segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Mercado reduz previsão da inflação de 4,55% para 4,53% este ano


Mercado reduz previsão da inflação de 4,55% para 4,53% este ano

Para 2024, a projeção do Copom para a inflação ficou em 3,91%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos. (Crédito: José Cruz/Agência Brasil)

 

Pela terceira semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve redução, passando de 4,55% para 4,53% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (27), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (foto) (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,91%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para 2023 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é 67%. A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda se situa dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em outubro, o aumento de preços das passagens aéreas pressionou o resultado da inflação. O IPCA ficou em 0,24%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual foi abaixo da taxa de setembro, que teve alta de 0,26%.

A inflação acumulada este ano atingiu 3,75%. Nos últimos 12 meses, o índice está em 4,82%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.

O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela terceira vez no semestre, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Ainda assim, o Copom indicou que poderá mudar o tempo do período de cortes, caso as condições tornem mais difícil reduzir juros.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. A última reunião do Copom em 2023 ocorre em 12 e 13 de dezembro.

Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,25% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,75% ao ano e 8,5% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 2,85% para 2,84%.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,93% e 2%, respectivamente.

A previsão para a cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,05.

 

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

‘Ambiente global é único para o Brasil’, diz JPMorgan




Parcelo Sim ganha adesão de mais sete entidades e chega a 18 participantes

Pagamentos com cartões de crédito crescem 42% no primeiro ...

Lançado na última terça-feira, 21, por associações dos setores de varejo e de serviços, o movimento Parcelo Sim ganhou a adesão de mais sete entidades setoriais, elevando o total a 18 participantes. O movimento surgiu para defender a manutenção do atual modelo do parcelamento de compras no cartão sem juros, em meio aos debates sobre possíveis mudanças no produto.

As novas adesões são da Acelera Varejo; da Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviço (Afrac); da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco); da Associação Brasileira de Varejo em Shopping (ABVS); da Aloshop Pernambuco; da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife; e do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Bens e Serviço do Recife (Sindilojas Recife).

“O nosso setor de varejo de material de construção tem uma dependência muito forte na venda, em função dos valores percebidos e da capacidade do cliente, que utiliza essa modalidade de compra para fazer uma obra ou reparação em seu imóvel”, diz em nota o presidente da Anamaco, Geraldo Defalco.

O presidente da Afrac, Paulo Eduardo Guimarães, afirma que o setor de cartões tem hoje tecnologias para manter a estabilidade do crédito. “A inibição regulatória desta modalidade seria uma interferência no mercado com resultados imprevisíveis”, afirma.

“Qualquer tentativa de mexer no parcelado será um desastre para a economia. Temos que cerrar fileiras e defender esse direito. Por isso, decidimos nos unir à campanha Parcelo Sim! Vamos mobilizar a sociedade”, diz Braulio Bacchi, presidente da ABVS.

O varejo, as maquininhas independentes e fintechs são contra impor restrições ao parcelamento sem juros de compras no cartão de crédito. Boa parte dos grandes bancos e alguns bancos digitais argumentam, porém, que o mecanismo é financiado pelo crédito rotativo, que tem juros que, anualizados, ultrapassam os 400% ao ano.

Os setores têm discutido o tema diante da busca do Banco Central (BC), do mercado e do governo pela redução dos juros do rotativo. O BC tem intermediado a discussão e chegou a propor um limite de 12 parcelas para o instrumento, que o varejo não aceita, e que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e boa parte dos associados consideram insuficiente.

Se não houver uma solução de consenso até o final do ano, passa a valer um teto de 100% do valor da dívida original para o rotativo, aprovado pelo Congresso em outubro.

 

Petrobras aprova investimentos de US$ 102 bilhões entre 2024 e 2028

Ficheiro:Logo petrobras.gif – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

Após uma reunião de duas horas e meia do conselho de administração, a Petrobras divulgou nesta quinta, 23, seu novo plano estratégico, que terá investimento de US$ 102 bilhões, cifra que corresponde a R$ 500,8 bilhões para o período 2024 e 2028. A principal novidade são os aportes em energias renováveis e descarbonização, que correspondem a US$ 11,5 bilhões (R$ 56 bilhões).

O anúncio representa uma ampliação de 30,7% frente ao plano de negócios em vigor atualmente, que soma US$ 78 bilhões (R$ 382,7 bilhões) para o período 2023/2027. Considerado expressivo pelo mercado, o aumento atende a pedidos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que enxerga no incremento dos negócios da Petrobras um vetor do crescimento econômico nos próximos anos.

