque a própria capacidade de gerir o negócio, frusta consumidores e pode dar início a uma onda de boca a boca negativo. E o motivo não é apenas o fator surpresa, e sim o passivo que o sucesso repentino carrega consigo: a atração de clientes fora do público-alvo.

Tome-se o caso dos empreendimentos citados na matéria linkada acima. Típicos de bairro, voltados a uma freguesia local e a turistas esporádicos. Uma vez badalados na internet, tornaram-se estabelecimentos-destino, daqueles que viajantes anotam na lista de "tem de ver" de uma cidade. Trata-se de uma grande diferença para o target inicialmente imaginado. Afinal, quisessem aproveitar o turismo e iriam para um bairro central ou para as proximidades de um ponto de visitação. O resultado é desagradar àqueles aos quais nunca se buscou atender. E ter de aguentar resenhas negativas online como se a intenção de se tornar pop fosse do lojista, e não obra do acaso.

Numa hora dessas, é preciso seguir os conselhos de Duncan Simester. Em artigo publicado na Harvard Business Review de junho de 2011, o professor e empresário relata caso parecido com esses recentes. Na pré-história das redes sociais, seu fast food tornou-se alvo de resenhas ruins nos sites de comentários da época. Até que um dia se encontrou com muitos desses consumidores num evento promovido pela plataforma de avaliações. O resultado? "(...) [P]ercebi que essas pessoas não se pareciam em nada com nossos clientes (...). Eles são aparentemente menos ricos do que nossos clientes. [É] provável que (...) sejam altamente sensíveis aos preços". Donde concluiu: "[s]e todas as empresas tentarem agradar o mesmo segmento (...), elas correm o risco de renunciar à diferenciação que vem da segmentação".

E para não dizer que só lugares modestos podem sofrer deste mal, o restauranteur Gero Fasano afirma: "tem muito restaurante francês que eu conheço que não quer a terceira estrela (Michelin) porque muda o cliente. Você vira um lugar de turismo. [E] o que faz um restaurante (...) divertido (...) é que ele seja eclético".

E sorveterias, confeitarias e padarias também.

 

 https://amanha.com.br/categoria/gestao/condenados-pelo-exito?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Condenados+pelo+%C3%AAxito+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+24_10_2023

Matrix traça estratégia para avançar no mercado livre de energia


Comercializadora aposta em tecnologia e serviços para atrair parte dos 100 mil consumidores que poderão acessar o mercado a partir de 2024

Faltando poucos meses para a entrada de mais de 100 mil novos consumidores no mercado livre de energia, a Matrix Energia, segunda maior comercializadora independente do país, afirma que já está pronta para atender os clientes que terão direito a contratar o insumo diretamente dos fornecedores a partir de janeiro de 2024.

Até o fim de 2023, apenas grandes consumidores, como indústrias de grande porte, podem acessar o mercado livre. No próximo ano, pequenas e médias empresas, desde comércios a fábricas menores, também terão o direito, o que deverá garantir preços mais competitivos a esses clientes, lembra Guilherme Hanna, diretor de operações da Matrix.

De imediato, o executivo vê como vantagem eliminar a variação das bandeiras tarifárias para esses consumidores. “Hoje pode não ser um grande problema, mas, em 2021, foi algo que onerou muito”, reforça. “Há um desafio de educar o cliente, dele perceber o valor, mas acreditamos que o consumidor não olha somente a última linha [da conta], ele também avalia a qualidade do serviço, e é nisso que estamos investindo”.

Guilherme Hanna, diretor da Matrix: comercializadora vê qualidade no atendimento como diferencial (Divulgação)

Atualmente, a Matrix a possui mais de mil clientes, com contrato médio de 15 anos, e cerca de 9% de market share entre as comercializadoras de energia. Hanna diz que, tirando o capex para as atividades de geração e distribuição, o maior investimento da companhia tem sido em tecnologia. O objetivo é manter e até ampliar a participação de mercado com a chegada dos novos clientes a partir do ano que vem.

Vale destacar que o movimento estratégico não é exclusividade da Matrix. Desde que o governo federal anunciou o plano de ampliação do mercado livre de energia, em setembro do ano passado, diversas empresas de energia passaram a investir em equipes de atendimento e tecnologia para acessar o varejo a partir do ano que vem – EDP Brasil e CPFL são alguns dos exemplos.

A Matrix faturou em 2022 cerca de R$ 2,5 bilhões, com patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão e, recentemente, a empresa obteve rating “A” da agência de classificação de risco S&P. Guilherme Hanna acrescenta ainda que a meta da companhia é alcançar a capacidade instalada de 90 MWac até o final de 2024, além de projetos de geração centralizada com capacidade de mais de 1 GW em fase avançada de desenvolvimento.

 

 https://www.infomoney.com.br/business/matrix-traca-estrategia-para-avancar-no-mercado-livre-de-energia/?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=202307_newsbusiness__lead&utm_term=news-business&utm_content=materia

 


 

Alckmin diz que parque industrial brasileiro está envelhecido e precisa ser recuperado

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, avaliou nesta terça-feira, 24, que o parque industrial brasileiro está envelhecido em, pelo menos, 14 anos, segundo sua estimativa, e é necessário investir em sua recuperação. “É preciso renovar equipamentos, máquinas, melhorar produtividade, melhorar competitividade”, disse Alckmin, durante participação em reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. O ministro defendeu mecanismos para estimular essa recuperação .

Alckmin também voltou a falar do PL do Combustível do Futuro. Ele reafirmou que o Brasil pode se tornar “o grande protagonista da descarbonização” se investir na área. Segundo ele, inclusive, mesmo competindo com Estados Unidos e a Índia, o Brasil tem potencial para liderar a transição para o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês).O vice-presidente pontuou a necessidade de se acabar com o desmatamento, e afirmou que existem “‘N’ rotas tecnológicas” para se avançar na descarbonização.