Segundo pessoas a par do assunto, a reunião do conselho teve um clima ameno e deixou de lado as tensões dos últimos dias, que chegaram a aumentar os rumores de uma troca no comando da estatal. A sensação é a de que o “puxão de orelha” dado por Lula em duas reuniões em Brasília teve efeito. O presidente deixou claro que estava incomodado com as discussões públicas feitas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

No plano, a maior parte dos investimentos, 73%, ou US$ 73 bilhões (R$ 357 bilhões), segue voltada à exploração e produção de petróleo e gás (E&P). O grosso desse montante será aplicado em atividades relacionadas ao pré-sal, no litoral da região Sudeste. Segundo a Petrobras, em 2028, o pré-sal vai representar 79% da produção total da empresa.

‘Futuro’

No comunicado, a companhia informou que o plano visa preparar a Petrobras para o futuro e fortalecer a estatal, iniciando um processo de integração de fontes limpas, movimento considerado essencial para uma transição energética justa e responsável. “O novo plano será implementado com atenção total às pessoas, à segurança e com respeito ao meio ambiente, perpetuando valor para as gerações futuras, com foco na disciplina de capital e no compromisso de manter o endividamento da companhia sob controle.”

Renováveis

Previsão mais aguardada pelo mercado, os US$ 11,5 bilhões para novos negócios de energias renováveis e iniciativas de descarbonização em cinco anos representam 11,2% do volume total e vão subir gradualmente até 16% em 2028.

O investimento em fontes renováveis foi um dos pontos mais sensíveis para a aprovação do plano estratégico tanto dentro do governo, que representa o controlador, a União, quanto em relação aos acionistas minoritários, representados por 4 dos 11 integrantes do conselho de administração da companhia.

Imprescindíveis aos planos do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de transformar a petroleira em empresa integrada de energia, a inclinação da gestão a fontes renováveis vinha sendo considerada excessiva pelos conselheiros minoritários e mesmo por conselheiros ligados ao ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. Nas discussões, parte do governo chegou a questionar a previsão de investimentos desse tipo fora do País, sob o argumento de que era feito para aprendizagem, apresentado pela diretoria.

Refino

O investimento previsto para o parque de refino e gás natural da Petrobras até 2028 é de US$ 17 bilhões (R$ 83,1 bilhões). Ao longo de 2023, a Petrobras tem empreendido esforços para elevar o fator de utilização de refinarias a fim de aumentar produção e venda de derivados e compensar os efeitos de caixa da nova política de preços do negócio, que abandonou em março o preço de paridade de importações (PPI). A expansão e aumento de eficiência de refinarias existentes incrementam a estratégia.
 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Presidente do BID vê juros no mundo menores à frente, mas não tão mais baixos como no passado


Presidente do BID vê juros no mundo menores à frente, mas não tão mais baixos como no passado

Presidente do BID, Ilan Goldfajn destaca que existem efeitos cada vez mais evidentes das mudanças climáticas e seus respectivos impactos socioeconômicos. (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

Para o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, as taxas de juros no mundo devem cair à frente, mas não para um nível tão baixo como no passado. “O período das últimas três décadas de juro zero, ou negativo, com inflação controlada, foi excepcional; não é para sempre”, avaliou o ex-presidente do Banco Central, durante participação em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi).

O presidente do BID, ressaltou, porém, que parte do atual ciclo de juro alto é resultado de uma questão bastante temporária, com uma inflação que tem demorado a cair, após alguns choques, como a pandemia de covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia.

“Aprendemos que demora a cair a inflação. Isso ensina que é preciso ter paciência e persistência”, afirmou Goldfajn.

Desafios da América Latina e efeitos do clima

Para o presidente do BID, a América Latina convive hoje com um “desafio triplo”, que é a crescente demanda por serviços públicos em meio a um cenário de restrição fiscal e crescimento econômico lento.

“Os governantes entram no poder e tem restrições fiscais, alguns com dívidas altas, outros precisando de estabilização e nem todos tem os recursos necessários para atender essa demanda por serviços públicos”, avaliou Goldfajn.

Somado a esse cenário, o presidente do BID destaca que existem efeitos cada vez mais evidentes das mudanças climáticas e seus respectivos impactos socioeconômicos. “Está claro que as mudanças climáticas já chegaram em todos os países da América Latina”, salientou.

Para Goldfajn, a necessidade de avaliar soluções para conter a emergência climática indica um cenário em que questões globais podem ser resolvidas a partir da América Latina. “É questão de perceber que o mundo precisa da América Latina e do Brasil para resolver problemas globais”, pontuou o presidente do BID, citando a necessidade de iniciativas de controle do desmatamento na Amazônia para controle do aquecimento global. “Você tem uma oportunidade de consolidar a Amazônia Legal, uma grande catalisadora dessa economia de baixo carbono”, destacou.

Insegurança alimentar

Para o presidente do BID, além das questões climáticas, o combate à insegurança alimentar é um outro ponto de atenção e no qual a instituição financeira tem buscado atuar.

“Falta melhor distribuição de alimentos e isso ficou evidente nos últimos anos”, avaliou Goldfajn, citando que houve um aumento de mais de 500% na produção de grãos entre 1977 e 2017. “E o Brasil tem oportunidade para ser o grande exportador de alimentos do mundo.”

 

Embraer prevê “onda” de pedidos de aeronaves E-Jet à medida em que continua sua recuperação


A Embraer prevê uma “onda” de pedidos de sua família de aeronaves E-Jet à medida em que a empresa continua sua recuperação operacional. Segundo executivos da empresa, a demanda por E-Jets está atrasada em relação aos modelos maiores da Airbus e da Boeing, mas em breve as companhias aéreas voltarão sua atenção para preencher a lacuna de segmento de mercado que os E-Jets atendem.

Segundo um artigo do site FlightGlobal, os executivos afirmam ainda que a Embraer está voltando à saúde financeira e corrigindo problemas em sua cadeira de abastecimento e produção, além de se posicionar para desenvolver futuras aeronaves de passageiros de baixa emissão.

Apesar da crise que a empresa enfrentou quando o acordo com a Boeing para venda de sua divisão de aeronaves comerciais foi cancelado, a Embraer está se recuperando financeiramente. A empresa espera um crescimento substancial na produção e na receita nos próximos anos, com a meta de atingir US$ 10 bilhões em receita até 2030.

Enquanto a Embraer enfrenta desafios no curto prazo, continua otimista em relação à demanda futura por seus produtos. A empresa espera que as companhias aéreas valorizem cada vez mais a eficiência dos E-Jets em comparação com os narrowbodies maiores oferecidos pela Airbus e pela Boeing. 

 https://aeroin.net/embraer-preve-onda-de-pedidos-de-aeronaves-e-jet-a-medida-em-que-continua-sua-recuperacao/#google_vignette

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Brasil é quase ‘Miss Universo’ entre os emergentes para investimentos, diz diretora do JPMorgan

Emy Shayo Cherman - LatAm and Brazil Equity Strategist - J.P. Morgan |  LinkedIn

Para a diretora e estrategista para Brasil e América Latina do JPMorgan, Emy Shayo Cherman, o Brasil é quase uma “Miss Universo” para a atração de investimentos globais em relação aos países emergentes. “Temos uma China desacelerando, problemas graves na Turquia, e na Argentina inflação acima de 100%”, descreveu, durante participação em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na manhã desta quinta-feira, 23.

Para ela, esse cenário faz com que existam poucos mercados emergentes que chamam a atenção de investidores. “A Índia é uma alternativa, mas é um país caro. O Brasil é mais barato que seus concorrentes. Sempre somos uma boa oportunidade”, pontuou a diretora.

Na avaliação de Emy Shayo, porém, ainda que haja um cenário positivo para o País, o fluxo de investimentos que parte de países desenvolvidos costuma depender das condições e da liquidez da economia dos Estados Unidos.

Ela citou, por exemplo, que até a metade de 2023 os investimentos em países emergentes somaram US$ 40 bilhões. A partir do segundo semestre, contudo, começou a haver elevação nos juro de longo prazo nos Estados Unidos, o que fez com que US$ 35 bilhões do total de investimentos recebidos até então, “fossem embora”, segundo a diretora.

Para ela, essa fuga de capital pôde ser vista não só nos ativos de renda variável, mas principalmente na renda fixa. “Na renda fixa talvez tenha sido até pior. Faz dois anos que temos visto muita saída de renda fixa de mercados emergentes”, afirmou.

Nesse contexto, Emy Shayo apontou que, por mais que questões como os problemas fiscais ou de condução da política econômica, boa parte da influência sobre os preços de ativos doméstico decorre de fatores internacionais. “Eu diria até que 80% da precificação que vemos em termos de mercado, depende dos mercados lá fora acima de tudo”, salientou.

Além dos EUA, a diretora observou que o desempenho econômico da China interfere nos ativos brasileiros. “Temos visto desconfiança em como os investidores têm se posicionado sobre a China. Mas é uma situação em que o Brasil se beneficia, mas também pode se prejudicar”, atentou a diretora, citando os indícios de desaceleração do país asiático e que algumas “questões geopolíticas” podem dificultar o investimento na China.

Projeções

Emy Shayo Cherman disse ainda que espera crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024, ante projeção anterior de 1,0%. Ela atentou, com isso, que o País tem sempre surpreendido para cima no crescimento anual.

“É interessante pensar quais mudanças estruturais estão acontecendo com a gente. Será que todas as reformas dos últimos anos já se refletem aqui? Como vai ser o efeito da reforma tributária ao longo do tempo? São perguntas que recebemos muito em termos de crescimento”, avaliou a diretora.

Ela ressaltou, contudo, que o “calcanhar de Aquiles” da economia brasileira segue sendo a questão fiscal. “O Brasil tem um dos piores fiscais e uma das piores dívidas do mundo”, apontou.